O uso de Redes Sociais e Sala de Aula Invertida como Instrumento de Auxilio na Construção do Conhecimento Proposto pelas Diretrizes Curriculares nos Cursos Superiores

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O uso de Redes Sociais e Sala de Aula Invertida como Instrumento de Auxilio na Construção do Conhecimento Proposto pelas Diretrizes Curriculares nos Cursos Superiores

Ângela Reis1, André Ricardo Magalhães2

RESUMO O mundo conectado em rede estabelece os limites da sociedade, porém, o uso das TICs amplia esse conceito, e diversifica o papel do indivíduo enquanto participante de vários grupos sociais. O uso das Redes Sociais no processo de ensino-aprendizagem amplia o poder das relações entre os sujeitos e permite entender que modelos mentais são construídos socialmente, e que esse fator é capaz de transformar o próprio sujeito no que tange ao domínio do seu conhecimento. O uso de TICs associado a aplicação de metodologias ensino-aprendizagem mais adaptadas ao contexto da sociedade atual, na perspectiva da escola moderna tira do professor a centralidade do processo educacional e atribui ao estudante uma maior responsabilidade pela construção do seu próprio conhecimento. O entendimento dessas abordagens torna possível um repensar sobre metodologias eficazes de aprendizagem baseadas na construção de relações entre indivíduos em torno de eventos de aprendizagem que discutam domínios de conteúdo de interesse coletivo, criando assim um ambiente favorável a assimilação de novos conceitos que permitam obter resultados mais efetivos na formação profissional de um egresso da graduação. O objetivo geral desse trabalho é levantar essas abordagens de forma que possam compor uma metodologia de ensino-aprendizagem capaz de ser analisada sob a luz das Redes de Afiliação onde as relações entre pessoas participantes de eventos podem ser observadas e avaliadas.

PALAVRAS CHAVES Analise de Redes Sociais, Enade, Ensino Superior, Sala de Aula Invertida, Redes de Afiliação, Construtivismo Social.

