O Desafio da Teologia Acadêmica

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Anais do V Congresso da ANPTECRE “Religião, Direitos Humanos e Laicidade” ISSN:2175-9685

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O DESAFIO DA TEOLOGIA ACADÊMICA Raphaelson Steven Zilse Especialista em Filosofia Contemporânea PPG Faculdades EST [email protected] Bolsista CNPq ST 09 – TRADIÇÕES RELIGIOSAS, ESPAÇO PÚBLICO E POLÍTICA Resumo: O caminho para a autoestruturação da Teologia enquanto conhecimento acadêmico reconhecido no Brasil ainda é recente, perspectiva sobre a qual a ambiguidade do título está baseada. Não obstante, ela está se desenvolvendo de forma promissora, perceptível pelo Parecer CNE/CES 60/2014, aprovado, mas ainda aguardando homologação, que visa implantar diretrizes transreligiosas que direcionem o desenvolvimento de cursos superiores de graduação em Teologia com o objetivo essencial de sua contribuição mais ampla à sociedade. A partir da exposição introdutória de alguns dos principais objetivos do Parecer para tornar a Teologia pública, o intento do artigo é apresentar o que poderia ser um pressuposto metateórico para construções teológicas multimetodológicas com tal teleologia. O ponto de partida será apresentar o conceito contemporâneo de Hermenêutica Filosófica, a partir da reviravolta ontológica e linguística, como ethos, ou seja, um modo de viver que está consciente da dialética relação entre o ser e o pensar, e, portanto, não apenas do desenvolvimento do ser enquanto um ser histórico, mas também da historicidade dos próprios métodos e do subsequente conhecimento. Gianni Vattimo, examinado neste primeiro ponto, desenvolve as consequências essenciais de tal conscientização com a noção de “enfraquecimento do pensamento”, o que é proposto por este artigo como um ethos hermenêutico, um modo de existência a partir de e para a sociedade globalizada e plural contemporânea. Busca-se ter essa perspectiva não como tentativa de inserção de uma teoria ocidentalista e eurocêntrica pós ou hipermoderna, mas como chave de leitura para a complexa pluralidade intrínseca à própria construção cultural brasileira. Num segundo momento, como princípio de estruturação de uma sociedade na condição plural, este ethos hermenêutico, a partir do diálogo com Vattimo e Richard Rorty, é exposto como fundamento para a democracia política e acadêmica. Como terceiro ponto, este mesmo ethos hermenêutico, que é a descrição da situação histórica do ser (e do conhecer deste ser) e o fundamento da democracia, é exposto, utilizando de Vattimo, David Tracy e a noção da “fraqueza” do pensamento teológico, como base para o diálogo inter-religioso, imperativo para a com-vivência numa sociedade plurirreligiosa. Num diálogo conclusivo com as propostas do Parecer CNE/CES 60/2014, este artigo ressaltará que, apesar da possibilidade de manutenção da Tradição nos cursos de Teologia, o que constitui sua especificidade, é imprescindível que estes, no âmbito acadêmico, dialoguem com o ethos hermenêutico, como meio de “autoenfraquecimento” interno, numa relação dialógica consciente entre ortodoxia e heterodoxia. Assim, a possibilidade da publicidade da Teologia, como um diálogo interdisciplinar, inter-religioso, democrático e humanitário, pressupõe que este conhecimento seja visto, como o teólogo Rudolf von Sinner salienta, não como Religião, mas, apesar do relacionamento intrínseco com as tradições religiosas, como reflexão metódica, crítica, cidadã, e, como contribuição deste artigo ao diálogo, “fraca”. Palavras-chave: Teologia Acadêmica; Teologia Pública; Hermenêutica; Pensamento Fraco; Teologia Fraca.

