Poesia e Anti-culturalismo: Corpo, Nação e Género na obra de Lupe Gómez

Share Embed


Descrição do Produto

Poesia e Anti-culturalismo: Corpo, Nação e Feminismo na Obra de Lupe Gómez Burghard Baltrusch (Universidade de Vigo)

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Obra de Lupe Gómez Arto (*1972) Poesia: 1995 1999 2000 2004 2004 2005 2005 2010

Pornografía (reeditado em 2005 e 2012) Os teus dedos na miña braga con regra Poesía Fea Levantar as tetas A Vida. As bolboretas queren voar O útero dos cabalos Azul e estranxeira A grafía dos mapas

Narrativa: 2001 2002 2006

Fisteus era un mundo Querida Uxía (literatura infantil) Quero bailar

Conversas 2005

Luz e Lupe

Teatro: 2008 2011

Diario dun bar Diálogos imposíbeis http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Os teus dedos nas minhas cuecas com o período Trad. de Ana Bela Almeida In: Lupe Gómez - libre e estranxeira. estudos e traducións, ed. por Burghard Baltrusch, Berlin: Frank & Timme 2013. Disponível online em https://www.academia.edu/11320104/Trad_ GL_DE_and_GL_PT_de_Lupe_G%C3%B3mez_ Os_teus_dedos..._ http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

DandyLady (Iria Pinheiro & Jesús Tejada), vídeo-poema de 2013 https://vimeo.com/73297589 http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Culturalismo: “Tendência para privilegiar a cultura como aspeto ou fator autónomo.”

“Perspetiva antropológica segundo a qual a cultura de cada sociedade consiste numa realidade objetiva, de natureza coletiva e que escapa ao controle dos indivíduos, […] de tal modo que qualquer elemento cultural só pode ser apreendido em seu contexto cultural.” Novo Dicionário Eletrônico Aurélio (5.0, 2004)

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Culturalismo: • Todas as ações humanas têm um carácter cultural (Peter Janich).

Ruth Benedict (1934):

• Cultura como sistema de símbolos e significados (Clifford Geertz).

A cultura condiciona a visão do mundo

• Cultura como conjunto de ferramentas sociais (William H. Sewell). • Materialismo cultural: Importância dos sujeitos coletivo ou individual (Stuart Hall). • Culturalismo como equivalente pseudo-biológico do racismo (John Solomos, Les Black).

Anti-culturalismo: • Atitudes inconformistas em relação ao contexto sociocultural imediato.

Contexto sociocultural: • Sujeito colocado num contexto situacional complexo que condiciona a sua existência. http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Pretendo destapar-me, deixar-me fotografar para uma revista de nus literários. Desvestir-me no balcão do livro. Quero que os meus leitores sejam pornógrafos, com as pernas abertas, esta gente que vejo na rua a correr atrás do sexo. Mais do que me apresentar em público, quero irromper nas suas casas de cimento a gritar e a animá-los a que dancem fora das pistas de dança. Não quero que me vejais como uma mercadoria. Sou um prato de comida, sou de tripas e de desilusão como vocês. Trad. gl > pt de B. Baltrusch

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Os títulos [dos meus poemas] são prosaicos, jornalísticos, anti-sentimentais, frios. Detrás desta máscara quero descobrir a parte humana da sociedade que não morreu, que está aí, na hipocrisia. Eu fui uma menina tranquila e ao mesmo tempo conflituosa que um dia revelei a tensão que havia em mim aos meus amigos. Que, ao curar-me, continuei a estar doida porque aprendi outras linguagens das quais gostei e das quais não me queria separar. E fui puta porque o decidi eu só. Tudo gira ao redor de uma ferida criada nas paredes do prostíbulo. Agora como muito e engordo pouco a pouco e o meu rosto não é de cansaço. Trad. gl > pt de B. Baltrusch http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

As metáforas ‘pornografia’ e ‘puta’:

“a cara cortada das mulleres” “roubarlle á relixión a súa parte falsa”

“ir polo monte, buscando corpos que te amen” “escupir na cara violada dun home” Poesía fea (Compostela: Noitarenga 2000, 117)

