Reflexão sobre a Restauração Vegetariana No Território Português

June 9, 2017 | Autor: Anabela Marques | Categoria: Gastronomy, Vegetarianism, Territorio, Hotel and Restaurant Management, Turismo Cultural
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Descrição do Produto




Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
Instituto de Estudos Geográficos





Reflexão sobre a Restauração Vegetariana

No

Território Português








Docente Orientador do Seminário: Rui Gama Fernandes


Trabalho realizado por: Anabela da Silva Marques





2008-2009

















Reflexão sobre a Restauração Vegetariana

No

Território Português




























O apetite nem sempre é o melhor guia, a escolha dos alimentos para uma
melhor edificação do organismo deve ser factor preferencial. Nem sempre a
sociedade adopta hábitos considerados ideais. Várias dietas alimentares
surgem como opção.


























Palavras-chave: Comportamento do consumidor, Hábitos de consumo,
Alimentação, Vegetarianismo, Restauração, Turismo.

Índice






Índice…………………………………………………………………………………...3
Introdução……………………………………………………………………………. 4
Objectivos …………………………………………. …………………………………5
Metodologia……………………………………………………………………………6
I Parte 7
Conjuntura e enquadramento teórico da Restauração Vegetariana em Portugal
7
Breve história do vegetarianismo…………………………………………………...9
A problemática da produção de alimentos face ao crescimento da
população…………………………………………………………………………….13
Razões que levam à opção do vegetarianismo…………………………………17
Razões ecológicas………………………………………………………………….19
Razões éticas………………………………………………………………………..20
Razões Ecnómicas………………………………………………………………….21
Razões religiosas……………………………………………………………………21
Estudo………………………………………………………………………………...22
Vegetarianismo Global……………………………………………………………..24
Caracterização da Restauração Portuguesa…………………………………….28
II Parte …39
Caracterização dos Restaurantes Vegetarianos em Portugal…………………40
Inquérito on line do Centro Vegetariano………………………………………….45
Inquérito de Celas…………………………………………………………………..50
Inquérito aos Empreendedores……………………………………………………55
Conclusão……………………………………………………………………………57
Curiosidades…………………………………………………………………………59
Bibliografia 61
Sites recomendados 65
Anexos 67
Tabela do diagrama 1 68
Tabela do gráfico 1 68











Introdução


Começam a ser notórias as mudanças alimentares na sociedade, pelo
conhecimento que esta tem vindo adquirir, incluindo a dissolução das
culturas nos diversos espaços, consequência da globalização. Factores como
a necessidade crescente de manter maior longevidade, os apelos feitos em
defesa dos animais, a luta por um ambiente melhor e com objectivo de legar
aos nossos descendentes um mundo mais protegido do que foi deixado à nossa
geração, as religiões que se dedicam a sensibilizar os crentes para um
corpo saudável e por fim a economia de consumo que alterou e incentivou a
hábitos pouco edificantes, que só tinham como objectivo a maximização do
lucro, agora tentam acompanhar as novas tendências do mercado.
Hoje as mobilidades que se fazem, em tempos de lazer ou em trabalho, com a
diversificação dos gostos e opções feitas na dieta alimentar especializada,
levam o público a manifestar uma preferência por Restaurantes Vegetarianos,
umas vezes como alternativa ao existente, outras por opção de uma
alimentação mais saudável, por razões éticas ou por um ambiente melhor.
Em Portugal, pais marcado pelo seu desenvolvimento tardio, devido a
factores histórico político, com a entrada dos retornados e emigrantes,
verifica-se a introdução de novos alimentos, logo uma gastronomia
diferente. Também a cozinha Chinesa, Italiana e Goesa abrem portas aos
Portugueses. Lisboa acolhe muitos estrangeiros com origens bem diversas. A
cozinha Africana, só mais tarde começa a ser vista sem preconceito, pois a
acessibilidade dos portugueses ao mundo, leva-os a aceitar e a lidar com as
vivências dos outros mais facilmente. A alimentação Vegetariana que nos
últimos anos é preconizada quase como que uma moda, uma maneira de estar
própria ou até mesmo como um estilo de vida mais saudável de uma população
com mais conhecimento, vai eliminando preconceitos que aceleram a sua
expansão.
.

















