Anais do Congresso ANPTECRE, v. 05, 2015, p. ST0914

INTRODUÇÃO Desde sua deposição como regina scientiarum, a vida de reflexão e desenvolvimento acadêmicos da Teologia modificou bruscamente.1 Não obstante isto, a Teologia, por exemplo, em terras germânicas, possui hoje uma aceitação tradicional nas instituições universitárias por estarem no âmago de seu desenvolvimento primordial no séc. XII (BRASIL, 2014, p. 1-2). Esta não é a realidade brasileira. A Teologia, como estudo que provê um grau reconhecido de ensino superior, foi aceito pelo Ministério da Educação apenas em 1999, todavia, ainda é em grande medida excluída do âmbito acadêmico quando se relaciona a discussões fundamentais para a ampliação dialógica do conhecimento e suas implicações sociais. Mesmo assim, esta exclusão não pode ser vista como injusta, já que, em grande medida, a Teologia tem se mostra falha enquanto conhecimento consciente de sua inserção acadêmica, vivendo numa autoexclusão ou diálogo monológico, isto é, numa parcial utilização de outros conhecimentos até o momento em que necessita praticar o diálogo dialógico, receptivo. Esta condição precária foi reconhecida de forma nacional, e, contra esta paradoxal autoexclusão acadêmica de um curso acadêmico, surge o Parecer CNE/CES 60/2014, que busca implantar Diretrizes Curriculares que direcionem o desenvolvimento do estudo teológico2 de forma a se tornar um que seja metodologicamente interdisciplinar, crítico, criativo e construtivo, desembocando na formação de um indivíduo conscientemente cidadão e humanitário, capaz de contribuir, como personagem público, na intermediação entre Academia, Centros Religiosos (prezando pelas tradições religiosas) e Sociedade (BRASIL, 2014, p. 35-36). Por essas razões expostas que se pode compreender que a Teologia Acadêmica hoje possui um desafio, que é a sua própria autodefinição, mas que, em contrapartida, é todo um desafio em si mesmo. 1

Perceptível já no desenvolvimento por Friedrich Schleiermacher do estudo teológico para a Universidade de Berlim, que partiu do pressuposto do diálogo interdisciplinar com a filosofia como base para o desenvolvimento do conhecimento, resultando na percepção da necessária relação entre ortodoxia e heterodoxia que resulta na Teologia como um fazer teológico. Ver: ZILSE, Raphaelson. A Teologia enquanto estudo acadêmico a partir de Friedrich Schleiermacher. In: Anais do II Congresso Internacional da Faculdades EST, 2014, São Leopoldo. Disponível em: . Acesso em: 12 mai. 2015. 2 No fundamento da cultura brasileira está uma pluralidade religiosa, e, com isto, requer-se também na academia, como espaço público de reflexão do conhecimento, a representação dessa pluralidade religiosa na abertura da noção de Teologia, anteriormente dominada pela tradição cristã, para outras tradições religiosas, o que pressupõe, todavia, uma teoria de Teologia que, enquanto legitime a existência acadêmica, não se feche a um único desenvolvimento.

