OS PARADOXOS DA PRISÃO E DA LIBERDADE

July 6, 2017 | Autor: G. Silva Marins | Categoria: Brazilian Studies, Brazilian Literature
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OS PARADOXOS DA PRISÃO E DA LIBERDADE Gislaine Simone Silva Marins Em Liberdade, de Silviano Santiago, é um romance fragmentado temporalmente, embora o texto central ocupe-se dos primeiros três meses que sucederam à soltura de Graciliano Ramos, o qual se encontrava encarcerado na Ilha Grande. A expressão que intitula este trabalho foi retirada da narrativa num contexto de transformação interior da personagem, Graciliano, pela evocação do contado com o Outro. Ao apreender a opinião de Apporelly sobre si, Graciliano percebe que está deixando de ser o “casmurro romancista” para ser o “chargista de mão cheia, capaz de captar com sorriso os paradoxos da prisão e da liberdade” (SANTIAGO, p. 41). A força dessa imagem de interlocução sintetiza a construção dialógica da narrativa, viés pelo qual o texto será analisado. Além disso, convoca dois temas que estão em constante oposição: o cárcere e a liberdade.

O Diálogo com o Texto da História Em Liberdade foi publicado em 1981. É um livro historicamente marcado pela anistia aos exilados pela ditadura de 64, pelo retorno do pluripartidarismo, pelo aparecimento dos primeiros relatos de presos políticos, como O Que é Isso Companheiro?, de Fernando Gabeira, editado em 19791. O romance pode ser lido, nesse sentido, como uma resposta ficcional aos textos e ao contexto

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Wander Melo Miranda, no livro Corpos Escritos, de que se tratará posteriormente, assinala o caráter memorialista e extraordinário do texto de Gabeira — na medida em que é não-oficial e está na contramão do discurso dominante —, em que predomina a escrita testemunhal. (Cf. MIRANDA, p. 18.)

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da época, os quais podem ser abstraídos na narrativa pelo paralelismo das situações vividas e criadas por Graciliano Ramos. Três grandes narrativas compõem o romance: “Em Liberdade”, livro de Silviano Santiago, “Em Liberdade”, diário de Graciliano Ramos, e um conto sobre Cláudio Manuel da Costa, escrito por Graciliano. Os relatos não estão somente sobrepostos, mas criam um efeito de engrenagem, que põem a leitura em movimento e a levam de uma narrativa a outra indefinidamente. A última narrativa apresentada, o conto sendo criado por Graciliano, remete ao passado — o século XVIII — e antecipa o futuro, tempo diegético da narrativa primeira, do narrador Silviano. Dessa forma, o romance estabelece um diálogo com três épocas históricas: o período da Inconfidência Mineira, o da ditadura de Vargas e o da ditadura de 64; tais momentos não são tratados de forma estanque, mas são colocados em estreita relação. O texto “Em Liberdade”, do narrador Graciliano, é o que ocupa em termos de extensão, a maior parte do livro. Por se tratar de um diário, cuja característica é o registro do tempo presente, o período histórico com o qual o romance estabelece mais referências é o da ditadura de Vargas. O narrador Graciliano, escritor e político, fala dos intelectuais da época: José Lins do Rego, em cuja casa fica hospedado, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Jorge Amado, Tristão de Ataíde, o editor José Olympio, Manuel Bandeira, Rubem Braga, entre outros. As figuras políticas também são constantemente trazidas para dentro do texto, (tais como Plínio Salgado, Armando Salles, Getúlio Vargas, Filinto Müller, etc.) ainda que na maior parte das vezes o exercício de dar voz a essas personagens represente um esforço sobre-humano para conquistar a liberdade, já não mais a do corpo, mas a da palavra. A escrita do

