Os sentidos de semântica linguística nos primeiros estudos de Oswald Ducrot

June 29, 2017 | Autor: A. Fernandes Ferr... | Categoria: Semantics, Oswald Ducrot, Semântica Linguística
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Os sentidos de semântica lingüística nos primeiros estudos de Oswald Ducrot Ana Cláudia Fernandes Ferreira1 1

Instituto de Estudos da Linguagem – Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) [email protected]

Resumo. Analiso os processos de designação de ‘semântica lingüística’ em O. Ducrot (1969, 1972 e 1973). Busco, com isso, dar visibilidade aos sentidos relacionados a ‘semântica lingüística’ antes de sua estabilização como nome da teoria do autor. Além disso, procuro mostrar como a introdução de questões consideradas extralingüísticas na teoria ducrotiana daquele momento tinham um espaço bastante restrito. Palavras-chave. Semântica lingüística; processos de designação. Abstract. I analyse the processes of the designation of ‘linguistic semantics’ in Ducrot (1969, 1972 and 1973). I seek in this way, to give to visibility to the senses of ‘linguistic semantics’ before its stabilization as name of the author’s theory. Moreover, I intend to show how the introduction of certain questions, considered extralinguistic in Ducrot’s theory at the time, had an restricted space in his writings. Keywords. Linguistic semantics; processes of designation

Introdução Este trabalho é parte de minha pesquisa sobre a história da semântica no Brasil. Mais especificamente, sobre a história da semântica argumentativa nas produções de Carlos Vogt e Eduardo Guimarães, nas décadas de 70 e 80 (processo Fapesp, n°. 02/12649-7). Este estudo se insere no interior do projeto interinstitucional História das Idéias Lingüísticas no Brasil (HIL)1. Nele, filio-me à semântica histórica da enunciação proposta por Eduardo Guimarães, buscando, assim como o autor, um diálogo com a análise de discurso proposta por M. Pêcheux e E. Orlandi, dentre outros2. Realizarei, aqui, uma análise dos processos de designação de semântica lingüística em O. Ducrot (1969, 1972 e 1973). Para esta análise trabalharei com os conceitos de reescrituração e de articulação, que são definidos por E. Guimarães em relação à textualidade. Segundo o autor, os procedimentos de reescrituração “são procedimentos pelos quais a enunciação de um texto rediz insistentemente o que já foi dito” (Guimarães, 1999: p. 4) e que, ao redizer, produz uma deriva de sentidos. E os procedimentos de articulação “dizem respeito às relações próprias das contiguidades locais. De como o funcionamento de certas formas afetam outras que elas não redizem” (Guimarães, 2004: p. 8). Através da análise dos procedimentos de reescrituração e de articulação será possível observar como vai se configurando um certo domínio semântico de determinação (DSD) para os sentidos de semântica lingüística. E. Guimarães (2004) define DSD a partir da noção de determinação que, segundo ele,

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“especifica um tipo de relação existente entre as palavras num domínio semântico relativo a um conjunto de palavras, tratadas relativamente a seu sentido” (p. 8).

‘Semântica lingüística’ nos primeiros estudos de Oswald Ducrot Tomemos, a seguir, alguns recortes3 da primeira parte do artigo “Pressupostos e Subentendidos” (Ducrot, 1969), nomeada de ‘A hipótese de uma semântica lingüística’: [1] “... Pensamos, ao contrário, que hipóteses desse tipo são a condição necessária para a existência de [a] uma descrição semântica propriamente lingüística das línguas naturais. Antes de procurar estabelecer o que poderia ser [b] uma tal descrição semântica lingüística, precisemos o que deve ser esperado [g] da descrição semântica de uma língua L. Entendemos que esta consiste em um conjunto de conhecimentos que permitem prever, frente a um enunciado A de L, produzido em uma circunstância X, o sentido que esta ocorrência de A tomou neste contexto. A X