INTRODUÇÃO Um dos grandes desafios que as IES (Instituições de Ensino Superior) tem encontrado atualmente é a complexa tarefa de preparar os formandos para o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes ¨C ENADE. O Sistema utilizado pelo Governo visa aferir o desempenho dos alunos em relação aos conteúdos programáticos propostos nas Diretrizes Curriculares dos cursos de graduação, bem como as habilidades e competências de sua formação[1]. Não vamos considerar as questões polêmicas sobre o processo de avaliação e os constantes questionamentos sobre a capacidade efetiva de aferir o conhecimento do formando, utilizado pelo Enade; nosso trabalho visa propor uma metodologia de ensino-aprendizagem mais efetiva que possa contribuir para a aquisição dos conhecimentos estabelecidos pelas Diretrizes no processo de formação profissional, e consequentemente permitir um melhor aproveitamento por parte dos alunos nos exames do ENADE. Levantar a tema de que as IES estão anualmente se articulando estrategicamente para oferecer formas de preparar os alunos para o ENADE não é uma questão de julgamento entre certo ou o errado, mas sim uma abordagem reflexiva sobre um fato evidente que não pode ser negligenciado. A evidencia disso pode ser observada em uma busca simples pelo termo “preparatório para o Enade” nas motores de busca da WEB, a exemplo do Google. As IES oferecem toda forma de recursos: oficinas, treinamentos, cursos online, cursos presenciais, simulados, seminários, encontros são algumas das propostas de preparação. Encontramos também as estratégias descritas como sensibilização, mobilização no que se refere a abordagem feita aos estudantes. Percebemos que as IES ainda nao encontraram uma forma de conduzir o processo de forma qualitativa, seja nos esforços preparatórios pra o exame, seja pela condução Projeto Pedagógico do Curso, com seu cronograma e componentes curriculares no decorrer do processo de formação do egresso. Nesse cenário as IES vem se deparando com questões inerentes a atualização curricular, as metodologias de ensino desatualizadas, a questões de aceitação e engajamento dos corpo discente tanto no seu processo de formação e ainda mais no que tange a participação e desempenho no ENADE, e de concepção de metodologias que possam ser avaliadas enquanto sua eficácia. Entender esse cenário e propor uma metodologia que utilize as ferramentas da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) é uma temática bastante pertinente e traz a tona toda uma discussão sobre qualidade do ensino superior no país, novas formas de trabalho no que tange ao ensino e a aprendizagem numa proposta educacional moderna, e os papeis e responsabilidades dos atores relacionados a esse processo de ensinoaprendizagem nas IES: aprendizes, professores, gestores e os órgãos reguladores da Educação Nacional. Esse artigo discute e apresenta quarto abordagens que definem o domínio a ser trabalhado: a subjetividade do sujeito epistemológico que define o individuo; o papel das relações sociais e sua influencia no comportamento e construção do conhecimento do indivíduo, que define o poder transformador das redes sociais; o conceito de aprendizagem social que determina os novos papéis para professores e estudantes; e a Analise de Redes Sociais( ARS) como uma abordagem imprescindível para identificar as interdependências, as relações e os efeitos emergentes das relações entre indivíduos e eventos. Essas quarto abordagens serão apresentadas nesse artigo como forma de identificar os principais fatores para a construção uma metodologia que trate a qualificação dos estudantes no domínio de suas respectivas diretrizes curriculares, que permita a aplicação de novas propostas de ensino- aprendizagem, utilizando as TICs, aplicando novas abordagens educacionais, e explorando as relações sociais inerentes as redes sociais, ao passo que permita a captura de dados a serem aplicados em modelos de ARS tornando possível avaliar a eficácias dos resultados obtidos no Enade através da analise das interações entre os estudantes, os conteúdos curriculares e as formas de aprendizagem. COGNIÇAO E A SUBJETIVIDADE DO SUJEITO Somos literalmente aquilo que recordamos, não podemos fazer o que não sabemos nem comunicar algo que não conhecemos, o acervo de nossas memórias faz com que cada um de nós seja o que é . Cammarota et al. [3] definem os tipos de memórias inerentes a mente humana, e afirmam que a memória de longa duração diferenciam-se das memórias de curta duração por que podem perdurar por anos. No entanto, a formação da memória de longa duração requer uma sequencia de eventos moleculares que durem várias horas e que a memória de curta duração é responsável por manter a informação disponível até que a memória de longo prazo adquira sua forma definitiva, caracterizando um processo de aprendizagem com retenção de informação por longo período de tempo. Lent[4] afirma que a aprendizagem é determinada pelo processo de aquisição, retenção, consolidação e evocação da memória Fica evidente nessas duas abordagens que a aprendizagem significativa precisa ser trabalhada à nível de memória de longo prazo, e que isso implica exercitar o conhecimento adquirido primeiramente na memória de curto prazo até que a informação seja transportada pra memoria de longa duração. Isso nos faz a refletir sobre os aspectos que impedem os estudantes em reter e evocar as informações e o conhecimento após decorrido um longo período entre o contato inicial com os conteúdos curriculares, trabalhados em sala de aula pelos professores, e o exame de qualificação profissional. No entanto, se faz necessário entender o indivíduo como um ser epistemológico imbuído de subjetividade e a relevância dessa subjetividade nos processos de aquisição e difusão do conhecimento. Lima[5 ]defende a ideia de que a ação cognitiva nao se dá sem a relação com essa subjetividade do sujeito e sem o comprometimento e o envolvimento