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diário mostra que literatura e política estão sempre relacionadas, como se constata no trecho abaixo: Quando o romance nordestino não peca pela “robotização” dos personagens pertencentes à classe dominante, cai em defeito oposto e semelhante com relação aos miseráveis. Em conversa com Rubem Braga (que se fazia acompanhar de sua mulher Zora), chamou-me ele a atenção para o processo de poetização da miséria — a expressão é dele — que se encontra em Mar Morto, do Jorge. Livro que, segundo Rubem, é meloso e reacionário e que de modo algum devia ter recebido o prêmio da Fundação Graça Aranha (o meu ficou em segundo). E acrescentou: até o jornal A Ofensiva, de direita, fez o elogio do romance. Jorge ficou furioso. Rubem acha que o elogio integralista foi mais do que merecido, pois assim o jovem baiano pode arrepiar caminho enquanto é tempo. (SANTIAGO, p. 87-88.)

Dessa forma, o ato da escrita em si se converte no diálogo mais importante com o contexto histórico, com a experiência de censura e de encarceramento a que o escritor fora submetido. O último cárcere ainda não foi abandonado, o processo de libertação da palavra na feitura do diário é que o fará.

O Diálogo com Textos Ficcionais O romance Em Liberdade fala por si da relação com o livro de Graciliano Ramos, Memórias do Cárcere. Segundo uma das notas introdutórias, escrita pelo narrador Silviano Santiago, “os textos de Em Liberdade e das Memórias do Cárcere não se casavam, não podiam coexistir simultaneamente no seu espírito [de Graciliano]” (SANTIAGO, p. 15). Entre a autobiografia (as memórias) e a ficcionalização da autobiografia (o diário) há uma ruptura irreconciliável, que é a tematização da vida encarcerada em um e a conquista da liberdade no outro. O romance Em Liberdade, de Silviano Santiago, é um simulacro tematicamente avesso às memórias produzidas por Graciliano a partir de 1946.

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No plano discursivo, contudo, há uma relação de similitude entre as obras, que pode ser constatada por uma espécie de consubstanciação entre o discurso simulado por Santiago (autor) e o discurso de Graciliano, narrador das memórias. Wander Melo Miranda associa o procedimento de Santiago ao da personagem Pierre Menard: “o texto de Borges funda-se na crítica da identidade autoral e desintegra, ironicamente, a noção de propriedade literária” (MIRANDA, p. 93). Segundo o autor, a literatura institui um trânsito entre leitura e escrita de mão-dupla, concepção que é corroborada pela narrativa, quando o narrador Graciliano escreve: “o conflito romanesco é, em forma de intriga, uma cópia do conflito da leitura” (SANTIAGO, p. 122). Em Liberdade é, por isso, uma leitura da obra de Graciliano Ramos, enquanto o diário “Em Liberdade” é também uma leitura que a personagem Graciliano faz de seu tempo, do tempo passado, da literatura — sobretudo a de sua época — e da sua própria produção literária. O simulacro, portanto, não é de modo algum redutor ou imitativo — termo que remete, de acordo com Bakhtin, à completa fusão de vozes (BAKHTIN, 1981, p. 85) —, pois, à medida que problematiza a identidade autoral, põe em relevo o caráter bivocal do discurso. O relato que constitui o diário é também formado por uma orquestração de vozes literárias, ecos de outras ficções que diluem os limites entre os âmbitos referencial e ficcional do texto. No dia 14 de janeiro, a personagem narra suas sensações diante do encontro com o mar de Ipanema. Embora sendo uma presença onipresente desde sua saída de Maceió nos porões do navio Manaus, o narrador só encontra definição para o mar ao lançar mão de uma metáfora literária: a de que “homens, cidades, natureza terrestre adquirem

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a dimensão liliputiana, que os torna nada atraentes para quem a ânsia maior é a da força absoluta” (SANTIAGO, p. 39). As alusões literárias culminam com o sonho em que Graciliano se vê como um ator, ao mesmo tempo pessoa e personagem: o sonho começa — é a impressão que tenho — em Vila Rica, durante a devassa de 1789 e tem como personagem principal o poeta e rebelde Cláudio Manuel da Costa. Pelo menos, era isso o que o sonho dava a entender: na verdade o personagem era eu próprio, sendo (ou interpretando) Cláudio. (SANTIAGO, p. 215)