Objectivos

A Geografia Humana tem de estar atenta a todas as mudanças no espaço, para
assim conseguir dar uma melhor resposta a um planeamento mais preciso,
estrategicamente mais desenvolvido e sustentável, tanto da parte da
população como da área territorial, leva a esta reflexão sobre a
Restauração Vegetariana no Território Português. Precisamos de analisar
mais pormenorizadamente este fenómeno ainda em expansão, tanto de
mentalidades como de conhecimento, afim de se conseguir dar respostas à
implementação da Restauração Vegetariana no território. Não é da nossa
competência analisar financeiramente, mas sim, a nível do espaço e cruzar
com vectores como o publico alvo, de maneira a deixar para um futuro uma
estratégia sustentável neste tipo de restauração. Conhecendo as
características do publico, onde se localiza, e quais as suas mobilidades,
poderão ser projectadas respostas eficientes.























Metodologia



A metodologia escolhida para este trabalho de investigação consistiu em
primeiro lugar, num tema que tivesse interesse para a sociedade e ainda
pouco explorado.
De seguida, a recolha feita de material para a elaboração deste seminário,
foi com alguma dificuldade, devido aos poucos artigos portugueses de uma
época muito contemporânea. Foram realmente O Brasil, os USA e a Inglaterra
os pioneiros neste tipo matéria.
Dividimos numa primeira parte teórica, em que iniciamos sobre uma breve
génese do vegetarianismo, descrevendo em seguida, as razoes da escolha
feita pelos adeptos, celebridades, praticantes deste regime alimentar.
Abordamos a problemática da produção de alimentos para um número de
população em crescimento, exemplificamos métodos utilizados no Japão em
áreas urbanas aproveitadas para produção de agricultura. Demonstramos os
hábitos que os portugueses têm em consumir frutas e verduras. Mas sendo o
Turismo, que mais receitas contribuem para o PIB, considerámos fazer uma
análise da restauração, dos consumos e preferências feitos nestes espaços,
pela parte da clientela.
A segunda parte, prática, propusemos fazer o seguinte:
Devido à escassa informação inexistente sobre Restaurantes Vegetarianos,
optamos pela realização de inqueritos, com o objectivo de conhecer melhor
este universo de população à escala Nacional e local (Celas), mas tambem o
perfil do actual empreendedor.
Quanto à natureza da pesquisa, foi utilizada classificação quantitativa e
de análise do problema. Esta abordagem permitiu a quantificação (tradução
de informações/opiniões em números) dos testes aplicados à amostra da
população alvo.
Todos os dados foram tabulados e cruzados através do programa Microsoft
Excel.
Foram realizados tres inqueritos :

Um inquerito na pagina online do centrovegetariano
Um inquerito sectorial na area de Celas em Coimbra
Um inquerito aos emprendedores da Restauração exclusivamente
Vegetariana

Em anexo, encontram-se os formulários realizados para consulta.


































I Parte

Conjuntura e enquadramento teórico da Restauração Vegetariana em Portugal











































Breve história do Vegetarianismo


O Vegetarianismo não é uma moda que se está a expandir nestas ultimas
décadas, mas já conta com uma longa história de vários milénios. Sendo uma
das opções o vegetarianismo, por motivos religiosos, levou-me a uma
resposta que se enquadre neste factor de escolha.
Para os Criacionistas que defendem a origem da Terra acerca de 6 mil anos e
tendo como base a Bíblia (livro Histórico), ela descreve a alimentação nos
seus primórdios e começa logo na primeira folha Génesis 1:29. Deus apenas
deu como alimento aos primeiros habitantes cereais "erva que dá semente" e
frutas, quando Adão e Eva foram expulsos do Jardim do Éden foi-lhes
permitido adicionar vegetais "erva do campo" Génesis 3:18. Só depois do
dilúvio Génesis 9:1-4, foi introduzida a carne. Esta só era utilizada em
ocasiões muito especiais e quase sempre ligada a cerimónias religiosas. Um
fenómeno constatado na população após o dilúvio, é que a sua longevidade
diminuiu drasticamente. Enquanto que Adão viveu até aos 912 anos, Èber
viveu 438 anos e após a dispersão de Babel, Réu atingiu 239 anos e Abraão
viveu 175 anos. O Salmo 90:10" Os dias da nossa vida sobem a setenta anos
ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e
enfado, porque tudo passa..." E Salmos foi em parte escrito pelo Rei David
que viveu no ano 1006AC. Já o Rei Salomão que viveu no sec VIII AC, marca
uma etapa em que a carne foi introduzida para consumo diário I Reis 4:7-28.











