Projeto de TCC \"Ecos de Marley\"

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Presente em: KAPUSCINSKI, Ryszard. O Imperador: Os bastidores do palácio de Hailé Selassié I o tirano que governou a etiópia por 44 anos. Editora Schwarcz LTDA, 2005.
Lançada em 1978. Produzida por Bob Marley e os Wailers, Chris Blackwell e Jack Nuber (CARDOSO,2007).
Disponível em: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=T92457 Acessado 20/11/2013.
Tradução: "Eu e eu fizemos nossa contribuição para a libertação de Zimbabue(...) dar ao povo de Zimbabue o que eles queriam, agora eles tem o que eles queriam, nós queremos mais? Sim, a libertação da África do Sul, entao Africa se una, una una. Vocês estão corretos e vamos fazer isto".
Tradução: "Como o presidente jamaicano disse quando elogiou Marley, a sua "mensagem era um protesto contra a injustiça, um conforto para o oprimido. A música dele demandava igualdade para todas as pessoas e particularmente as pessoas pretas que não eram suficientemente cientes de seu estilo de vida economico, ou seus direitos.

Disponível em http://onlinelibrary.wiley.com/journal/10.1111/(ISSN)1467-8705/issues Acessado em 21/10/2013.
Tradução: "Nós precisamos de um retrato mais complexo e radicalmente histórico de Marley, suas viajens e façanhas em variadas esferas".
Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
Centro de Ciências Humanas e da Educação – FAED
Departamento de História – DH
Acadêmico: Cláudio Luiz Pacheco Junior
Disciplina: Metodologia
Professor: Dr. Rogério Rosa

Projeto do Trabalho de Conclusão do Curso de História – Bacharelado e Licensiatura.

ECOS DE MARLEY: A RESSONÂNCIA DE BOB MARLEY HOJE NO BRASIL.

Tema
O tema da pesquisa circundará as músicas de Bob Marley, e a recepção e assimilação das temáticas musicalizadas por diferentes indivíduos no Brasil, em um recorte temporal situado na transição do século XX para o século XXI.
Bob Marley têm influenciado desde seu sucesso internacional, na década de 1970, até hoje diferentes gerações, de praticamente todos os continentes, classes sociais, e segmentos urbanos. Indiferente de religião, cor, estilo musical, muitos tiveram contato com suas músicas. A mensagem contida nas letras de Bob certamente atingiu uma proporção de ouvintes enorme, e a medida que esta mensagem de "luta negra musicalizada" continua se propagando, tão juntamente uma memória sobre o rastafarianismo - crença em um messias negro denominado Haile Selassie I, imperador da Etíopia no período entre 1930 até 1974 -, em diálogo com o movimento pan africanista(repatriação na África dos povos africanos espalhados pelas diásporas) inclusive, é difundida. Não há como afirmar que Bob Marley está morto para nossa sociedade, uma vez que sua mensagem é presente e cativa, ainda, cada vez mais ouvintes até hoje. (TORRES e PONTES, 2008)
Atualmente, também, há relativa facilidade em se encontrar(via internet) vídeos ou filmes sobre o artista, e isso possibilita um contato visual por parte dos espectadores, que resulta na "imortalidade" do artista - visto que pode-se de certa forma experienciar um show, ou uma entrevista, de Bob Marley através deste meio.
Problema
Segundo Circe Bittencourt (2007), em alguns momentos da história do Brasil os afrodescendentes e os índios foram omitidos da História(ou invalidados como "os sem voz/passivos da história") e culpados pela "in-civilidade" do povo. Em um país herdeiro de uma histórica miscigenação genética, herdada dos colonizadores(VAINFAS,2010) que denuncia a "incoloridade" de seu povo, devemos questionar as práticas racistas e excludentes na sociedade brasileira hoje. Esta lógica não deve se manter ativa em uma sociedade que se pretende democrática, uma vez que o saber não é mais apenas (re)produzido pelos "Donos do Poder". O reggae de Bob Marley é, neste sentido, uma revolução(MANLEY, 2007), visto o potencial denunciante de sua musicalidade, que vai ser temática de um número expressivamente considerável de artigos de cientistas sociais, principalmente de fora do Brasil, como por exemplo Michel Manley(2007), Alan Smith(2005), Paul James(2011), Horace Campbell(2011) e Paul Gilroy(2005), entre outros analisados.
Revolução no sentido de invocar uma união às vozes caladas pela repressão sobre os negros hoje, recorrentes tanto na Jamaica de Bob Marley, quanto no Brasil ainda hoje. Não há fundamentos para essa marginalização de cidadãos que por serem descendentes de outros seres humanos que foram escravizados, ainda sofrem o estigma da sua coloração de pele da expressão positiva reivindicando politicamente o reconhecimento e direitos iguais perante a sociedade "civilizada".
A luta pela humanidade é uma só, assim como a humanidade é uma única espécie. Como disse Haile Selassie I (Imperador da Etiópia entre 1930 e 1974) em discurso à ONU(Organização das Nações Unidas) após a Segunda Guerra Mundial: "até que a cor da pele do homem não seja mais significante que a cor dos seus olhos haverá guerra(...) nós iremos lutar se necessário, e nós sabemos que devemos ganhar pois estamos confiantes na vitória do bem sobre o mal" (SELASSIE apud. RABELO, 2006, p.190).
Bob Marley captou a energia nas palavras do Imperador Selassie, proferiu-as na musicalidade própria através da musica War, e agora este pesquisador age impulsionado pelos sentimentos compartilhados por ambos.

