O SE SENTIR

O SE SENTIR

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Sinto um vazio no meu peito, Não suporto os surpreendentes momentos, A cada batida envolvente do meu coração. E se bate em função da admiração pela vida, Restam fragmentos como proventos, Dos acasos que prosseguem como inteiros ou estreitos, Ou que se espatifam pelos expandidos chãos. Talvez nos desesperos ou apelos aos respectivos semelhantes, Naquele vazio que transmite a desolação, De quando aquilo que mais desejamos poder estar bem longe ou distante, Transformados nas significantes penúrias boas ou ruins das saudades. Daqueles que não carregam rancor das sofridas iniguidades, Que nunca consideram a dor como acima das felicidades.

Insistindo nos muitos ou aos poucos, Perdido embriagado com o súbito silêncio da noite, Na talvez busca imprevisível da estatizada realidade, Nos realejos a procura da sustentável complexidade, Dos sonhos visto positivamente aos vínculos das compatibilidades. Profundo pelo lado das coisas tristes ou alegres, Da encomenda a aquilo que atende o compromisso por ser uma prontidão a ser entregue.

Despedidas ou boas vindas servem de estigmas por cicatrizar, Ao desespero a que tendem tudo a esquecer, Deduções de retiros a transparecer. No brusco buraco ou tampa que constrói, A definida e restritiva campactualidade, Nas ocasiões que por definitivo eleva a estima, A aproximar a atração de um imã,

Nas fugas das sinuosas convulsões que devem por obrigação obter algum jeito. Entendendo que todos tem os seus acertos e defeitos, Como voluntários a que se posta como sujeito. Por todos os direitos. Em seus pleitos.