Fonte: Elaboração própria
Por volta de 3200AC, o vegetarianismo foi adoptado no Egipto por grupos
religiosos, que acreditavam que a abstinência de carne criava um poder que
facilitava a reencarnação. O primeiro profeta rei chinês, Fu Xi, era
vegetariano e ensinava às pessoas a arte do cultivo, as propriedades
medicinais das ervas e o aproveitamento de plantações para roupas e
utensílios.
O rei indiano Asoka (264-232AC) converteu-se ao Budismo, chocado com os
horrores das batalhas. Ele proibiu os sacrifícios de animais e o seu reino
tornou-se vegetariano. Na Índia, o Budismo e Hinduísmo, religiões que
sempre se orientaram pelo respeito dos seres vivos, aconselhava os cereais
e os frutos como a melhor forma (mais equilibrada) de alimentar a
população.
Para os celtas e aztecas, com uma forte ligação à natureza, a carne era
reservada para grandes ocasiões.
Já o regime alimentar grego e romano foi fundado sobre os valores do trigo,
da vinha e da oliveira. Modelo ligado à ideia de frugalidade: o pão, o
vinho e o azeite. Pitágoras e Platão defendiam que o vegetarianismo
venerava a religiosidade, a saúde física e a responsabilidade ecológica. Os
povos mediterrâneos, sempre associaram o consumo da carne ao luxo, à gula,
à festa, ao status social, pois a carne não era considerado um bem
essencial, mas sim os produtos da terra. A venda da carne chegava a ser
proibida.
Com a conquista de novos territórios, novos vegetais foram introduzidos na
Europa, tais como as batatas, a couve-flor e o milho. A adopção destes
novos alimentos trouxe imensos benefícios à saúde, ajudando a prevenir
doenças.
No sec XVIII, os animais já eram considerados inteligentes e sensíveis, o
que levou a posições de defesa quanto ao abuso dos animais.
Ilustres da época do iluminismo vegetarianos: poetas John Gay e Alexander
Pope, o médico Dr. John Arbuthnot e o fundador do movimento metodista John
Wesley, filósofos como Voltaire, Rousseau e Locke. A obra de Paine, The
Rights of Man, de 1791, levantou muitas questões a respeito dos direitos
dos animais.
No sec XIX, ao Adventistas do Sétimo Dia, com origem nos EUA, difundem esta
prática pela Inglaterra e daqui para outros lados da Europa e restante
mundo. Dr. Kellogg dava aos seus pacientes do Sanatório em Battle a sua
criação: os cereais: Kellogg´s que se encontram em qualquer supermercado do
mundo. Os restaurantes vegetarianos em Londres, eram a resposta em momentos
de crise económica após guerra. Eles aliavam o factor económico com o
nutritivo. A Sociedade Vegetariana Britânica no sec XX fazia parceria com o
humanitarismo. A dieta vegetariana proporcionou à população da II Guerra
Mundial mais saúde e os Britânicos foram incentivados a cultivar os seus
legumes e frutos para combater a escassez de alimentos.
O vegetarianismo ainda ficou mais reforçado após as influências orientais.
Mas foi no final do Sec.XX que o homem se torna alerta para auto destruição
que faz ao planeta. A sustentabilidade ambiental, preservando os recursos
existentes começa a fazer parte dos objectivos políticos de alguns países
desenvolvidos.
As doenças de animais como: as vacas loucas (BSE), listeria, salmonelas e
gripe das aves; alteram economias, com os embargos das carnes exercidos a
certos países. Desde então o vegetarianismo deixa de ser considerado como
um tabu e é associado a um estilo de vida saudável que proporciona maior
longevidade com mais qualidade, evitando doenças cardiovasculares,
diabetes, colesterol, etc. Estudos demonstram que o menor consumo de carne
estimula pessoas mais calmas, com menor violência. As organizações
vegetarianas multiplicaram-se nas últimas décadas, tornando-se num fenómeno
global.
Já a Teoria Populacional Malthusiana, demógrafo e economista Inglês,
analisando a relação entre a produção de meios de subsistência e a evolução
demográfica nos EUA e na Europa, Malthus concluiu que o crescimento
populacional excedia a capacidade de produção de alimentos que a terra
proporcionava. Enquanto o crescimento populacional tenderia a seguir um
ritmo de progressão geométrica, a produção de alimentos cresceria segundo
uma progressão aritmética. Assim, a população tenderia a crescer além dos
limites de sua sobrevivência, e disso resultariam a fome e a miséria.