A poesia surge em mim como um afogo natural. Sai livre, como uma trovoada, como uma festa. A poesia está debaixo dos mineiros e dos bêbados, onde as meninas suspiram. Ali tenho uma caixa grande para meter-me e destroçar o caminho. Romper a criação, imaginarmo-nos deuses em vez de aspirarmos a ser marionetas que circulam corretamente pelas ruas. Querer a poesia, chorar nos seus braços, masturbar os seus beiços, inflamá-la, despedaçarmo-nos para afundar a pestilência, abrir a caixa de bonecas, estar a sós nos parques. Amar a poesia, não imobilizá-la, mas sim rompê-la e recolher os pedaços da estátua. Às vezes vou ao prostíbulo para oferecer flores. As monjas vivem com as putas, mas olham para mim com uns olhos trespassados. Eu, neste balcão, mostro as minhas mamas. Trad. gl > pt de B. Baltrusch http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Rosalía de Castro (1837-1885) Cantares Gallegos (publicado no dia 17 de maio de 1863, feriado nacional na atualidade)

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Enfoque teórico A muller é un cristal

atravesado por unha patria

Abordagem teórica A mulher é um vidro atravessado por uma pátria

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

As mulheres vêem-se a serem vistas. Isto determina não só a maioria das relações entre homens e mulheres como também as relações das mulheres consigo próprias. O vigilante da mulher dentro de si própria é masculino: a vigiada, feminina. Assim, a mulher transforma-se a si própria em objecto – e muito especialmente num objecto visual: uma visão. (John Berger 1987: 49s)

Cf. Lupe Gómez (2011): “mándoche esta árbore branca (correspondência con John Berger)”, in Galicia Hoxe, “Revista das Letras”, 808, 1-8. Reeditado in poesiagalega.org. Arquivo de poéticas contemporáneas na cultura (2012).

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Joana Vasconcelos: “A Noiva” (2001-2005) Tampões OB, aço inoxidável, fio de algodão, cabos de aço 600 x Ø 300 cm

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Enfoque teórico

A muller é un cristal

atravesado por unha patria (Pornografía, 1995)

Joana Vasconcelos: “A Noiva” (2001) http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Galiza Galiza non son imaxes. Son restos. (Pornografía, 1995)

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

"Impórtame Galiza e comprométome con ela sempre. Sempre está viva en min, na miña fala, no meu idioma fermoso, e na néboa" (Poesía Fea, 2000)

Galiza: tes a forza

de romperme os ollos. Galiza: tens a força de me partir os olhos.

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Somos aburridos e pobres. Somos parte dunha cultura

morta. Iremos en cabalos polos campos,

na hípica das nosas miradas tristes.

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Percorrín todos os camiños. Foron camiños lentos, baratos, difíciles. Pintei bandeiras decorando os ollos. As bandeiras dun nacionalismo de patrias roubadas. (Azul e estranxeira, 2005)

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Non soporto

que me maten. A alegría da

nación. Esta nación morta. Este parque fermoso, triste, sen nenos. (O útero dos cabalos, 2005)

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Estatuto de autonomía

Eu quero andar cos zapatos nas miñas mans, neste desamor que é tamén autonomía. Non posuír a ninguén fai máis duro o chan pero a pesar de todo ANDO. Clamo por alguén pero aguanto Aínda que me inflame o ventre. http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Independencia Aplastarei a matriz que me envolve para volver

amar e sentir o meu útero libre e aberto. Fareino con

amor, con poesía, con présa.

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Matria

A miña pel enrugará.

Ningunha crema deterá o teu paricio.

O patio da miña casa será de terra e herba.

Non decidirán as miñas verbas, parirás máis veces despois de morta. http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Eu non teño toda a

autonomía do país na mirada. Eu teño febre. Teño música.

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

“Pretendo destapar-me, deixar-me fotografar para uma revista de nus literários. Desvestir-me no balcão do livro.”

“Não quero que me vejam como uma mercadoria. Sou um prato de comida, sou de tripas e de desilusão como vocês.”

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Chus Pato

Ana Romaní

Estíbaliz Espinosa

Xela Arias

María do Cebreiro Rábade

María Lado

Yolanda Castaño

Olga Novo

Emma Pedreira

Elvira Riveiro

Rosalía Fernández Rial

María Reimóndez

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

"eu son unha muller rural nas rúas de pedra e nas palabras" (Poesía Fea) "Creo na revolución“ (ibid.)

“[...] descubrir a parte humana da sociedade que non morreu, que está aí, na hipocrisía. [...] Romper a creación, imaxinarnos deuses en vez de aspirar a ser marionetas [...]. Amar a poesía, non inmobilizala senón rompela e recoller os trozos da estatua.” (Pornografía) http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Daquelas que cantan as pombas i as frores,

todos din que teñen alma de muller. Pois eu que n’ as canto, Virxe da Paloma,

¡ai!, ¿de que a terei?

