“QUEBRA-QUEBRA” SEQUILHOS AMANTEIGADOS SEM GLÚTEN E ISENTO DE QUALQUER PRODUTO DE ORIGEM ANIMAL
Descrição do Produto
CENTRO PAULA SOUZA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL SAPOPEMBA Leonardo Solano Teodoro Marcelo Monteiro Freire Thiago Vieira Melo Weslley do Nascimento Martins
“QUEBRA-QUEBRA” SEQUILHOS AMANTEIGADOS SEM GLÚTEN E ISENTO DE QUALQUER PRODUTO DE ORIGEM ANIMAL
SÃO PAULO 2014
0
CENTRO PAULA SOUZA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL SAPOPEMBA Leonardo Solano Teodoro Marcelo Monteiro Freire Thiago Vieira Melo Weslley do Nascimento Martins
“QUEBRA-QUEBRA” SEQUILHOS AMANTEIGADOS SEM GLÚTEN E ISENTO DE QUALQUER PRODUTO DE ORIGEM ANIMAL
Trabalho de Conclusão do Curso TCC apresentado como
exigência para
obtenção do Título de Técnico em Alimentos à Escola Técnica Estadual Sapopemba, na Área de Produção Alimentícia e Química sob Orientação da Professora Maíra Oliveira.
São Paulo DEZEMBRO DE 2014
1
TERMO DE APROVAÇÃO LEONARDO SOLANO TEODORO MARCELO MONTEIRO FREIRE THIAGO VIEIRA MELO WESLLEY DO NASCIMENTO MARTINS
“QUEBRA QUEBRA” SEQUILHOS AMANTEIGADOS SEM GLÚTEN E ISENTO DE QUALQUER PRODUTO DE ORIGEM ANIMAL Trabalho de Conclusão de Curso – TCC defendido e aprovado em 03 de Dezembro de 2014, pela seguinte banca examinadora:
Maíra Oliveira
Juliana Solla
Paula
Raphael Ramos
SÃO PAULO DEZEMBRO DE 2014 2
Dedicamos
esse
trabalho
aos
familiares que contribuíram com a
nossa
formação, dando-nos apoio e amparo durante todo o período de aprendizagem.
3
Agradecemos a Deus acima de tudo, à nossa
orientadora
Maíra
Oliveira,
pelas
importantes orientações recebidas durante a condução deste trabalho, à Roberta Leopoldino da Silva que nos ajudou em muito em nossas pesquisas e aos familiares e amigos que direta ou indiretamente nos ajudaram e apoiaram.
4
“O seu doce sabor Alegra minha vida Quanto te vejo nas prateleiras você me olha As vezes a vida tem Um gosto amargo mas Você muda, você deixa ela doce Obrigado Portugal por essa linda receita Que me deixa alegre E feliz nos momentos tristes.” (LEONARDO SOLANO. “Sequilhos Amanteigados”. 2014)
5
RESUMO Elaboração de sequilhos amanteigados, sem glúten, nem leite e inseto de qualquer produto de origem animal, feito para pessoas vegan, que não consomem e nem se alimentam de produtos, onde animais participaram do processo de criação do mesmo. Também feito para pessoas que possuem alergia a algumas proteínas, ou seja, o seu organismo identifica, determinada proteína como algo prejudicial ao corpo, assim tento uma reação imunológica alérgica e para pessoas com intolerância alimentar, que é a incapacidade de digerir determinado, tipo de açúcar, pois o organismo não produz, em grande escala enzimas que o digerem.
Para a
elaboração desses sequilhos, foram utilizados vários ingredientes: açúcar mascavo, amido de milho, farinha de arroz, farinha de soja, bicarbonato , budal, goma guar, lecitina de soja, ácido ascórbico, gordura de palma e essência de baunilha em pó. Para a elaboração desse produto, também foram feitas perguntas, que nos guiaram durante o processo, chamadas de questões norteadoras, introduzidas pela professora Maíra Oliveira, O que? Para quem? Para quê? Por quê? Quem? Onde? E também foi feito um cronograma para o grupo administrar melhor o tempo. No mês de fevereiro de 2014, foram formuladas três ideias, a de um bolinho sem glúten, de um brigadeiro sem leite condensado e a dos sequilhos amanteigados, sem glúten, nem leite e inseto de qualquer produto de origem animal, foi feita uma pesquisa para saber qual produto, agradaria mais as pessoas. No mês de março, foram analisados os resultados, para saber qual produto teria mais viabilidade, se o alimento ajudaria dentro da sociedade e teria alguma relevância em ser desenvolvido dos testes. Foram desenvolvidas as questões norteadoras, foi realizada uma pré-apresentação e a escolha do alimento a ser desenvolvido. Onde o sequilho teve melhores resultados nos aspectos, de consumo diário e mais praticidade na hora do consumo e traria os aspectos de relevância, pertinência e viabilidade, para poder ser desenvolvido como projeto, de TCC da Etec Sapopemba. Em Maio foram feitas muitas pesquisas, para saber como seria a produção dos sequilhos, foi buscada a sua história onde foi encontrado que, os sequilhos vieram do Antigo Egito, e se espalharam até chegar a Portugal onde nas viagens marítimas eles eram usados como alimento e acabaram por chegar ao Brasil, como o nome de Quebra-Quebra Sequilhos. Em junho foi feita uma apresentação, sobre os sequilhos, em julho foram 6
às férias, agosto desenvolvimento de formulações, onde a maior dificuldade encontrada foi na substituição do ovo na receita dos sequilhos, onde com a unificação de aditivos trouxe um aspecto bem semelhante do que o ovo deixava nos sequilhos comuns, foram iniciados os testes de aceitação do produto, onde ele obteve bons resultados, os testes foram realizados por pessoas comuns, assim não tendo grande, relevância para o projeto. Os outros meses até novembro foram focados em novos testes, avaliação de resultados e adaptações. No mês de dezembro, foi feita a última apresentação dos sequilhos, livre ao público, na Etec Sapopemba com, a formulação pronta, os testes de aceitação, de cinzas, umidade e lipídeos já avaliados. Palavra-Chave: SEQUILHOS; VEGANO; INTOLERÂNCIA ALERGIA;
7
SUMÁRIO LISTA DE ANEXOS .............................................................................................................. 12 1
INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 13
2
SEQUILHOS – Um doce sonho, um longo desejo................................................... 14 2.1 LEGISLAÇÃO ............................................................................................................. 14 2.1.1 CLASSIFICAÇÃO................................................................................................... 14 2.1.2 ......... CARACTERÍSTICAS GERAIS
15
2.1.3 .........CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉTICAS
16
2.1.4 ........ CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS
16
2.1.5 ........ CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS.
16
2.1.6 ........ CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS
16
2.1.7 ........ROTULAGEM
16
2.2 HISTÓRIA ................................................................................................................... 17 3
RESTRIÇÕES ALIMENTARES – Isso! Eu não como ............................................. 17 3.1 INTOLERÂNCIA ......................................................................................................... 18 3.2 ALERGIA ..................................................................................................................... 18 3.3 TABUS ......................................................................................................................... 19
4
VEGANOS – Vida sem culpa, nem ira ....................................................................... 19 4.1 VEGETARIANOS ....................................................................................................... 21 4.1.1 ......... PIXO-VEGETARIANOS
22
4.1.2 .........OVO-LACTO-VEGETARIANOS
22
4.1.3 ......... LACTO-VEGETARIANOS
22
8
4.1.4 ........ SEMI-VEGETARIANOS
22
4.2 VEGAN ........................................................................................................................ 23 4.3 .................VEGANS EXTREMISTAS
24
4.3.1 ............. CRUGIVOROS
24
4.3.2 .............. FRUGÍVOROS
24
4.3.3 ............. FREEGANOS
24
4.4 MAUS TRATOS AOS ANIMAIS .............................................................................. 25 4.5 SOCIEDADES VEGANAS........................................................................................ 25 5
CELÍACOS – Posso! Não posso?............................................................................... 25 5.1 PRINCIPAIS SINTOMAS .......................................................................................... 26 5.2 TRATAMENTO ........................................................................................................... 27
6
LEITE – Qual seu problema?....................................................................................... 27 6.1 PROTEÍNAS ............................................................................................................... 28 6.2 GORDURA .................................................................................................................. 28 6.3 LACTOSE.................................................................................................................... 28 6.4 VITAMINAS ................................................................................................................. 29 6.5 MINERAIS ................................................................................................................... 29 6.6 IMPORTÂNCIA PARA OS RECÉM-NASCIDOS .................................................. 29 6.7 INTOLERÂNCIA A LACTOSE ................................................................................. 29 6.8 O QUE É ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE? .................................................... 30
7
PROCESSO DE CRIAÇÃO ......................................................................................... 31 7.1 TESTE DE ACEITAÇÃO........................................................................................... 32
9
7.1.1 ......... 1ª ANALISE SENSORIAL;
32
7.2 TESTE DE UMIDADE ............................................................................................... 35 7.3 TESTE DE CINZAS ................................................................................................... 35 7.4 TESTE DE LIPÍDEOS ............................................................................................... 35 8
QUEBRA-QUEBRA....................................................................................................... 35 8.1 FLUXOGRAMA DE PROCESSAMENTO .............................................................. 36 8.1.1 .... APPCC – Análise dos Perigos e Pontos Críticos de Controle
37
8.1.1.1 ......... APPCC – Ingredientes
37
8.1.1.2 ......... APPCC – Processo
38
8.1.1.3 .........APPCC – Embalagem
40
8.2 TABELA NUTRICIONAL ........................................................................................... 40 8.3 LOGO ........................................................................................................................... 41 8.3.1 CORES E SEUS SIGNIFICADOS PARA ALIMENTOS................................... 41 8.3.2 DESIGN ................................................................................................................... 42 8.4 EMBALAGEM ............................................................................................................. 42 9
