PERSPECTIVAS DE EXTENSÃO COM ESCOLAS PÚBLICAS DA REGIÃO DO IFG-CAMPUS INHUMAS, GOIÁS: UM ESTUDO SOBRE A INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO. Carlos Roberto S. Junior,
[email protected] Wederson Xavier de Araújo,
[email protected] Welder Carlos Carrijo,
[email protected]
Introdução
Metodologia
Este trabalho deve-se ao empenho de investigar, discutir e refletir acerca da introdução da informática na educação e mais especificamente a analisar a utilização real do laboratório de informática pelos alunos e o conhecimento dos professores para ministrar aulas nos laboratórios das escolas da rede pública do município de Inhumas e região. Estudo e perspectivas de extensão com IFG. A informática adquiriu importância econômica, a tecnologia e o consumismo mudaram as estratégias comerciais. Transformandose em um dos fatores fundamentais para as transformações políticas e econômicas da atualidade. Afirma CASTELLS, que a sociedade vive os impactos de uma nova ordem econômica e social, na qual o cerne das transformações refere-se às tecnologias da informação e comunicação (TIC) (CASTELLS, 2003). De nada servirá a informática na educação, se os professores não tiverem preparo para ministrar as aulas utilizando os recursos de informática. O exemplo de DAHMER, em particular, a preparação de professores do ensino superior para ministrar cursos e ou disciplinas na modalidade a distância, tem sido discutido amplamente nestes últimos anos, (DAHMER, 2005).
A metodologia adotada para a condução desta pesquisa iniciou-se, com um levantamento de quais cidades e escolas seriam pesquisadas. Com a orientação de alguns professores do IFG-Inhumas, foram escolhidas as escolas públicas estaduais da cidade de Inhumas e região. O primeiro critério para escolha das escolas foi de possuir laboratório de informática. Pelo grande volume de alunos e professores, decidiu-se utilizar questionários quantitativos, por se tratar de perguntas objetivas. Decidiu-se aplicar aos coordenadores, um questionário quantitativo e um questionário qualitativo, por se tratar de um número menor de pessoas e extrair melhores resultados. Para o levantamento de dados, foram produzidos três questionários com questões objetivas – um destinado aos professores das escolas públicas do município de Inhumas e região, outro destinado aos coordenadores, das escolas em questão e outro destinado aos alunos, do nono ano do ensino fundamental e do terceiro ano do ensino médio, das escolas públicas do município de Inhumas e região. Os questionários foram aplicados em 11 cidades: Araçu, Brazabrantes, Caturaí, Damolândia, Goianira, inhumas, Itauçu, Nova Veneza, Santa Rosa, Santo Antônio e Taquaral.
Resultados
Conclusão
Foi realizado um cruzamento entre duas perguntas. Primeiro perguntou-se aos professores se eles já tiveram algum curso ou treinamento para utilizar o laboratório de informática. E foram perguntados se já tinham utilizado o laboratório de informática com os alunos, tabela 1.
Após a apuração dos resultados obtidos, chegou-se a conclusão que a maioria das escolas públicas de Inhumas e região, tem seus laboratórios de informática, bem estruturado com todos equipamentos de mídias, computadores e equipamentos necessários para serem aplicados à educação, conforme o programa do PROINFO. Porém, tem-se a impressão de que os programas do governo direcionado a informática na educação, não foram aplicados completamente nas escolas das cidades pesquisadas. Apurou-se que a educação continuada para os professores na área de informática na educação, nesses municípios, não estão se desenvolvendo. Apurou-se que o IF não está bem divulgado aos alunos nesses municípios, boa porcentagem desses alunos não conhecem o IF. É necessário perspectivas de extensão e possíveis parcerias com o IFG e escolas públicas de Inhumas e região, como: Educação continuada para os professores; Formação de professores que não tem licenciatura através de projetos de extensão; Projetos de extensão que envolvam alunos do curso técnico para realização de manutenção nos computadores dos laboratórios desses municípios; Maior divulgação do IFG nas escolas para os alunos; Convite com maior ênfase nas escolas em que coordenadores e professores não conhecem o IFG para conhecer a instituição em eventos como na Feira de Ciências e na semana do Conhecendo o IFG; Convite aos alunos para participação dos eventos científicos abertos do IFG como SECITEC e SIMPOETS; Treinamentos, estágios para os próprios alunos do instituto, dentro dessas escolas públicas; Desenvolvimento do PIBID em escolas que pouco conhecem o IFG. A exemplo de PACHECO, na necessária articulação com outras políticas sociais, os Institutos Federais devem buscar a constituição de Observatórios de Políticas Públicas, tornando-as objetos de sua intervenção através das ações de ensino, pesquisa e extensão articulada com as forças sociais da região. ( PACHECO, 2011). A maioria dos professores, coordenadores e profissionais da educação, dessas escolas, acreditam "sim", na importância da informática na educação, porém sem suporte e formação continuada constantemente, eles não conseguirão ensinar nem menos acompanhar a evolução da informática, juntamente com os alunos dessas escolas. Ficando na esperança de futuras perspectivas de projetos e extensão com IFG.
Verificou-se que 85% dos professores tiveram no máximo 2 treinamentos de informática, durante sua carreira, e desses 30% nunca teriam utilizado o laboratório de informática da escola. Sendo assim impossível a utilização dos laboratórios com os alunos.
A maioria dos alunos (37,59%) nunca utilizaram os laboratórios de informática das escolas públicas de Inhumas e região, Figura 1. Ficando ocioso os completos e bem montados laboratórios de informática dessas escolas públicas.
Bibliografia CASTELLS, Manuel. (2003). A sociedade em rede. A era da informação: economia, sociedade e cultura. v.1. São Paulo: Paz e Terra.
PACHECO, Eliezer. Fundamentos da Proposta Político-pedagógica. In:_____. Os Institutos Federais uma Revolução na Educação Profissional e Tecnológica. Brasília: Moderna, 2011. p. 14-15. DAHMER, A. et al. A educação a distância no Unilasalle: um relato de experiência. Diálogo: Centro Universitário La Salle, Canoas, n.6, p. 103-119, jan. 2005.