[h] Descrição semântica de L

Sentido de A em X [2] “Quanto a dizer que existe, para a língua L, [c] uma descrição semântica lingüística possível, é fazer uma hipótese bem precisa sobre a organização a dar [i] à descrição semântica de L”. [3] “Se desejarmos, entretanto, evitar este pessimismo e tentar colocar um pouco de ordem [j] na descrição semântica, uma hipótese parece vantajosa, e nos parece ser, implícita ou explicitamente, [x] a de qualquer semântica lingüística. Trata-se de pensar que [k] o retângulo acima desenhado deve ser dividido em dois compartimentos principais. [d] Um primeiro componente, isto é, um conjunto de conhecimentos (nós o chamaremos [e] descrição semântica lingüística de L ou, por abreviação, [f] componente lingüístico) atribuiria a cada enunciado, independentemente de qualquer contexto, uma certa significação”. (“Presuposés et Sous-Entendus”. Le Dire et le Dit. p. 13, 14 e 15) .

Comparando as relações estabelecidas entre estas expressões, pode-se notar que algumas delas reescrevem [1[a]] ‘uma descrição semântica propriamente lingüística das línguas naturais’ e outras reescrevem [1[g]] ‘a descrição semântica de uma língua L’. A semelhança entre elas é que ambas contêm a expressão ‘descrição semântica’. Mas o sentido de ‘descrição semântica’ destas expressões está marcado por uma diferença determinante. A articulação da palavra ‘lingüística’ em [1[a]] e em suas reescrituras determina o sentido de ‘descrição semântica’ como uma descrição semântica que é propriamente lingüística. A presença desta palavra nestas expressões estabelece uma oposição com [1[g]] e com suas reescrituras em que a palavra ‘lingüística’ não está presente, fazendo com que o sentido de ‘descrição semântica’ aí não seja, necessariamente, o de uma descrição semântica propriamente lingüística. De um lado, a expressão [1[a]] ‘uma descrição semântica propriamente lingüística das línguas naturais’ é reescrita por [1[b]] ‘uma tal descrição semântica lingüística’, [2[c]] ‘uma descrição semântica lingüística possível’ e [3[e]] ‘descrição semântica lingüística de L’, por de um processo metonímico4 em que o advérbio ‘propriamente’ é elidido. Esta última expressão é o nome dado a [3[d]] ‘um primeiro componente’ da descrição semântica. Componente que é também nomeado, ‘por Estudos Lingüísticos XXXIV, p. 1128-1133, 2005. [ 1129 / 1133 ]