Ao verbalizar o reconhecimento de que seu discurso é um mosaico de outros discursos, Graciliano ganha forças para retomar seu projeto literário, iniciando com o conto sobre Cláudio. A situação ocorre em um momento emblemático da trajetória da personagem: há um ano era preso em Maceió. Essa referência é imediatamente associada à sensação de aprisionamento sentida por Graciliano, apesar de quase dois meses de liberdade. A narrativa mostra que a liberdade física não substitui a liberdade de expressão, e esta continuava a ser negada a Graciliano pela presença metaforicamente representada, no sonho, pela Morte, cuja imagem é a de um português rosado e bonachão — figura que serve perfeitamente à de Getúlio Vargas. O discurso do poder que inevitavelmente penetra o discurso da personagem, como a voz repressora do Outro, é o que impede Graciliano de criar.

O Diálogo com a Morte Ao relembrar uma procissão que reconstitui a Via Sacra, Graciliano retoma a questão do mártir, mostrando que Jesus assume um papel que será diversas vezes repetido pelos atores sociais: no caso do romance, as

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referências evocam Cláudio Manuel da Costa, o jornalista Wladimir Herzog e o próprio Graciliano Ramos, espécie de síntese dos anteriores. Graciliano é um homem cujo corpo está morrendo. A primeira frase do diário é: “não sinto meu corpo” (SANTIAGO, p. 21). Em seguida, o escritor anota que só existe enquanto palavra, mas nas palavras que o informam — nos jornais e revistas — recusa reconhecer-se. Para Miranda, a forma de diário escolhida pelo autor Silviano tem um efeito paradoxal, pois “ela reverte a expectativa de reforço e prolongamento da experiência carcerária no interior de uma modalidade de escrita tendente ao encarceramento de seu produtor” (MIRANDA, p. 89). A escrita do diário está além de uma tentativa de libertar-se da lembrança da prisão, que não entra nas cogitações presentes da personagem: subjaz a idéia de que a vitalidade do corpo é resultado de “um emaranhado pesado, denso e consistente de frases” (SANTIAGO, p. 22). O homem que sai da prisão, ainda fragilizado pelo poder do discurso dominante — poder que se transforma facilmente em violência física —, é alguém que esconde o corpo, usa paletó à beira da praia, evita os lugares públicos, não consegue manter relações sexuais com a mulher e refugia-se na escrita, como se tentasse entender o que o corpo recusa-se a responder. Numa página sem data, Graciliano descreve a repulsa com que é visto ao se igualar a um vagabundo. O escritor entra em uma bodega e pede um copo de cachaça; o comerciante desfaz o sorriso com que o recebera e destrata-o nas duas vezes em que ele repete o pedido; no entanto, um vagabundo é servido com toda alegria pelo homem. “O vagabundo tem uma visão crítica e aguda das deficiências da sociedade que abandonou” (SANTIAGO, p. 75), assim como o

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homem preso que recebe a piedade dos que o visitam e o escritor que tenta reagrupar frases soltas — as suas e as dos outros — para se reinventar. O flagelo do vagabundo, do prisioneiro e do escritor é necessário no jogo discursivo que justifica os sentimentos piedosos e benevolentes. A crucificação, que garante a redenção dos homens, ou a morte poética dos miseráveis, que premia o escritor integralista, são discursos contrastivos que estão sempre ressaltando a relação entre o corpo e o discurso, o sofrimento e a reificação do poder através das palavras. O texto deixa ver suas feridas, construindo-se como romance dialógico. O contra-discurso da morte começa a tomar espaço no diário em 22 de janeiro, quando Graciliano descreve sua reação diante de uma moça de aproximadamente vinte anos. O que primeiro se destaca para o escritor é a forma física da moça, depois seu perfume: visão e olfato são ativados. Em seguida a personagem percebe seu pênis enrijecer — é o tato, sentido que Graciliano desfruta com mais prazer que vergonha, ao constatar que seu corpo inteiro responde à sensação: dormência nos ossos e músculos, respiração forte, boca quente, etc. Essa experiência finalmente convence Graciliano de sua liberdade. Ao cruzar pelo escritor, a moça reconhece-o e diz o nome de Graciliano para se certificar — o sentido da audição convoca o corpo, cuja reação é descrita: “pus-me de pé como um soldadinho de chumbo” (SANTIAGO, p. 97.). A conversa estende-se um pouco, mas a moça desvia o olhar para um rapaz — “belo (...), saudável e jovial” (SANTIAGO, p. 98) —, despede-se e pede a Graciliano um exemplar autografado de Angústia. A primeira relação sexual com sua mulher Heloísa é registrada em tom protocolar a que se segue um comentário intrigante: “o medo da morte é

