Plano da Secretaria de Economia Criativa - PTI - Empreendedorismo, Inovação e Economia Criativa

July 19, 2017 | Autor: Luara Fukumoto | Categoria: Creative Economy, Economia Criativa, Política Cultural E Economia Criativa
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Tecnologia em Marketing EAD – 3º semestre Empreendedorismo, Inovação e Economia Criativa – Professor Fernando Kanni Luara Midori Fukumoto Deguchi 04 de maio de 2015

Plano da Secretaria da Economia Criativa

1. Definição do documento oficial sobre os setores criativos e seus princípios norteadores

Como constante no documento oficial, definem-se setores criativos como sendo “aqueles cujas atividades produtivas têm como processo principal um ato criativo gerador de um produto, bem ou serviço, cuja dimensão simbólica é determinante do seu valor, resultando em produção de riqueza cultural, econômica e social.”

Os princípios norteadores da economia criativa brasileira considerados e constantes no documento oficial são: 

Diversidade cultural o Deve ser uma dinâmica de valorização, proteção e promoção da diversidade cultural para garantir originalidade, força e potencial de crescimento;



Sustentabilidade o Fator de desenvolvimento local e regional que deve ser considerado para evitar a opressão da diversidade, gerada pela produção em massa;



Inclusão social o Bens e serviços criativos brasileiros devem fazer parte do direito de escolha e direito de acesso de todos;



Inovação o Para aperfeiçoar o que já existe (inovação incremental) ou para criar algo totalmente novo (inovação radical)

2. Setores Tradicionais da Economia e a Criatividade

Tecnologia em Marketing EAD – 3º semestre Empreendedorismo, Inovação e Economia Criativa – Professor Fernando Kanni Luara Midori Fukumoto Deguchi 04 de maio de 2015

Compreendendo que os setores tradicionais da economia sejam cinco (primário, secundário, terciário, quaternário e quinário) e esta pesquisa solicita a escolha de um segmento apenas, será apresentado um relato sobre o setor primário, responsável pela extração e produção de matérias-primas.

Neste setor da economia estão, em geral, grandes mineradoras ou grandes extrativistas vegetais.

Devido ao meu histórico de experiência profissional bem próxima a esta área, seleciono as empresas mineradoras para este relato.

Estas grandes mineradoras, além de retirarem os minerais do solo, também beneficiam estes minerais para serem melhor aceitos pelo mercado.

Além de explosivos, grandes escavadeiras e inúmeros mineradores, é preciso também utilizar alguns produtos químicos para lavar e tratar alguns minerais como o nióbio, por exemplo.

O nióbio recebe tratamento através de produtos químicos líquidos que, dependendo da estrutura da mineradora, serão despejados em rios ou mananciais próximos à sua estrutura ou dentro mesmo de sua propriedade.

Uma maneira de diminuir o risco de contaminação das águas é realizar uma filtragem antes que esta água atinja mananciais.

Outra maneira é direcionar toda a água do processo de tratamento em tanques ou açudes apropriados a receberem este tipo de água contaminada por elementos químicos, com paredes protegidas que não permitam a infiltração dos componentes químicos no solo.

Uma mineradora de nióbio na região de MG aqui no Brasil, possui um sistema especial de atenção a estes açudes com água contaminada, derivada do tratamento inicial do nióbio.

Tecnologia em Marketing EAD – 3º semestre Empreendedorismo, Inovação e Economia Criativa – Professor Fernando Kanni Luara Midori Fukumoto Deguchi 04 de maio de 2015

Esta empresa reutiliza os elementos químicos constantes nesta água, controlando-o desde o início de sua utilização na lavagem do nióbio, até quando chegam no açude, misturados à água.

Os açudes são utilizados e controlados para auxiliar na produção de adubo e para produzir uma liga de resistência semelhante à do ferro que pode ser utilizada para construção de escultar e pequenas estruturas como aviários.

Além desta empresa ter conseguido maior economia no uso dos componentes químicos, por estar controlando desde sua entrada para ter um bom “segundo produto” (além do nióbio), ela também está reaproveitando a água e os componentes químicos que poderiam ser maléficos ao meio ambiente.

Há cerca de dois anos, a empresa estava testando uma nova possibilidade de reutilização dos componentes químicos: estavam filtrando a água e, do resíduo que ficava nos filtros, estavam desenvolvendo uma massa tão resistente quanto o cimento, para construção de moradias.

As possibilidades que uma empresa como esta, com capital para investir em pesquisa e disponibilidade de buscar inovar de modo a cuidar do meio ambiente e de sua própria estrutura, podem ser infinitas.

Além disso, esta empresa também poderia realizar parcerias com universidades para desenvolverem pesquisas de produtos que possam ser gerados a partir da água que vai para o açude.

Também seria possível realizar visitas, seminários e palestras sobre o trabalho que vem sendo realizado após a extração do minério que é o principal produto da empresa, para mostrar a outras empresas mineradoras e outros profissionais da área de mineração como é possível transformar uma linha de produção que esteve estagnada por décadas, seguindo sempre as mesmas etapas.

Seria ainda possível, realizar parcerias com artesãos locais para utilização de materiais resultantes dos tratamentos, para oferecer-lhes matéria-prima diferenciada

Tecnologia em Marketing EAD – 3º semestre Empreendedorismo, Inovação e Economia Criativa – Professor Fernando Kanni Luara Midori Fukumoto Deguchi 04 de maio de 2015

e característica da região, já que o nióbio não é encontrado ou extraído em nenhuma outra parte do país.

A economia criativa não está somente na arquitetura e no design, está também em mudanças e melhorias de processos, criação de novas maneiras de produzir para buscar um resultado final satisfatório não somente financeiramente, mas também ambiental e socialmente.

Referências

BRASIL. Ministério da Cultura. Secretaria da Economia Criativa. Plano da Secretaria da Economia Criativa 2011 a 2014: Políticas, diretrizes e ações. 2. ed. Brasília, 2011. 156 p.

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