Fonte: ISEC
A problemática da produção de alimentos face ao crescimento da população

A explosão demográfica nos países subdesenvolvidos, foi acompanhada da
escassez de alimentos originando consequências catastróficas. ARAGÃO, Maria
José; no seu livro Alimentação Vegetariana versus Alimentação Tradicional,
no capítulo Demografia e Alimentação refere a mesma problemática do Boom de
População no Sec.XX: problema de produção de alimentos para satisfazer as
necessidades do homem no planeta. Também são tratadas as técnicas
laboratoriais, em que é usada a biotecnologia nos alimentos, usando-se o
ADN e as técnicas de ceel-fusion para obter resultados no reino animal e
vegetal. A domesticação dos animais e as culturas intensivas, já não
conseguem responder às necessidades da subsistência da população.
A comparação de 1977, em que nasciam 230 pessoas por minuto, mas morriam
100 e no final do dia existiam 190.000 seres humanos. Devido à evolução na
ciência houve uma maior esperança de vida, apesar de não ser homogéneo em
toda a área do globo.
Assim a Europa, verifica um crescimento de 30% da população. A autora supõe
que o planeta vá suportar apenas 8 biliões de indivíduos. Surgem dois
grandes problemas para a ciência: a falta de agua e a fome. Não esquecendo
contudo o problema da poluição do ar, da agua e dos solos.
É feita uma questão pertinente: " Como reagirá o organismo humano a longo
prazo, às condições de vida cada vez mais artificiais do mundo industrial"?
No Japão, o distrito comercial de Otemachi na cidade de Tokyo, a empresa
Pasonao 2, oferece um desenvolvimento tecnológico de produção agrícola
urbana. Em 1000 m2 são plantadas: alfaces, morangos, flores (cerca de 100
produtos diferentes). A inovação deve-se à não utilização de luz solar,
plantas sustentadas por luz artificial, apesar de serem cultivados isentos
de fertilizantes e pesticidas. O método utilizado para o desenvolvimento
das plantas, chamado de hidroponia, é pelo facto de não utilizar quase
nenhum solo, mas são cultivadas em água. Estas fábricas, localizadas em
áreas suburbanas, mas dentro de prédios.

Sala 3 Plataforma Campo de Arroz. Lâmpadas de sódio de alta pressão. O
arroz é possível ser colhido três vezes ao ano.

Sala 4 Frutas/Legumes Campo. Cultivo de tomate por hidroponia. Com lâmpadas
fluorescentes.


Sala 6 Quarto dos Legumes. Os Alfaces são cultivados com lâmpadas
fluorescentes. O cultivo é feito em "camas".
Fonte: http://estrategiaempresarial.wordpress.com/2008/02/page/2/
Os países desenvolvidos deparam-se então com as doenças da civilização
devido aos hábitos alimentares adquiridos, como é exemplo, o consumo de
farinhas refinadas, sem vitaminas e fibras, com muita gordura, açúcar e uma
exagerada ingestão de carnes e fritos (óleos com teores elevados de
polinsaturados que em temperaturas elevadas decompõem-se em agentes
cancerígenos), hambúrgueres, Coca-Cola e álcool. Verifica-se um défice no
uso de frutas e verduras, que são ricos em fibras e vitaminas. Toda esta
carência de nutrientes e estilo de vida, provocam doenças como a obesidade,
a diabetes, a hipertensão arterial, a trigliceridémia e colesterolémia que
causam problemas no sistema cardiovascular, cálculos nos rins e vesícula,
elevado acido úrico que provoca o reumatismo gotoso, o facto de consumir
carnes não maduras como o frango, o borrego, a vitela, leitão, também
estimulam ao aparecimento de novas formas de cancro e doenças
neuropsiquicas que são características nos países desenvolvidas, com vida
sedentária e população com maior nível de vida.

Uma alimentação saudável é aquela capaz de oferecer todos os nutrientes
necessários para o corpo humano, promovendo saúde e bem-estar. Actualmente,
os hábitos alimentares devem ser conhecidos e entendidos para que se possa
planear alimentação e promover mudanças no comportamento alimentar.
De acordo com os dados Target Group Index (TGI) Portugal, Setembro 2008,
63% dos portugueses com idades entre os 15 e os 64 anos, residentes de
Portugal Continental, afirmaram ter bebido sumos de fruta e/ou vegetais nos
últimos 12 meses.
No que concerne à análise da variável sexo, os dados TGI revelam que as
mulheres (66%) mais do que os homens (59%) afirmaram ter bebido este tipo
de bebida nos últimos 12 meses.
Focando a análise na variável idade, verifica-se que é junto dos indivíduos
com idades compreendidas entre 25 e os 44 anos que o consumo deste tipo de
bebida é maior (25/34 anos - 68%; 35/44 anos - 69%). Por oposição, é junto
dos mais velhos (55/64 anos) que se verifica o menor consumo de sumos de
fruta e/ou vegetais (54%).