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idêntico ao medo da vida” (SANTIAGO, p. 69). Heloísa, de fato, está envolvida nesse diálogo com a morte, na medida em que sua atitude positiva diante das circunstâncias opõe-se à paralisia de Graciliano. Seu nome é uma presença constante no diário, Graciliano admite que depende dela, mas quer livrar-se de seu domínio: Heloísa é forte. Não, Heloísa é teimosa. Heloísa é decidida. Não, Heloísa é desembestada. Heloísa é corajosa. Não, Heloísa é temerária. Heloísa é contemporânea. Não, Heloísa é intempestiva. Salvem-me de Heloísa! Nunca esteve tão presente. (...) Quando viaja, não sai do meu lado. (SANTIAGO, p. 131)

A alternância entre a afirmação das qualidades de Heloísa e a negação dessa pela substituição reforça, paradoxalmente, que Heloísa está no pólo “sim” e no pólo “não”, positivo e negativo, ocupa todos os espaços, é uma dimensão de morte para Graciliano. A lista que Graciliano faz das suas qualidades, ao contrário da outra, é um espaço de anulação, como se pode observar pelo sentido depreciativo que sugere ao menos uma palavra de cada frase: Sou: um jornalista que não trabalha em redação de jornal; um romancista que não sai da primeira edição; um político abortado na cadeia; um pai de família solteiro, morando em pensão; um trabalhador sem emprego. Não continuo a lista para não me deprimir mais. (SANTIAGO, p. 214 — os grifos são meus)

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O discurso da morte é enfrentado na terceira narrativa do romance, a da construção do conto sobre Cláudio Manuel da Costa. Graciliano, comenta: “é curioso notar como no ‘suicídio’ de Cláudio encontram-se a história oficial e a não-oficial” (SANTIAGO, p. 222), ou seja, a libertação da morte só pode ser alcançada depois do confronto entre os discursos. É o abandono do corpo e a permanência do discurso que conduzem à liberdade, uma vez que se constata a perenidade do discurso dominante, a repetição do caso de Cláudio, numa antecipação do assassinato de Herzog. A feitura do diário é, assim, um mal necessário, o último um prolongamento do cárcere, que não o suprime, mas consegue mostrar a voz do eu, pequeno diante da voz do Outro, voz dominante e repressora do poder governamental.

O Diálogo com a Prisão e a Liberdade A palavra liberdade é constantemente afirmada no romance. Sua importância dentro da narrativa advém do diálogo nem sempre escrito, mas sempre onipresente, com a prisão. A conquista da liberdade é gradativa: primeiro física, depois discursiva, mas ambas jamais são plenas. É da natureza da linguagem, na perspectiva de Bakhtin, o seu caráter dialógico (Cf. BARROS, p. 28), de modo que a prisão nunca será realmente apagada do discurso. Mesmo quando não é citada, a prisão pode ser subentendida, através do aprisionamento do corpo e da voz de Graciliano. A experiência do cárcere é também o pano de fundo da visão transformadora da história que culmina com o projeto do conto. Finalmente, as Memórias do Cárcere são o contraponto do romance Em Liberdade. A ficção de Silviano Santiago coloca-se em atitude responsiva-ativa em relação ao texto precedente de Graciliano.

