Política Externa e a \"mania de grandeza\"
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03/02/2015
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Terçafeira, 03 de Fevereiro de 2015 | ISSN 15197670 Ano 18 nº 836
IMPRENSA EM QUESTÃO LEITURAS DE VEJA
CASO ONGOING
Política externa e a "mania de grandeza"
MP investiga atuação do Ongoing no país Elvira Lobato e Julio Wiziack
Por Ivan Bomfim em 30/11/2010 na edição 618
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Luciano Martins Costa
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A gota incômoda
No atual período póseleitoral de discussões (e boatos) acerca da definição dos ministros no futuro governo Dilma Rousseff, uma das pastas que mais anda chamando atenção é a do Ministério das Relações Exteriores. Parece se desenhar a despedida do chanceler Celso Amorim, que ocupou o cargo durante os dois governos Lula e que, somandose à sua experiência anterior na década de 1990, tornouse o ministro com o maior tempo à frente do Itamaraty – batendo o mítico barão do Rio Branco. As apostas dos jornais e revistas sobre o novo ocupante do cargo de chanceler brasileiro recaem sobre o nome de Antonio de Aguiar Patriota, exembaixador nos Estados Unidos. A política externa sempre foi vista como uma área mais distante de disputas das estruturas políticas "internas" por "não dar votos". Contudo, com o grande destaque midiático que a atuação do Brasil no sistema internacional passou a ter nos últimos anos, a ação diplomática deixou de ser o patinho feio do governo. A visibilidade (que Jürgen Habermas nos mostrou ser tão importante na condução das decisões políticas por meio da ideia de esfera pública) é agora um componente importante a ser considerado no trabalho do corpo diplomático, que em geral sempre teve destacado orgulho de ser considerado como insular, ou seja, fora das pressões que outros setores recebem.
Katia Monteagudo
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Tendo esta nova configuração em vista, mostrase relevante analisar os balanços de política externa que a revista Veja produziu nas últimas semanas. Em conteúdo disponível no site da publicação, uma reportagem intitulada "Os tropeços de Celso Amorim" iniciase da seguinte forma: "Será difícil um sucessor superar Celso Amorim. Ao menos no quesito trapalhadas. Os oito anos dele à frente do Ministério de Relações Exteriores renderam ao país uma coleção de pérolas da (anti) diplomacia." Além disso, o colunista Augusto Nunes chama Celso Amorim de "pequeno canalha", enquanto outro blogueiro da empresa, Reinaldo Azevedo, desanca sua atuação e o coloca como uma espécie de arauto do populismo em política externa. Um avanço para a história da diplomacia O Itamaraty na "era Amorim" teve sua linha de ação externa pautada pela ideologia independentista – que, historicamente, disputa com a linha associacionista a primazia das decisões internacionais. Independentistas defendem que o Brasil deve pautar suas ações de maneira livre, enquanto associacionistas partem da ideia de que o país ganhará mais se alinhar sua atuação às das grandes potências (no caso brasileiro, sempre representada pelos EUA). O atual chanceler acabou atingindo objetivos claros, como o fortalecimento do Brasil na posição de líder dos países emergentes e a minimização de tensões com vizinhos sulamericanos. Além disso, o país adquiriu status de global player, o que pode ser visto no envolvimento com questões de países como Honduras e na ação militar no Haiti, além do evento de maior destaque, a negociação sobre combustíveis nucleares com o Irã. Nesta última semana, a revista norteamericana Foreign Policy, especializada em assuntos internacionais, colocou Amorim na sexta posição na sua lista anual de pensadores globais. Todavia, a revista Veja, demonstrando ser associacionista ao extremo, busca retratar de maneira negativa a atuação externa brasileira, estabelecendo críticas a partir do prisma de que Celso Amorim, assim como o atual governo, teriam "mania de grandeza". Não se contextualizam as decisões internacionais partir do que elas representam: peças em um http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/politica_externa_e_a_mania_de_grandeza
VÍTIMAS DA REPRESSÃO 27012015
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delicado tabuleiro. Exortase a um relacionamento servil aos EUA (pois para Veja, o Brasil não tem a capacidade necessária para fazer parte do jogo sozinho) e criticase mesmo a abertura de embaixadas e representações em países na África, Ásia e Oceania, o que seria uma "perda de tempo e dinheiro". Por fim, os analistas de Veja conclamam que o Brasil se alia a Estados terroristas, como o Irã, e compactua com suas decisões. Balanços internacionais não podem ser feitos a partir da inocência de fazer crer que o sistema internacional é neutro e que existem países mocinhos e bandidos. Analistas como os da Veja não são ingênuos e o clima de mudanças no Ministério das Relações Exteriores ajuda a explicar boa parte das motivações por trás de reportagens que advogam uma "política de tropeços" quanto aos resultados práticos da área. O desempenho da política de Amorim, partilhese ou não de suas principais premissas, deve ser visto como um avanço para a história da diplomacia brasileira.
O ‘ESTADÃO’ EM 1935 02022015
*** PROGRAMA 2535
Jornalista, bacharel em História, mestrando em Comunicação e Informação (UFRGS) e especialista em Relações Internacionais (PUC Minas)
>>Dois perfis, duas crises >>Administrando manchetes 03/02/2015
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>>Uma chantagem em andamento >>Ação "de fora" 02/02/2015
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>>O DNA da História >>Dois olhares 30/01/2015
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