Paraumateoriageralda Fisica I II IIIFINAL160818

May 31, 2017 | Autor: J. Tiago de Oliveira | Categoria: Physics, Portuguese and Brazilian Literature, Ontology, Epistemology, Authorship
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1. «O campo gravítico é o espaço». Esta é a ideia que resume a Teoria da Relatividade Geral e permite a Einstein pensar a força como uma curvatura, reduzindo a Mecânica à Geometria. O Princípio de Equivalência aqui postulado vai poder acrescentar as balanças às réguas e aos relógios que a Teoria da Relatividade Restrita já tinha conseguido calibrar através da constância da velocidade da luz para todos os sistemas inerciais. Servindo-nos do mesmo método, trata-se agora de pensar o que se entende por temperatura, para que, depois das réguas, dos relógios e das balanças, sejam os termómetros a ser integrados pela nova teoria. Para o efeito, proponho que se use o conceito de curvatura (do espaço-tempo) de forma a que, através de uma adaptação nova, ele possa dar resposta ao problema que se procura resolver. 2. Para dar a ver o que aqui se pretende fazer, podemos servir-nos da equação dos gases perfeitos. Se, em equilíbrio, temos a seguinte relação: PV = NkT, é fácil constatar que, reescrevendo a relação anterior como: F/S = NkT/V, se obtém: T/F = V/S·(1/Nk), com F para força e S para superfície. A analogia entre força e temperatura dá-se aqui a ver de uma forma gráfica. Ela ilustra o problema que nos propomos resolver: Assim como a força (de gravidade, o peso), também a temperatura (do material contido no recipiente) é uma espécie de curvatura (do espaço-tempo aqui presente). Para maior clareza, podemos então escrever: T = f (R)·(1/Nk), designando R a curvatura de Einstein-Riemann. 3. Mas, a ser assim, somos obrigados a reconhecer que a interpretação tradicional do que se entende por temperatura não pode estar certa. Ela não será senão uma aproximação do que esta é verdadeiramente. As características probabilísticas da Mecânica Estatística escondem uma relação entre os fenómenos térmicos e os gravíticos, aqui revelada na sua intimidade. Isto é: geometria e calor, campo gravítico e campo térmico, são dois nomes da mesma coisa. Assim como não devemos deixar de ter em conta os aspectos plásticos do calor, não devemos esquecer os aspectos térmicos no estudo do espaço. Sendo réguas e termómetros dois instrumentos de medida de uma mesma coisa, devemos procurar esclarecer o que ela verdadeiramente significa. 4. O carácter discreto, escalar, temporal, irreversível dos fenómenos térmicos deve ter uma versão plástica, assim como o carácter orientado, vectorial, espacial, reversível dos fenómenos gravíticos (mecânicos) – isto é, do que se entende por curvatura do espaço-tempo – deve ter uma versão térmica. O novo princípo de equivalência deverá conduzir-nos a uma Equação de que a Mecânica Estatística e a Teoria da Relatividade Geral possam ser compreendidas como aproximações. Todos os fenómenos que casam estas duas teorias devem poder ser mais facilmente explicados como expressões daquela que aqui se procura. 5. É o caso, por exemplo, da forma aparentemente contraditória como os processos entrópicos se apresentam nas duas fenomenologias acima referidas (térmica e gravítica). A fronteira que a Termodinâmica pensa como equilíbrio deve, no novo quadro, poder ser caracterizada de forma geométrica. É igualmente o caso dos buracos negros, dos quais, como seria de esperar, se pode obter a temperatura através de métodos estatísticos aplicados à solução da equação de Einstein, pela complexificação das coordenadas ali usadas. É ainda o caso da própria Mecânica Quântica que poderá agora ser entendida como uma espécie de ponte entre a térmica e a gravítica que ficou por acabar por falta de materiais adequados, e conduziu aos paradoxos que devem poder ser eliminados pela nova doutrina do tempo.
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