Justificativa
A ignorância que omite a história de determinados grupos sociais, étnicos, ou sujeitos, é justamente o quê impossibilita o desenvolvimento moral e intelectual do ser humano - uma vez que o impede de perceber, e assimilar, a situação em que o ser discriminado vive no mundo atual. Ofusca ainda, para beneficiar ou vangloriar, a posição de uma minoria responsável por uma boa parte das violências e atrocidades que vemos em nossas cidades hoje. É intenção deste trabalho, contribuir para uma melhor assimilação dos discursos que nos acometem durante o dia a dia em sociedade.
Proponho, ainda ao viés acadêmico, a utilização de músicas e entrevistas como fontes detentoras de um discurso que possa ser questionado pelo pesquisador. Pretendo assim, fazer uma análise que intenciona trazer para debate acadêmico o discurso de Bob Marley como "uma parte da história da África difundida através do Reggae" (BAHIANA, 2007).
Esta temática ainda encontra-se pouco explorada na História aqui no Brasil. Não é muito dificil achar documentos em outras linguagens utilizando-se de Bob Marley como referencial, como poderemos observar mais adiante na seção "Estado da Arte". No Brasil ainda, pouco se tem explorado a respeito deste ícone musical que espalha ainda hoje suas mensagens. A maioria dos trabalhos brasileiros produzidos circundando as músicas de Bob Marley ainda são pouco aprofundados, como por exemplo artigos de revistas de público músical, comemorativas em relação ao Reggae, que não abordam cientificamente o assunto. Assim, é visível então um espaço que podemos explorar trazendo discussões pouco exploradas para um ambiente universitário.'


