Novos contributos para o estudo dos nomes de magistrados em moedas hispânicas

June 9, 2017 | Autor: A. Marques de Faria | Categoria: Onomastics, Roman Republican Numismatics, Roman Provincial Coinage, Roman Spain, Iberian language
Share Embed


Descrição do Produto

versão de 10-02-2016

Novos contributos para o estudo dos nomes de magistrados em moedas hispânicas: a propósito de CURCHIN, Leonard A. (2015) – A Supplement to The Local Magistrates of Roman Spain. Waterloo: Ed. do Autor [livro electrónico].

António Marques de Faria

O livro recentemente publicado por Curchin (2015), que vai nas próximas páginas ocupar a nossa atenção, corrige e actualiza grande parte do conteúdo da monografia que o mesmo autor tinha dado à estampa 25 anos antes (Curchin, 1990). Não obstante as numerosas emendas e actualizações introduzidas, iremos tentar demonstrar que o mais recente trabalho de Curchin é, do nosso ponto de vista, credor de diversos reparos. Antes de entrarmos na discussão de cada um dos nomes, vale a pena notar que, no estudo introdutório, Curchin (2015, pp. 1–23) expõe determinadas ideias que, apesar das aparências, carecem de novidade. Veja-se, por exemplo, a seguinte afirmação, que não é suportada por qualquer citação bibliográfica (e.g., Faria, 1989, p. 104):

... in the municipium of Olisipo (Felicitas Iulia) and the colony of Pax Iulia, both in Lusitania, the prominence of the voting tribe Galeria suggests a founding by Octavian. Do mesmo modo, o parágrafo que transcrevemos a seguir deixa transparecer uma originalidade que, afinal, não se confirma (Stylow, ad HEp 2, 507, ad HEp 4, 565; Faria, 1994a, pp. 36–37):

From the large number of magistrates’ nomina gentilicia ending in ‘i’ on coins of the Republican period (e.g. C.MAECI, L.CORANI), Pena (1995) concludes that this is a rare alternative form of the Latin nominative case. However, an easier explanation would be that it is an abbreviated form of the regular ending ‘ius,’ with the ‘us’ omitted to save space. Por último, na discussão do quadrunvirato como magistratura atestada na numária de Clunia em simultâneo com a edilidade (Curchin, 2015, pp. 8, 9), vale a pena assinalar que as reservas manifestadas por este autor (Curchin, 2015, p. 9), previamente também expressas por Melchor (2013a, pp. 48, n. 24, 51, n. 34, 2013 [2014], p. 139 e n. 1

versão de 10-02-2016

18), são, em nosso entender, destituídas de fundamento. Assim, na supracitada ceca, foram postas a circular em três anos distintos outras tantas emissões monetárias, cada uma delas composta por asses e semisses, ostentando estes os nomes dos edis e aqueles, os nomes dos quadrúnviros. Correspondendo os seis nomes dos membros de ambas as magistraturas ao mesmo número de indivíduos, é forçoso concluir que, no tempo de Tibério, o recém-criado município de Clunia dispôs em cada ano e num total de três, tantos quantos as emissões, de um colégio de quadrúnviros e de um outro de edis (F. Beltrán, 1978, pp. 174–175; F. Beltrán & M. Beltrán, 1980, p. 81; Faria, 1993a, p. 136, 1994a, p. 35). Coexistindo, por conseguinte, quadrúnviros e edis, poderemos afirmar que, pelo menos em Clunia, no reinado de Tibério, aqueles não poderiam constituir a soma destes com os duúnviros (F. Beltrán, 1978, pp. 174–175; Abascal & Espinosa 1989, p. 132; Faria, 1993a, p. 136, 1994a, p. 35). A propósito de cidades geridas por um quadrunvirato, convém observar que a emissão RPC I 860, na qual figuram os nomes de dois quadrúnviros e de outros tantos edis, tem sido tradicionalmente atribuída a uma pretensa Colonia Iulia Tingi, com o objectivo de demonstrar que pelo menos algumas coloniae ciuium Romanorum eram governadas por quadrúnviros. Independentemente do acerto desta última tese, a verdade é que a existência de uma suposta Colonia Iulia Tingi já foi negada por várias vezes (Hamdoune, 1994, p. 84; Faria, 2007a, pp. 312–313), ainda que continuem a existir alguns apoiantes da mesma (Gozalbes, 2011, pp. 265, 266; Laffi, 2012, pp. 128, 132; Melchor, 2013 [2014], pp. 138–139, n. 17). Lamentamos que, nesta oportunidade, Curchin tenha decidido ignorar a crítica que lhe dirigimos em 1993, relativa à circunstância de, no seu livro publicado em 1990, não ter sido devida e sistematicamente registada a existência de abreviaturas na documentação epigráfica e numismática (Faria, 1993a, p. 138). Semelhante decisão impediu, tanto agora como em 1990, que os leitores pudessem destrinçar com facilidade entre os dados tal como figuram nas fontes e as deduções de natureza antroponímica — nem todas legítimas, como veremos — formuladas por Curchin a partir dos mesmos. Naquela ocasião, notámos a falta de transcrições fidedignas nas entradas n.os 116, 440, 543, 561 e 589. Agora, podemos acrescentar, sem preocupações de exaustividade, as entradas n.os 455, 457, 479, 480, 486, 494, 496, 523, 616, 618, 619, 621, 639, 645, 753, 754, 849, 850, 853, 854, 927, 929, 937, 938, 939, 944 e 1031.

2

versão de 10-02-2016

Passemos então a comentar cada uma das designações, não sem antes assinalarmos que retomamos os critérios aplicados nos trabalhos que dedicámos aos nomes de magistrados constantes da numária hispânica (e.g., Faria, 1994a). Assim, além de apresentarmos todos os antropónimos em nominativo, pela ordem alfabética dos respectivos nomina gentilia, nos casos em que as abreviaturas variam de extensão dentro de cada emissão, registamos as que apresentam maior desenvolvimento. Não é nosso propósito transcrever a pontuação e os nexos de letras, nem, tãopouco, indicar as cronologias de cada cargo, já que são dados passíveis de serem recolhidos na bibliografia de referência, agora coligida por Curchin (2015, passim).

AIDAR. Obulco. CNH 342:5. Também são admissíveis as seguintes transcrições: AIDIAR e AIDVAR. Continuamos a considerar que é preferível ver em AIDAR / AIDIAR / AIDVAR um idiónimo ibérico (Faria, 2000a, p. 125) em detrimento da designação de um inverosímil cargo — AID(ilis) AR(...?) —, sendo esta a interpretação subscrita por Curchin (2015, p. 39).

L(ucius) AP(...) DEC(...). Murtili. CNH 377:1–3, 6–7. Este mesmo magistrado surge documentado através das abreviaturas APDE e L A D E (Faria, 1995a, p. 148).