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O paradoxo da prisão e da liberdade é, justamente, a necessidade de consciência do imbricamento desses dois termos, em que um está sempre a recobrir parcialmente o outro. A autonomia é uma condição em permanente negociação,

nunca

alcançada

plenamente.

Descoberto

o

processo,

compreende-se por que o romance acaba com uma anotação que aponta para o começo de novos problemas: “não sei como vamos todos caber no exíguo quarto da pensão” (SANTIAGO, p. 253). A escrita — literária ou histórica — está implicada nesse encadeamento infindável. As narrativas que compõem o romance, como já fora afirmado, estão engrenadas. A moldura proposta pelos textos anteriores ao diário penetra o texto da personagem Graciliano como notas e, diante do irresistível apelo da narração, salta do rodapé e invade o corpo da folha: [Graciliano intercalou aqui uma folha. (...) Talvez não estivesse seguro de que compreendia as palavras do jornalista Oswaldo Orico. No receio de endossá-las definitivamente, preferia dar tempo ao tempo.] (SANTIAGO, p. 92)

Desse modo, prisão e liberdade são termos que remetem a diversos âmbitos da narrativa. Não estão circunscritos à experiência histórica, ao contrário, fazem parte do plano discursivo, para onde convergem os diálogos com a história, com os textos, com o corpo, com a morte. A liberdade é palavra que permanece como desejo e potência, alcançada parcialmente na interlocução que movimenta as personagens social e temporalmente.

O Diálogo e o Dialogismo A transparência dos vários diálogos constituintes do romance — os intertextuais e os intratextuais — evidenciam a natureza dialógica do livro Em Liberdade, de Silviano Santiago. O dialogismo, como foi demonstrado, não se

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configura pelo diálogo dramático, senão pela presença da voz de um euorganizador (narrador Silviano) condicionada à existência de um Outro-narrador (Graciliano); pela interdependência entre o relato do diário e o projeto do conto; pela onipresença de Heloísa para Graciliano; pela oposição entre a história oficial e a não-oficial; etc. Estes são alguns dos ângulos dialógicos, através dos quais é constituída a tessitura narrativa. Ao definir sua obra, Silviano Santiago diz: prosa limite — creio que seria a melhor etiqueta para Em Liberdade. É biografia e não o é, é crítica literária e não o é. É intersecção de dados biográficos com crítica literária, usando como elemento catalisador o delírio e a liberdade da ficção. (Apud: MIRANDA, p. 88)

O dialogismo, portanto, apresenta-se também como um diálogo entre gêneros literários e não-literários. O diálogo não é somente estabelecido com o leitor, de quem se pressupõe uma resposta interior e silenciosa, mas com o crítico, que, ao reorganizar, interpretar, destacar partes, cria um novo texto. Cabe aqui retomar a epígrafe do livro: “vou construir o meu Graciliano Ramos”, de Otto Maria Carpeaux, lembrando que toda releitura é também um ato de invenção.

Referências Bibliográficas BAKHTIN, Mikhail. Gêneros do discurso. In: ____. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992. p. 279-326. ____. O discurso em Dostoiévski. In: ____. Problemas da poética de Dostoiévski. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1981. p. 157-239. ____. O discurso no romance. In: ____. Questões de literatura e estética. São Paulo: Unesp, Hucitec, 1993. p. 71-210. BARROS, Diana Luz Pessoa de. Contribuições de Bakhtin às teorias do texto e do discurso. In: FARACO, Carlos Alberto et al. (Org.). Diálogos com Bakhtin. Curitiba: UFPR, 1996. p. 21-42.

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MIRANDA, Wander Melo. Corpos escritos: Graciliano Ramos e Silviano Santiago. São Paulo: Edusp, UFMG, 1992. 174 p. SANTIAGO, Silviano. Em Liberdade. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. 253 p.

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