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UMA NOVA FORMA DE VER Na perspectiva deste trabalho, é necessário que no âmago de um desenvolvimento metateórico definidor da Teologia Acadêmica, que poderia vir a servir como base transreligiosa para construções que intrinsecamente desemboquem numa maior relevância nos pontos mencionados pelas Diretrizes (resumidos com a noção da publicidade da teologia), estejam presentes três pontos: a possibilidade de legitimar e construir o conhecimento a partir de uma tradição e linguagem específicas como estruturas de visão de mundo (legitimação do estudo teológico); a abertura intrínseca para uma pluralidade de visões, como as das tradições religiosas (já que busca ser uma construção transreligiosa); e uma forma de garantir a abertura para o diálogo interdisciplinar e, em relação ao ponto anterior, inter-religioso. O que se pretende mostrar aqui é que, no centro de tal estrutura, deve-se ter o reconhecimento das visões de mundo religiosas e teológicas como construções históricas, ou seja, interpretativas. Esta nova forma de ver e compreender as próprias visões de mundo pode ser vista como a contribuição fundamental de uma linha filosófica que tem suas raízes modernas no pensamento de Friedrich Schleiermacher, a Hermenêutica. É, sobretudo, no desenrolar do séc. XX, num diálogo profundo também com a filosofia de Friedrich Nietzsche, que esta linha reflete sobre a própria condição humana do conhecer, cujo resultado, especialmente em Martin Heidegger, será uma desconstrução das bases metafísicas ainda presentes na filosofia, instaurando, em sua terminologia, o “fim da metafísica”. A partir desta nova forma de ver o conhecimento, Heidegger coloca a ciência como construção oriunda de uma determinada visão filosófica, e esta, em contrapartida, fundada em uma determinada visão de mundo, que provê os pressupostos essenciais (incluindo a linguagem) na construção de um conhecimento. Na base desta reflexão está também uma nova forma de compreender a realidade, que, a partir da terminologia schleiermacheriana (também utilizada por Gianni Vattimo3), pode ser denominada de Dialética. A consequência essencial dessa nova forma de compreender a realidade e, especialmente, o ser humano, é que o conhecer se torna consequência do ser, e, numa circularidade hermenêutica, o próprio ser, na 3

O “consenso dialético” como construção dialógica do conhecimento. VATTIMO, 2004, p. 12.

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terminologia heideggeriana, como um ser-no-mundo (existencial), é consequência do próprio conhecer, como construção desse “mundo”. A partir dessas bases, então, podese ter a conscientização de uma nova forma de ver as próprias visões de mundo, onde o ser influencia e é influenciado pelo pensar. Quando há a consciência da insurgência histórica do ser, e do indivíduo, segundo Heidegger, como um evento (Ereignis), é possível compreender a própria visão de mundo como uma visão de mundo, uma forma legítima de interpretar a existência. Assim, é possível ver dois dos três pontos que seriam necessários para o desenvolvimento de uma teoria para a Teologia Acadêmica: a consciência da pluralidade das visões de mundo e a legitimação dessas visões de mundo como formas de interpretação do ser. O desdobramento da hermenêutica ontológica, trabalhada em Gadamer, é executado por Gianni Vattimo. Para ele, a descrição do ser como um ser hermenêutico (histórico e linguístico), tem como efeito o conhecimento como “pensiero debole”, ou, pensamento fraco. O reconhecimento do ser e do pensar em pluralidade desde seu fundamento seria a condição do ser na modernidade tardia. A partir desses pressupostos, que buscam desenvolver a hermenêutica como uma construção teórica que busca ler a realidade como relação circular entre o ser e o pensar, poder-se-ia definir a conscientização disto como um ethos hermenêutico, que seria uma forma de ver a realidade transcendendo a dicotomia moderna entre ser (materialismo) e pensar (idealismo), a partir da conscientização da relação entre essas duas esferas da existência humana como construções históricas, onde, circularmente, um novo modo de ver, como pensar, tem confluências para um novo modo de viver, como ser.

UMA NOVA FORMA DE VIVER Os desdobramentos práticos dessa nova forma de ver a realidade, e o que constitui o outro polo que corroboraria com a sua definição como um ethos hermenêutico, são feitos pelo próprio Vattimo, em um diálogo com Richard Rorty (“Uma Ética Laica” [RORTY, 2010]), para o viver a partir da e na democracia, portanto, um ser democrático. Seguindo essas abordagens, são ressaltadas neste artigo duas áreas específicas da vivência humana passíveis de influência do ethos hermenêutico como fundamento de um ser democrático: a política e a academia.