L(ucius) AP(...) DEC(...). Q(uaestor). Vrso. CNH 367:1–5. Tal como sustenta Curchin (2015, p. 45, n.º 288), não há como determinar qual o nomen e o cognomen do magistrado em apreço, que pode eventualmente ser o mesmo que figura nas moedas de Murtili (Faria, 1995a, p. 149). Já não fará, a nosso ver, qualquer sentido transformar o cognomen na abreviatura de decreto (Melchor, 2013b, p. 142) ou na de decurio (Curchin, 2015, p. 45, n.º 288). Consideramos ainda mais absurda (Faria, 1994a, p. 39, 1995a, pp. 148–149) a interpretação dos presentes tria nomina como a tradução latina de uma fórmula administrativa púnica (García-Bellido, 1993, pp. 121–123; Amela, 2012, p. 81).

M(arcus) AVO(nius). IIIIVIR. Clunia. APRH 452.

3

versão de 10-02-2016

Seguimos aqui a exegese formulada por Agustín (1587, p. 308), que se nos afigura irrepreensível à luz das condicionantes antroponímicas enunciadas noutra ocasião (Faria, 1994a, p. 38, n.º 39). A leitura M(arcus) AN(t)O(nius), advogada por Curchin (2015, p. 66, n.º 635), é, por razões óbvias, completamente inaceitável.

L(ucius) CAELI(us) ALACER. II VIR. Ercauica. APRH 462. Curchin (2015, p. 71, n.º 729) esqueceu-se de assinalar que a correcta restituição do cognomen deste duúnviro já figurava em Faria (1994a, p. 42, n.º 99).

L(ucius) CALP(urnius). Lepida. CNH 225:25–26. APRH 267. Curchin (2015, p. 65, n.º 616) fornece uma transcrição errónea do nome do citado edil (documentado como tal em APRH 266): L(ucius) CAL(purnius) em detrimento de L(ucius) CALP(urnius) (Faria, 1999a, p. 270, 2007a, p. 310).

C(aius) CARRI(...) AQVIL(...). Caesaraugusta. APRH 361. Não hesitámos em seguir Delgado (1876, p. 55) na identificação do nomen deste duúnviro como Carrius (Faria, 1994a, p. 42, n.º 111, 1996, p. 157), sem que, no entanto, tivéssemos ponderado a eventualidade de o mesmo corresponder a Carrinas (Hübner, 1893, p. 42; Curchin, 1990, p. 189, n.º 493, 2015, p. 59, n.º 493; Gómez-Pantoja, 1992, p. 298, Cuadro B). Esta interpretação já tinha sido aventada antes da publicação da monografia redigida por Foy-Vaillant (1688), que a descartou em favor de Carrilius, ao alegar que Carrinas era cognomen (Foy-Vaillant, 1688, p. 98). Resulta desta constatação que, diversamente do que afirmou A. Beltrán (1956, p. 24), não coube a Florez (1757, p. 241) a prioridade na interpretação do nomen em apreço como Carrinas. Fatás (1975–1976, pp. 129, 130) preferiu ver em CARRI a abreviatura de *Carrinatis, um nomen que só ele parece conhecer. No tocante ao cognomen, decorre da nossa mudança de posição assumida ao fim de dois anos (Faria, 1994a, p. 42, n.º 111, 1996, p. 157) que Aquilinus (Foy-Vaillant, 1688, p. 98; Fatás, 1975–1976, pp. 129, 130) e Aquilus (Münsterberg, 1915, p. 63; Curchin, 1990, p. 189, n.º 493, 2015, p. 59, n.º 493) são hipóteses a não descurar em alternativa a Aquila (Delgado, 1876, p. 55; Curchin, 1990, p. 189, n.º 493; GómezPantoja, 1992, p. 298, Cuadro B; Faria, 1994a, p. 42, n.º 111). De qualquer modo, não obstante a plausibilidade de que se reveste a proposta aventada por Foy-Vaillant (1688, p. 98) no sentido de identificar na legenda monetária o cognomen Aquilinus, esta 4

versão de 10-02-2016

assenta numa leitura errónea da referida inscrição, ao optar por ler AQVILI onde efectivamente se encontra AQVIL.

M(arcus) CELS(...) PALVD(inus). Turiaso. APRH 419. Cremos que o desdobramento de PALVD(...) em PALVD(inus) (Faria, 2005a, p. 633, 2015 [2016], p. 23) se afigura bem mais plausível do que a identificação de um Paludius naquela abreviatura (Curchin, 2015, p. 83, n.º 942). No que toca ao nomen, como alternativas a Celsius, a única solução avançada por Hill (1931, p. 167), agora retomada por Curchin (2015, p. 83, n.º 942), emergem duas hipóteses tão verosímeis como aquela: Celsidius e Celsinius (Münsterberg, 1915, p. 63).

CONDVC(ius) / CONTVC(ius). II VIR QVINQ(uennalis). Noua Karthago? CNH 411:15–17. APRH 158–159. Curchin (2015, p. 61, n.º 543) omitiu a existência da variante CONTVC(ius) (Faria, 1994a, p. 43, n.º 123).

CONIPR(...). Obulco. CNH 342:5. Curchin (2015, p. 39, n.º 210) parece ter alguma dificuldade em atribuir-nos a prioridade na identificação de CONIPR como abreviação de um NP indígena, mas não vemos qualquer razão para semelhante atitude (Faria, 1991a, p. 18, 1994a, p. 43, n.º 125, 1996, p. 158, 2000a, p. 130, 2007b, p. 215, 2011 [2012], p. 151).

L FVNI VET F. Caesaraugusta. APRH 361. Antes de mais, não é aceitável ler L FVNI VET T (Curchin, 2015, p. 59, n.º 494) onde está L FVNI VET F (Gil, 1966, pp. 430, 458, n.º 1794; Ripollès, RPC I, p. 124, n.º 361, APRH, p. 226, n.º 361; Faria, 2002a, p. 136). Se é bem certo que, na presente emissão de semisses, “[l]os cuños suelen tener un diámetro mayor que los cospeles, por lo que es difícil encontrar una pieza en la que se lean por completo las leyendas” (Ripollès, APRH, p. 226), em contrapartida, não corresponde de modo nenhum à verdade que “[l]a légende varie selon les frappes et les lectures [sic]” (Le Roux, 2014, p. 390, n. 26). O nome do magistrado em análise não muda em função dos cunhos em que figura: deparamo-nos invariavelmente com L FVNI VET F. A abundante bibliografia que tem sido produzida acerca deste duúnviro deve-se sobretudo ao facto de, alegadamente, ter sido o pai do senador L. Funisulano Vetoniano, 5

versão de 10-02-2016

que construiu o seu cursus honorum ao longo da segunda metade do século I d.C. (F. Beltrán, 2013, pp. 644–648, com a bibliografia precedente). Segundo F. Beltrán (2013, p. 647), Lucius Funisulanus seria filho de Lucius Vettiacus, outro duúnviro de Caesaraugusta (APRH 345–351), pelo que a denominação completa do magistrado em estudo teria sido Lucius Funisulanus Vettiaci filius. Curchin (2015, p. 59, n.º 494), por seu lado, faz desaparecer o indubitável patrónimo, contemplando a possibilidade de o magistrado em questão dar pelo nome de Lucius Funisulanus Vettiacus. Se não há dúvida de que a tese enunciada por F. Beltrán é passível de suscitar algum apoio; a verdade, porém, é que este investigador não quis ou não soube enunciar os diversos entraves que se colocam à aceitação da mesma:

1.