Objetivos
Geral
Analisar a interpretação dos agentes sociais entrevistados quanto ao conteúdo da musicalidade de Bob Marley, hoje, e em diferentes gerações do final do século XX, no Brasil.
Específicos
Levantar músicas de Bob Marley que mencionam questões históricas e políticas.
Identificar traços desta história, veículada pelo Reggae de Bob Marley, na percepção dos ouvintes entrevistados(de diferentes cores, classes, gerações)
Analisar se, e como, a influência das músicas de Bob Marley, hoje, é manifestada pelos agentes entrevistados.
Metodologia
Para atingir o objetivo geral da pesquisa pretendo efetuar 30 entrevistas, dez para cada "grupo". O primeiro grupo será composto por indivíduos na faixa etária entre 18 a 30 anos, e outro, segundo, com individuos acima de 45 anos, todos moradores de regiões do Brasil que serão delimitadas de acordo com a acessibilidade do entrevistador, por vias virtuais(internet) e físicas. Também uma terceira camada de entrevistados será a de integrantes de bandas de Reggae de diferentes partes do Brasil(dependendo dos contatos), já que estes possivelmente teriam mais envolvimento com a temática. Com as entrevistas pretendo demonstrar se há ou não engajamento ou alguma manifestação política, por parte dos entrevistados, que tivera sido impulsionado à partir do contato que tiveram com as músicas de Marley. Nestas entrevistas, ainda, as questões devem levantar quesitos investigativos que possibilitem o entrevistado de se expressar o mais naturalmente possível, se prestando de sua experiência a respeito das músicas, sua compreensão, tentando perceber características que fogem da questão "paz e amor" das letras, e se encaixam no sentido político e histórico levantado pelas letras e musicalidade do artista.
Para os objetivos específicos da pesquisa, pretendo fazer primeiramente um levantamento das músicas de Bob Marley que possuem características políticas e históricas. Para isto utilizarei como fonte(entre outras) o livro "Bob Marley por ele mesmo"(2007) organizado por Marco Antonio Cardoso, para aproveitar das informações a respeito das canções do músico – data de composição, compositor, local – e para melhor contextualizar o conteúdo de sua musicalidade, que por hora se transformaria em um potente discurso político nos anos de 1970-1980 em locais como Zimbabue e Jamaica(locais com disputas políticas que neste período geraram grandes conflitos entre o povo e o Estado). Para identificar os traços históricos e políticos denunciados pela musicalidade de Marley, uma transcrição das entrevistas propostas será efetuada.
Será que os ouvintes ao redor do globo se identificaram com o ritmo? Com o conteúdo das letras? Será que as questões levantadas se restringem hoje apenas aos negros? Acredito que a maior parte do sucesso de Marley se relaciona com a identificação de pessoas de diferentes etnias, e gerações, que acabam por hoje se sentirem, de certa formas, "presos" ao sistema burocrático capital, às concorrências impostas pelo sistema consumista/capitalista, e daí a sensação de que "não há correntes nos meus pés, mas não estou livre"(Concrete Jungle – Bob Marley & The Wailers, 1978). Entretanto, é este um dos pontos a ser pesquisado mais à fundo, e neste momento da pesquisa ainda não há condições de se fazer levantamentos mais contundentes, uma vez que a pesquisa está apenas começando.
Por fim, a música será interpretada aqui como veículo de história. Sabemos que a História tem ampliado o campo de fontes de pesquisa nas últimas transformações científicas pelas quais tivera passado no último século. Esta proposta de Trabalho de Conclusão de Curso, pretende explorar fontes orais, e música, como fontes de história que possivelmente servirão para um questionamento histórico sobre questões políticas, questões morais/raciais. A música seria neste sentido, uma forma de transmissão histórica de conflitos sociais, e morais ligados principalmente, neste caso, à questões étnicas.