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A sociedade, em nível político e acadêmico, em grande medida, reconhece hoje a importância da democracia como abertura para a pluralidade cultural existente e proteção da possibilidade de sua expressão. Essa mudança de perspectiva, todavia, é uma profunda ruptura com um modo metafísico de compreender a realidade. Esta, exemplificando, é uma das modificações executadas dentro da própria academia, onde rui o “sonho da filosofia como ciência rigorosa que caracterizara tanto o positivismo como a fenomenologia”, onde “afirmava-se que a filosofia deveria ser uma boa representação da realidade ou, pelo menos, das maneiras como representamos a realidade” (VATTIMO, in: RORTY, p. 7), abrindo mão, assim, do valor supremo “como descrição objetiva” (VATTIMO, in: RORTY, p. 10). Esta consciência da historicidade do ser está fundada na existência de uma pluralidade de formas de interpretar a existência e desemboca na noção da possível pluralidade de expressões da “verdade”. Como Vattimo e Rorty buscam apresentar, para haver democracia social e política, é necessário reconhecer a relatividade das formas de expressão da existência, ou seja, a partir dessa forma plural de ver, pode-se ter uma forma de ser que não apenas subsiste em uma sociedade democrática, mas que é um ser democrático. Exemplo dessa – segundo a utilização de Rorty da terminologia de Peter Singer – ampliação de nosso círculo (algo que possui novo significado existencial que leva a “ver” o que antes não se via), é a compreensão que pobreza não é um decreto divino, portanto que as estruturas sociais são “mais como instituições sociais modificáveis do que como parte de uma ordem imutável” (RORTY, p. 27), assim, reformáveis. Esta forma de ver a democracia, como posição consequente de uma visão plural da realidade, não obstante, tem confluências para todos os âmbitos. Como Rorty salienta, “em 1996, quando ainda era cardeal, o papa escreveu que o relativismo parece ser o fundamento filosófico da democracia [...] com base em conceitos de tolerância, epistemologia dialética e liberdade [...]” (RORTY, p. 19-20). Junto com a crítica de Rorty, reconhece-se que um grande empecilho para o desenvolvimento teológico democraticamente consciente, que pode ser compreendido como a essência das Diretrizes, é a exclusão dessas bases da própria construção teológica, bases que, a partir de Heidegger e Gadamer, são pressupostos na compreensão da construção do conhecimento como oriundo de relativos métodos. Assim, seria justamente com esses

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pressupostos que a própria teologia, como ramo acadêmico da construção do conhecimento a partir de uma visão de mundo expressa a partir de tradições religiosas, teria uma legitimação de sua existência. Contudo, esta legitimação, a partir de fundamentos democráticos, também requer, utilizando da linguagem vattiminiana, um “enfraquecimento” da própria autocompreensão, o que possibilitaria uma contribuição interdisciplinar e inter-religiosa para o desenvolvimento mais amplo da democracia. ENFRAQUECIMENTO TEOLÓGICO A aceitação da teologia na academia pressupõe o reconhecimento da pluralidade das formas com as quais o ser humano pode expressar as interpretações da existência. Contudo, a teologia, para fazer parte construtiva da reflexão acadêmica, cujo objetivo não é apenas acumulação de conhecimento interno, mas a estruturação e transformação social, necessita uma autocompreensão de sua própria estrutura a partir dessa pluralidade de expressões (o que requer uma [re]construção fundamental a partir da consciência plural), caso contrário, ainda recairá numa noção de conhecimento como apreensão e exposição da estrutura metafísica da realidade, reduzindo todo o conhecimento a uma única forma de expressão legítima. Levando a descrição da condição do ser e do conhecimento produzido por este ser para a reflexão teológica, utilizando da terminologia de Vattimo de “pensamento fraco”, pode-se pensar em uma noção de “teologia fraca” como expressão das estruturas teológicas a partir dessa base metateórica (que pode ser denominada de ethos hermenêutico), que permearia o fazer teológico em suas mais distintas tradições, que, pressupondo as três implicações do ethos hermenêutico mencionadas no primeiro ponto desse artigo, contribuiriam de forma interdisciplinar, ecumênica e inter-religiosa em sua abertura interna pública (nos níveis acadêmico, social e eclesiástico) em meio a pluralidade. Apesar de não utilizar o conceito vattiminiano de enfraquecimento do pensamento, portanto, não desenvolvendo explicitamente a partir da fórmula “teologia fraca”, a noção por detrás dessa fórmula está presente no pensamento do teólogo David Tracy. Para Tracy, a condição do conhecimento hoje é plural, onde até mesmo as ciências naturais “começaram a entrar no estágio pós-positivista” (TRACY, 33). Para ele, o problema da reflexão teológica hoje é que os pensadores religiosos não