do sujeito nos processos de difusão social do conhecimento, é fundamental considerar os aspectos ontológicos do sujeito epistêmico e subjetivo. Sob essa perspectiva entendemos que o desenvolvimento cognitivo do estudante não se concretiza sem o engajamento do mesmo nas atividades ou ações que promovam a aprendizagem. Tanto mais importante se faz essa abordagem, quanto maior a proposta de participação ativa do estudante na sua aprendizagem. Podemos sintetizar esse pensamento de forma simplificada quando afirmamos que só é possível aprender quando existe interesse em participar do processo. Isso nos remete aos questionamentos sobre as formas de estímulo possíveis de serem trabalhadas em ações que irão despertar a motivação dos estudantes, ou seja, é preciso identificar formas mais adequadas para conduzir o processo de ensino-aprendizagem na sociedade atual, na comunidade acadêmica moderna, que chega ao ensino superior com domínio das ferramentas de comunicação, dependente das conectividade oferecida pela Internet e com acesso mais amplo à informação, e portanto mais questionadora, inquieta quanto a sua formação e com uma conectividade estabelecida entre os mais diversos grupos sociais pertinentes aos suas subjetividades. A NOVA ESCOLA E A SALA DE AULA INVERTIDA No Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova[6], datado de 1932 foram levantados vários pontos fundamentais para aplicação de uma reformulação ou pelo menos uma reflexão sobre os papeis dos atores que compõem o cenário da Educação Brasileira. A capacitação docente e a descentralização do ensino, a acessibilidade ao conhecimento foram discutidos, porém só recentemente, com o uso das TICs essas ideias tem se tornado viáveis de serem implementadas. Para nosso trabalho, o legado importante desse Manifesto está em evidenciar que o modelo escolástico onde o aluno é tomado como elemento passivo no processo de aprendizagem e onde o professor é tido como centro de acesso a informação não se adequam mais a nova formação social brasileira. A popularização do acesso a Internet vem transformando as formas de acesso a informação, e particularmente as formas de ensinar e de aprender[7]. O entendimento dos novos papeis de professores e estudantes se faz emergente, principalmente nos espaços da educação superior, visto que os ingressantes de cursos de graduação em sua maioria já possuem domínio sobre as ferramentas de busca a informação na Internet. Brown[7] discute a mudança dos paradigmas de educação nas últimas décadas e aponta para o papel do construtivismo social como motor propulsor para as novas formas de aprendizagem e as mudanças no papel do professor [figura 1]. Para ele a aprendizagem bem sucedida acontece quando os estudantes são capazes de resolver problemas da vida real através de engajamento ativo na solução de atividades que baseadas em problemas que envolvam o trabalho colaborativo, comunicação entre os pares e a busca pela informação e o conhecimento necessário para solucionar o problema. O papel do professor, nesse contexto, passa a ser o mentor e orientador, norteando o aluno na busca pelo conhecimento necessário para solucionar os problemas.

Figura 1. Explorando os paradigmas que envolvem o construtivismo[7]

Recentemente, Syan[8] discutiu a aplicação do método de “Sala de Aula Invertida” ( Flipped Classroom) no ensino superior no Quatar, seu estudo mostrou ganho significativo na aprendizagem, na percepção do papel de aprendiz pelo aluno, bem como no engajamento dos alunos nos processos de aprendizagem colaborativa. O modelo de sala de aula invertida se dá pela inversão da lógica de organização da sala de aula: os alunos aprendem o conteúdo em seus lares, por meio videoaulas, fóruns, chats e games, através do uso das TICs; e na sala de aula, resolvem problemas com o auxílio do professor. O modelo de sala de aula invertida tira o papel de centralidade do professor e transfere para o estudante que passa a assumir uma responsabilidade maior em relação a construção do seu conhecimento. Essa proposta parece atender as demandas de participação ativa dos estudantes, de engajamento no processo de aprendizagem,e nas aspectos motivacionais da subjetividade dos alunos, viabiliza a formação da memória de longo prazo, assim como permite o desenvolvimento da aprendizagem social que vai ao encontro da proposta dos novos paradigmas educacionais propostos por Brown[7]. Porém falta discutir o papel das redes sociais como ambiente capaz de intensificar as relações entre os pares colaborativos, e poder de analisarmos a eficácia dessas relações. AS REDES SOCIAIS E OS MODELOS MENTAIS SOCIAIS Augusto Franco[2] afirma que os processos de treinamento baseados na impregnação das mentes individuais costumam não ser bem¨Csucedidos visto que os processos mentais não podem ser entendidos como individuais mas como movimentos sociais que definem como os indivíduos se conectam em seus ambientes sociais, ou seja em suas redes de convivência. Portanto, não adianta trabalhar o indivíduo isolado é preciso trabalhar toda a rede de conversação para que possamos transformar ou reconstruir o conhecimento e comportamento do indivíduo. Essa abordagem corrobora com todas as questões apresentadas nesse artigo, e respalda o uso da sala de aula invertida como metodologia de aprendizagem significativa. Mas onde estariam as redes sociais no modelo de sala de aula invertida? As redes nesse contexto podem ser definidas em dois momentos ou atividades: No momento da aprendizagem, enquanto o aluno aprende através de colaboração, por chats e fóruns que vão estabelecer as participações dos sujeitos enquanto construtores de sou próprio conhecimento; e em um segundo momento enquanto solucionadores de problemas a medida que as tarefas são determinadas pelo professor. Cada uma dessas atividades descreve um Evento onde os estudantes interagem e criam relações de interesse mútuo. Entender a sociedade em rede é entender as redes, e isso implica entender a fenomenologia das interações, pois redes sociais são ambiente de interação e não de participação. Franco[9] ressalta a importância de compreender a diferença entre descentralização e distribuição. Na figura 2, podemos observar que nas três redes os pontos se encontram na mesma posição, entretanto a forma como estão conectados vai determinar a diferença em como os sujeitos interagem. Quanto maior a conectividade dos sujeitos maior a capacidade de difusão da informação devido a maior interatividade entre eles.

