O desenvolvimento de competências e conhecimentos no ensino superior

July 3, 2017 | Autor: Carlo Franzato | Categoria: Globalization, ICT in Education, Networking, Social Innovation, University
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O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS E CONHECIMENTOS NO ENSINO SUPERIOR Prof. Carlo Franzato | [email protected] Profa. Ione Bentz | [email protected] Prof. Gustavo Borba | [email protected]

Viagens de São Paulo

SANTAMBROGIO, G. I viaggi di San Paolo. n missione per conto del Signore. In: IL - Intelligence in Lifestyle, n. 15, dez. 2009, p. 181-183. Ilustrações por Danilo Agutoli, infográfica por Davide Mottes e Francesco Muzzi.

Época de mudanças: globalização, informação e organização em rede Na segunda metade do XX século, em um processo de reciproca influência e propulsão entre as novas tecnologias da informação e da comunicação e as dinâmicas socioeconômicas globais, a organização em rede se torna a base para descrever nossas relações.

Época de mudanças: o encontro entre o mundo físico e virtual Nesse início do século XXI, a revolução científico-tecnológica vem desenhando um novo modo humano de ser-no-mundo e de ser-com-os-outros. As crescentes convergência e mobilidade de tecnologias de rede digital estão na origem de modalidades novas e massivas de interação social em que os mundos físico e virtual se encontram. A fusão do real e virtual vem-se tornando o principal articulador do processo de mudança social, em que se esboçam os contornos de um mundo digital.

Projeto PortoAlegre.cc

Projeto desenvolvido pela agência Lung e a UNISINOS em parceria com a Prefeitura de Porto Alegre

Época de mudanças: sociedade da informação e economia do conhecimento Multiplicam-se as possibilidades de adquirir, gerenciar, elaborar e trocar informação, ou seja, de conhecer e de comunicar.

Épocade demudanças: mudanças:processualidade sociedade da informação e economia do conhecimento Época Multiplicam-se as em possibilidades deimportante adquirir, gerenciar, elaborar e trocar Mas a informação si não é tanto quanto sua aplicação para a informação, seja, de conhecer e de comunicar. produção de ou nova informação, a geração de novo conhecimento e a

comunicação destes. A partir desta mudança socioeconômica, o processo se torna a dimensão mais importante.

Rede de Universidades jesuítas

Mudança de época: da ciência moderna As ações pela experiência, pela ciência e pela técnica estimulam explicações científicas para o mundo, traduzidas em estruturas formais de conhecimento.

Entende-se por ciência, na modernidade pós-renascimental, a ciência do tipo físico-matemática, ou seja, empírico-formal, definida como conhecimento que procede por hipóteses, deduções e verificação experimental.

Mudança de época: às ciências contemporâneas O princípios do método científico, que de Descartes até o século XX acompanhou o grande progresso do pensamento ocidental, são questionados quando as teorias dos quanta e da relatividade entram em contradição com a física clássica, exigindo um esforço epistemológico para superar o impasse em que a ciência se encontrava.

Mudança de época: complexidade A relação causal se torna insuficiente para descrever o enredo das inter-relações do mundo físico, bem como da sociedade.

A visão sistêmica se afirma na compreensão dos fenômenos naturais e sociais. Refere-se ao conceito de sistema aberto, sistema que interage dinamicamente com outros sistemas em uma perspectiva ecossistêmica.

época:sujeito complexidade Mudança de época: como agente A relação causal se se afirma torna insuficiente para descrever o enredo das assim inter- de A visão sistêmica na mesma organização do conhecimento, relações mundo físico, bem como da sociedade. permitir ado possibilidade de diversas ciências e de interação entre elas. A visão sistêmica se afirma na compreensão dos fenômenos naturais e Reconhecemos nossa contribuição subjetiva para essa organização que evolui sociais. junto conosco. Refere-se ao conceito de sistema aberto, sistema que interage dinamicamente com outros sistemas em uma perspectiva ecossistêmica.