abreviação’, de [3[f]] ‘componente lingüístico’. De outro lado, a expressão referencial definida [1[g]], ‘a descrição semântica de uma língua L’ se refere ao modelo de descrição proposto pelo autor. Ela é reescrita em [1[h]] ‘Descrição semântica de L’, que representa graficamente tal modelo de descrição e o próprio nome deste modelo. As expressões referenciais definidas em [2[i]] ‘a descrição semântica de L’, [3[j]] ‘a descrição semântica’, e [3[k]] ‘o retângulo acima desenhado’, reescrevem ‘descrição semântica de L’ e fazem referência a ela. A partir desse quadro, poder-se-ia dizer, simplesmente, que o sentido de ‘uma semântica lingüística’ do título desta parte do artigo, ‘A hipótese de uma semântica lingüística’, refere-se à expressão ‘descrição semântica lingüística’, ou seja, ao componente lingüístico da descrição semântica. Mas com a elisão da palavra ‘descrição’ neste título, ‘uma semântica lingüística’ passa a significar diferentemente, transpondo limites que, com a elisão de ‘propriamente’, se mantinham. Aqui cabe observar [3[x]], ‘de qualquer semântica lingüística’, em que ‘semântica lingüística’ significa como um nome genérico. Enquanto tal, este nome designa uma área cujo escopo abarcaria quaisquer semânticas que sejam lingüísticas. ‘A hipótese de uma semântica lingüística’ colocada por O. Ducrot seria, então, a hipótese de ‘uma semântica lingüística’ entre outras possíveis. Isso não quer dizer, no entanto, que o sentido de ‘semântica lingüística’ não esteja relacionado com o componente lingüístico. Pois, segundo o autor, o que parece ser a hipótese ‘de qualquer semântica lingüística’ é justamente a consideração de que o sentido de um enunciado (ou frase, ou sentença...) pode ser estudado independentemente de fatores extralingüísticos, ou seja, é a consideração de ‘uma descrição semântica propriamente lingüística das línguas naturais’. O que se pode dizer, com isso, é que há uma deriva nos sentidos de ‘semântica lingüística’ que faz com que ela deixe de fazer parte apenas da expressão ‘descrição semântica lingüística’ e passe a significar o nome de um domínio de estudos. Mas, nessa deriva de sentidos, há algo que permanece: tanto num sentido mais estreito (como componente lingüístico) quanto num sentido mais genérico (como nome de um domínio de estudos), semântica lingüística está relacionada com um modo de trabalhar com a linguagem que privilegia os aspectos considerados enquanto estritamente lingüísticos em relação aos extralingüísticos. Na parte seguinte do artigo de O. Ducrot, “Distinção entre pressuposto e subentendido”, o autor apresenta procedimentos para fazer funcionar os dois componentes da descrição semântica. Em “A anterioridade do pressuposto”, que vem a seguir, são apresentadas reflexões sobre o pressuposto e subentendido, com o objetivo de mostrar que a determinação do pressuposto precede a determinação do subentendido. Em outras palavras, o foco da discussão se mantém sobre a questão do pressuposto como marca na língua. E na última parte, “Pressupostos e intersubjetividade”, o foco também se volta para a hipótese de ‘uma semântica propriamente lingüística das línguas naturais’, finalizando com a seguinte conclusão: [4] “Agora, se o pressuposto, diferentemente do subentendido, não é um fato de retórica ligado à enunciação, mas se inscreve na própria língua, é preciso concluir que a língua, independentemente das utilizações que se podem fazer dela, apresenta-se, fundamentalmente, como o lugar de debate e da confrontação de subjetividades” (“Presuposés et Sous-Entendus”. Le Dire et le Dit: p. 30 e 31).

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Desse modo, embora na primeira parte do artigo seja elaborado um modelo que considera um componente retórico, abrindo, assim, espaço para questões semânticas não lingüísticas e na segunda parte sejam criados procedimentos para trabalhar com o componente retórico, vê-se, em última análise, que a ênfase desse estudo está nos aspectos estritamente lingüísticos. Ou seja, há uma sobredeterminação do lingüístico sobre o retórico. Ao meu ver, a consideração do componente retórico na descrição semântica parece ser importante para que o autor possa dar maior precisão ao que, segundo sua hipótese, seria propriamente lingüístico. Em Dire et ne pas Dire. Principes de Sémantique Linguistique, (Ducrot, 1972) o título da versão brasileira passou a ser Princípios de Semântica Lingüística e seu subtítulo passou a ser Dizer e não Dizer. A conjunção ‘et’ (ou ‘e’) produz um efeito de indissociabilidade entre o dizer e o não dizer. Em francês, a expressão ‘principes de sémantique linguistique’ reescreve e determina o sentido de ‘dire et ne pas dire’: o estudo da indissociabilidade entre o ‘dire’ e o ‘ne pas dire’ deve ser fazer através dos ‘principes de sémantique linguistique’. Note-se que este estudo se apresenta como ‘princípios’ e não como uma teoria constituída. Assim, o sentido de ‘sémantique linguistique’ está funcionando em relação a tais princípios tratados na obra. Esta obra trata, fundamentalmente, da questão do pressuposto. Ele é considerado como um implícito do enunciado, situando-se no interior do componente lingüístico da descrição semântica. Dessa maneira, é possível dizer que o sentido de ‘sémantique linguistique’ continua mantendo essa relação com o componente lingüístico. Mas, apesar disso, a presença de ‘semântica lingüística’ no subtítulo da obra a faz significar como nome do campo teórico das pesquisas de O. Ducrot, e desse modo, semântica lingüística passa a recobrir toda a descrição semântica e não somente uma parte dela. No interior desse livro, ‘semântica lingüística’ está presente apenas uma única vez. No capítulo “Peu” et “Un Peu”, a respeito do problema de ‘um pouco’ implicar, assim como ‘pouco’, um julgamento de quantidade, o autor comenta: [5] “A solução deste problema exige que se faça uma distinção nítida entre os julgamentos prévios à formulação de um enunciado e os que são exprimidos neste enunciado, distinção que, a nosso ver, se impõe em quase todas as pesquisas de semântica lingüística” (p.197).