Figura 2. Redes centralizadas, descentralizadas e Distribuídas[9] A abordagem das interações em rede pode ser compreendida então como uma organização relevante para definir como os estudantes podem otimizar o processo de aprendizagem através de interações diretas com os pares sem a intermediação de um professor, um tutor. E como o modelo de atividades proposto pela sala de aula invertida se torna poderoso do ponto de vista da colaboração e comunicação.

REDES DE AFILIAÇÃO Rede de Afiliação ou Two-Mode é um tipo de dado que representa as relações binárias entre membros de dois grupos, geral chamados: atores e eventos. Atores são definidos pelo conjunto de eventos ao qual estão afiliados, podendo ser indivíduos ou organizações. Eventos são definidos com um conjunto de atores e refere-se ao registro simples de afiliação dos atores.[10] A abordagem das redes de Afiliação vai além da ideia de pares de atores diretamente conectados, a relação entre membros de um mesmo grupo é sempre indireta: os atores se conectam por meio dos eventos ( amarelo) e os eventos se conectam por meio de atores(vermelho) [figura3 a] . As relações entre os atores são deduzidas da coparticipação em eventos. Por sua vez, a relação entre eventos são deduzidas do com partilhamento de participantes. Podemos analisar a rede como os dois modos simultaneamente ou separá-los e analisá-los separadamente (Figura 3b). A vantagem da análise das separadamente é que torna possível a valoração dos pontos da rede, que define o grau de participação/participantes; permite analisarmos os laços entre atores e entre eventos e permitem analisar como atores e eventos estão relacionados. Figura3a. Redes de Afiliação¨C fonte: GIARS[11] ` Sobreposição(amarela)[11]

Figura3b ¨C Redes de Co-afiliaçao(vermelha) e de

Figura3c. Redes de Cliques fonte: GIARS[11] Ao dividirmos e valorarmos os pontos das rede, podemos visualizar a existência de cliques. A abordagem de redes de Cliques é baseada na concepção teórica de que as cliques isoladas representam grupos mutuamente conectados.[12] . Podemos, dessa forma analisar os cliques que neste contexto representam “panelinhas”, assim como torna possível identificar os indivíduos que não conseguem construir laços de interatividade mais fortes. A partir desses conceitos de aplicação de Análise das Redes Sociais a partir de indivíduos e eventos podemos entender a viabilidade do uso de redes de Afiliação para compreender melhor os processos interativos entre os estudantes no desenvolvimento de suas atividades colaborativas. Se definirmos cada ação ou tarefa como um evento, e conectarmos os alunos participantes a cada um destes eventos construímos uma rede de Afiliação, nesse caso Descentralizada, a partir dos registros de participação efetiva pelos estudantes em cada evento, ou seja, em cada atividade de aprendizagem. Utilizando a valoração dos participantes em cada evento, a partir da rede de co-afiliação construída através da separação das duas redes, podemos identificar a existência de Cliques e consequentemente elencar os estudantes que possuem pouca integração com o grupo e dessa forma encontrar estratégias de integração com o grupo. CONCLUSÃO Os conceitos apresentados nesse trabalham norteiam a construção de uma metodologia de ensino-aprendizagem focadas na aquisição, retenção e recuperação do conhecimento, por meio da aplicação de técnicas educacionais e ferramentas tecnológicas, que permitam ao aluno se ver como parte central do processo de aprendizagem, ao mesmo