PRODUTOS UTILIZADOS ........................................................................................... 42 9.1 AÇÚCAR MASCAVO ................................................................................................ 43 9.2 AÇÚCAR REFINADO................................................................................................ 43 9.3 AMIDO DE MILHO ..................................................................................................... 43 9.4 BUDAL 2308 ............................................................................................................... 43 9.5 ESSÊNCIA DE BAUNILHA EM PÓ ........................................................................ 43 9.6 ESTERALC-E ............................................................................................................. 43
10
9.7 FARINHA DE ARROZ ............................................................................................... 43 9.8 FARINHA DE SOJA................................................................................................... 44 9.9 GORDURA DE PALMA............................................................................................. 44 9.10 GOMA GUAR.......................................................................................................... 44 9.11 LECITINA DE SOJA .............................................................................................. 44 10
RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................ 45 10.1 PRIMEIRO TESTE PRÁTICO .............................................................................. 45 10.1.1......... TRADICIONAL ISENTO DE GLÚTEN, LEITE E OVO;
45
10.1.2..... – PRIMEIRO TESTE PRÁTICO COM FARINHA DE SOJA;
47
10.1.3..... – PRIMEIRO TESTE PRÁTICO COM FARINHA DE ARROZ;
49
10.1.4........CONCLUSÃO GERAL
51
10.2 SEGUNDO TESTE PRÁTICO ............................................................................. 52 10.2.1SEQUILHO, ISENTO DE QUALQUER PRODUTO DE ORIGEM ANIMAL; 52 10.3 Conclusão;............................................................................................................... 54 11
CONCLUSÃO GERAL .............................................................................................. 55
12
REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 56
ANEXOS................................................................................................................................. 63 APÊNDICE ............................................................................................................................. 69 FICHAS TÉCNICAS ............................................................................................................. 86 FICHA DE ANALISE SENSORIAL..................................................................................... 88 CRONOGRAMA .................................................................................................................... 91
11
FOTOS DO PROCESSO..................................................................................................... 94
LISTA DE ANEXOS Figura 1 – Diferença entre os leites Integrais, Semidesnatado e Desnatado;............ 63 Figura 2 – Mercado de Bolachas/Biscoitos mais consumidos no Brasil;..................... 63 Figura 3 – Consumo de Biscoito/Bolacha separado por regiões; ................................. 64 Figura 4 – Guar-Bean originário da Índia e Paquistão, usados desde 1950; ............. 64 Figura 5 – Flor de baunilha, originaria do golfo do México cultivada pelos totonacas ................................................................................................................................................. 65 Figura 6 – Fruto de palma originário do México .............................................................. 65 Figura 7 – Escravidão animal.............................................................................................. 66 Figura 8 – Protestos em prol dos animais não-humanos ............................................... 66 Figura 9 – Quem é mais “humano”? .................................................................................. 66 Figura 10 – Cidades brasileiras com mais vegetarianos................................................ 67 Figura 11 – ............................................................................................................................. 67 Figura 12 – ............................................................................................................................. 68 Figura 13 – ............................................................................................................................. 68
12
1
INTRODUÇÃO O mercado de restrições alimentares está em crescente expansão e a falta
de produtos é a principal oportunidade, pois sem opções de “alimentos especiais” na compra, traz aos empreendedores grandes chances de lucro, principalmente por ser um grupo delimitado. Porém a falta de recursos, equipamentos e referencial teórico, tornando difícil a elaboração, tanto porque se há muito pouco conhecimento e cultura de muitas restrições, tanto que, “aqueles que as têm ainda não sabem”, se vive anos sem que elas saibam que possuem. Isso dificulta em muito a contabilização dos números das pessoas. Nosso projeto entra a fundo sobre esses públicos e suas preferências para melhor desenvolver um produto que não apenas se abeque a eles, mas os surpreender e divulgar que muitos são “especiais” e por isto merecem um alimento “especial”. Este projeto tem como objetivo divulgar a diversidade de alimentações especiais e a falta de conhecimento entre aque les que possuem como exemplo, se é contabilizado que 70% da população adulta brasileira têm alergia ao leite, porém 60% deles ainda não sabem ou a confundem com intolerância a lactose. As diferenças entre intolerância, alergias e tabus alimentares, discutindo a alergia ao glúten e/ou leite, intolerância à lactose e tabu aos alimentos com qualquer ligação com produtos de origem animal. Com estas informações elaboramos um alimento com características especificas para incluir pessoas com determinadas restrições alimentares. E este foi, os sequilhos que são um tipo biscoitos, tem origens no Antigo Egito, e se espalhou até chegar à Portugal onde ganhou suas peculiaridades e o nome de QuebraQuebra, chegando ao Brasil, na época das grandes navegações, onde ganha o nome de sequilhos.
13
2
SEQUILHOS – Um doce sonho, um longo desejo Nas viagens marítimas portuguesas os pães ficavam, constantemente,
velhos embolorados e não era possível consumi-los, então os portugueses começaram a fazer os biscoitos, chamados de quebra-quebra para viagens muito longas, feitos apenas de água, sal e farinha. Com o tempo a receita foi se espalhando, se aperfeiçoando e ficando mais gostosos, como os sequilhos que conhecemos hoje. (SEBRAE. 2008) Por se tratar de uma receita simples as empresas começaram a comercializar os sequilhos, pois as pessoas não têm muito tempo para ficar cozinhando, então a correria do dia a dia fez as empresas começassem a comercializar. Tem benefícios de compra como produto pronto de alta durabilidade, baixo custo e excelente sabor. (BRASIL ALIMENTOS. 2011) O mercado de biscoitos do Brasil se consiste em recheados, wafers, água e sal, secos, amanteigados, rosquinhas, maisena, salgados e outros, o Brasil é o segundo maior produtor de biscoitos. Por se tratar de uma receita simples as empresas começaram a comercializar sequilhos, pois as pessoas não têm muito tempo para cozinhar então a correria do dia a dia tornou necessária a criação destes produtos de fácil consumo. (SIMABESP. 2012) (Vide Anexo Figura 3 – Consumo de Biscoito/Bolacha separado por regiões) (Vide Anexo Figura 2 – Mercado de Bolachas/Biscoitos mais consumidos no Brasil) 2.1
LEGISLAÇÃO Segundo a ANVISA, biscoito ou bolacha é qualquer produto obtido pelo
cozimento e amassamento de qualquer massa feita com amidos, féculas fermentadas, farinhas e outros. Do qual pode ser designado pela característica da substância que os acompanha como: "Bolacha de chocolate, biscoito de arroz". (ANVISA. 1978) 2.1.1 CLASSIFICAÇÃO Biscoitos ou bolachas são classificados com o ingrediente que os acompanha ou forma de apresentação: 14
a) biscoitos ou bolachas salgadas - produtos que contêm cloreto de sódio que acentue o sabor salgado; (ANVISA. 1978) b) biscoitos ou bolachas doces - produtos que na sua composição possuem açúcar e substâncias normais desse tipo de produto; (ANVISA. 1978) c) recheados - quando possuem algum tipo de recheio; (ANVISA. 1978) d) revestidos - quando possuem algum tipo de revestimentos; (ANVISA. 1978) e) "grissini" - produto preparado com farinha de trigo, manteiga ou gordura, água e sal e apresentados sob a forma de cilindros finos e curtos; (ANVISA. 1978) f) biscoitos ou bolachas para aperitivos e petiscos ou salgadinhos - contêm condimentos,e substâncias normais deste produto ; apresentam-se em diversas formas e pequenos tamanhos; (ANVISA. 1978) g) palitos para aperitivos ou "pretsel" - produto feitos com farinha, água, sal, manteiga ou gordura e fermento-biológico; a massa é preparada como varetas, que podem ser dobradas em forma de oito, e são submetidas a um cozimento rápido em banho alcalino, antes de assadas; (ANVISA. 1978) h) "waffle" - produto feito à base de farinha de trigo, amido, fermento químico, manteiga ou gordura, leite e ovos e apresentado sob a forma de folha prensadas; (ANVISA. 1978) i) "waffle" recheado - produto preparado à base de farinhas, amidos ou féculas, doce ou salgado, podendo conter leite, ovos, manteiga, gorduras e outros; como frutas e podem ser decorados. (ANVISA. 1978) 2.1.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS Os biscoitos ou bolachas deverão ser fabricadas a partir de matérias primas sãs e limpas, isentas de matéria terrosa, parasitos, devendo estar em perfeito estado de conservação. São rejeitados os biscoitos ou bolachas mal cozidos, queimados, de caracteres organolépticos anormais. Não é tolerado o emprego de substâncias corantes na confecção dos biscoitos ou bolachas, excetuando -as tão somente nos 15
revestimentos e recheios açucarados (glacês). Os corantes amarelos não são tolerados mesmo nos recheios e revestimentos açucarados. (ANVISA. 1978) 2.1.3 CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉTICAS Aspecto:massa assada, acompanhada de revestimento, recheio ou não. Cor: própria. Cheiro: próprio. Sabor: próprio. (ANVISA. 1978) 2.1.4 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS "Acidez em solução normal, máximo, 2,0 ml/100g. Umidade, máximo, 14,0% p/p Resíduo mineral fixo: máximo 3,0% p/p (deduzido e sal)." (ANVISA. 1978)
2.1.5 CARACTERÍSTICAS MICROBIOLÓGICAS. "a) Os biscoitos e bolachas devem obedecer ao seguinte padrão: * Bactérias do grupo coliforme: máximo, 5x10/g. Bactérias do grupo coliforme de origem fecal: ausência em 1g. * Clostrídios sulfito redutores (a 44ºC): máximo, 2x10/g. Staphylocooc us aureus: máximo 2 x102/g. Salmonelas: ausência em 25 g. Bolores e leveduras: máximo 103/g" (A NVISA. 1978)
2.1.6 CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS Ausência de sujeira, larvas e qualquer parasita. (ANVISA. 1978) 2.1.7 ROTULAGEM O rótulo deve conter a denominação "biscoito" ou "bolacha" seguindo uma classificação ou somente a denominação consagrada. (ANVISA. 1978)
16
2.2
HISTÓRIA O biscoito veio do Antigo Egito, com pinturas de trabalhadores assando