Sem embargo das raríssimas excepções à regra, que já foram

devidamente recenseadas (Pascal, 1993, pp. 108–111), não se compreenderia que, em vez de remeter para um praenomen (v. infra, ponto 2), a filiação se registasse, segundo F. Beltrán, pelo cognomen de um indivíduo que já detinha a cidadania romana; 2.

VET coincide com a abreviatura do prenome itálico Vettius (Salomies,

2008, p. 37); 3.

O nomen abreviado por FVNI poderá corresponder a Funius (Hill, 1931,

p. 93; Abascal, 1994, p. 160), sugestão que F. Beltrán (2013, p. 647, n. 65) rejeita sem hesitações, já que, em tal caso, “no hubiera sido abreviado, dada su brevedad, en la leyenda monetal”. Em desabono desta postura, e para nos limitarmos às cunhagens de Caesaraugusta, podemos trazer à colação, além do caso duvidoso de CARRI (v. supra), mais dois nomina dissilábicos (em ablativo) cuja vogal final foi elidida: FABI e PORCI.

Em face dos indícios agora coligidos, não podemos excluir liminarmente a eventualidade de, em vez de Lucius Funisulanus Vettiaci filius, a designação do magistrado de que nos vimos ocupando ter sido Lucius Funius Vettii filius. Menos provável é que o duúnviro em questão se denomine Lucius Funisulanus Vet(tonis) f(ilius) (Curchin, 2015, p. 59, n.º 494), porquanto uma origem entre os Vetões, advogada por Curchin, conflitua com a procedência itálica do gentilício Funisulanus.

A(ulus) IRTHI(us). Lascuta. CNH 126:3. Mau grado a incorrecta inserção da letra que corresponde ao fonema aspirado, erro ortográfico que encontra numerosos paralelos sobretudo nas transcrições latinas de 6

versão de 10-02-2016

NNP gregos (Biville, 1990, p. 140–141; Purnelle, 1995, pp. 179–251; Ribeiro, 2000, pp. 367–376; Striano, 2004, pp. 225–226; Solin, 2006, pp. 530–531; Faria, 2006, p. 225), cremos estar perante o nome do militar cesariano A. Hirtius (A. Beltrán, 1954, pp. 15– 17). Nada indicia que este nome seja de filiação turdetana (contra, Correa, 2009a, p. 298).

ilTiraTin. Obulco. CNH 343:10. Não é de modo nenhum aceitável que Curchin (2015, p. 39, n.º 201) rejeite a classificação de ilTiraTin como NP ibérico, preferindo considerá-lo turdetano. Curchin (2015, p. 46, n.os 302–303) volta a incorrer no mesmo erro ao atribuir ao NP ibérico Bodonilur (Curchin, 2015, p. 45, n.º 285) uma origem linguística turdetana ou túrdula. Tal com sucede em muitas outras entradas nesta obra, Curchin (2015, p. 45, n.º 285) omitiu o facto de a correcção de Bodon em Bodonilur já constar na nossa recensão ao seu livro de 1990 (Faria, 1993a, p. 139).

P(ublius) IVL(ius) AVITVS. IIII VIR. Clunia. APRH 456–457. Curchin (2015, p. 67, n.º 645) fornece uma transcrição errónea do nome do citado quadrúnviro: P(ublius) IVL(ius) AVI(tus) em detrimento de P(ublius) IVL(ius) AVITVS (Faria, 1994a, p. 46, n.º 200).

M(arcus) IVLIVS SETTAL(us). Ilici. APRH 196–197. Nada temos a acrescentar de substancial ao que sobre este cognomen escrevemos há alguns anos (Faria 2011 [2012], p. 173), cumprindo-nos tão-somente assinalar que já Agustín (1587, p. 291) havia considerado SETTAL abreviatura de Settalus. A observação formulada por Curchin (2015, p. 72, n.º 755) a respeito do presente cognomen escapa ao nosso entendimento. Quererá o investigador canadiano sugerir que SETTAL é um cognomen completo ou que abrevia *Settalos? Curchin (2015, p. 72, n.º 755) afirma que SETTAL(...) conta com SETAL(...) como variante, mas o único exemplar que exibe o cognomen sem geminação da oclusiva dental foi alvo de manipulação (APRH, p. 144, n.º 196).

L(ucius) CVL(es...?) / QVL(es...?) F(ilius). CaśTilo/Castulo. CNH 339:70–71. Nada temos a alterar ao que deixámos registado acerca deste NP (Faria, 1994a, p. 47, n.º 221). Consideramos, por conseguinte, inaceitável que se distorça a única 7

versão de 10-02-2016

transcrição possível para o nome do presente magistrado com o objectivo de se identificar um L(ucius) QV(in[c]tius) L(ucii) F(ilius) (Curchin, 2015, pp. 46, n.º 304, 101, n.º 140).

T(itus) MANLIVS T(iti) F(ilius) SERGIA. Brutobriga. CNH 401:1. A designação da tribo figura completa nas moedas: nem SER(gia) (Faria, 1994a, p. 48, n.º 237), nem SERG(ia) (Curchin, 2015, p. 47, n.º 321).

C(aius) MAR(ius?) CAP(ito?). II VIR, PR(aefectus) [pro] II VIR(o). Calagurris. APRH 434, 440. É admissível, mas não é certo, que as abreviaturas MAR(...) e CAP(...) constantes de APRH 434, identifiquem um Marius Capito, repetindo-se a primeira delas em APRH 440: C(aius) MAR(ius?). Partindo deste pressuposto, a correspondência entre os Caii Marii mencionados em APRH 434 e APRH 440, que Curchin (2015, p. 60, n.º 523) vem agora sugerir, já havia sido propugnada há algum tempo (Faria, 1994a, p. 48, n.º 246).

C(aius) MARIVS VEGETVS. AED(ilis), II VIR. Turiaso. APRH 415–416, 418. Curchin (2015, p. 83, n.os 940, 945) distingue dois Marii Vegeti, apesar das reservas manifestadas 25 anos antes (Curchin, 1990, p. 230, n.º 945); consideramos, contudo, que são maiores as probabilidades de o edil e o duúnviro atestados nas moedas corresponderem a um só indivíduo (Utrilla, 1979, p. 110; Faria, 1994a, p. 48, n.º 247).

C(aius) MINIVS Q(uinti) F(ilius). IIII VIR, IIII VIR IT(erum), IIII VIR TER(tium), IIII VIR IV (quartum). CNH 417:50–57. Faltou a Curchin (2015, p. 30, n.º 68) assinalar que Minius exerceu o cargo de quadrúnviro por quatro vezes (Faria, 1994a, pp. 48–49, n.º 252, 1994b, p. 123, 1996, p. 166, 2004a, pp. 609–610, 2005a, p. 633; García-Bellido & Blázquez, 1995, p. 247).