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

“[...] contra o bonito, o doce, o suave. Contra o que non ten forza.” (Poesía Fea)

Non quero

unha poesía bonita opto por unha poesía fea (ibid.) http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

[…] Nunca máis darei creto a meu avó roubando espada nas costas irlandesas. Nunca máis escoitarei as suas mentiras. Podo estar segura: no ventre das baleas só resido eu agardando a hora de que atraquen os barcos. 1988

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

O ámbar na barriga das mamíferas. Del nacerá o caos 1998

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

2001

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

“Non me gusta o misterio que entraña a poesía ‘difícil’ e ‘culturalista’. Gústame que o poeta se faga a si mesmo oír e entender” (Gómez 2001) “Son unha nena nunha casa sen biblioteca. Non me criei nun ambiente intelectual. Crieime na merda [...]” (Poesía fea) “Quería ver poesía / chea de merda / e fun esa poeta maldita / chea de merda.” (Os teus dedos na miña braga coa regra)

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

“Querer a poesía, chorar nos seus brazos, masturbar os seus beizos, inflamala [...].” “Eu, neste mostrador, ensino as minhas tetas”

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Berro como unha puta, esgánome, ábrome. (Poesía fea)

A relixión da xente, tan absurda, non saben mirarse no espello. Todos somos feos, moi feos, todos somos ridículos. (O útero dos cabalos)

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Feminismo

Desobediencia

As mulleres somos unha explanada.

Racho a garganta que fixeron penetrar no meu corpo.

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

“Teño dentro de min una estrutura” […] O meu corpo, a casa prostíbulo.

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

“As vacas danme paz, forza e seguridade. Nunca máis quero agachar a palabra vaca na miña escrita. A minha voz castrada renace na palabra vaca. Da represión da minha fala nace a miña escrita.“

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

“Cerámica” Construímos o sexo cos nosos dedos.

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

“O útero dos cabalos” [...] Sempre hai vestidos encarnados na neve. Sempre hai ríos, elefantes que nos miran, que nos queren comer. […]

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

“A ironía non era posible”

[...] Non me preguntes nada, mírame aos ollos. Gústame o baile surrealista das focas. Amoso o meu corpo, como se dunha puta barata se tratase. […]

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Era necesario o aborto das palabras. Tiven que abortar pedindo auxilio.

“Toute l’écriture est de la cochonnerie” “terminaison”

O corpo é un grande escaparate con pernas pequenas que se inflaman. Parece que ando violada por dentro, e sáeme sangue por todas as partes do corpo, como unha xirafa, como un vaso contra a parede, que se desfai en cristais de plástico e amor. […] http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

“Quero estar no río coas outras nenas” […] Arrincar do corpo as palabras. Dicir a poesía que me di o vento. Transmitir música. Meterme no cárcere e saír logo do cárcere, andar libre polas grandes avenidas da cidade, ir co meu vestido roto por todas partes, incendiando o mobiliario urbano. Abrindo na política fisuras incomprensibles. [...]¡

“O útero dos cabalos”

Estou no interior do útero dos cabalos. Atravesar os prados. Rachar as cordas vocais Abrir o incendio. […]

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

“Quero estar no río coas outras nenas”

“A morte do vento”

[…] Son feliz sendo un crocodrilo. Cun vestido moi branco, coa inocencia erótica aprendida no río, cando eu era unha nena e non había linguaxes. […]

[…] Sempre quixen escribir sentindo o vento.

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

“Son libre coas miñas pernas pequenas” […] Non podo espirme toda, é difícil. Non pedirei xustiza, tomareina pola miña man. Non romperei o corpo fronte á política. […] Quero violar a realidade. Quero pechar o círculo, romper a linealidade do mundo real, facer un incendio. […] http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

“O neno morto”

[…]

[…]

Aínda non alcanzamos

Ando espida –como un

a autonomía dos nosos

corpoNai sen fillos– e

corpos e das nosas roupas. O lugar

valente.

fermoso, a utopia. […]

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

”As princesas non son sinceras”

Indo ao teatro rompo todo. Abrazo a vida. Sinto ás veces a nostalxia dunha actriz borracha. Romper a lingua. Romper o idioma. [...] http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

[...] Ás veces estou contenta Ás veces río alto e asusto aos príncipes, eles prefiren princesas durmidas. Eu estou esperta, coas minhas tetas. Vou poñer unha bomba. Algún día vou poñer unha bomba, cando eu queira. Hai moitas cousas que deben ser destruídas, cousas que non merecen vivir, porque hai tempo que resultan para min, e para ti, unha ofensa. Teño moitos cabalos no útero. Galopan, ceibes. É como se tivese un tigre azul nos ollos. As princesas ensinan as pernas, e eu levo pantalón, ou medias gordas.