massas de trigo triturado até que secassem, estas massas assadas e secas eram oferecidas para divindades com a intenção de o povo ser recompensado. Na Grécia os biscoitos eram conhecidos pelo nome Dipire’s que são pães assados duas vezes. A principal função do biscoito era servir de alimento para os soldados da época. Os franceses descobriram técnicas para aperfeiçoar os biscoitos era assar duas vezes a fim de retirar a umidade assim sua durabilidade seria maior, na Europa quando começaram a servir o biscoito com o chá e o chocolate muitos viam fins lucrativos então começaram a preparar formas mais eficazes para ter maior lucro na produção dos biscoitos assim criando o processo de industrialização dos biscoitos. A Inglaterra era um grande produtor de biscoitos os Estados Unidos exportavam muitos de lá até que compraram equipamentos necessários para sua fabricação. Os biscoitos foram se espalhando até chegar a Portugal onde eram usados em viagens marítimas os pães ficavam velhos embolorados não era possível consumi-los, então os portugueses começaram a fazer o quebra-quebra para viagens muito longas. Feitos apenas de água, sal e farinha, eles eram conhecidos como quebra-quebra. (SEBRAE. 2008) Com o tempo a receita do quebra-quebra chega ao Brasil por meio de receitas como no livro Noções De Arte Culinária de Maria Thereza A. Costa publicado no ano de 1931 e pelas famílias foi se espalhando e se aperfeiçoando e ficando mais gostosos que são os sequilhos que conhecemos hoje. (COSTA. 1915)
3
RESTRIÇÕES ALIMENTARES – Isso! Eu não como Cerca de 20% da população mundial apresenta algum tipo de restrição
alimentar, de ordem alérgica ou de intolerância a componentes presentes nos alimentos. Tais fenômenos ocorrem por conta da hiperresponsividade do sistema imunológico a determinado alimento, ou a condições genéticas individuais, respectivamente ou somadas. Fazem-se necessários estudos individuais para determinar suas próprias restrições, porém se é difícil encontrar profissionais qualificados para
tal diagnostico. Nutricionistas especialistas em restrições
17
alimentares e alergologista com equipamentos adequados se fazem como princípio da procura. (SENAC. 2014) No Brasil as mais comuns restrições são; constipação: popularmente conhecida como “prisão de ventre”, diabetes, dislipidemia, doença celíaca e intolerância à lactose. Por conta destas principais restrições encontramos no mercado produtos rotulados como Light, com redução de no mínimo 20% de determinado ingrediente e Diet, com isenção total de algum ingrediente. (SENAC. 2014) 3.1
INTOLERÂNCIA A incapacidade que o indivíduo tem de digerir determinado alimento do qual
é causada pela deficiência ou ausências de alguma enzima digestiva. Os sintomas mais comuns de intolerância alimentar são: barriga inchada, diarreia ou prisão de ventre ou alternância entre eles, dor abdominal (cólicas intestinais), enjoo, gases ou vômito. Mas com o passar do tempo pode gerar outros como: acne, depressão, dor de cabeça, dificuldade em emagrecer, enxaqueca. (TEIXEIRA. 2012) 3.2
ALERGIA É uma reação do sistema imunológico, quando o corpo acha que uma
substância inofensiva seja alguma bactéria, vírus, toxina, algo que pode apresentar riscos ao organismo. Assim produzindo anticorpos chamados de imunoglobulina E (IgE), assim provocando a reação alérgica. Na maioria dos casos as pessoas com alergia tinham mais parentes que possuíam a mesma alergia, ou seja, uma predisposição genética. (OLIVEIRA, 2008) Na maior parte das vezes, pela ingestão de crustáceos, leite de vaca, amendoim, nozes, ovos, soja e trigo. Também não podemos descartar aditivos alimentares apesar de ser, bem rara essa alergia também pode acontecer. (MINHA VIDA, 2012) Existem vários sintomas, como pele fica avermelhada e inchada, inchaço nos lábios e na língua e aftas, nariz escorrendo e dificuldade para respirar, lacrimejar
18
e inchaço dos olhos, dor abdominal, vômito, gases, diarreia e prisão de ventre. (OLIVEIRA, 2008) 3.3
TABUS São crenças normalmente passadas na infância e referem a combinação de
certos tipos de alimento ou formas de alimentar que seriam prejudiciais de alguma forma, sociais ou particulares. De acordo com o folclorista Câmara Cascudo, muitos surgem para reprimir excessos. No Nordeste do Brasil, como exemplo, há uma grande incidência de tabus originários das culturas portuguesa, negra e indígena. (GASPAR. 2009)
4
VEGANOS – Vida sem culpa, nem ira “Em nome da ética, e de uma peculiar c ompreensão do mundo, o vegano nega-se inúmeros pratos do cardápio... reduzidas pelos usos e costumes de uma sociedade que em tudo e por tudo vale-se de substâncias extraídas dos corpos de animais...” (JULIANO, SP, 2012)
Foi um movimento social e humanitário de tão grande extensão que ecoa pelo mundo mesmo após 70 anos de sua criação com milhões de adeptos, sendo da E.U.A sua maior parte. Fundada na Inglaterra em 1944 com o nome "The Vegan Society". Segundo a revista "Vegetarian Times" existem, até 2010, 7,3 milhões de vegetarianos apenas nos Estados Unidos. (TOLEDO. 2010) Estudos do IBOPE nas principais cidades e capitais do país apontam que 8% da população brasileira é vegetariana. Sendo 7% dos paulistas, SP, se auto intitulando deste público e em Fortaleza, CE, com 14% a maior quantia no Brasil. Ainda são 10% entre as idades de 65 aos 75 anos onde se encontra a maior concentração. (IBOPE. 2012) (Vide Anexo Figura 23 – Cidades brasileiras com mais vegetarianos)
19
As bases de uma alimentação
CEREAIS INTEGRAIS
Vegana para trazer energia e aumentar as fontes proteicas de alimentação, Leguminosasua s consumidos :
sendo
5 – 12 porções de Cereais integrais e seus derivados 1 – 3 porções
de leguminosas,
dando preferência à SOJA
FONTE: OS AUTORES. 2014.
Dando
Legumes Vegetais
preferência
in-natura,
ou
utilizar o caldo do cozimento. São fonte de vitaminas, minerais e fibras Frutas
para evitar anemias, trazer um bom funcionamento intestinal e aumentar a absorção de outros nutrientes: 6 – 9 porções de legumes e vegetais 2 – 5 porções de frutas
FONTE: OS AUTORES. 2014.
20
Fonte de energia e óleos essenciais para
Castanhas Sementes
ampliar a absorção metabólica de nutrientes Óleos Azeites
importantíssimo
pelo para
organismo as mamães
veganas: 1 – 2 porções de Castanhas e sementes 0 – 2 porções de Óleos e Azeites variados
FONTE: OS AUTORES. 2014.
4.1
VEGETARIANOS Uma dieta da qual se retira da alimentação o sofrimento, sem perder as
necessidades básicas, padrões da alimentação atual. O segmento mais suave da cultura vegana, caracterizados por se ater as políticas humanitárias aos animais, defendendo os bens tratos e a paz entre a sociedade, porém usufruindo determinados tipos de produtos de origem animal. Normalmente o consumo de mel, peixes ou uso de lã, seda ou cornos são liberados por determinadas necessidades. (VOA) “...é praticada, at ualmente, por diversas razões - científicas, ambientais, religiosas, filosóficas, éticas. Estudos científicos demonstram que é possível atingir o equilíbrio e a adequaç ão nutricional com dietas vegetarianas ..;” (CR3, SP, 2011)
O vegetarianismo é tido como primeiro passo para derivações mais extremas restringindo-se a um gênero de origem animal por vez. Por ter essa maior abertura dietética se subdivide em diversos seguimentos com diversificada cultura e ética social, também se é impulsionado por fatores de saúde ou espirituais. Os Vegetarianos são divididos em Ovo-Lacto-Vegetarianos, Lacto-Vegetarianos, PixoVegetarianos e Semi-Vegetarianos, tais derivações são melhores caracterizadas abaixo: (RODRIGUES. 2008)
21
4.1.1 PIXO-VEGETARIANOS Consomem carne de peixe ou frutos do mar por serem ricos em vitaminas do complexo B. (RODRIGUES. 2008) 4.1.2 OVO-LACTO-VEGETARIANOS O mais liberal, do qual come ovos e produtos derivados do leite, humanizados, com consciência dos males aos animais e procurando uma vida mais saudável sem perder as principais fontes proteicas da alimentação humana. (MARCHETTI. 2010)
Aos Vegetarianos, Principal fonte de
Laticínios
proteínas, minerais, gorduras e óleos essenciais para o bom desenvolvimento e absorção metabolica Diferentes mesmo de OVOS organismo
de
um
maneira
reduzida, ainda ecensial: 0 – 2 porções de Leite e seus derivados 0 – 1 porções de ovos de diferentes aves
FONTE: OS AUTORES. 2014.
4.1.3 LACTO-VEGETARIANOS Normalmente, por prezar a vida em demasia, não se acham no direito de findar uma, mesmo antes de sua formação ou nascimento, restringindo se a comer apenas produtos derivados do leite como fonte proteica e alimentos de origem vegetal. Bolos e suspiro estão na lista dos alimentos excluídos por conterem algum ingrediente de origem animal. (MARCHETTI. 2010) 4.1.4 SEMI-VEGETARIANOS Excluíram todos os alimentos de origem animal, porém os consomem se houver necessidade, como exemplo; para ter fonte de vitamina B12(essencial para a manutenção neural humano em qualquer fase da vida) presente apenas em 22
alimentos de origem animal, consomem carne bovina ou vitamina B12 natural uma vez ao ano para suprir esta necessidade básica ou consomem mel por ser fonte de proteínas indispensáveis para sua restrita alimentação, ou até uso de roupa de seda em um festival de extrema importância. (TOLEDO. 2010)
DOCES
Alimento natural da atual alimentação conter
alta
humana,
por
quantidade
de
açúcares e sódio é recomendável http://www.blogdonamelia.com/2010/0 o consumo restrito de extremo 4/propriedades-e-como-utilizar-oscuidado aos excessos: oleos.html * leia o rotulo ou restrinja-se ao mínimo.
FONTE: OS AUTORES. 2014.
4.2
VEGAN Em 1944, Donald Watson (1910 - 2005) se diferenciando do vegetarianismo
(Vide capítulo11.1: VEGETARIANOS) se desvinculou da The VegetarianSociety inglesa e se empenhou à fundar The VeganSociety como forma mais pura da filosofia vegetariana, não mais como uma dieta individual ao respeito para com a vida, mas uma ideologia ativista de boicote aos métodos produtivos desumanos nos tratos animais não-humanos. Retirando assim tais produtos, dando coerência entre o defendido e o praticado. (GRATON. 2010) O vegano não retira apenas de sua alimentação produtos de origem animal, porém retira de sua vida qualquer produto que tenha investido na exploração animais não-humanos de qualquer forma. Retiram como os mesmos produtos que os vegetarianos mais extremos já não usufruem, mas outros que se usam do trabalho animal não-humano como exemplo; o uso de lã, seda e mel que mesmo após obter o produto os animais não-humanos ainda continuem vivo, usam da escravidão para obtenção destes produtos; óleos e secreções presentes em sabonetes, xampus, cosméticos, detergentes, perfumes que fazem teste em animais 23
antes do uso em humanos; chegam a não assistir filmes que usam da imagem de animais não-humanos ou excluem o cinema por usar a película que passa no projetor, que é feita de colágeno , obtida por ossos normalmente de bovinos. (CARMO. 2013) 4.3
VEGANS EXTREMISTAS
4.3.1 CRUGIVOROS Apenas alimentos crus, confundidos com os frutívoros, porém com maiores liberdades. Acreditam que aumentam sua longevidade e vitalidade comendo-os assim melhorando todos os aspectos de seu físico e por ser uma constante batalha interna, também fortalecem a cada dia mais seu espiritual. Não consomem alimentos vivos, mas não passam por nenhum método de cocção ou processo enzimático antes
de
consumir, dando
apenas
estas
funções
ao
próprio
organismo.