Como se pode notar, ‘semântica lingüística’ também está funcionando como um nome genérico. Este nome se apresenta em relação ao procedimento metodológico de distinguir julgamentos sobre o enunciado, considerando que há julgamentos que são expressos no enunciado. É interessante observar que tanto no recorte [3] como neste recorte [5], ‘semântica lingüística’ se apresenta como um domínio de estudos que procura dar uma especificidade para o lingüístico na descrição semântica através de diversos procedimentos metodológicos. Isto também pode ser observado no artigo “Les Échelles Argumentatives” (Ducrot, 1973), que inicia do seguinte modo: [6] “Desde que foram publicados os artigos de Benveniste sobre a subjetividade na linguagem, toda uma tendência se desenvolveu no interior da semântica lingüística, visando a introduzir na própria língua um determinado número de fenômenos ligados à enunciação, que anteriormente eram relegados à fala. As teses aqui apresentadas se inscrevem nessa linha” (p. 225)5.

Observemos que ‘semântica lingüística’, não remete, unicamente, ao campo das pesquisas de O. Ducrot, mas a ‘toda uma tendência’, sendo que as teses do autor ‘se Estudos Lingüísticos XXXIV, p. 1128-1133, 2005. [ 1131 / 1133 ]

inscrevem nessa linha’. Ela é um nome que significa em relação ao procedimento metodológico de ‘introduzir na própria língua um determinado número de fenômenos ligados à enunciação, que anteriormente eram relegados à fala’.

Considerações Finais Como se pôde observar, na instabilidade do domínio semântico de determinação de semântica lingüística, não é o nome em si que significa. Ele significa através de relações de sentido possíveis que se constroem historicamente. E estas relações, como procurei mostrar, não são sempre as mesmas. Semântica lingüística é um nome que, como qualquer outro, é exposto à história, e está sujeito à tensões e contradições (Pêcheux, 1982) que desestabilizam seus sentidos e os estabilizam sob outras formas. Essa análise dos processos de designação de semântica lingüística, bem como outras análises que produzi em minha pesquisa de mestrado6, possibilitaram que eu compreendesse algumas diferenças significativas entre os primeiros estudos de O. Ducrot, C. Vogt e E. Guimarães. Com estas análises pude compreender, por exemplo, que a introdução de certas questões relativas à pragmática e o discurso em C. Vogt (1974) e E. Guimarães (1976) estava determinada não apenas por uma relação intertextual com as propostas de O. Ducrot, mas, sobretudo, por certas condições histórico-institucionais da produção do conhecimento sobre a linguagem no espaço brasileiro. 1

Este projeto conta com apoio do acordo Capes/Cofecub. Gostaria de registrar meu agradecimento à professora Claudia Castelhanos Pfeiffer (minha orientadora) e ao professor Eduardo Guimarães pelos valiosos comentários e observações críticas que contribuiram largamente para o desenvolvimento deste trabalho. 3 O conceito de recorte, concebido por E. Orlandi (1984), define-se como uma unidade discursiva. Segundo a autora, “não há uma passagem automática entre as unidades (os recortes) e o todo que elas constituem” (p. 14). Os recortes efetuados pelo analista são feitos a partir de uma determinada posição teórica e dependem da pergunta que sua análise procurará responder. Os negritos deste recorte e dos recortes seguintes são meus. Os itálicos são do autor. A tradução que fiz dos recortes deste artigo de O. Ducrot é sobre a edição de Le Dire et le Dit, de 1984. Preferi, para minha análise, traduzi-los de um modo um pouco diferente da versão em português que se encontra em O Dizer e o Dito, de 1987. Os recortes que apresentarei a seguir também tiveram essa versão alternativa. Aproveito para deixar registrado meu agradecimento a Alain François que me orientou em algumas partes dessa tradução. 4 O processo metonímico não está sendo considerado do ponto de vista referencial. Estou trabalhando com este processo como um efeito metonímico. Penso o efeito metonímico enquanto uma retomada possibilitada pelo procedimento de reescritura, em que a relação da parte pelo todo é atravessada por pré-construídos, que remetem, conforme escreve M Pêcheux (1975), “a uma construção anterior, exterior, mas sempre independente, em oposição ao que é “construído” pelo enunciado” (p. 99). No caso da elisão de ‘propriamente’ nas reescrituras metonímicas de ‘uma descrição semântica propriamente lingüística das línguas naturais’, elas continuam significando em relação à ‘propriamente’, apesar da elipse. Isso porque, para além da articulação do texto, em que 2

