Pluralismo e Legitimação. A edificação jurídica pós-colonial de Angola

June 2, 2017 | Autor: A. Marques-Guedes | Categoria: History, Sociology, Political Sociology, African Studies, Law, Comparative Law, Constitutional Law, Economics, Anthropology, Philosophy, Education, Development Studies, Political Theory, Portuguese Studies, Higher Education, Portuguese History, Social and Cultural Anthropology, African History, Atlantic World, Political Science, Revolutions, Africa, Post-Conflict Reconstruction in Angola, International Political Economy, Colonialism, Comparative Constitutional Law, Judicial Politics, African Politics, Judicial Reform, Democracy, Angola, Constitutional Theory, Black Atlantic, Atlantic history, Constitutionalism, Portugal (History), Africana Studies, Portugal, Lusofonia, Economia, Direito Constitucional, Angolan History, African Law and Legal Systems, Lusophone Africa, Independencia, Atlántico, Constitutional Law Theory, Comparative Law, Constitutional Law, Economics, Anthropology, Philosophy, Education, Development Studies, Political Theory, Portuguese Studies, Higher Education, Portuguese History, Social and Cultural Anthropology, African History, Atlantic World, Political Science, Revolutions, Africa, Post-Conflict Reconstruction in Angola, International Political Economy, Colonialism, Comparative Constitutional Law, Judicial Politics, African Politics, Judicial Reform, Democracy, Angola, Constitutional Theory, Black Atlantic, Atlantic history, Constitutionalism, Portugal (History), Africana Studies, Portugal, Lusofonia, Economia, Direito Constitucional, Angolan History, African Law and Legal Systems, Lusophone Africa, Independencia, Atlántico, Constitutional Law Theory
Share Embed


Descrição do Produto

ARMANDO MARQUES GUEDES Professor da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa CARLOS FEIJÖ Professor da Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto e da Universidade Catölica de Luanda CARLOS DE FREITAS Professor da Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto, Luanda N'GUNU TINY Doutorando em Direito, na London School of Economics and Political Science, em Londres

FRANCISCO PEREIRA COUTINHO Frequenta o programa de doutoramento da FDUNL

RAQUEL BARRADAS DE FREITAS Frequenta o programa de doutoramento da FDUNL RAVI AFONSO PEREIRA Aluno da FDUNL RICARDO DO NASCIMENTO FERREIRA Aluno da FDUNL

PLURALISMO E LEGITIMA£ÄO A EDIFICAgÄO JURIDICA PÖS-COLONIAL DE ANGOLA

ALMEDINA

Indice

INTRODUCÄO GERAL

13

PARTE I

A ADMINISTRACÄO PÜBLICA EM ANGOLA

1. DA ADMINISTRA^ÄO ANGOLANA: UMA iNTRODugÄo

1.1. Uma Perspectiva Cronolögica e Analitica 1.1.1. O Periodo Liberal Portugues 1.1.1.2. A Carta Orgänica da Provincia de Angola (1917) 1.1.1.2.1. A Estrutura Administrativa prevista na Carta: a Provincia, o Distrito, a Capitania-Mor 1.1.1.2.2. Os Örgäos do Estado em cada uma das Divisöes Administrativas 1.1.1.2.3. A "Administragäo Privativa" 1.1.2. O Estatuto Politico Administrative) da Provincia de Angola (1963) 1.2. O Periodo de Transicäo 1.2.1. A Estrutura Administrativa e os Novos Corpos da Administraeäo 1.3. O Periodo Revolucionärio ou de Partido Unico: divisäo Administrativa 1.3.1. A Lei Constitucional de 1975 1.3.2. Lei n e 1/76: Divisäo e Corpos Administrativos 1.3.3. A Lei n 9 20/77 1.3.4. A Lei de Revisäo de 1980 e a Lei n s 7/81 1.3.5. A Lei de Revisäo de 1980: Örgäos "locais" do Estado 1.3.6. A Lei n9 7/81: Örgäos Singulares e Örgäos Colegiais

37

48 40 42

43 43 46 47 51 51 52 54 54 55 55 56 56

Pluralismo e Legitimagäo 1.3.7. A Lei n s 21/88, de 31 de Dezembro de 1988: Governo vs. Administracäo "local" 1.4. O Periodo Democrätico 1.4.1. Lei n 9 12/91 e a Lei n9 23/92 1.4.2. O Decreto-lei n3 17/99 1.4.3. A Provincia 1.4.4. O Municfpio 1.4.5. A Comuna 1.4.6. O Bairro ou Povoagäo 1.5. A Progressäo do Estatuto Administrativo de Cabinda

58 59 59 60 65 69 70 70 70

2. O ESTADO E O TERRITÖRIO ANGOLANO, OU DA RELEVÄNCIA DAS AUTOR1DADES TRAD1C1ONAIS

79

2.1. O Papel e o Lugar Estrutural das Autoridades Tradicionais em Äfrica 2.1.1. O Caso Angolano 2.2. O Desdobramento, em Paralelo, do Poder Local e das "Autoridades Tradicionais" em Angola 3. Ecos E RESSONÄNCIAS? SUMÄRIO E CONCLUSÖES

82 84 103 109

PARTE II

A ORGANIZACÄO JUDICIÄRIA DO ESTADO E OS MEIOS ALTERNATIVOS EM ANGOLA

4. INFORMALIDADE E ESTADO: O PLURALISMO JURISDICIONAL ANGOLANO EM MATERIA DE RESOLU^ÄO DE CONFLITOS 5. A ORGANIZACÄO JUDICIÄRIA DO ESTADO EM ANGOLA