(RODRIGUES. 2008) 4.3.2 FRUGÍVOROS Também autodenominados frutívoros, se alimentam única e exclusivamente de frutos, semente e grãos e além de excluírem alimentos de origem animal ainda evitam tubérculos, raízes e leguminosas de sua alimentação. Sua doutrina se baseia na extrema valorização da vida em todas as suas formas, inclusive inclui as plantas, por isso consomem apenas os frutos dos quais a fonte, planta, já a expulsou de si dando à natureza, estes se autoassumem como seres naturais dando por si a liberdade de consumir aquele fruto que por estar fora do pé já entrou em fase de decomposição. (RODRIGUES. 2008) 4.3.3 FREEGANOS Consomem produtos que já foram descartadas, sobras de alimentos no lixo, ou no chão ou sobras dentro de pratos de outros. Optam por não consumir carnes ou produtos de origem animal descartada, pelo mesmo motivo vegano e por sua faze de decomposição ser mais rápida que os de origem vegetal. Sua política consiste no fato de não alimentar ainda mais a política mundial capitalista e seu processo mercantil que usufruí da vida e das terras para benefícios próprios e 24
autoritarismo perante seus menores. Tem muito mais noções políticas e capitalistas que outros, porém as excluem para não se macular com elas. (RODRIGUES. 2008) 4.4
MAUS TRATOS AOS ANIMAIS (Vide Anexo Figura 20 – Escravidão animal) (Vide Anexo Figura 21 –
Protestos em prol dos animais não-humanos) (Vide Anexo Figura 22 – Quem é mais “humano”?) 4.5
SOCIEDADES VEGANAS Alguns grandes nomes no Brasil e na história de pessoas vegetarianas;
Roberto Carlos, João Francisco Benedan (João Gordo), Rita Lee, Mariana de Souza Alves Lima (MariMoon), Rodrigo Santoro, Gleisi Helena Hoffmann ( ex-ministra-chefe da Casa Civil do Brasil), Carlos Augusto Ayres de Freitas Britto (ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça), Mahatma Ghandi, Albert Einstein. (NÔMADES DIGITAIS. 2014) Portland (EUA) é a cidade onde há maior concentração de vegetarianos e restaurantes para o público nos EUA tendo variedades inclusive para crudívoros, seguido respectivamente por; Tóquio (Japão), Nova York (EUA), Berlim (houve um crescimento de 800% do público na Alemanha desde 2011), Londres (Inglaterra), Los Angeles
(EUA), São Francisco (EUA), Toronto
(Canadá),
Cingapura,
Banguecoque (Tailândia), Kuala Lumpur (Malásia). (NÔMADES DIGITAIS. 2014)
5
CELÍACOS – Posso! Não posso? Hoje em dia a DC é uma das principais doenças no mundo, afetando 1% da
população mundial , no Brasil isso vai para 2 milhões de pessoas. Não tem idade para se descobrir, em pesquisas em associações vimos que pessoas adultas após certa idade descobre que tem a doença celíaca. Para elas isso causa um novo recomeço na sua vida, na sua maior parte da mudança isso vem da dieta rigorosa de alimentos sem glúten. (FENACELBRA, 2013) Mas já se era conhecido distúrbios alimentares e suas correlações com determinados alimentos desde o século II d.C.como “Koliacos*” descoberta pelo grego Aretaeus da Capadócia sendo sua principal característica a diarreia crônica. 25
Porém apenas em 1888, Samuel Gee**chamando de “spoure celíaca” relacionou o consumo de farináceos e problemas gastrointestinais em algumas pessoas, percebendo que através de dieta controlada, sem a ingestão de farináceos, poderse-ia encontrar tratamento da doença. (ACELBRA-2004) *Koliacos; palavra grega que significa “aqueles que sofrem do int estino”. **Samuel Gee, em S etembro de 1839, nasceu em Londres, Inglaterra, e morto por um ataque cardíaco em Agosto de 1910 em Cumbria, Inglaterra, foi médico pediatra pesquisador inglês.
Durante a 2ª Guerra Mundial viu se uma melhora em relação às pessoas afetadas com a doença celíaca, quando os alemães cortaram o abastecimento de trigo (pão e derivados de trigo) aos holandeses. Prof. Dicke percebeu uma melhora nas crianças afetadas, mesmo que com tudo foi algo bom mais ao mesmo tempo ruim pela falta de cereais em suas dietas. Bom para celíaco e ruim para aqueles que não sofriam da doença. (ACELBRA-2004) Mas, contudo quando os suecos trouxeram o trigo aos holandeses viu que as crianças voltaram a apresentar sintomas da “spure celíaca”. Seguindo com o fim da guerra, em 1950,Willem Karel Dicke (1905 – 1962), medico pediatra pesquisador holandês, analisa que a doença não era desencadeada apenas pelo trigo, mas também provocado pela aveia, centeio e cevada. Lugares onde se encontra o glúten. Mas com estudos viu-se que poderia ser controlada ao excluir cereais e derivados onde se encontrariam o glúten. (ACELBRA-2004) 5.1
PRINCIPAIS SINTOMAS
Crianças / Forma típica
Adultos / Forma atípica
Diarreia crónica / prisão de ventre
Anemia e aftas recorrentes
Distensão abdominal
Dores ósseas e cãibras
Vómitos
Alterações dermatológicas
Atraso no crescimento
Cansaço crônico
Perda de peso/aumento de peso Fertilidade diminuída e abortos espontâneos 26
insuficiente Alterações do comportamento (depressão,
Alterações de humor / irritabilidade
irritabilidade)
(APC) 5.2
TRATAMENTO Atualmente, o único tratamento aceito consiste numa dieta isenta em glúten
(DIG) para toda a vida, deve ser rigorosa, saudável e equilibrada, não devendo os alimentos que contêm glúten ser eliminados mas sim substituídos por outros cujas matérias-primas que não possuem o glúten. Apenas a eliminação do glúten da alimentação permite que o intestino regenere por completo da lesão e o organismo recupere. Contudo, se houver reintrodução do glúten, as inflamações regressam e os sintomas reaparecem. Como o glúten se encontra na maioria dos alimentos a dieta para ser eficaz não poderá conter nem os derivados do glúten. Mas atenção: a resposta do intestino é geralmente rápida e por isso não se deve fazer qualquer restrição alimentar ANTES DA CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO PELA BIÓPSIA. Desta forma, evitam-se diagnósticos inconclusivos e grandes prejuízos para os doentes. (APC)
6
LEITE – Qual seu problema? Secreção líquida, branca e opaca, produzida pelas glândulas mamárias de
mamífera fêmea, que tem como função natural alimentar seres recém-nascidos. Porém focaremos no leite bovino, com consumo mais comum nas grandes capitais, especificamente em São Paulo, SP. (EMBRAPA. 2005) COMPOSIÇÃO Água
87,5%
Lactose
4,9%
Gordura
3,6%
27
6.1
Proteína
3,0%
Minerais
1,0%
Vitaminas
Traços
PROTEÍNAS As proteínas do leite são as principais formadoras da película plástica acima
do liquido quando aquecido, popular e erroneamente chamada de nata (Vide capítulo 13.2: GORDURA). São elas que conferem ao leite a cor esbranquiçada opaca. São os componentes mais importantes do leite, classificadas em: 80% caseínas e 20% proteínas do soro. A caseína é composta de vários componentes que juntos formam partículas complexas denominadas micelas. Sua importância industrial fabricação de queijos e leite em pó associado a outros componentes do leite. (EMBRAPA. 2005) 6.2
GORDURA O leite quando em repouso, principalmente quando refrigerado, permite a
ascensão de uma camada de gordura, a NATA. Sua gordura é formada por aproximadamente 98% de triglicerídeos, os 2% restantes são formados por diglicerídeos, monoglicerídeos e ácidos graxos livres. O leite de vaca contém em média 35 g de gordura/litro. Os ácidos graxos predominantes no leite são os saturados, que formam de 60% a 70% dos triglicerídeos. Já os insaturados correspondem de 25% a 30%. Dois ácidos graxos de cadeia curta, o butírico e o capróico, são os responsáveis pelo aroma característico do leite. (EMBRAPA. 2005) A quantidade da gordura total do leite integral é, em média, 3,8% e 14 mg/100 ml de colesterol. O desnatado contém 1,7 mg de colesterol por 100 ml. (EMBRAPA. 2005) (Vide Anexo Figura 1 – Diferença entre os leites Integrais, Semidesnatado e Desnatado) 6.3
LACTOSE É o único carboidrato do leite, sendo responsável pelo seu sabor adocicado
e corresponde em média a 50% dos sólidos desengordurados do leite. Também é o 28
substrato para fermentações, sendo aproveitados na indústria de laticínios para obtenção de diversos produtos derivados do leite como iogurte, leite acidófilo, queijos, requeijões, ácido lático. (EMBRAPA. 2005) 6.4
VITAMINAS Se tem as vitaminas A, D, E e K. Também são encontradas no leite as
vitaminas hidrossolúveis como, B1, B2, B6, B12, ácido pantatênico e niacina. (EMBRAPA. 2005) 6.5
MINERAIS Possui os minerais considerados essenciais à dieta do ser humano,
existindo em maiores concentrações os fosfatos, citratos, carbonato de sódio, cálcio, potássio e magnésio. A ação fisiológica dos diferentes sais do leite é importante, principalmente do fosfato de cálcio, na formação de ossos e dentes. (EMBRAPA. 2005) 6.6
IMPORTÂNCIA PARA OS RECÉM-NASCIDOS O leite materno muito importante para o desenvolvimento de recém-nascidos
em questões imunológicas, nutricionais, fisiológicas, odontológicas e psicológicas. É recomendada a amamentação até os dois primeiros anos de vida, porém a partir dos seis primeiros meses pode ser complementado com alimentos sólidos. (ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA. 1969) 6.7
INTOLERÂNCIA A LACTOSE Dificuldade de organismo de digerir o açúcar do leite. Mais comum em