Estado da Arte
A maioria das bibliografias encontradas sobre Bob Marley contém traços sobre a vida do artista. Uma cronologia geralmente é estabelecida sobre os "passos" do artista até atingir a fama e sua morte prematura. Também destacam, em sua maioria, o impacto, a mudança, do conteúdo das letras das canções, a partir da adoção de Bob Marley ao Rastafarianismo. As fontes vão variar entre Artigos acadêmicos e artigos de revistas especializadas em música.
Na revista Eclética nº26, uma Revista semestral dos alunos do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio, produzido pelas turmas de 2008.1 do curso de Comunicação Social, as características acima destacadas estão presentes. Bem como uma seção de três entrevistas interessantes à pesquisa proposta, feitas com fãs que, segundo a revista, expressam "diferentes argumentos para admirar o legado de Marley"(2008, p.26). Também uma breve discografia do autor é levantada pelos pesquisadores Gabriel Torres e Luísa Pontes.
Em Fazendo a "coisa certa": reggae, rastas e pentecostais em Salvador, parte da tese de mestrado de Olívia Maria Gomes da Cunha, defendida em 1991 no Museu NacionaVUFRJ na área de Antropologia Social(a autora tem graduação em História segundo o Lattes), vem a contribuir com a pesquisa através de levantamentos que questionam o porquê da adoção do reggae como estilo musical mais popular em Salvador/BA, se utilizando da imagem de Bob Marley como o principal exemplar desta vertente musical. Também, um pouco sobre o que é ser Rastafari será abordado, e aí podemos compreender melhor o porquê da mudança política das, e nas, letras de Bob Marley defraglada pela maioria das fontes encontradas após sua adoção ao Rastafari(Marley se "converteu" durante sua carreira, e não antes).
No artigo entitulado Identidades negras em diáspora: Memória e historicismo através das músicas dos anos 1960-1970(2012) a graduanda em História pela Puc-SP, Rafaela Capelossa Nacked, fez uma interessantíssima pesquisa levantando músicas de Bob Marley e demonstrando uma possível analogia de acontecimentos históricos. Este parece ser um trabalho que faz diálogo direto com as questões aqui levantadas, já que Nacked tenta levantar questões semelhantes às propostas aqui neste estudo, especificamente quanto à utilização da musicalidade por Bob Marley como propagadora de história. Apesar de dialogar com a proposta apresentada, a encruzilhada aqui se demarca ao se questionar sobre como e se estas questões levantadas por Nacked tem sido absorvida pelo público ouvinte de Bob Marley. E também, se estas questões levantadas pela música de Bob refletem as questões éticas sociais perpetuadas, de certa forma, ainda hoje, como os músicos tentam interagir com a sociedade à respeito desta temática.
Paulo Rogério Costa de Oliveira, Mestrando/em Comunicação/UFPE, vai trazer uma abordagem interessante também no entitulado artigo Da repressão a movimento de massa: Reggae, mídia e estetização política(2008), quanto às questões políticas e indentitárias no Maranhão hoje. Ao se utilizar do que Bob Marley (e outros artistas de reggae de sua contemporanidade) vai suscitar em suas músicas, na década de 70, à respeito de identidade, o autor fez então um paralelo com as manifestações contemporâneas de "práticas culturais afro-descendentes", que formaram "a matriz do que se tem por cultura popular do Maranhão"(OLIVEIRA, 2008 p.1). Desta forma, o autor concluirá que a "cultura afro" difundida através da música de Bob Marley, acabou por influenciar diretamente a cultura maranhense, e isto é analisado de forma histórica, fazendo ligações que denunciam permanências e rupturas em diálogo com a década de 1970. Nesta perspectiva, ainda percebemos que, pelo menos no Estado do Maranhão, o reggae de Bob Marley tem influenciado culturalmente: o quê denota uma posição política de pertencimento identitário importante, já que estamos em uma época em que as identidades tem sido pauta de discussões que pretendem atenuar os preconceitos no Brasil. Quanto à este artigo, podemos dizer que sua proposta é semelhante mas difere desta proposta em se tratando da metodologia escolhida para abordagem do tema.
Este aspecto político de Bob Marley parece ser o quesito que mais chama atenção em estudiosos estrangeiros. Todos os trabalhos encontrados até o momento destacam esta característica exponencial na musicalidade de Marley, trazendo também: um breve histórico sobre o artista; algo sobre o contexto que Bob Marley denunciava e criticava; e as letras fortes de suas canções. Os feitos políticos de Bob são exaltados, como por exemplo o show em Zimbabue, aonde Marley vai realizá-lo no intuito de contribuir com suas forças para a libertação de Zimbabue, como diz ele mesmo no jornal de 1980(Survival, jornal do próprio Bob Marley segundo diz Campbell) utilizado como citação por Horace Campbell vai se utilizar "I and I make our contribuition to the freedom of Zimbabwe(...)give the people of Zimbabwe what they want, now they got what they want, do we want more? Yes, the freedom of South Africa. So Africa Unite, Unite, Unite. You're so right and let's do it"(MARLEY apud. CAMPBELL, 2011, p.6). Já por outro viés, de forma mais "mística", porém não menos política e histórica, o artigo Guitars not guns: communication and conflict in Bob Marley's music, de Paul James(2011) vai denunciar as letras de Marley que:

As the Jamaican president said when giving Marley's eulogy, his 'message was a protest against injustice, a comfort for the oppressed'. His music demands equality for all people and particularly black people who were not sufficiently aware of their economy lifestyle, or their rights.(JAMES, 2011 p.2).