“O conhecimento é exercido como uma operação capaz de construir seu próprio objeto e de instituir assim uma homologia entre o sujeito e seu mundo de objetos, esses assumindo a estrutura típica do objeto técnico”. Aquino, Marcelo Fernandes de. A ideia de universidade e seu corpo histórico na civilização científica e tecnológica. São Leopoldo: UNISINOS, 2014, p. 11.

época:tecnociência complexidade Mudança de época: A relação causal se torna insuficientedesencadeada para descrever o enredo das inter-e A revolução científica contemporânea pela microeletrônica relações do mundonão físico, bem como da sociedade. pela bioengenharia consiste mais apenas na descoberta de novos A visão sistêmica se afirma na compreensão dos fenômenos naturais e fenômenos, mas projeta a construção de novos seres. sociais. Refere-se ao conceito de sistema aberto, sistema que interage O desenvolvimento não é mais umaperspectiva mera consequência do dinamicamente comtecnológico outros sistemas em uma ecossistêmica.

desenvolvimento científico em uma cadeia linear ciência-tecnologia-inovação. Há uma relação de reciprocidade entre ciência e tecnologia, onde a tecnologia fornece insumos e meios para o desenvolvimento científico. Como consequência, a transdiciplinaridade se torna fundamental.

UNISINOS – Expansão (2015)

UNISINOS – Expansão (2016)

Prédio Educacional (8.000 alunos) Centro Clínico e Serviços

Auditório Estacionamento 1000 vagas

UNISINOS – Institutos Tecnológicos e Parque Tecnosinos

Melhor parque tecnológico do Brasil (Anprotec) 2010 e 2014 Best Knowledge-Based Incubator 2011 e 2014

Três desafios para a Universidade contemporânea “Três desafios apresentam-se à Universidade contemporânea perante esta expectativa de expressiva parcela da sociedade brasileira.

O primeiro é o de desenhar o ponto de intersecção da colaboração entre Estado & Empresa & Universidade. O segundo é o de implementar a proatividade da Universidade nesse contexto aberto, colaborativo e em rede. O terceiro consiste, sucessivamente, na transformação da Universidade de ensino em Universidade de ensino e pesquisa, na agregação de empreendedorismo ao ensino, à pesquisa e à extensão e na constituição de grupos de pesquisa como elo entre Universidade e Empresa.” Aquino, Marcelo Fernandes de. A ideia de universidade e seu corpo histórico na civilização científica e tecnológica. São Leopoldo: UNISINOS, 2014, p. 37.

Convergência dos objetivos republicanos e dos valores jesuíticos “Somos uma universidade, ao mesmo tempo, pública - não estatal e confessional. Reconhecemos como nossos os fundamentos e os objetivos da república brasileira: por um lado, a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, o pluralismo político; por outro lado, a construção de uma sociedade justa, livre e solidária, o desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza e da marginalização, a redução das desigualdades sociais e a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Objetivos republicanos e valores confessionais jesuíticos se consubstanciam na nossa missão [...].” Aquino, Marcelo Fernandes de. A ideia de universidade e seu corpo histórico na civilização científica e tecnológica. São Leopoldo: UNISINOS, 2014, p. 18.

UNISINOS – Missão 2006 e 2014 2006: Promoção da formação integral da pessoa humana e sua capacitação para o exercício profissional, incentivando o aprendizado contínuo e a atuação solidária para o desenvolvimento da sociedade. 2014: Promover a formação integral da pessoa humana e sua capacitação ao exercício profissional, mediante a produção de conhecimento, o aprendizado contínuo e a atuação solidária para o desenvolvimento da sociedade.

UNISINOS – Mapa estratégico

Extensão universitária A nova época confere uma importância crescente à processualidade. Ser universidade global de pesquisa, significa reconhecer a necessidade da produção de conhecimento, mas também da sua aplicação. A extensão universitária se torna uma dimensão privilegiada desta aplicação. Em uma perspectiva ecossistêmica, ademais, a extensão universitária se torna abertura, compreensão da sociedade na Universidade e da Universidade na sociedade.