C(aius) NVMI(...). Q(uaestor). Valentia. CNH 318:8. Curchin (2015, p. 84, n.º 953) tem razão ao pôr em causa a resolução da abreviatura em apreço como NVMI(us), dada a extrema raridade deste nomen.

8

versão de 10-02-2016

A menos que configure uma simplificação de Nummius (Pena, 1986, p. 159), estaremos provavelmente perante um Numisius (Curchin, 1990, p. 230, n.º 953, 2015, p. 84, n.º 953) ou um Numitorius.

M(arcus) OPS(ilius?). Lascuta. CNH 127:5. Em alternativa a Opsilius, o nomen deste magistrado pode também corresponder a Opsius (Faria, 2009 [2010], p. 159) ou, mais remotamente, a Opsidius. Voltamos nesta oportunidade a corrigir a abreviatura do nomen — OPS (Ripollès, 2005, p. 88, n.os 470–471; Faria, 2006, p. 225, 2009 [2010], p. 159), e não OPSI (Faria, 1994a, p. 51, n.º 280; DCPH I, p. 51, DCPH II, p. 266). Apesar de a leitura já ter sido emendada há algum tempo, tanto Chaves (2012, p. 195) como Curchin (2015, p. 92, n.º 1031) insistem em OPSI. Também Correa (2009a, p. 306, 2009b, p. 275) postula a transcrição OPSI, além de, incompreensivelmente, conferir uma origem turdetana ao nomen em causa. Chaves (2012, p. 195) parece seguir Correa nesta improvável atribuição linguística, equivocando-se ainda ao veicular a informação de que, pelo menos numa ocasião (Faria, 2009 [2010], p. 159), chegámos a encarar o NP em causa como ibérico.

orTinilTir. Cidade/ceca indeterminada. Faria, 1996, p. 177, 1999b, p. 277, 2007c, pp. 167–168, 2010 [2011], p. 92. É curioso que Curchin (2015, p. 107, n.º 1218) tenha arrolado orTinilTir entre os magistrados da Hispânia romana. A nossa perplexidade resulta do facto de este autor não fazer qualquer referência aos outros magistrados cujos nomes foram igualmente gravados em suporte monetário (ou monetiforme), sobretudo em dracmas, sem identificação da ceca. Deixamos aqui uma lista das ausências observadas (Quadro 1), com a ressalva de alguns nomes poderem, eventualmente, corresponder a topónimos.

Quadro 1 – Magistrados hispânicos excluídos por Curchin (2015). arsaPaś eToCiśa niosisCeŕ

Faria, 1994a, p. 39, n.º 52, 1999b, p. 277, 2004b, pp. 277–278, 2015, p. 138 Faria, 2011 [2012], p. 167 Faria, 1994a, p. 39, n.º 265, 1995b, p. 84, 1999b, p. 277

9

versão de 10-02-2016

olośorTin

Faria, 1994a, p. 39, n.º 279, 2012, p. 93

olośTeCer

Faria, 2012, p. 93

PaCarTaCi

Peleśur

siŕPaiseŕ

TiCiŕsCine TiTeliCoŕ

Faria, 2008 [2009], p. 85, 2011 [2012], p. 167, 2014, p. 169 Faria, 1996, p. 177, 1999b, p. 277, 1999c, p. 154, 2007b, p. 214, 2007c, p. 167 Faria, 1990–1991, p. 88, 1991b, p. 190, 1994c, p. 70, 2002a, p. 136, 2004b, p. 293 Faria, 1994a, p. 39, n.º 367, 1999b, p. 277, 2011 [2012], p. 172, 2015, p. 130 Faria, 1999b, p. 277, 2007c, p. 168 Faria, 2003, p. 227, 2004b, p. 310, 2007b,

urCeTeCer

p. 230, 2007c, p. 180, 2008 [2009], p. 59, 2010 [2011], p. 100, 2015, p. 139 Faria, 1995c, p. 328, 2002b, p. 239,

[ś]alaiTiPaś

2004b, pp. 290–291, 2007b, p. 226, 2007c, p. 179, 2015, p. 138

[ś]alPiśur

Faria, 2004b, p. 296, 2007b, p. 214, 2010 [2011], p. 92

L(ucius) PAP(...) AVIT(...). II VIR Q(uinquennalis). Ilici. APRH 198–199. Parece-nos agora mais prudente limitarmo-nos a transcrever as abreviaturas do nomen e cognomen do duúnviro em causa em vez de as desenvolvermos em PAP(irius) AVIT(us) (Faria, 1994a, p. 51, n.º 285; Curchin, 2015, p. 72, n.º 754), ainda que sejam estes os desdobramentos mais prováveis. Deste modo, nada obsta a que PAP(...) esteja por PAP(ius) (Mayans, 1771, p. 88) ou que AVIT(...) abrevie Auitianus.

Q(uintus) PAPIR(ius) CAR(bo). II VIR Q(uinquennalis). Ilici. APRH 245. Curchin (2015, p. 72, n.º 751) atribui-nos a autoria da expansão da abreviatura CAR(...) em CAR(bo), mas a prioridade deve ser reconhecida a Foy-Vaillant (1688, p. 53).

10

versão de 10-02-2016

G(aius) POM(...) CAPE(...). II VIR II (iterum). Bilbilis. APRH 397. Parece-nos agora mais prudente limitarmo-nos a transcrever as abreviaturas do nomen e cognomen do duúnviro em causa, em vez de as desenvolvermos em POM(peius) CAPE(lla) (Faria, 1994a, p. 51, n.º 295; Curchin, 2015, p. 57, n.º 455), ainda que sejam estes os desdobramentos mais prováveis. Deste modo, nada obsta a que POM(...) esteja por POM(ponius) ou que CAPE(...) abrevie Capellianus, Capellius ou Capellinus.

T(itus) POMP(...) LONG(...). IIII VIR. Clunia. APRH 456–457. Parece-nos agora mais prudente limitarmo-nos a transcrever as abreviaturas do nomen e cognomen do quadrúnviro em causa em vez de as desenvolvermos em POMP(eius) LONG(inus) (Faria, 1994a, p. 51, n.º 295) ou em POMP(eius) LONG(us); (Curchin, 2015, p. 67, n.º 644). Deste modo, nada obsta a que POMP(...) esteja por POMP(onius), podendo LONG(...) abreviar Longus ou Longinus.

L(ucius) SEMPR(onius) VETTO. Saguntum. APRH 200. Curchin (2015, p. 78, n.º 849) fornece uma transcrição errónea do nome do citado duúnviro: L(ucius) SEMPRONIVS VETTVS em detrimento de L(ucius) SEMPR(onius) VETTO (Faria, 1994a, p. 53, n.º 339). Escapam-nos por completo os motivos que levaram Curchin (2015, p. 78, n.º 849) a considerar que o presente nome se encontra em ablativo. Parece que Curchin não se terá dado conta de que o idiónimo/cognomen *Vettus nem sequer se encontra epigraficamente documentado.