5.1. Introdu?äo ä Organiza9äo Judiciäria Angolana Contemporänea 5.2. Um primeiro passo para a Integracäo-Homogeneizagäo: o "Sistema Unificado de Justifa" de finais de 1988 5.2.1. Os Tribunais Civis Comuns de Angola 5.2.1.1. O Tribunal Supremo 5.2.1.2. Os Tribunais Provinciais 5.2.1.3. Os Tribunais Municipais 5.2.1.4. Os Nfveis da Organizagao Judiciäria 5.2.2. O Tribunal de Contas 5.2.3. A Magistratura Judicial

115 117

120 122 125 126 131 134 135 136 138

Indice 5.2.3.1. O Conselho Superior da Magistratura Judicial 5.2.4. O Ministerio Publico. A Procuradoria-Geral da Repüblica 5.2.4.1. O Conselho Superior da Magistratura do Ministerio Publico 5.2.5. A Justica Militär 5.2.5.1. Os Tribunais Militares e as Autoridades Judiciärias Militares

141 143 145 146 148

6. A ORDEM DOS ADVOGADOS

151

7. O ESTADO DA JUSTICA EM ANGOLA

156

8. As FORMAS "HIBRIDAS" DE RESOLUCÄO DE CONFLITOS

8.1. A Resolucäo dos Conflitos Laborais 8.1.1. A Resolucäo dos Conflitos Laborais em Angola 8.1.1.1. O Ministerio do Emprego e a Inspeccäo-Geral do Trabalho 8.1.1.2. O papel do Ministerio Publico 8.2. O Tribunal Populär Revolucionärio 9. As FORMAS "TRADICIONAIS" DE RESOLUCÄO DE CONFLITOS

9.1. A Resolucäo-Encaminhamento de Conflitos e as "Autoridades Tradicionais" em Angola 9.1.1. A Resolucäo de Conflitos no Sambo e no Bailundo 9.1.2. Os Conflitos e a sua Resolucäo no Campo de Deslocados Casseque 3, Huambo 9.2. O Estado e a Multiplicidade de Formas "Espontäneas" em Angola: Um Resumo e uma Reperspectivacäo de Conjunto

164

165 166 170 175 177 179

185 188 190 193

PARTE III

O SISTEMA POLITICO-CONSTITUCIONAL EM ANGOLA

10. A

PROGRESSÄO

COMPLEXA

DO SISTEMA

POLITICO-CONSTITUCIONAL

ANGOLANO

10.1. O Estatuto Juridico-Poh'tico de Angola enquanto parte integrante do Imperio Portugues 10.2. A l a Repüblica em Angola: da Tutela Colonial ä opcäo pelo Bloco Sovietico no contexto da Guerra Fria

199

209 212

Pluralismo e Legitimagäo 10.3. A I - Repüblica: a Adopgäo do Marxismo-Leninismo como Modelo de Estado 10.3.1. As Conjunturas Internas e Externas e a Independencia de Angola 10.3.2. A Evolucäo, na muito lenta continuidade, do Constitucionalismo Angolano durante os anos 70 e 80

215 218 225

11. A 2- REPÜBLICA: AVANCOS E RECUOS NA TENTATIVA DE RECONCILIACÄO NACIONAL

232

11.1. O Emergir da 2a Repüblica em Angola: a Fase da "Transicäo Democrätica" 11.1.1. O Programa de Saneamento Economico-Financeiro (SEF) de 1987 como um primeiro passo numa "Transicäo Democrätica" a longo termo 11.2. Por uma caracterizacäo das alteracöes constitucionais de 1991 e 1992: a tentativa de construgäo de uma plataforma politica para a reconciliacäo angolana 11.3. A delinea§äo formal do sistema de Governo em Angola 11.4. Entre um "Sistema de Governo" e um mero "Modo de Governacäo": a utilidade analitica de um maior "realismo" constitucional em Angola 11.5. Coerenciae Cronologia 11.6. Consequencias do Protocolo de Lusaca de 1994 no sistema de Governo e no modo de Governacäo Angolanos 12. A EMERGENCIA DE UMA 3 ä REPÜBLICA?

12.1. A abertura de um novo processo constituinte como factor decisivo na construcäo da paz em Angola 12.2. Rumo a um presidencialismo? 12.3. Uma Constituigäo Angolana? 12.4. Retoma e Resumo

234

236

240 245

252 257 264 266

268 271 274 282

PARTE IV

CONCLUSÖES: DO ESTADO, DA SOCIEDADE CIVIL E DO DIREITO EM ANGOLA

13. A SOCIEDADE, o PLURALISMO E O ESTADO EM ANGOLA

289

14. A SOCIEDADE CIVIL E O ESTADO

292

Indice 14.1. As Sociedades Civis e os Estados em Äfrica 14.1.1. O caso Angolano 14.1.3. Formas organizacionais e movimentos politicos da sociedade civil em Angola 14.2. Uma perspectivagäo de conjunto

301 306 311 321

15. D A LEGITTMIDADE Ä LEGITIMACÄO

331

16. CONCLUSÖES

343

BiBLIOGRAFIA a) textos e diplomas Iegislativos utilizados b) bibliografia geral utilizada (organizada por ordern cronolögica)

361 363 367

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.