Extensão universitária “[...] se refere ao contato imediato da comunidade interna de uma determinada instituição de ensino superior com a sua comunidade externa, em geral a sociedade à qual ela está subordinada”. https://pt.wikipedia.org/wiki/Extens%C3%A3o_universit%C3%A1ria

Extensão universitária

Projetos inspiradores: nova graduação como laboratório de ensino • Articulação disciplinar e docência compartilhada; • Aprendizagem por processos de projeto, empreendedorismo e inovação; • Corresponsabilidade no processo de aprendizagem.

Graduação em Design, listagem das atividades acadêmicas

Projetos inspiradores: nova graduação como laboratório de ensino • Articulação disciplinar e docência compartilhada; • Aprendizagem por processos de projeto, empreendedorismo e inovação; • Corresponsabilidade no processo de aprendizagem.

Graduação em Design, articulação das atividades acadêmicas do Programa de Aprendizagem IV

Projetos inspiradores: nova graduação como laboratório de ensino • Conscientização sobre a importância social de sua ação; • Postura ética.

Graduação em Design, Atelier de Projeto IV (Professoras Karine Freire e Clarice Debiagi) – Projeto “A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte” em parceria com o Banco de Alimentos de Porto Alegre

Projetos inspiradores: grupo de pesquisa como laboratório de pesquisa • Hierarquia horizontal; • Parcerias com instituições e organizações; • Desenvolvimento de tecnologias sociais.

Localização dos laboratórios da rede DESIS – Design para a Sustentabilidade e a Inovação Social (http://www.desis-network.org/)

Projetos inspiradores: grupo de pesquisa como laboratório de pesquisa • Inovação cultura e social.

Grupo de pesquisa Design para a Inovação Cultural e Social – Projeto “Transformando meu negócio” em parceria com o SEBRAE

Projetos inspiradores: grupo de pesquisa como laboratório de pesquisa

Grupo de pesquisa Design para a Inovação Cultural e Social – Projeto “Super Healthy, desenvolvido pela Profa. Karine Freire na Vila Gaúcha (Porto Alegre)

Projetos inspiradores: grupo de pesquisa como laboratório de pesquisa

Grupo de pesquisa Design para a Inovação Cultural e Social – Projeto “A praça que nós queremos”, desenvolvido pela Dra. Chiara Del Gaudio no complexo de favelas da Maré (Rio de Janeiro)

Projetos inspiradores: grupo de pesquisa como laboratório de pesquisa

Grupo de pesquisa Design para a Inovação Cultural e Social – Projeto “A praça que nós queremos”, desenvolvido pela Dra. Chiara Del Gaudio no complexo de favelas da Maré (Rio de Janeiro)

Projeto, empreendedorismo e inovação A Universidade que reconhece e assume seu protagonismo na sociedade, especialmente uma Universidade com vocação humanista, procura expressão nos processos de projeto, empreendedorismo e inovação. Trata-se de processos de ação estratégica para a transformação do mundo que pressupõem intencionalidade e responsabilidade.

Trajetórias • Da fixidez da hierarquia vertical à flexibilidade da organização em rede; • Da centralidade à distribuição regional e à internacionalização; • Da atividade individual à colaborativa; • Da relação causal à visão sistêmica; • Da disciplinaridade à transdisciplinaridade;

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Da transmissão de conhecimento à produção de conhecimento; Da cadeia ciência-tecnologia-inovação à sua relação de reciprocidade; Da replicação aos processos de projeto, empreendedorismo e inovação; Do binômio tecnologia-sociedade às tecnologias sociais; Da extensão à compreensão da universidade na sociedade; Da participação ao protagonismo na transformação da sociedade.

O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS E CONHECIMENTOS NO ENSINO SUPERIOR Prof. Carlo Franzato | [email protected] Profa. Ione Bentz | [email protected] Prof. Gustavo Borba | [email protected]

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