SISBE SISCRA F(ilius). A(edilis?). *PeuiPon. CNH 134:5A–6. Diversamente do que preconiza Curchin (2015, p. 52, n.º 385), que omite a abreviatura F(ilius), SISCRA constitui o patrónimo de SISBE (Faria, 1994a, p. 53, n.º 347).

śiPiPolai. Obulco. CNH 342:8. Curchin (2015, p. 38, n.º 189) não quis dar-se ao trabalho de mencionar quem transliterou correctamente, pela primeira vez, o NP em questão (De Hoz, 1980, p. 314; Faria, 1990–1991, p. 74, 1991a, p. 17, 1991b, pp. 191–192, 1992, p. 44, 1993b, pp. 152–155, 1994a, p. 53, n.º 344, 1995b, p. 85, 1996, p. 172, 1999c, p. 156, 2000a, pp.

11

versão de 10-02-2016

138–139, 2001a, p. 207, 2003, pp. 226–227, 2004b, p. 292, 2005b, p. 171, 2009 [2010], p. 167).

L(ucius) TER(entius) LON(...). IIVIR Q(uinquennalis). Ilici. APRH 198–199. Curchin (2015, p. 72, n.º 753) fornece uma transcrição discutível do nome do citado duúnviro quinquenal: L(ucius) TERENTIVS LON(gus?) em detrimento de L(ucius) TER(entius) LON(...) (Faria, 1996, p. 174), não tendo ponderado a hipótese de a abreviatura do cognomen se expandir em Longinus (Faria, 1994, p. 54, n.º 363).

ueCuegi. Abra. CNH 355:1–4. Não há rigorosamente qualquer justificação para que Curchin (2015, p. 24, n.º 3) atribua a outros que não ao signatário, nomeadamente a Villaronga e a Arévalo, a autoria da adequada transliteração do NP em causa (Faria, 1991a, p. 18, 1994a, p. 55, n.º 391, Faria, 1995b, pp. 79, 84, 85, 1996, p. 175, 2000a, p. 128, 2005b, p. 169).

C(aius) VET(...) LANCIA. Caesaraugusta. APRH 319. Curchin (2015, p. 58, n.º 480) fornece uma transcrição errónea do nome do citado duúnviro: C(aius) VETTIVS LANCIA(nus) em detrimento de C(aius) VET(...) LANCIA (Grant, 19692, p. 218). É bem certo que a abreviatura VET(...) pode desdobrar-se em VET(tius) (FoyVaillant, 1688, pp. 24, 28, 30), mas também em VET(ilius) (Gómez-Pantoja, 1992, p. 298, Cuadro B), VET(tonius) ou VET(urius) (Hardouin, 1689, p. 44). Por outro lado, Lancia deverá corresponder ao cognomen na sua forma completa (Grant, 19692, p. 218; Faria, 2015 [2016], p. 21), sendo esta interpretação preferível à que pretende ver no dito nome a abreviação de *Lancianus (Curchin, 1990, p. 189, n.º 480, 2015, p. 58, n.º 480).

C(aius) VIBI(us). AID(ilis), IIII VIR, IIII VIR IT(erum). Carteia. CNH 417:48, 50–54. Apesar de figurar em várias emissões com cargos distintos, trata-se invariavelmente do mesmo indivíduo (Faria, 1994a, p. 56, n.º 397, 1996, p. 176), se bem que Curchin (2015, p. 29, n.º 67) continue a admitir a possibilidade de estarmos perante magistrados diferentes.

12

versão de 10-02-2016

C(aius) VICIVS C(ai) F(i)LIO (sic). Tole. CNH 297:6–7. Curchin (2015, p. 82, n.º 927) não se deu conta de que a transliteração correcta da legenda é a que aqui reiteramos (Faria, 1994a, p. 56, n.º 398), encontrando-se a lição C VICIVS C F necessariamente truncada.

urCailPi. Obulco. CNH 344:17–25. Curchin (2015, p. 39, n.º 197) não deixou nada claro a quem pertence a prioridade na adequada transliteração do presente NP (De Hoz, 1980, p. 314; Faria, 1990–1991, pp. 74, 81, 1991a, pp. 191–192, 1991b, pp. 17–18, 1992, p. 44, 1993b, pp. 154–155, 1994a, p. 56, n.º 403, 1994b, p. 123, 1995b, pp. 85–86, 1995c, p. 328, 2000a, pp. 140–141, 2000b, pp. 64–65, 2001b, p. 103, 2002b, p. 241, 2003, pp. 226–227, 2004b, p. 300, 2010 [2011], p. 100, 2012, p. 104). Valerá a pena referir que De Hoz (2010, p. 406) renegou a transliteração por ele alvitrada em 1980, tendo retomado a leitura tradicional: urCailTu.

Q(uintus) VRSVS. II VIR, II VIR ITER(um). Calagurris. APRH 434–435. Curchin (2015, p. 60, n.º 515) insiste na hipótese de VRSO configurar um nomen abreviado (em ablativo) — *Vrsonio —, em vez de corresponder a um cognomen completo (também em ablativo). Há, no entanto, um bom argumento passível de ser esgrimido em desabono de uma tal eventualidade: o nomen *Vrsonius não se encontra documentado na epigrafia latina.

M(arcus) [...] [...]ARC(...) Q(uaestor?). Ipses. Faria, 1998, p. 255. Considerando o mau estado de conservação dos numismas (ou tésseras) de chumbo que ostentam o nome deste presumível questor, são várias as lacunas e as dúvidas que prejudicam a transcrição do mesmo. De qualquer modo, a leitura aqui apresentada corrige uma outra (Faria, 1996, p. 177), a única de que Curchin (2015, p. 97, n.º 1094) se faz eco: M(arcus) PV[...]. Q(uaestor?).

[?]gioniś. Abra. CNH 355:1–4. Cumpre-nos reconhecer que a transliteração angioniś, por nós preconizada durante vários anos, está longe de ser definitiva, uma vez que não é possível provar que o nexo inicial corresponda a (Faria, 2011 [2012], p. 154]. Conquanto nenhuma das quatro alternativas que aventámos no citado texto nos satisfaça plenamente, 13

versão de 10-02-2016

deixamos aqui uma relação das mesmas (Faria, 2011 [2012], pp. 154–155): Cargioniś, Pergioniś, rigioniś e Targioniś. A transliteração tirkioniś, que Curchin atribui a Arévalo, pode ser descartada sem grandes hesitações.

Ao encerrarmos estes nossos comentários à mais recente monografia de Curchin, resta-nos notar que há pelo menos dois magistrados cujos nomes devem ser excluídos do catálogo nela contido. Referimo-nos especificamente aos que levam os n.os 237 e 238, que não passam afinal do nome da ceca (Sacili) em caracteres neopúnicos (DCPH II, pp. 329–330).

Bibliografia citada

ABASCAL PALAZÓN, Juan Manuel (1994) – Los nombres personales en las inscripciones latinas de Hispania. Madrid: Universidad Complutense; Murcia: Universidad.

ABASCAL PALAZÓN, Juan Manuel; ESPINOSA RUIZ, Urbano (1989) – La ciudad hispano-romana: privilegio y poder. Logroño: Colegio Oficial de Aparejadores y Arquitectos Técnicos de La Rioja.