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dois tipos de descrição são contrapostos, está significando toda uma discussão sobre objeto da lingüística. 5 Uso a referência da versão em português, mas com uma diferença: na edição francesa da obra, tem-se “...qui vise à introduire dans la langue êlle même...”. Na versão em português, ‘langue’ foi traduzida como ‘linguagem’. Preferi aqui traduzi-la por ‘língua’. 6 Cf. Ferreira, A. C. F. (2003a), (2003b), (2003c) e (2004).

Referências Bibliográficas DUCROT, Oswald (1969) Pressuposés et Sous-Entendus. Le Dire et le Dit. Paris: Minuit, 1984; Pressupostos e Subentendidos. O Dizer e o Dito. Campinas: Pontes, 1987. _____. (1972) Dire et ne pas Dire. Principes de Semantique Linguistique. Paris: Hermann; Princípios de Semântica Lingüística. Dizer e não Dizer. São Paulo: Cultrix; Campinas: Editora da Unicamp, 1977. _____. (1973) Les Échelles Argumentatives. La Preuve et le Dire. Paris: Mame; As Escalas Argumentativas. Provar e Dizer. São Paulo: Global, 1980. FERREIRA, Ana Cláudia Fernandes (2003a) “Semântica Argumentativa. A Questão da Autoria para uma Designação Brasileira”. Línguas e Instrumentos Lingüísticos, 11. Campinas: Pontes. _____. (2003b) “A Semântica Argumentativa e Outras Designações”. Texto apresentado no XVI Centro de Estudos Lingüísticos e Literários do Paraná (CELLIP), na Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, outubro de 2003. _____. (2003c) “Semântica Argumentativa: Constituição e Relações de Sentido com Outras Designações”. Comunicação apresentada oralmente no IX Seminário de Teses em Andamento (SETA), no IEL, Campinas, em outubro de 2003. _____. (2004) “Ser Mesmo, Ser Outro: Repouso e Movimento nos Sentidos da Pragmática”. Texto apresentado na página do GT da Análise do Discurso e discutido no XIX Encontro da ANPOLL em Maceió. Disponível em http://www.geocities.com/gt_ad/historiaidlingbrasil.html. Acesso em 19 jul. 2004. GUIMARÃES, Eduardo (1976) Da Modalidade e Auxiliarização Verbal em Língua Portuguesa. Dissertação de Mestrado. São Paulo: FFLCH – USP. _____. (2004) Civilização na Lingüística Brasileira no Século XX. No prelo. ORLANDI, Eni (1984) “Segmentar ou Recortar”. Série Estudos. Lingüística: Questões e Controvérsias. n 10. Uberaba: Fiube. PÊCHEUX, Michel. (1975) Semântica e Discurso. Uma Crítica à Afirmação do Óbvio. Campinas: Editora da Unicamp, 1997, 3 ed. _____. (1982) Delimitações, Inversões, Deslocamentos. Cadernos de Estudos Lingüísticos. Campinas: IEL – Unicamp, n. 19. VOGT, Carlos (1974) O Intervalo Semântico. Contribuição para uma Semântica Argumentativa. Tese de Doutorado, Campinas: IFCH – Unicamp.

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