Pero eu quero ser eu, non quero abandonar os precipicios. Roubar palabras. Quero roubar palabras. É unha forma de ser feliz aínda que non faga bo tempo. Pero as princesas sempre rin. ¿Debo eu defender a beleza das mulleres-obxecto? ¿Debo construír en min un cemiterio? ¿Facer do corpo un obxecto? Ás veces síntome can. Ás veces sinto que hai en min unha vaca. Por iso, nunca serei unha princesa. [...]

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Muito obrigado! Graciñas!

Este PPT pode ser descarregado em http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch/Talks

Obra de Lupe Gómez Arto (1995). Pornografía. S.l.: Edição da autora. 2ª ed.: Santiago de Compostela: Concello de Santiago de Compostela e Editorial Compostela, col. Poeta en Compostela, 2005; 3ª ed.: Santiago de Compostela: Positivas, 2012. (1999). Os teus dedos na miña braga con regra. Vigo: Xerais. (2000). Poesía fea. Santiago de Compostela: Noitarenga. (2001). Fisteus era un mundo. Vigo: A Nosa Terra. (2004). Querida Uxía. Zaragoza: Tambre. (2004). Levantar as tetas. A Coruña: Espiral Maior. (2004). A Vida. As bolboretas queren voar. Con fotografías de Javier Iglesias. Santiago de Compostela: Concello de Santiago de Compostela/Concellería da Muller. (2005). Azul e estranxeira. Sada: Ediciós do Castro. (2005). O útero dos cabalos. A Coruña: Espiral Maior.

(2005). Luz e Lupe. S.l.: Edição da autora. (2006). Quero bailar. S.l.: Edição da autora. (2008). Diario dun bar. Santiago de Compostela: Laiovento. (2010). A grafia dos mapas. Noia: Toxosoutos.

(2011). Diálogos imposíbeis. Santiago de Compostela: Laiovento. http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Bibliografia crítica (seleção) Almeida, Ana Bela Simões de (2011). “As vacas e os elefantes na obra poética de Lupe Gómez: a construção do eu perante o outro absoluto”, Boletín Galego de Literatura 45, 147-157. — & Burghard Baltrusch (2005). “Atentado ao culturalismo. Aproximación crítica á obra de Lupe Gómez”, Anuario de Estudos Literarios Galegos 2004, 7-29. — & Burghard Baltrusch (2007). “Entre o Essencialismo Rural de Fisteus e o Pós-modernismo Urbano de Lisboa – uma comparação (im)possível entre Lupe Gómez e Adília Lopes. In Helena González & María Xesús Lama (eds.): «Mulleres en Galicia» e «Galicia e os outros pobos da Península». Actas do VII Congreso Internacional de Estudios Galegos. Sada-A Coruña: Ediciós do Castro, AIEG & Universitat de Barcelona, 299-311. Baltrusch, Burghard (ed.) (2013). Lupe Gómez: libre e estranxeira, Ibero-Romance Studies in Literature and Translatology – Studies in Contemporary Literature, vol. I., Berlin: Frank & Timme 2013. Comesaña Besteiros, María (2005). “Aproximación á representación do xénero na poesía galega de muller: Emma Pedreira, Yolanda Castaño e Lupe Gómez”, Anuario de Estudos Literarios Galegos 2005, 48-63. González Fernández, Helena (2005). Elas e o paraugas totalizador. Escritoras, xénero e nación. Vigo: Xerais. Seara, Teresa (2000). “O sangue como bandeira (estratexias de auto-representación na obra de Lupe Gómez)”, Dorna 26, 133-138. Toledo, Marleine Paula Marcondes e Ferreira de (2011). “«Porque os corpos se entendem/ mas as almas não?»: Lupe Gómez e Olga Savary”. In María Xesús Lama & María Xesús Nogueira (coords.): “Poesía galega. Perspectivas críticas e comparadas”, Boletín Galego de Literatura 45, 207-233.

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Segunda imagem de topo do blogue http://omundoperfeito.blogspot.com da escritora Isabela Figueiredo em 2005 (agora: novomundoperfeito.blogspot.com)

Post do 8/05/2005 no mesmo blogue

[...] Inventei o meu vitalismo.

http://uvigo.academia.edu/BurghardBaltrusch

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.