AGUSTÍN Y ALBANELL, Antonio (1587) – Dialogos de medallas inscriciones y otras antiguedades. Tarragona: Felipe Mey.

AMELA VALVERDE, Luis (2012) – Sobre la dificultad de leer una inscripción: la leyenda monetal L. AP. DEC. Hispania Antiqua. Valladolid. 36, pp. 67–85.

APRH = RIPOLLÈS ALEGRE, Pere Pau (2010) – Las acuñaciones provinciales romanas de Hispania. Madrid: Real Academia de la Historia.

BELTRÁN LLORIS, Francisco (1978) – Los magistrados monetales en Hispania. Numisma. Madrid. 150–155, pp. 169–211.

14

versão de 10-02-2016

BELTRÁN LLORIS, Francisco (2013) – Una cesaraugustana en Luxor: el senador Funisulano Vetoniano y su hermana Vetula. In BELTRÁN CEBOLLADA, José Antonio; ENCUENTRA ORTEGA, Alfredo; FONTANA ELBOJ, Gonzalo; MAGALLÓN GARCÍA, Ana Isabel; MARINA SÁEZ, Rosa María, eds. – Otium cum dignitate: estudios en homenaje al profesor José Javier Iso Echegoyen. Zaragoza: Universidad, pp. 641–652.

BELTRÁN LLORIS, Miguel; BELTRÁN LLORIS, Francisco (1980) – Numismática hispanorromana de la Tarraconense. Numisma. Madrid. 162–164, pp. 9– 98.

BELTRÁN MARTÍNEZ, Antonio (1954) – Nota sobre las acuñaciones de Lascuta. Numisma. Madrid. 10, pp. 9–20.

BELTRÁN MARTÍNEZ, Antonio (1956) – Las monedas antiguas de Zaragoza. Numisma. Zaragoza. 20, pp. 9–40.

BIVILLE, Frédérique (1990) – Les emprunts du latin au grec: approche phonétique. Tome I: introduction et consonantisme. Louvain; Paris: Peeters.

CHAVES TRISTÁN, Francisca (2012) – Arqueología de la conquista como elemento identitario: moneda y epigrafía monetal. In SANTOS YANGUAS, Juan; CRUZ ANDREOTTI, Gonzalo, eds. - Romanización, fronteras y etnias en la Roma Antigua: el caso hispano. Vitoria-Gasteiz : Universidad del PaísVasco, pp. 173–205.

CORREA RODRÍGUEZ, José Antonio (2009a) - Reflexiones sobre la lengua de las inscripciones en escritura del Sudoeste o tartesia. Palaeohispanica. Zaragoza. 9, pp. 295–307.

CORREA RODRÍGUEZ, José Antonio (2009b) - Identidad, cultura y territorio en la Andalucía prerromana a través de la lengua y la epigrafía. In WULFF ALONSO, Fernando; ÁLVAREZ MARTI-AGUILAR, Manuel, eds. - Identidades, culturas y territorios en la Andalucía prerromana. Sevilla: Universidad; Málaga: Universidad, pp. 273–295. 15

versão de 10-02-2016

CURCHIN, Leonard A. (1990) – The Local Magistrates of Roman Spain. Toronto: University of Toronto Press.

CURCHIN, Leonard A. (2015) – A supplement to The Local Magistrates of Roman Spain. Waterloo: Autor [livro electrónico].

DCPH I = GARCÍA-BELLIDO GARCÍA DE DIEGO, María Paz; BLÁZQUEZ CERRATO, Cruces (2001) [2002] – Diccionario de cecas y pueblos hispánicos. Con una introducción a la numismática antigua de la Península Ibérica. Volumen I: introducción. Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas.

DCPH II = GARCÍA-BELLIDO GARCÍA DE DIEGO, María Paz; BLÁZQUEZ CERRATO, Cruces (2001) [2002] - Diccionario de cecas y pueblos hispánicos. Con una introducción a la numismática antigua de la Península Ibérica. Volumen II: catálogo de cecas y pueblos que acuñan moneda. Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas.

DELGADO Y HERNÁNDEZ, Antonio (1876) – Nuevo método de clasificación de las medallas autónomas de España. Tomo III. Sevilla: Círculo Numismático.

FARIA, António Marques de (1989) – Sobre a data da fundação de Pax Iulia. Conimbriga. Coimbra. 28, pp. 101–109.

FARIA, António Marques de (1990–1991) – Antropónimos em inscrições hispânicas meridionais. Portugalia. Porto. Nova série. 11–12, pp. 73–88.

FARIA, António Marques de (1991a) – Epigrafia monetária meridional. Conimbriga. Coimbra. 30, pp. 13–22.

FARIA, António Marques de (1991b) – [Recensão de] UNTERMANN, J. – Monumenta Linguarum Hispanicarum. Band III. Die iberischen Inschriften aus Spanien. I. Literaturverzeichnis, Einleitung, Indices. 2. Die Inschriften. Wiesbaden, Dr. Ludwig Reichert Verlag, 1990. Conimbriga. Coimbra. 30, pp. 187–197. 16

versão de 10-02-2016

FARIA, António Marques de (1992) – Ainda sobre o nome pré-romano de Alcácer do Sal. Vipasca. Aljustrel. 1, pp. 39–48.

FARIA, António Marques de (1993a) – [Recensão de] CURCHIN, L. A. - The Local Magistrates of Roman Spain (Phoenix, Supplementary volume; 28), Toronto: University of Toronto Press, 1990, 275 p. Vipasca. Aljustrel. 2, pp. 136–140.

FARIA, António Marques de (1993b) – A propósito do V Coloquio sobre Lenguas y Culturas Prerromanas de la Península Ibérica. Penélope. Lisboa. 12, pp. 145– 161.

FARIA, António Marques de (1994a) – Nomes de magistrados em moedas hispânicas. Portugalia. Porto. Nova série. 15, pp. 33–60.

FARIA, António Marques de (1994b) - [Recensão de] VILLARONGA I GARRIGA, L. - Corpus Nummum Hispaniae ante Augusti Aetatem. Madrid, José A. Herrero, S. A., 1994. Vipasca. Aljustrel. 3, pp. 121–124.

FARIA, António Marques de (1994c) – Subsídios para o estudo da antroponímia ibérica. Vipasca. Aljustrel. 3, pp. 65–71.

FARIA, António Marques de (1995a) - Moedas da época romana cunhadas em território actualmente português. In GARCÍA-BELLIDO GARCÍA DE DIEGO, María Paz; CENTENO, Rui Manuel Sobral, eds. - La moneda hispánica: ciudad y territorio. Actas del I Encuentro Peninsular de Numismática Antigua (Madrid, noviembre 1994). Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas, pp. 143–153.

FARIA, António Marques de (1995b) – Novas achegas para o estudo da onomástica ibérica e turdetana. Vipasca. Aljustrel. 4, pp. 79–88.

FARIA, António Marques de (1995c) – Algumas notas de onomástica ibérica. Portugalia. Porto. Nova Série. 16, pp. 323–330.