De forma semelhante à de James, Paul Gilroy no artigo Could You Be Loved? Bob Marley, anti-politics and universal sufferation, presente na revista Critical Quarterly vol. 47(2005), vai ainda sugerir que precisamos aprofundar nossos estudos históricos sobre Marley: "We need a more complex and radically historical portrait of Marley, his travels and his accomplishments in various spheres"(GILROY, 2005, p.242). Já a musicalidade, algumas letras, a sonoridade e o conteúdo e contexto histórico/político destas criações parecem estar bem pesquisados na fonte valiosa encontrada, entitulada: SONGS OF FREEDOM: THE MUSIC OF BOB MARLEY AS TRANSFORMATIVE EDUCATION de Alan Smith(2005), pós-doutorado pela Florida Southern College. Trabalho de pesquisa aonde Smith vai desenvolver um estudo da linguagem que Bob vai se utilizar nas suas expressões musicais, bem como a maneira como ele se utilizará desta linguagem para difundir seus ideais e crenças.

Cronograma de Execução do Projeto
Descrição das Fases
2013
2014

Meses
Meses

Revisão Bibliográfica
Entrevistas
Redação Final
Defesa

8
9
10
11
12
1
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Referências Bibliográficas
BAHIANA, A. M. Bob Marley um Estudo: A paixão e a fé do reggae. In: CARDOSO, M. A. Bob Marley por ele mesmo. Editora Martin Claret Ltda., São Paulo. 2007.

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Identidades e Ensino no Brasil. In: CARRETERO, Mário. Ensino de História e Memória Coletiva. Porto alegre: Artmed, 2007.

CAMPBELL, Horace. Bob Marley and Emancipation from Mental Slavery. Disponível em: http://www.pambazuka.org/en/category/features/73194 Acessado em 20/10/2013

CARDOSO, M. A. Bob Marley por ele mesmo. Editora Martin Claret Ltda., São Paulo. 2007.

CUNHA, Olívia. Fazendo a "coisa certa":reggae, rastas e pentecostais em salvador. Disponível em: http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_23/rbcs23_09.htm Acessado em 20/10/2013

GILROY, Paul. Could You Be Loved? Bob Marley, anti-politics and
universal sufferation. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/105440557/Bob-Marley-Anti-politics-and-Universal-Sufferation Acessado em 20/10/2013

GILROY, Paul. Could You Be Loved? Bob Marley, Anti-Politics and Universal Sufferation. Critical Quarterly, volume 47, 2005.

JAMES, Paul. Guitars not guns: communication and conflict in Bob Marley's music. Disponível em: http://www.inter-disciplinary.net/wp-content/uploads/2011/10/jamesccpaper.pdf Acessado em 20/10/2013

KAPUSCINZKI, Ryszard. O Imperador: Os bastidores do palácio de Hailé Selassié I o tirano que governou a etiópia por 44 anos. Editora Schwarcz LTDA, 2005.

MANLEY, Michael. Reggae, o impulso revolucionário. In: CARDOSO, M. A. Bob Marley por ele mesmo. Editora Martin Claret Ltda., São Paulo. 2007.

NACKED, Rafaela. Identidades negras em diáspora: Memória e historicismo através das músicas dos anos 1960-1970. Disponível em: http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?Pid=MSC0000000132012000100030&script=sci_arttext&tlng=pt Acessado em 20/10/2013

OLIVEIRA, Paulo Rogério. Da repressão a movimento de massa: Reggae, mídia e estetização política. Disponível em: http://www.revistas.uepg.br/index.php?journal=folkcom&page=article&op=view&path%5B%5D=604 Acessado em 20/10/2013


SELASSIE apud. RABELO, Danilo. Rastafari: Identidade e Hibridismo Cultural na Jamaica, 1930-1981. Tese de Doutorado apresentada ao Curso de Pós-Graduação em História. Universidade de Brasília, 2006.