indivíduos adultos. Com o tempo a produção de lactase, enzima responsável pela quebra e separação da glicose e galactose, para de ser produzida ou produz parcialmente, isso faz com que o organismo não absorva. As bactérias do intestino fazem a fermentação da lactose o que produz o ácido láctico provocando cólicas, diarreias, vômitos e náuseas. Sintoma pode ocorre em minutos ou em horas após ingestão de leite. (ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA. 1969)
29
6.8
O QUE É ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE? A alergia a proteína não tem nada ver com a intolerância à lactose, pois
sendo um açúcar não apresenta alerginicidade. Outros produtos podem também causar alergia proteica como: ovos, trigo, amendoim entre outros. (MACIEL. 2012) O que ocorre na alergia do leite é que a produção de grandes quantidades de imunoglobulinas contra os sítios alérgicos, causando várias reações diversas. A única forma de não ter essas reações á eliminando dos alimentos essas proteínas. (MACIEL. 2012) A alergia é uma reação imunológica, anticorpos nas células brancas do sangue, essas células combate bactérias e vírus perigosos, por engano a proteína do leite o que causa diversas reações. (MACIEL. 2012) Alergia a proteína do leite – A alergia e causada pelas proteínas do leite caseínas, a beta-lactoglobulina e a alfa-lactolbumina, atacadas pela imunoglobulina, mais comum em bebês por não terem o sistema digestivo adequado a não ser o leite materno, em adultos são mais raros. (ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA. 1969) Ocorre quando a proteína entra na corrente sanguínea e os anticorpos atacam confundindo as células por células maléficas ao organismo provocando as reações alérgicas, os sintomas podem ser sentidos em minutos, horas ou dias. (ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA. 1969) Os sintomas da alergia podem ser classificados em seis tipos: SISTEMA
SISTEMA
GASTROINTESTINAL
RESPIRATÓRIO
OLHOS
Cólica
Nariz escorrendo
Olhos lacrimejantes
Vômito
Espirros
Olhos vermelhos
Diarréia
Tosse
Círculos escuros
30
Sangue nas fezes
Asma
Coceira
Constipação
Congestão
Conjuntivite
Gases
Bronquite
Colite
Coceira no nariz
Náusea
Sintomas de gripe Respiração pela boca Respiração difícil
(ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA. 1969)
SISTEMA NERVOSO
PELE
CENTRAL
OUTROS SINTOMAS
Irritabilidade
Eczema
Infeção no ouvido
Perda de sono
Dermatite
Perda de peso
Tontura prolongada
Urticária
Suar em excesso
Cansaço
Vermelhidão
Baixo rendimento escolar
Vermelhidão no reto
Dificuldade de convivência
Coceira
Depressão
Inchamento
dos
lábios,
Choque anafilático
boca, língua e garganta (ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA. 1969)
7
PROCESSO DE CRIAÇÃO Foram feitos numerosos testes para melhor adequar e qualificar nosso
produto as legislações vigentes e público alvo. Neste trabalho dissertamos como foram realizados, estes testes, junto aos seus resultados respectivos, isto é o que encontramos neste e
nos capítulos que se seguem junto a formulários,
apresentações e fichas técnicas no capitulo “APÊNDICE”. (Vide capítulo 15: 31
QUEBRA-QUEBRA) (Vide capítulo16: PRODUTOS UTILIZADOS) (Vide capítulo17: RESULTADOS E DISCUSSÕES) (Vide APÊNDICE) 7.1
TESTE DE ACEITAÇÃO É o teste do método Sensorial Afetivo, onde o consumidor deverá avaliar o
quanto gosta ou não gosta de um determinado produto, onde podemos ver se o produto poderá ser comercializado com sucesso para várias pessoas. 7.1.1 1ª ANALISE SENSORIAL; Foram aplicados à trinta e um indivíduos (31) sendo, destes, dezesseis (16) homens e quinze (15) mulheres. Os resultados foram obtidos a partir da contabilização das respostas descritas nas fichas de analise sensorial, que avaliavam fatores como; cor, aparência, odor, textura, sabor, global e co mentários; dando-lhes valores de 1 a 9 de acordo com sua preferência, sendo 1 a mais alta e 9 a mais baixa. (Vide APENDICE – FICHA DE ANALISE SENSORIAL)
GLOBAL G. Muitíssimo
G. Muito
G. Ligeiramente
Nem gostei e Nem Desgostei D. Ligeiramente
G. Moderadamente
D. Moderadamente
D. Muito
D. Muitíssimo
13
8
4 2 1
1
1
1 0
Próprios autores, 2014.
32
SABOR G. Muitíssimo
G. Muito
G. Ligeiramente
Nem gostei e Nem Desgostei D. Ligeiramente
G. Moderadamente
D. Moderadamente
D. Muito
D. Muitíssimo
16
9
5
1
0
0
0
0
0
Próprios autores, 2014.
ODOR G. Muitíssimo
G. Muito
G. Ligeiramente
Nem gostei e Nem Desgostei D. Ligeiramente
G. Moderadamente
D. Moderadamente
D. Muito
D. Muitíssimo
8
7 6
4
2
2 1
1 0
Próprios autores, 2014.
33
COR G. Muitíssimo
G. Muito
G. Ligeiramente
Nem gostei e Nem Desgostei D. Ligeiramente
G. Moderadamente
D. Moderadamente
D. Muito
D. Muitíssimo
6 5
5
5
5
2 1
1
1
Próprios autores, 2014.
APARÊNCIA G. Muitíssimo
G. Muito
G. Ligeiramente
Nem gostei e Nem Desgostei D. Ligeiramente
G. Moderadamente
D. Moderadamente
D. Muito
D. Muitíssimo
7 6
6
4
4
2 1
1 0
Próprios autores, 2014.
34
TEXTURA G. Muitíssimo
G. Muito
G. Ligeiramente
Nem gostei e Nem Desgostei D. Ligeiramente
G. Moderadamente
D. Moderadamente
D. Muito
D. Muitíssimo
8
5
5
4 3 2
2
2
0
Próprios autores, 2014.
7.2
TESTE DE UMIDADE O teste de umidade de um alimento é feito para a verificação da
composição, qualidade e estabilidade de um determinado alimento e também achar o tipo de embalagem adequada. No Quebra Quebra Sequilhos há 9,8% de umidade. 7.3
TESTE DE CINZAS O teste de cinzas é feito onde se queimar toda parte orgânica de um
alimento assim podendo ver somente os minerais que estão presentes nesse alimento. No Quebra Quebra Sequilhos há 5,3% de cinzas. 7.4
TESTE DE LIPÍDEOS É para a verificação de gorduras de um alimento. No Quebra Quebra
Sequilhos há 52,9% de lipídeos.
8
QUEBRA-QUEBRA Nosso produto foi desenvolvido para incluir aqueles que por suas restrições
alimentares (Vide capítulo 10: RESTRIÇÕES ALIMENTARES – Isso! Eu não como) 35
não podem consumir produtos com glúten, leite ou qualquer produto de origem animal. Feito para celíacos (Vide capítulo 12: CELÍACOS – Posso! Não posso?), alérgicos e intolerantes ao leite (Vide capítulo 13: LEITE – Qual seu problema?) e veganos. (Vide capítulo11: VEGANOS – Vida sem culpa, nem ira) 8.1
FLUXOGRAMA DE PROCESSAMENTO Processo de fabricação dos sequilhos.
FONTE: OS AUTORES. 2014.
36
8.1.1 APPCC – Análise dos Perigos e Pontos Críticos de Controle 8.1.1.1
APPCC – Ingredientes
37
FONTE: OS AUTORES. 2014.
8.1.1.2
APPCC – Processo
38
39
FONTE: OS AUTORES. 2014.
APPCC – Embalagem
8.1.1.3
FONTE: OS AUTORES. 2014.
8.2
TABELA NUTRICIONAL
Tabelas de composição de alimentos são bases para educação nutricional na sociedade. (NEPA – UNICAMP, 2011) Tabela nutricional Calorias (valor energético) Carboidratos
% VD (*) 124,6 kcal = 523,3 kj
6%
18,8 g
6% 40
Proteínas
0,2 g
0%
Gorduras totais
5,4 g
10 %
Gorduras saturadas
2,8 g
13 %
Fibra alimentar
0,4 g
0%
Sódio
3,2 mg
0%
Ferro
1,9 mg
13 %
Cálcio
9,3 mg
1%
(*) % Valores Diários de referência com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8400 kJ. S eus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas. FONTE: OS AUTORES, 2014.
8.3
LOGO Embalagens numa prateleira devem atrair os olhos por 1/5 segundo no
mínimo para que sejam relevantes na escolha dos clientes. A partir deste conceito elaborou-se o logo e embalagem. (REVISTA EMBALAGEM E TECNOLOGIA, 2012)
FONTE: OS AUTORES, 2014.
8.3.1 CORES E SEUS SIGNIFICADOS PARA ALIMENTOS Verde; a cor mais calma entre a psicodinâmica das cores, tem o significado de cordialidade e equilíbrio. Tons mais escuros remetem à calma. (REVISTA EMBALAGEM E TECNOLOGIA, 2012)
41
Amarelo; Realça o verde dando-lhe maior foco, instiga amizade e satisfação. (PORTAL EDUCACAO, 2012) 8.3.2 DESIGN Tem o formato de dois “Q” vazados, em traços simples e rápidos e sendo o maior em um diferente ângulo similar ao símbolo de acerto e do vegetarianismo e o menor com foto de sequilhos. Representando assim a sua praticidade e conforto. 8.4
EMBALAGEM
FONTE: OS AUTORES. 2014.
9
PRODUTOS UTILIZADOS Os ingredientes que compõe nossos sequilhos amanteigados sem glúten,
nem leite e isento de qualquer produto de origem animal são: Ácido Ascórbico; Açúcar Mascavo; Bicarbonato de sódio; Farinha de arroz; Farinha de Soja; Gordura de Palma; Goma-Guar; Lecitina de Soja.
42
9.1
AÇÚCAR MASCAVO Principalmente constituído de sacarose, porém por ter um processo
incompleto de refinamento resguarda muitas características de seu antecessor, a cana-de-açúcar. 9.2
AÇÚCAR REFINADO Constituído de sacarose, dissacarídeo constituído de frutose e glicose,
obtido após o processo de refinamento, principalmente no Brasil, da cana-de-açúcar. 9.3
AMIDO DE MILHO Feita a partir da moagem dos grãos de milho.
9.4
BUDAL 2308 Aditivo alimentar da empresa, BUDENHEIM, a partir de fosfato de sódio e
alumínio, servindo para manter frescos e conservar gêneros alimentícios, para emulsão de óleos e gorduras alimentares, alimentos dietéticos, enriquecimento com minerais e como agente antiumectante. (RADAR OFICIAL. 2011) 9.5
ESSÊNCIA DE BAUNILHA EM PÓ Aromatizante obtido da essência da flor de baunilha (Vanilla Planifolia). (Vide
anexo Figura 5 – Flor de baunilha, originaria do golfo do México cultivada pelos totonacas) 9.6
ESTERALC-E Esteroil 2 – Lactil Lactato de Sódio, fabricado pela empresa PANTEC.