tempo que fornecem dados que permitem a análise qualitativa das relações entre aprendizes. Embora esses conceito agrupados podem ser aplicados a vários domínios de conteúdo, vamos explicar o porque da proposta de aplicação dessa metodologia como apoio no desenvolvimento cognitivo inerente as habilidades avaliadas pelo ENADE, determinadas por um grupo de disciplinas ou conteúdos que definem as Diretrizes Curriculares exigidas pelo MEC. A ideia é que esse processo de desenvolvimento dos conceitos descritos nas Diretrizes seja desvinculado das disciplinas curriculares, criando um eixo de formação paralelo onde o estudante possa no inicio de cada ciclo acadêmico se vincular à um grupo temático independente de sua semestralidade curricular acadêmica. Cabe a IES, criar os eixos temáticos para cada curso ou para a IES como um todo, visto que muitos cursos possuem itens em comum nas suas diretrizes curriculares, a exemplo das diversas especialidades dos cursos de engenharia. Para cada eixo temático descreve uma habilidade das Diretrizes e portanto um evento do ponto de vista das redes de Afiliação. Os alunos se inscrevem a medida de seu próprio interesse. A IES identifica e prepara um grupo de docentes e todo o aporte tecnológico referente ao material didático: videoaulas, material de leitura, atividades e problemas do domínio real de aplicação do curso, para serem resolvidos mediante a interação dos pares e a busca pelo conhecimento, apoiada pelo professor. Cabe a IES definir como essas atividades serão tratadas curricularmente, e nossa sugestão é tomá-las como componentes atualmente definidos como Atividades Complementares, Programas de Extensão curricular, ou incorporadas aos vinte por cento da carga horária do curso, permitido legalmente aos cursos já reconhecidos. O desempenho dos alunos é então avaliado e compreendido pela construção e analise das redes de afiliação que se formam entre eventos: eixos temáticos e atores: inscritos nos eixos temáticos. A cada nova oferta de eixo temático, a IES pode analisar e orientar alunos e professores de forma a reduzir o distanciamento que pode estar ocorrendo entre alguns participantes estabelecendo novas conexões na rede e fortalecendo as já existentes, aumentando assim a conectividade e a distributividade da rede acadêmica. O envolvimento dos alunos de cursos afins sem a preocupação com semestralidade curricular na solução de problemas reais próprios de sua área de atuação, com a interação entre colegas de níveis de conhecimento distintos, associada a todos os referencias teóricos aqui descritos parece indicar um caminho para a solidificação dos conhecimentos necessários para uma formação acadêmica de qualidade. O que consequentemente, pode elevar significativamente o desempenho dos alunos na aferição proposta pelo ENADE. Enfim, este artigo traz para a discussão novas abordagens educacionais, que permitam o uso de TICs e de Redes Sociais como forma evidenciar processos de ensino-aprendizagem mais eficazes.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1]. Portal INEP - http://portal.inep.gov.br/enade [2]Franco Augusto. Modelos mentais são sociais. 2008-1009. http://escoladeredes.net/ [3] Cammarota, Martin; Bevilaqua, Lia;lzquierdo. Lent, Roberto-Neurociencia da mente e do conhecimento. Guanabara-Koogan, 2008. Capitulo11 244-247. [4] Lent, Roberto. Cem bilhões de neurônios? Conceitos fundamentais de neurociência. Atheneu,2a. Edição. [5] Lima, Arnaud; Sales, Káthia. Difusão Social do Conhecimento e Modelagem Cognitiva: o lugar fundamental do dinamismo do sujeito epistêmico e subjetivo. Capitulo de livro. 2012. [6] Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova [7] Brown, Tom. Beyond constructivism: Exploring future learning paradigms.Education Today, issue 2 of 2005, Aries Publishing Company, Thames, New Zealand. [8] Syam, Mahmoud. P.OSSIBILITY OF APPLYING FLIPPING CLASSROOM METHOD IN MATHEMATICS CLASSES IN FOUNDATION PROGRAM AT QATAR UNIVERSITY . 8-10 September 2014- Istanbul, Turkey Proceedings of SOCIOINT14- International Conference on Social Sciences and Humanities [9] Franco, Augusto. Ë o social, estúpido. Três confusões que dificultam o entendimento das redes sociais. 2011. [10] TOMAÉL, Maria Inês; MARTELETO, Regina Maria. Redes sociais de dois modos: aspectos conceituais. TransInformação, Campinas, 25(3):245-253, set./dez., 2013.. [11] GIARS ¨C Grupo Interdisciplinar de Analise de Redes Sociais. Segundo Encontro Brasileiro de Analistas de Redes Soiais.FAFICH- UFMG. Outubro,2014. [12] ROSA, Marcos; et ali. Abordagem de redes por cliques: aplicac¸ao a redes de coautoria. -.Brasnam, 2012

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