SMITH, Alan. SONGS OF FREEDOM: THE MUSIC OF BOB MARLEY AS TRANSFORMATIVE EDUCATION. Disponível em: http://old.religiouseducation.net/member/05_rea_papers/wasmith_2005.pdf Acessado em 20/10/2013

TORRES, Gabriel. PONTES, Luísa. Ícone do Reggae se Mantém Vivo. Disponível em: http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/media/6%20-%20icone%20do%20reggae%20se%20mantem%20vivo.pdf Acessado em 20/10/2013

VAINFAS, Ronaldo. Trópico dos Pecados: Moral, Sexualidade e Inquisição no Brasil. Rio de Janeiro, Ed. Civilização Brasileira, 2010.

Revisão Bibliográfica Listada
Música e História
Desde que o samba é samba: a questão das origens no debate historiográfico sobre a música popular brasileira. Marcos Napolitano e Maria Clara Wasserman. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbh/v20n39/2985.pdf
A História da Música em Questão: Uma Reflexão Metodológica.Vanda Lima Bellard Freire. Disponível em: http://www.usp.br/poseca/index.php/musica/article/view/187
História e música: canção popular e conhecimento histórico. José Geraldo Vinci de Moraes. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbh/v20n39/2987.pdf
História e música: tecendo memórias, compondo identidades. Eleonora Zicari Costa de Brito. Disponível em: http://seer.bce.unb.br/index.php/textos/article/viewArticle/968
História e Música. Marcos Napolitano. Disponível em: http://www.nre.seed.pr.gov.br/franciscobeltrao/arquivos/File/disciplinas/historia/historia_musica_marcos_napolitano.pdf

Rastafari
Etiópia: um símbolo de africanidade. Alexandre Kohlrausch Marques1. Disponível em: http://www.revistahistorien.com/1-%20ETI%C3%93PIA%20UM%20S%C3%8DMBOLO%20DE.pdf
Rastafarianismo: múltiplos discursos no reggae brasiliense. Paula Saraiva de Souza. Disponível em: http://www.prp.ueg.br/revista/index.php/congresso_acac/article/download/741/403
Rastafari : identidade e hibridismo cultural na Jamaica, 1930-1981. Danilo Rabelo. Disponível em: http://repositorio.unb.br/handle/10482/6447
Idiomas culturais como estratégias populares para enfrentar a violência urbana. Mônica Nunes. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/3380/1/a19v10n2.pdf
Nas ondas do rádio, o som da identidade negra: indústrias culturais e reggae no formato da jamaica brasileira. Paulo Rogério Costa de Oliveira. Disponível em: http://www.nucleohumanidades.ufma.br/pastas/CHR/2009_2/Paulo%20Rog%C3%A9rio%20Costa%20de%20Oliveira_v7_n2.pdf
Rastafari, Educação e Identidade: Contribuições para a aplicação da lei 10.639 sob referenciais Africanos - Etiópia e Marcus Garvey. Luísa Andrade de Sousa. Disponível em: http://www.4shared.com/office/MdPINOxq/RASTAFARIEEDUCAOMONOGRAFIA_Lus.html

Reggae e hip hop : segmentação x diversidade cultural juvenil. Catarina Farias de Oliveira. Disponível em: http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/114288385140339652893114294743948523824.pdf

Mapa da Intolerância Religiosa 2011: Violação ao direito de culto no Brasil. Marcio Alexandre M. Gualberto. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/rever/article/download/8147/6049
O Reggae Além da Música. Beatriz Dotane de Moraes e Raphaela Jesus Nunes de Souza. Disponível em: http://www.intercom.org.br/papers/regionais/sudeste2009/expocom/EX14-0891-1.pdf