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combatem o obscurantismo, exclusivismo e fanatismo moral interno à suas tradições. Assim, um dos primeiros passos para a inserção teológica construtiva na academia poderia ser visto como o enfraquecimento do pensamento teológico, reconhecendo a existência de diversas estruturas teológicas oriundas de diversas tradições religiosas, ainda presando, contudo, pelo desenvolvimento interno crítico dessas tradições através de suas próprias reflexões teológicas, o que também é fundamental no Parecer. CONCLUSÃO A noção de “teologia fraca” não pretende ser uma estrutura ou um método a partir do qual trabalhar, mas uma forma de consciência da reflexão teológica baseada na universalidade da radicalidade histórica da linguagem a partir da qual se constrói as visões de mundo, possuindo confluências concretas na atitude para com o outro, portanto, um ethos hermenêutico que implica numa com-vivência em meio à pluralidade. Este ethos hermenêutico, assim, deve ser visto como um pressuposto metateórico

transdisciplinar

(e

transreligioso),

como

ressaltado

pela

própria

compreensão da Hermenêutica por Vattimo, Rorty e Tracy, que pode servir para estabelecer os três objetivos que estão essencialmente presentes nas Diretrizes apresentadas pelo Parecer: a abertura intrínseca para uma pluralidade de visões, neste caso, das tradições religiosas; em consequência com a anterior, a expansão da noção de teologia, segundo Rudolf von Sinner, como “reflexão crítica, inclusive autocrítica, metodologicamente transparente e refletida, sobre uma religião específica” (von SINNER, apud: BRASIL, p. 27), para além do âmbito cristão, possibilidade a construção de estruturas teológicas a partir de diversas tradições religiosas; e uma abertura interna para o diálogo interdisciplinar (imprescindível na com-vivência acadêmica). Utilizando da definição de Teologia por von Sinner como exemplificação do intento das Diretrizes, onde “teologia acadêmica propõe-se precisamente a mediar entre sua tradição específica e outras ciências, outras confissões ou religiões e a sociedade mais ampla” (von SINNER, apud: BRASIL, p. 27), busca-se ressaltar o ethos hermenêutico

como

possível pressuposto

metateórico

na

conscientização

da

pluralidade das formas com as quais o conhecimento pode ser desenvolvido, definindo uma predisposição interna das teologias à democracia não apenas política, mas

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também religiosa. Assim, valoriza “dimensões éticas e humanísticas” (BRASIL, p. 33) e possibilita o desenvolvimento a partir da visão de mundo própria, com sua linguagem, como um conhecimento não apenas descritivo, mas, caracterizando a teologia, também internamente normativo, com uma construção reflexiva das tradições num diálogo entre ortodoxia e heterodoxia, todavia, consciente da fraqueza das estruturas teológicas.

Referencail BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior. Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Teologia. Disponível em: . Acesso em 12 mai. 2015 RORTY, Richard. Uma ética laica: introdução de Gianni Vattimo. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010. TRACY, David. Plurality and ambiguity: hermeneutics, religion, hope. Chicago: University of Chicago Press, 1994. VATTIMO, Gianni. Depois da cristandade: por um cristianismo não religioso. Rio de Janeiro: Record, 2004. ZILSE, Raphaelson. A Teologia enquanto estudo acadêmico a partir de Friedrich Schleiermacher. In: Anais do II Congresso Internacional da Faculdades EST, 2014, São Leopoldo. Disponível em: . Acesso em: 12 mai. 2015.

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