17

versão de 10-02-2016

FARIA, António Marques de (1996) – Nomes de magistrados em moedas hispânicas: correcções e aditamentos. Conimbriga. Coimbra. 35, pp. 149–187.

FARIA, António Marques de (1998) – [Recensão de] ALFARO, C.; ARÉVALO, A.; CAMPO, M.; CHAVES, F.; DOMÍNGUEZ, A.; RIPOLLÈS, P. P. Historia monetaria de Hispania antigua. Madrid: Jesús Vico, S.A. Editores, 1998. 441 p. ISBN 84-8571117-3. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 1:2, pp. 241–256.

FARIA, António Marques de (1999a) - [Recensão de] BURNETT, A.; AMANDRY, M.; RIPOLLÈS, P. P. - Roman Provincial Coinage. I. From the death of Caesar to the death of Vitellius (44 BC-AD 69), 2 Parts. London: British Museum Press; Paris: Bibliothèque Nationale, 1992. 812 p. + 195 ests. ISBN 0-7141-0871-5 (BMP); ISBN 2-7177-1845-1 (BnF) e BURNETT, A.; AMANDRY, M.; RIPOLLÈS, P. P. Roman Provincial Coinage. Supplement I. London: British Museum Press; Paris: Bibliothèque Nationale, 1998. 60 p. + 10 ests. ISBN 0-7141-0894-4 (BMP); ISBN 27177-2049-9 (BnF). Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 2:1, pp. 267-272.

FARIA, António Marques de (1999b) – [Recensão de] La moneda en temps d’August. Curs d’Història Monetaria d’Hispania. (13 i 14 de novembre de 1997). Barcelona: Gabinet Numismàtic de Catalunya del Museu Nacional d’Art de Catalunya; La moneda en la societat ibèrica. II Curs d’Història monetaria d’Hispania. (26 i 27 de novembre de 1998). Barcelona: Gabinet Numismàtic de Catalunya del Museu Nacional d’Art de Catalunya. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 2:1, pp. 273–281.

FARIA, António Marques de (1999c) – Novas notas de onomástica hispânica pré-romana. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 2:1, pp. 153–161.

FARIA, António Marques de (2000a) – Onomástica paleo-hispânica: revisão de algumas leituras e interpretações. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 3:1, pp. 121–151.

FARIA, António Marques de (2000b) – Crónica de onomástica paleo-hispânica (1). Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 3:2, pp. 61–66.

18

versão de 10-02-2016

FARIA, António Marques de (2001a) - [Recensão de] ARÉVALO GONZÁLEZ, A. - La ciudad de Obulco: sus emisiones monetales. Sigüenza: Librería Rayuela, 1999. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 4:1, pp. 206–212.

FARIA, António Marques de (2001b) – Crónica de onomástica paleo-hispânica (2). Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 4:1, pp. 95–107.

FARIA, António Marques de (2002a) – Crónica de onomástica paleo-hispânica (3). Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 5:1, pp. 121–146.

FARIA, António Marques de (2002b) – Crónica de onomástica paleo-hispânica (4). Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 5:2, pp. 233–244.

FARIA, António Marques de (2003) - Crónica de onomástica paleo-hispânica (5). Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 6:1, pp. 211–234.

FARIA, António Marques de (2004a) – [Recensão de] BAGWELL PUREFOY, P.; MEADOWS, A. - Sylloge Nummorum Graecorum. Vol. IX, The British Museum. Part 2, Spain. London:The British Museum, 2002, 192 p., 80 estampas. ISBN 0-71411802-8. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 7:2, pp. 608–612.

FARIA, António Marques de (2004b) – Crónica de onomástica paleo-hispânica (7): trezentas e cinquenta observações a Jesús Rodríguez Ramos. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 7:1, pp. 273–315.

FARIA, António Marques de (2005a) – [Recensão de] RIPOLLÈS, Pere Pau – Monedas hispánicas de la Bibliothèque Nationale de France. Madrid: Real Academia de la Historia; Paris: Bibliothèque Nationale de France, 2005 (Bibliotheca Numismatica Hispana; 1). 334 p. ISBN 84–95983–52–4. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 8:2, pp. 630–635.

FARIA, António Marques de (2005b) – Crónica de onomástica paleo-hispânica (9). Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 8:1, pp. 163–175.

19

versão de 10-02-2016

FARIA, António Marques de (2006) – Novas notas historiográficas sobre Augusta Emerita e outras cidades hispano-romanas. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 9:2, pp. 211–237.

FARIA, António Marques de (2007a) – [Recensão de] BURNETT, Andrew M.; AMANDRY, Michel; RIPOLLÈS, Pere Pau; CARRADICE, Ian – Roman Provincial Coinage. Supplement 2. < http://www.uv.es/~ripolles/rpc_s2 > [consulta de 14 de Março de 2007]. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 10:2, pp. 306–315.

FARIA, António Marques de (2007b) – Crónica de onomástica paleo-hispânica (12). Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 10:1, pp. 209–238.

FARIA, António Marques de (2007c) – Crónica de onomástica paleo-hispânica (13). Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 10:2, pp. 161–187.

FARIA, António Marques de (2008) [2009] – Crónica de onomástica paleohispânica (14). Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 11:1, pp. 57–102.

FARIA, António Marques de (2009) [2010] – Crónica de onomástica paleohispânica (16). Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 12:2, pp. 157–175.

FARIA, António Marques de (2010) [2011] – Crónica de onomástica paleohispânica (17). Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 13, pp. 89–106.

FARIA, António Marques de (2011) [2012] – Crónica de onomástica paleohispânica (18). Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 14, pp. 147–186.

FARIA, António Marques de (2012) – Crónica de onomástica paleo-hispânica (19). Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 15, pp. 87–112.

FARIA, António Marques de (2013) – Crónica de onomástica paleo-hispânica (20). Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 16, pp. 187–212.

20

versão de 10-02-2016

FARIA, António Marques de (2014) – Crónica de onomástica paleo-hispânica (21). Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 17, pp. 167–192.

FARIA, António Marques de (2015) – Crónica de onomástica paleo-hispânica (22). Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 18, pp. 127–148.

FARIA, António Marques de (2015) [2016] – A propósito de alguns nomes de magistrados em moedas de Caesaraugusta. Gaceta Numismática. Barcelona. 190, pp. 19–27.

FATÁS CABEZA, Guillermo (1975–1976) – Fuentes para el estudio de la Colonia Caesar Augusta. Caesaraugusta. Zaragoza. 49–40, pp. 113–133.

FLOREZ DE SETIÉN Y HUIDOBRO, Henrique (1757) – Medallas de las colonias, municipios y pueblos antiguos de España. Vol. I. Madrid: Antonio Marin.

FOY-VAILLANT, Jean (1688) – Numismata aerea imperatorum, Augustarum, et Caesarum, in coloniis, municipiis, et urbibus jure Latio donatis, ex omni modulo percussa. Paris: Daniel Horthemels.

GARCÍA-BELLIDO GARCÍA DE DIEGO, María Paz (1993) - Las cecas libiofenicias. In Numismática hispano-púnica: estado actual de la investigación. VII Jornadas de Arqueología Fenicio-Púnica (Ibiza, 1992). Eivissa: Museo Arqueológico de Ibiza, pp. 97–146.