Pan-Africanismo
Globalização e etnicização em Salvador. Manuela Borges Domingues. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/index.php/fchf/article/view/5836
A África: O fluxo e o Refluxo do Aprendizado, a interação de saberes na diáspora. Mamadu Lamarana Bari. Disponível em: http://www.didinho.org/A%20AFRICAOFLUXOEOREFLUXODOAPRENDIZADOAINTERACAODESABERESNADIASPORA.pdf
Teatro Experimental do Negro: trajetória e reflexões. Abdias do Nascimento . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142004000100019&script=sci_arttext
Abdias do nascimento: intelectuais negros e "autoria negra". Marluce de Lima Macêdo. Disponível em: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/acer_histedbr/jornada/jornada10/_files/hHevV4ET.doc
Abdias Nascimento e o surgimento de um pan-africanismo contemporâneo global. Carlos Wedderburn Moore. Disponível em: http://www.casadasafricas.org.br/wp/wp-content/uploads/2011/09/Abdias-Nascimento-e-o-surgimento-de-um-pan-africanismo-contemporaneo-global.pdf
Literatura Africana Antiga Essa ilustre desconhecida. José Maria Gomes de Souza Neto e Marcos José de Melo. Disponível em: http://www.revistaeutomia.com.br/volumes/Ano3-Volume2/especial-destaques/destaques-literatura/destaque_literatura_africana_antiga.pdf
Poetas de todo o mundo. Donizeth Aparecido dos Santos. Disponível em: http://www.revistafenix.pro.br/ZIP11/Dossie.artigo.5_Donizeth.Aparecido.dos.Santos.zip
Gilberto gil e a diáspora africana. Nancy Alves. Disponível em: http://www.musimid.mus.br/4encontro/files/pdf/Nancy%20Alves.pdf
Grandeza e experiência trágica no afrobeat de Fela Kuti. Rodrigo dos Santos. Disponível em: http://tragica.org/artigos/v6n1/santos.pdf
A Herança Musical da Escravidão. Denis-Constant Martin. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tem/v15n29/02.pdf
Lutas culturais: relações raciais, antropologia e política no Brasil. OSMUNDO PINHO. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/index.php/fchf/article/viewFile/286/2124
Luz e canções de liberdade: reflexões sobre o legado do comitê não-violento de coordenação estudantil (sncc) para o internacionalismo negro. Geri Augusto. Disponível em: http://abpn.org.br/Revista/index.php/edicoes/article/viewArticle/85
Metralhadoras por guitarras: a música do movimento tinariwen na questão geopolítica do mali. BRUNO PICCHI. Disponível em: http://revista.unicuritiba.edu.br/index.php/percurso/article/view/294
A modernidade negra. Antonio Sérgio Alfredo Guimarães. Disponível em: http://www.fflch.usp.br/sociologia/asag/modernidade%20negra.pdf
Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas, culturas e civilizações. Kabengele MUNANGA. Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=89423377014

Bob Marley

Bob Marley and Emancipation from Mental Slavery. Horace Campbell. Disponível em: http://www.pambazuka.org/en/category/features/73194
Ícone do Reggae se Mantém Vivo. Gabriel Torres e Luísa Pontes. Disponível em: http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/media/6%20-%20icone%20do%20reggae%20se%20mantem%20vivo.pdf
Guitars not guns: communication and conflict in Bob Marley's music. Paul James. Disponível em: http://www.inter-disciplinary.net/wp-content/uploads/2011/10/jamesccpaper.pdf
Identidades negras em diáspora: Memória e historicismo através das músicas dos anos 1960-1970. Rafaela Capelossa Nacked. Disponível em: http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?Pid=MSC0000000132012000100030&script=sci_arttext&tlng=pt
SONGS OF FREEDOM: THE MUSIC OF BOB MARLEY AS TRANSFORMATIVE EDUCATION. W. Alan Smith. Disponível em: http://old.religiouseducation.net/member/05_rea_papers/wasmith_2005.pdf



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