Antiumectante e agente emulsificante. Recomendado uso de 0,5% em relação à farinha. 9.7
FARINHA DE ARROZ Feita à partir da moagem dos grãos. Usada normalmente para substituição
de outras farinhas. Nele encontramos alguns nutrientes, como; selênio, carboidratos complexos, orizanol, magnésio, folato, vitamina B6. Por ser rico em tantos nutrientes
43
e não conter glúten ajuda a prevenir doenças relacionadas ao trato digestivo, desenvolvimento de crianças. (VIVA MAIS. 2013) A visão comumente aceita é que o arroz foi cultivado primeiramente na região do vale do Rio Yangtzé na China. Entre 12.000-11.000 a.C.estudos indicam que a coleta de arroz selvagem fazia parte dos meios locais de subsistência. Porém a partir de 10.000-8.000 AC mostram as duas principais variedades foram o arroz asiático e arroz japonês, sendo cultivados na região central da China. No final do 3º milênio a.C., houve uma rápida expansão do cultivo de arroz no território continental do sudeste da Ásia e em direção oeste para a Índia e Nepal. 9.8
FARINHA DE SOJA Feita a partir da moagem dos grãos.
9.9
GORDURA DE PALMA Óleo hidrolisado obtido do fruto de palma produzido no nordeste do Brasil
com ponto de fusão de 29ºC, mais baixo que a temperatura da boca humana (32ºC), fazendo-o com que derreta assim que tocar a língua . (REVISTA DE SERRINHA. 2013) (Vide anexo Figura 6 – Fruto de palma originário do México) 9.10
GOMA GUAR Goma extraída do endosperma do Cyamopsistetragonoloba, tendo como
função emulsificação da massa e fibra solúvel. (DOMINGOS. 2011) (Vide anexo Figura 4 – Guar-Bean originário da Índia e Paquistão, usados desde 1950) 9.11
LECITINA DE SOJA Proteína isolada do grão de soja, tendo como função emulsificação da
massa.
44
10
RESULTADOS E DISCUSSÕES
10.1
PRIMEIRO TESTE PRÁTICO
10.1.1 TRADICIONAL ISENTO DE GLÚTEN, LEITE E OVO; DATA: 07/08/2014 ALUNOS: Leonardo Solano Teodoro Thiago Vieira Melo Weslley do Nascimento Martins AVALIADORES Raphael Ramos Maíra Oliveira PRODUTO: Sequilhos amanteigados 1.1.1 – FICHA TÉCNICA Vide apêndice
FONTE: OS AUTORES. 2014.
Ingredientes:
45
FONTE: OS AUTORES. 2014.
Finalização:
FONTE: OS AUTORES. 2014.
1.1.2 – DISCUSSÕES Extremamente salgado; Não obteve a textura esperada, porém foi um dos três do qual mais se adequou; 1.1.3 – SUGESTÃO
46
Não ser posto mais sal na receita, pois o acido ascórbico e bicarbonato já dará efeito suficiente de estabilização e gosto à massa; Fazer um sequilho tradicional para melhor adequar a receita às nossas especificidades. 10.1.2 – PRIMEIRO TESTE PRÁTICO COM FARINHA DE SOJA; DATA: 07/08/2014 ALUNOS: Leonardo Solano Teodoro Thiago Vieira Melo Weslley do Nascimento Martins AVALIADORES Raphael Ramos Maíra Oliveira PRODUTO: Sequilhos amanteigados 1.2.1 – FICHA TÉCNICA Vide apêndice
47
FONTE: OS AUTORES. 2014.
Ingredientes:
FONTE: OS AUTORES. 2014.
Finalização:
FONTE: OS AUTORES. 2014.
48
1.2.2 – DISCUSSÕES A massa ficou brilhosa, levemente amarelada e mole, mesmo sendo a que mais gelou;Ao ser posta no forno, derreteu rapidamente e perdeu totalmente o formato; Após assado grudou na forma e rapidamente endureceu; Esfarelou, porém ficou muito crocante e gostosa. 1.2.3 – SUGESTÃO Diminuir a umidade e usar uma farinha que a deixe mais seca; Fazer um sequilho tradicional para melhor adequar a receita às nossas especificidades. 10.1.3 – PRIMEIRO TESTE PRÁTICO COM FARINHA DE ARROZ; DATA: 07/08/2014 ALUNOS: Leonardo Solano Teodoro Thiago Vieira Melo Weslley do Nascimento Martins AVALIADORES Raphael Ramos Maíra Oliveira PRODUTO: Sequilhos amanteigados 1.3.1 – FICHA TÉCNICA Vide apêndice
49
FONTE: OS AUTORES. 2014.
Ingredientes:
FONTE: OS AUTORES. 2014.
Finalização:
50
FONTE: OS AUTORES. 2014.
1.3.2 – DISCUSSÕES A massa ficou opaca, a mais esbranquiçada e muito seca; Não modificou em nada sua aparência durante ao assa-la; O sequilho ficou embromado, úmido por dentro e sem gosto . 1.3.3 – SUGESTÃO Acrescentar açúcar, gordura e bicarbonato; e diminuir o arroz; Fazer um sequilho tradicional para melhor adequar a receita às nossas especificidades. 10.1.4 CONCLUSÃO GERAL Serão adequadas as sugestões em apenas uma receita utilizando as duas farinhas diminuindo a umidade e aumentando o açúcar; Além de fazer um sequilho tradicional, totalmente inverso a nossa proposta para depois adequar tais características.
51
10.2
SEGUNDO TESTE PRÁTICO
10.2.1 SEQUILHO, ISENTO DE QUALQUER PRODUTO DE ORIGEM ANIMAL; DATA: 28/10/2014 ALUNOS: Leonardo Solano Teodoro Marcelo Monteiro Thiago Vieira Melo Weslley do Nascimento Martins
FONTE: OS AUTORES. 2014.
AVALIADORES Juliana Solla Maíra Oliveira Raphael Ramos PRODUTO: Quebra Quebra Sequilhos;
52
2.1.1 – FICHA TÉCNICA Vide apêndice
FONTE: OS AUTORES. 2014.
Ingredientes:
FONTE: OS AUTORES. 2014.
Finalização:
FONTE: OS AUTORES. 2014.
53
2.1.2 – DISCUSSÕES Atingiu as expeditivas do grupo. 2.1.3 – SUGESTÃO Diminuir 0,2% a essência de baunilha. 10.3
Conclusão; Logo após foram feitos os testes de aceitação e vida de prateleira. Houve a
aceitação esperada, sendo os melhores resultados sabor e odor e os piores; aparência e textura, porém sua média ainda assim se mantém alta.
54
11
CONCLUSÃO GERAL Realizamos
pesquisas
web-gráficas,
bibliográficas
e
práticas
sobre
sequilhos, alergias, intolerâncias e restrições alimentares. Estudando os aspectos culturais, legislativos e históricos, elaboramos um sequilho sem glúten, nem leite, isento de produtos de origem animal, a partir dele a embalagem adequada e nome fantasia, caracterizando ao máximo um sequilho tradicional. E para preservar ao máximo as características organolépticas de um produto culturalmente típico, elaborando-o de forma acessível com alta qualidade, seguindo tais especificações, como é o sequilho. Conhecemos sua história, legislação; Identificar e diferenciamos intolerâncias, alergias e tabus alimentares; Desenvolvemos um sequilho sem glúten, sem leite, nem qualquer produto de origem animal; Desenvolvemos a embalagem e nome fantasia, tabela nutricional; Aplicar testes que comprovem a qualidade do produto e Fichas Técnicas. Assim chegamos ao Quebra-Quebra Sequilhos, um produto especial para pessoas com diversas restrições alimentares, tais quais, alergia e intolerância ao leite, celíacos e veganos.
55
12
REFERÊNCIAS
ABITRIGO. Associação Brasileira da Indústria do Trigo. Sobre o Trigo, O trigo na história. 2000. Disponível em: Acesso em 10/03/2014; ACELBRA, Associação dos Celíacos do Brasil. 2004. Breve histórico. Disponível em Acesso em 19/09/2014; ANIB. Mercado / Mercado Interno. 2012. Disponível em: Acesso em 15/05/2014; ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA. O que é alergia ao leite?. 1969. Disponível
em:
Acesso em 10/03/2014; ALCÂNTARA,
Patrícia.
Sequilhos
de
Maisena.
2013.
Disponível
em:
Acesso
em
10/03/2014; APC, Associação Portuguesa de Celíacos. Sintomas de Doença Celíaca. . Disponível em: < http://www.celiacos.org.pt/doenca-celiaca/sintomas.html> Acesso em 22/10/2014; ARAÚJO, Halina Mayer Chaves. IMPACTO DA DOENÇA CELÍACA NA SAÚDE, NAS PRÁTICAS ALIMENTARES E NA QUALIDADE DE VIDA DE CELÍACOS . UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Brasília. 2008; BRANDÃO, Sebastião Cesar Cardoso. Alergia e Intolerância ao Leite de Vaca. Disponível em: Acesso em 10/03/2014; BRASIL ALIMENTOS, Francisco Alves, Sérgio de Oliveira, Mara Cristina Fornari, Rodrigo Gabai, Daniel Slater Alves. BISCOITOS – Mercado de biscoitos quer crescer 3% em 2011. 2011. Disponível em: Acesso em 15/05/2014; 56
BRETAS, Gustavo de Albuquerque Cavalcanti e Isabel de Lima Buarque. Gorduras Vegetais
Hidrogenadas:
Margarinas.
Universidade
Ácidos Federal
Graxos do
Rio
Insaturados, de
Janeiro.
Hidrogenação Disponível
e em:
Acesso em 11/03/2014; CARMO, Íris Nery do. “VIVA O FEMINISMO VEGANO!”: GASTROPOLÍTICAS E CONVENÇÕES DE GÊNERO, SEXUALIDADE E ESPÉCIE ENTRE FEMINISTAS JOVENS. Universidade Federal da Bahia. Salvador. 2013; CESINO, Jamille Martinello. ADESÃO À DIETA ISENTA DE GLÚTEN POR CELÍACOS DO SUL CATARINENSE. UNESC. Criciúma. 2010; CHAVES, Fabio. IBOPE 2012: 15,2 milhões de brasileiros são vegetarianos. 2012. Disponível em Acesso em 14/08/2014; COSTA.
Maria
Thereza
A.
Noções
De
Arte
Culinária.
São
Paulo.
OfficinasGraphicas Cardozo Filho & Comp. 1915; CQUALI
LEITE.