GARCÍA-BELLIDO

GARCÍA

DE

DIEGO,

María

Paz;

BLÁZQUEZ

CERRATO, Cruces (1995) – Formas y usos de las magistraturas en las monedas hispánicas. In GARCÍA-BELLIDO GARCÍA DE DIEGO, María Paz; CENTENO, Rui Manuel Sobral, eds. – La moneda hispánica: ciudad y territorio. Actas del I Encuentro Peninsular de Numismática Antigua (Madrid, noviembre 1994). Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas, pp. 381–427.

GIL FARRÉS, Octavio (1966) – La moneda hispánica en la Edad Antigua. Madrid: Altamira. 21

versão de 10-02-2016

GÓMEZ-PANTOJA FERNÁNDEZ-SALGUERO, Joaquín (1992) – Colonia Victrix Iulia Celsa. Dialoghi di Archeologia. Roma. Terza serie. 10:1–2, pp. 289–298.

GOZALBES CRAVIOTO, Enrique (2011) – Iulia Traducta y las colonias de Augusto en el norte de Marruecos. In GONZÁLEZ FERNÁNDEZ, Julián; SAQUETE CHAMIZO, José Carlos, eds. – Colonias de César y Augusto en la Andalucía romana. Roma: «L’Erma» di Bretschneider, pp. 249–272. GRANT, Michael (19692) – From imperium to auctoritas. Cambridge: Cambridge University Press.

HARDOUIN, Jean (1689) – Antirrheticus de nummis antiquis coloniarum et municipiorum, ad Joan. Foy-Vaillant med. Paris: François Muguet.

HEp = Hispania Epigraphica. Madrid.

HILL, George F. (1931) – Notes on the ancient coinage of Hispania Citerior. New York, NY: American Numismatic Society.

DE HOZ BRAVO, Javier (2010) - Historia linguística de la Península Ibérica en la antigüedad, I. Preliminares y mundo meridional prerromano. Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas.

HÜBNER, Emil (1893) – Monumenta linguae Ibericae. Berlin. Georg Reimer.

LAFFI, Umberto (2012) – Magistrature coloniarie: una messa a punto. In DEMOUGIN, Ségolène; SCHEID, John, eds. – Colons et colonies dans le monde romain. Roma: École Française de Rome, pp. 123–133.

LE ROUX, Patrick (2014) – Espagnes romaines: l’empire dans ses provinces. Rennes: Presses Universitaires de Rennes.

22

versão de 10-02-2016

MAYANS I SISCAR, Juan Antonio (1771) – Ilici, hoi la villa de Elche, ilustrada con varios discursos. Valencia: Francisco Burguete.

MELCHOR GIL, Enrique (2013a) – Magistrados y magistraturas en la Carmona romana. In PIÑERO MÁRQUEZ, María Ángeles, ed. – El gobierno municipal de Carmona a lo largo de la Historia: actas del VIII Congreso de Historia de Carmona. Carmona: Ayuntamiento; Sevilla: Universidad, pp. 39–57.

MELCHOR GIL, Enrique (2013b) – Instituciones de gobierno de las comunidades hispanas no privilegiadas (s. III a.C.–s. I d.C.): senatus y magistratus. In ORTIZ DE URBINA ÁLAVA, Estíbaliz, ed. – Magistrados locales de Hispania: aspectos históricos, jurídicos, lingüísticos. Vitoria-Gasteiz: Universidad del País Vasco, pp. 135–158.

MELCHOR GIL, Enrique (2013) [2014] – Quattuorviri y aediles en los municipios de constitución cuatorviral a fines de la república y en época altoimperial. Rivista Storica dell’Antichità. Bologna. 43, pp. 133–152.

MÜNSTERBERG, Rudolph (1915) – Die Beamtennamen auf den grieschischen Münzen. Fortzetzung und Schluβ von Band XLV (1912). Numismatische Zeitschrift. Wien. 47, pp. 1–98.

PASCAL, Cecil Bennett (1993) – Filiation by cognomen. Epigraphica. Faenza. 55, pp. 103–112.

PENA GIMENO, María José (1986) – Los magistrados monetales de Valentia. Saguntum. Valencia. 20, pp. 151–164.

PENA GIMENO, María José (1995) - Algunas observaciones sobre la forma de los nombres de los magistrados monetales en época republicana. In GARCÍABELLIDO GARCÍA DE DIEGO, María Paz; CENTENO, Rui Manuel Sobral, eds. - La moneda hispánica: ciudad y territorio. Actas del I Encuentro Peninsular de Numismática Antigua (Madrid, noviembre 1994). Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas, pp. 275–279. 23

versão de 10-02-2016

PURNELLE, Gérald (1995) – Les usages des graveurs dans la notation d’upsilon et des phonèmes aspirés: le cas des anthroponymes grecs dans les inscriptions latines de Rome. Genève: Droz.

RIBEIRO, José Cardim (2000) – Análise de uma epígrafe dos agri olisiponenses à luz do epigrama LXXXIV de Catulo. In GORGES, Jean-Gérard; NOGALES BASARRATE, Trinidad, eds. – Sociedad y cultura en Lusitania romana: IV Mesa Redonda Internacional. Mérida: Junta de Extremadura [etc.], pp. 361–378.

RIPOLLÈS ALEGRE, Pere Pau (2005) – Monedas hispánicas de la Bibliothèque Nationale de France. Madrid: Real Academia de la Historia; Paris: Bibliothèque Nationale de France.

RPC I = BURNETT, Andrew; AMANDRY, Michel; RIPOLLÈS ALEGRE, Pere Pau (1992) – Roman Provincial Coinage, I: From the death of Caesar to the death of Vitellius (44 BC – AD 69). London: British Museum Press; Paris: Bibliothèque Nationale.

SALOMIES, Olli (2008) – Les prénoms italiques: un bilan de presque vingt ans après la publication de Vornamen. In POCCETTI, Paolo, ed. – Les prénoms de l’Italie antique. Journée d’études. Lyon, 26 janvier 2004. Pisa; Roma: Fabrizio Serra, pp. 15– 38.

SOLIN, Heikki (2006) – Eigennamen und Vulgärlatein. In ARIAS ABELLÁN, Carmen, ed. – Latin vulgaire-latin tardif. Actes du VIIème Colloque international sur le latin vulgaire et tardif. Séville, 2–6 septembre 2003. Sevilla: Universidad, pp. 527–534.

STRIANO CORROCHANO, Araceli (2004) – À propos de la nouvelle édition des inscriptions d’Hispania: deux notes anthroponymiques. Odephorus et Laurotiche. Zeitschrift für Papyrologie und Epigraphik. Bonn. 147, pp. 225–228.

24

versão de 10-02-2016

UTRILLA MIRANDA, María del Pilar (1979) – Gentes en el convento jurídico caesaraugustano según la epigrafía y la numismática. Cuadernos de Investigación: Geografía e Historia. Logroño. 5:2, pp. 95–133.

25

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.