Composição
química
do
leite.
2008.
Disponível
em:
Acesso em 15/05/2014; CREDIDIO, Edson. História do ovo. Disponível em: Acesso em 10/03/2014; CRN3.
PARECER
CRN-3:
Vegetarianismo.
2011.
Disponível
em
Acesso em 14/08/2014; DIA DIA, Band Entretenimento. Aprenda a fazer um Biscoito de Sequilho com Chocolate. 29/05/2013. Disponível em:
Acesso
em 12/03/2014; DOMINGOS, Tatiana. Goma Guar. São Paulo. ViaFarma. 2011;
57
EMBRAPA, Agencia de Informação Embrapa. Composição do Leite. 2005. Disponível
em
Acesso em 31/05/2014; FILHO, Armando Falconi. Mel (parte II). 2006. Disponível em: Acesso em 08/03/2014; GASPAR,
Lúcia.
Tabus
alimentares.
2009.
Disponível
em:
Acesso em 08/03/2014; GRATON, Vinícius. Guia Vegano. 2010. Disponível em Acesso em 14/06/2014; IBOPE. Dia Mundial do Vegetarianismo: 8% da população brasileira afirma ser adepta
do
estilo.
2012.
Disponível
em
Acesso em 14/08/2014; IFSC, Instituto Federal de Santa Catarina. Estudantes produzem alimentos para pessoas
com
restrições
alimentares.
2012.
Disponível
em
Acesso em 31/05/2014; JESUS, Thiago de. Depoimento: "Agora, somos quase normais". Folha de São Paulo, São Paulo, 23 de janeiro de 2010. Disponível em Acesso em 14/06/2014; JULIANO, Roberto. O dilema do vegano: Crônicas, viagens e receitas. São Paulo. Edições Tapioca. 2012; MACIEL,
Paulo.
Alergia
ao
Leite
de
Vaca.
2012.
Disponível
em
Acesso em 31/05/2014; MARCHETTI, Mariana. Tipos de vegetarianismo. 2010. Acesso em 14/06/2014;
58
MINHA VIDA. Alergia alimentar – Causas, Sintomas e Tratamentos . 2012. Disponível em: Acesso em 10/03/2014; NEPA – UNICAMP. Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – TACO 4ª edição revisada e ampliada. São Paulo. UNICAMP. 2011; NEVES, Maria; Marcelo Oliveira. Câmara aprova merenda especial para alunos com
restrições
alimentares.
2014.
Disponível
em
Acesso em 31/05/2014; NORRIS,
Jack.
Proteína.
2011.
Disponível
em
Acesso em 14/06/2014; NÔMADES DIGITAIS. OS 10 MELHORES DESTINOS DO MUNDO PARA QUEM É VEGETARIANO. 2014. Disponível em Acesso em 22/09/2014; OLIVEIRA, Ércio. O Que Devemos Saber Sobre Alergia Alimentar. 2008. Disponível
em
Acesso em 22/10/2014 PEREIRA, Danyllo Matos Pimentel, Arienilmar Araújo Lopes da Silva, Dayane dos Santos. BISCOITO SEQUILHO COM PÓLEN APÍCOLA. Bahia. Disponível em:
Acesso
em
07/05/2014; RADAR OFICIAL. Diário Nacional - INPI - RPI (I-Patentes) de 27/07/2012 (19.380.215). 2011. Disponível em < http://www.radaroficial.com.br/d/19380215> Acesso em 09/10/2014; REVISTA
DE
SERRINHA.
Fruta
da
Palma.
2013.
Disponível
em
Acesso em 12/08/2014;
59
REVISTA EMBALAGEM E TECNOLOGIA. O poder das cores na EMBALAGEM. 2012.
Disponível
em
Acesso em 22/10/2014; RODRIGUES,
Cristina.
Tipos
de
vegetarianos.
2008.
Disponível
em
Acesso
em 14/06/2014; SÁ, Neide Gaudenci de. Nutrição e dietética. São Paulo. Nobel. 1990; SANATANA, Claudia Regina Magalhães; Edson Lopes Villalba; Glória Cristina S. ZERO GLÚTEN Bolo Pronto Sem Glúten, Sabor Maçã e Canela com Passas. São Paulo. Centro Paula Souza. Etec Sapopemba. 2014; SEBRAE. Biscoitos Caseiros / Não Industrializados, Relatório Completo. ESPM. 2008; SENAC. Restrições Alimentares: fundamentos e gastronomia. 2013. Disponível em
Acesso em 31/05/2014; SILVA, Joab
Trajano. Tem cheiro de… química! 2013. Disponível em:
Acesso em 12/03/2014; SIMABESP. Estatística. 2012. Disponível em: Acesso em 15/05/2014; SINDIMILHO & SOJA. Soja e suas riquezas – História. Disponível em: Acesso em 08/03/2014; SOUSA, Rainer. História do açúcar. 2007. Disponível em: Acesso em 10/03/2014; SOUZA, Líria Alves de Souza. Bicarbonato de sódio. 2009. Disponível em:
Acesso
em
09/03/2014; 60
PORTAL EDUCAÇÃO. A IMPORTÂNCIA DAS CORES NA EMBALAGEM. 2012. Disponível
em
Acesso em 22/10/2014; TAVARES, Laura. Conheça os benefícios de nove tipos de farinha. 2012. Disponível em Acesso em 08/08/2014; TEIXEIRA, Maria das Graças. INTOXICAÇÃO ALIMENTAR, INTOLERÂNCIA ALIMENTAR E ALERGIA ALIMENTAR: QUAL A DIFERENÇA ? 2012. Disponível em
Acesso em 08/08/2014; TOLEDO, Malu. Consumo vegano. Folha de São Paulo, São Paulo, 23 de janeiro de 2010. Disponível em Acesso em 14/06/2014; UMA OUTRA VISÃO. GVH – Gordura Vegetal Hidrogenada – O seu veneno alimentar de cada dia. 2014. Disponível em: Acesso em 10/03/2014; VASCONCELOS, Maria Izabel Lamounier de. Alimentando sua saúde. São Paulo. Livraria Varela. 2006; VALLET,
Paul.
Sobre
a
goma
de
Guar.
2009.
Disponível
em:
Acesso em 10/03/2014; VIEIRA, Antoniela. Albumina, proteína isolada da carne e dos vegetais . 2014. Disponível em Acesso em 14/06/2014; VIVA MAIS, Unimedse. TENHA EM CASA - FARINHA DE ARROZ. 2013. Disponível em Acesso em 08/08/2014; VOA,
Viva
Os
Animais.
O
que
comer
então?.
Disponível
em:
Acesso em 22/06/2014;
61
WOLKE, Robert L; tradução Helena Londres. O que Einstein disse a seu cozinheiro: a ciência na cozinha (inclui receitas). Rio de Janeiro. Jorge Zahad Ed. 2003.
62
ANEXOS
Figura 1 – Diferença ent re os leites Int egrais, Semidesnatado e Des natado; http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/ 09/entenda-diferencas-entre-alergia-leite-eintolerancia-lactose.html, acesso 17/05/2014
Biscoitos Recheado
5%1% 8%
28%
Cracker Secos/Doces
9%
Maria/Maisena Salgado
12%
Waffer 22% 15%
Rosquinha Cookie
Figura 2 – Mercado de Bolachas/Biscoitos mais consumidos no Brasil; http://www.anib.com.br/mercado.php?id=3, acesso 17/ 05/2014
63
Regiões 1% 17%
Sul Nordeste Sudeste
50% 32%
Centro-Oeste
Figura 3 – Consumo de Biscoito/Bolacha separado por regiões; http://www.anib.com.br/mercado.php?id=3, acesso 17/ 05/2014
Figura 4 – Guar-Bean originário da Índia e Paquistão, usados desde 1950; http://www.mopess.net/2013/11/06/cyamopsis-tetragonolobus-definition-of-cyamopsistetragonolobus/, acesso 12/08/2014
64
Figura 5 – Flor de baunilha, originaria do golfo do México cultivada pelos totonacas http://www.lumibrasil.com/loja/?act= viewDoc&docId= 20, acesso 12/08/2014
Figura 6 – Fruto de palma originário do México http://archivo. vazquezchagoya.com/?p=1572, acesso 12/08/2014
65
Figura 7 – Escravidão animal
Figura 8 – Protestos em prol dos animais não -humanos
Figura 9 – Quem é mais “humano”? http://www.cont roversia.com.br/blog/caca-aos-gorilas/, acesso 09/10/2014
66
Figura 10 – Cidades brasileiras com mais vegetarianos. http://vista-se.com.br/ibope-2012-152-milhoes-de-brasileiros-sao-vegetarianos/,
acesso
14/08/ 2014
Figura 11 –
67
Figura 122 – FONTE:
Figura 133 – FONTE:
68
APÊNDICE IDADE: 1
SEXO:
Assinale qual produto você compraria: (Pode escolher mais de uma
opção)
2
SA – Sequilhos Amanteigados sem glúten sem lactose
( )
SLB – Sobremesa Lactea Sabor Brigadeirao Diet sem lactose
( )
BC – Bolinho de Chocolate sem glúten sem lactose
( )
Assinale com qual frequência consumiria: Diariamente
Semanalmente
Mensalmente
Toda hora
NUNCA
OUTRA
AS SLB BC
3
Preencha por qual preço compraria cada produto: Pct. 150g de R$ 5 – 6
Pct. 300g de R$8,75 – 10
Pct. 500g de R$14,50 – 16,75
Pct. 250g de R$ 6 – 8
Pct. 500g de R$ 13 – 15
Pct. 1kg de R$ 21 – 23
OUTRA
1und 70g de R$ 2 – 4
2und 140g de R$ 3 – 6
3und 210g de R$ 5 – 8
OUTRA
OUTRA
AS
SLB
BC
4
Assinale o local onde compraria estes produtos: Mercado
Atacado
Web
Loja de doces
Padaria
OUTRA
AS SLB BC
5
SUGESTÕES: 69
PRIMEIRA APRESENTAÇÃO; ESCOLHA DO TEMA:
70
71
72
FONTE: OS AUTORES, Roberta Leopoldino. 2014.
73
PRIMEIRA APRESENTAÇÃO DOS SEQUILHOS AMANTEIGADOS SEM GLÚTEN, SEM LACTOSE E ISENTO DE QUALQUER PRODUTO DE ORIGEM ANIMAL:
74
75
FONTE: OS AUTORES. 2014.
76
PRÉ-APRESENTAÇÃO DOS SEQUILHOS AMANTEIGADOS SEM GL ÚTEN E ISENTO DE QUALQUER PRODUTO DE ORIGEM ANIMAL:
77
78
FONTE: OS AUTORES. 2014.
79
APRESENTAÇÃO FINAL DO QUEBRA-QUEBRA SEQUILHOS:
80
81
82
83
FONTE: OS AUTORES. 2014.
84
BANNE R
FONTE: OS AUTORES. 2014.
85
FICHAS TÉCNICAS SEQUILHOS Fruto de palma INGREDIENTES
MEDIDA CASEIRA
QTB (g)
QTC (g)
QIC (g)
Gordura de palma Açúcar Goma guar
0,3
Lecitina de soja
0,3
Amido de milho Essência de baunilha
0,3
Ácido ascórbico
0,3
Bicarbonato de sódio
1
Sal
2
Água
20 MÉTODO DE PREPARO
Se junta a gordura com o açúcar; Logo se põe o guar e a lecitina; Acrescenta-se amido de milho, mixando bem; Adiciona-se essência, ácido e bicarbonato, homogênese toda a massa; Umedeça com água; Resfrie a massa por 15 minutos a 5ºC em recipiente lacrado; Porciona-se a massa em 10 gramas por pedaço; Bolea-se cada pedaço e pressionando levemente; Numa forma untada põe-se o sequilho e pressiona com um garfo cada um; Assando por 20 minutos ou até a parte inferior do sequilho dourar levemente; Deixa-se esfriar a temperatura ambiente. TEMPO DE PREPARO: 40 minutos
USO: Biscoito
RENDIMENTO: 4 porções (3 unidades cada)
CONSISTÊNCIA: Sólido
PORÇÃO/PESO: 30 gramas OBS:Extremamente salgado; Manteve o formato; Ficou grande. Vide em Anexo figuras de 7 a 19.
86
SEQUILHOS SOJA INGREDIENTES
MEDIDA CASEIRA
QTB (g)
Gordura de palma
20
Açúcar
33
Goma guar
0,7
Lecitina de soja
0,3
Farinha soja
2
Amido de milho
44
Essência de baunilha
0,3
Ácido ascórbico
0,3
Bicarbonato de sódio
1
Água
20
QTC (g)
QIC (g)
MÉTODO DE PREPARO Se junta a gordura com o açúcar; Logo se põe o guar e a lecitina; Acrescenta-se farinha de soja e amido de milho, mixando bem; Adiciona-se essência, ácido e bicarbonato, homogênese toda a massa; Umedeça com água; Resfrie a massa por 15 minutos a 5ºC em recipiente lacrado; Porciona-se a massa em 10 gramas por pedaço; Bolea-se cada pedaço e pressionando levemente; Numa forma untada põe-se o sequilho e pressiona com um garfo cada um; Assando por 20 minutos ou até a parte inferior do sequilho dourar levemente; Deixa-se esfriar a temperatura ambiente. TEMPO DE PREPARO: 40 minutos
USO: Biscoito
RENDIMENTO: 4 porções (3 unidades cada)
CONSISTÊNCIA: Sólido
PORÇÃO/PESO: 30 gramas OBS: Não manteve formato; Grudou na forma; Vide em Anexo figuras de 7 a 19. 87
SEQUILHOS ARROZ INGREDIENTES Gordura de palma Açúcar Goma guar
MEDIDA CASEIRA
QTB (g)
QTC (g)
QIC (g)
0,3
Lecitina de soja
0,3
Farinha de arroz Amido de milho Essência de baunilha
0,3
Ácido ascorbico
0,3
Bicarbonato de sódio
1
Água
20 MÉTODO DE PREPARO
Se junta a gordura com o açúcar; Logo se põe o guar e a lecitina; Acrescenta-se farinha de arroz e amido de milho, mixando bem; Adiciona-se essência, ácido e bicarbonato, homogênese toda a massa; Umedeça com água; Resfrie a massa por 15 minutos a 5ºC em recipiente lacrado; Porciona-se a massa em 10 gramas por pedaço; Bolea-se cada pedaço e pressionando levemente; Numa forma untada põe-se o sequilho e pressiona com um garfo cada um; Assando por 20 minutos ou até a parte inferior do sequilho dourar levemente; Deixa-se esfriar a temperatura ambiente.
TEMPO DE PREPARO: 40 minutos
USO: Biscoito
RENDIMENTO: 4 porções (3 unidades cada)
CONSISTÊNCIA: Sólido
PORÇÃO/PESO: 30 gramas OBS:Muito seco; Embromado; Vide em Anexo figuras de 7 a 19.
88
INGREDIENTES Gordura de palma
1
MEDIDA CASEIRA /3 copo
QTB (g) 20,1
QTC (g) 20,1
1
QIC
Açúcar refinado
½ col. sopa
3,3
3,3
1
Açúcar Mascavo
1 copo
28
26,8
0,95
Farinha de arroz
1 col. sopa
11,2
11,2
1
Amido de milho
1 copo
36,2
36,2
1
Essência de baunilha
1 col.café
1,3
1,3
1
Goma guar
½ pitada
0,3
0,3
1
Lecitina de soja
1 col. chá
0,3
0,3
1
Budal 2308
½ pitada
0,5
0,5
1
Esterlac-E
½ pitada
0,2
0,2
1
MÉTODO DE PREPARO Se junta a gordura com o açúcares; Logo se põe as farinhas; Acrescenta-se farinha de arroz e amido de milho, mixando bem; Adiciona-se guar, lecitina, essência, budal, esterlac, homogênese toda a massa; Porciona-se a massa em 5,4 gramas por pedaço; Bolea-se cada pedaço e numa forma, pressiona levemente com um garfo; Assando por 7 minutos ou até a parte inferior do sequilho dourar levemente; Deixa-se esfriar a temperatura ambiente. TEMPO DE PREPARO: 30 minutos
USO: Biscoito
RENDIMENTO: 18 unidades
CONSISTÊNCIA: Sólido
PESO: 100 gramas OBS:
89
FICHA DE ANALISE SENSORIAL
90
CRONOGRAMA 1ª Reunião
03/02/2014 – Apresentação do TCC, orientadora Maíra Oliveira.
2ª Reunião
10/02/2014 – Escolha de três produtos a serem pesquisados.
3ª Reunião
17/02/2014 – Montagem d’um questionário de afinidade dos três.
4ª Reunião
24/02/2014 – Aplicação do questionário em cinquenta pessoas.
5ª Reunião
03/03/2014 – Contabilização dos dados adquiridos na pesquisa.
6ª Reunião
10/03/2014
–
Desenvolvimento
da
relevância, pertinência
e
viabilidade dos três produtos; Levantamento do cronograma pessoal de cada integrante. 17/03/2014 – Não houve reunião. 7ª Reunião
24/03/2014 – Desenvolvimento das questões norteadoras.
8ª Reunião
31/03/2014 – Pré-apresentação dos slides a orientadora Maíra.
9ª Reunião
07/04/2014 – Apresentação parcial e escolha de um produto.
10ª Reunião
14/04/2014 – Desenvolvimento de situação problema, o quê?
justificativa e objetivo geral de nossa pesquisa. 21/04/2014 – Não houve reunião. 11ª Reunião
28/04/2014 – Desenvolvimento da Questão Orientadora de nossa
pesquisa. 12ª Reunião
05/05/2014 – Levantamento de referências; Cronograma geral.
13ª Reunião
12/05/2014 – Envio da Capa, Contra capa, Folha de rosto a
professora orientadora; Levantamento de livros e artigos para pesquisa. 14ª Reunião
17/05/2014 – Encontro dos integrantes para focagem de pesquisa;
Objetivos específicos; Modelo de pesquisa; Vídeos relacionados à pesquisa. 15ª Reunião
19/05/2014 – Orientação do modelo de slide.
91
16ª Reunião
26/05/2014 – Pré-apresentação dos slides para correção.
17ª Reunião
02/06/2014 – Apresentação do PTCC.
18ª Reunião
07/06/2014 – Visita ao Work Shop de TCCs da Etec Sapopemba.
19ª Reunião
09/06/2014 – Correções referidas na reunião anterior.
10/06/2014 à 15/07/2014 – Período de férias; Pesquisas individuais. 20ª Reunião
21/07/2014 – Retomada, reunião de informações, readaptação.
21ª Reunião
28/07/2014 – Discussão e apresentação da 2ª fase do projeto.
22ª Reunião
04/08/2014 – Desenvolvimento de 3 formulações.
23ª Reunião
07/08/2014
–
Encontro
dos
integrantes
para
aplicação
da
formulação. 24ª Reunião
11/08/2014 – Correções da formulação.
13/08/2014– Saída de Roberta Leopoldino (ex-integrante) 25ª Reunião
18/08/2014 – Correções e adaptações para melhor desempenho.
26ª Reunião
25/08/2014 – Início dos testes de aceitação, cinzas, umidade e
lipídeos. 27ª Reunião
01/09/2014 – Levantamento dos resultados.
28ª Reunião
08/09/2014 – Adaptação e correções.
29ª Reunião
15/09/2014 – Adaptação e correções.
30ª Reunião
22/09/2014 – Novos testes de aceitação, cinzas, umidade e lipídeos.
31ª Reunião
29/09/2014 – Levantamento dos resultados.
32ª Reunião
06/10/2014 – Pré-apresentação do TCC.
33ª Reunião
13/10/2014 – Adaptação e correções.
34ª Reunião
20/10/2014 – Formulação da embalagem. 92
35ª Reunião
27/10/2014 – Formulação da tabela nutricional.
36ª Reunião
28/10/2014 – Testes de aceitação, cinzas, umidade e lipídeos
37ª Reunião
03/11/2014 – Desenvolvimento do marketing do projeto.
38ª Reunião
10/11/2014 – Maturação da pesquisa.
39ª Reunião
17/11/2014 – Desenvolvimento da apresentação.
40ª Reunião
24/11/2014 – Correções referidas da reunião anterior.
41ª Reunião
03/11/2014 – Apresentação do TCC.
42ª Reunião
08/12/2014 – Considerações finais dos avaliadores.
43ª Reunião
13/12/2014 – Reapresentação, livre ao público na Etec Sapopemba.
93
FOTOS DO PROCESSO
Equipe para aplic ação do 1º teste prático
94
Higienização da bancada e utensílios
Pesagem dos ingredientes
Divisão de ingredientes
95
Mistura dos ingredientes
Massa homogeneizada
Recipiente lacrado para descanso e refrigeração.
96
Divisão da massa em porções de 6 gramas
Boleamento das porções
Bola de massa de sequilhos
97
Leve prensagem, para modelamento
Prensagem com um garfo para caracterização
Após assarem
98
Lihat lebih banyak...
Comentários