Uma análise por região Marktest, revela que é nas regiões da Grande Lisboa
(67%), Sul (66%) e Litoral Norte (65%) que o consumo deste tipo de bebida é
maior. Por oposição é na região do Grande Porto que se verifica o menor
consumo de sumos de fruta e/ou vegetais (58%).




Razões que levam à opção do vegetarianismo

A União Vegetariana Internacional define o Vegetarianismo como "a prática
de não comer carne, aves, peixes ou seus subprodutos, com ou sem uso de
lacticínios e ovos."

As quatro formas de Vegetarianismo são:
Ovolactovegetarianismo
Lactovegetarianismo
Ovovegetarianismo
Vegetariana

Apresentamos um quadro que melhor define os alimentos usados em cada uma
delas
"Nome da dieta "Carne (Qualquer "Ovos "Lacticínio"Mel "
" "Tipo) " "s " "
"Ovolactovegetarianismo"Não "Sim "Sim "Sim "
"Lactovegetarianismo "Não "Não "Sim "Sim "
"Ovovegetarianismo "Não "Sim "Não "Sim "
"Vegetarianismo "Não "Não "Não "Não "


Fonte: Wikipedia

As razoes que levam à pratica do Vegetarianismo dividem-se em cinco
principais:
1. Saúde
2. Ecológicas
3. Éticas
4. Económicas
5. Espirituais


As razoes de saúde, é motivo para muitas pessoas para conseguirem obter uma
melhor qualidade de vida. Vários estudos têm sido realizados para comprovar
longevidade com qualidade. As pessoas que praticam esta dieta têm menos 20%
de colesterol, consequência da introdução de vegetais, legumes e frutas. A
dieta torna-se mais rica em fibras, vitaminas e sais minerais que
conjuntamente com os hidratos de carbono e proteínas tornam esta dieta mais
saudável. Ainda existe muito preconceito e pouca informação, pois alguns
médicos ainda desaconselham esta dieta. No entanto, ela é seguida por
desportistas, grávidas e crianças sem qualquer prejuízo, mas há a
necessidade de saber conjugar os vários alimentos e nutrientes para que não
se verifique carências de qualquer tipo.
Cada país tem as combinações próprias de alimentos.
México – milho com feijão
Indianos – arroz com lentilhas
Médio Oriente – trigo com grão



Pirâmide Alimentar

Razões Ecológicas

Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e
Alimentação) Para produzir 1kg de carne bovina são gastos aproximadamente
15 mil litros de água (Considerando o consumo do animal durante sua vida
dividido pelo rendimento bruto de sua carne); para produzir 1kg de soja são
gastos menos de 1300litros de água, cerca de 10%. A economia de água é,
portanto, superior a 90%.
Fonte: www.fao.org (sobre o tema vide, Singer, P. (2004). Libertação
Animal.Editora Lugano).

100 Ocres de terra produzem carne que alimentam 20 pessoas, mas se fosse
trigo daria para alimentar 240 pessoas.

Para que haja um desenvolvimento sustentável à que ter em atenção o
ambiente e os impactos que nele poderão surtir efeitos negativos.

O Presidente da EU, Durão Barroso, faz uma abordagem das energias
renováveis de baixo carbono, contra os impactos ambientais e mais viável
economicamente.
A eficiência ambiental dos agrocombustiveis e a sustentabilidade da vida na
Terra é questionada por Boaventura Sousa Santos.

Num teste, efectuado na Assembleia da Republica, uma das perguntas era: "
com que frequência consome produtos de origem animal?" outra "de entre os
alimentos que consome que quantidade é pré-preparada?", com o intuito de
saber a percentagem do que poluímos. Visão edição verde Nº764, 25 Outubro
de 2007
È necessário pensar de maneira verde, mas os produtos não poderão ser mais
caros, mas sim deverá registar-se o inverso. Assim os produtos biológicos e
orgânicos deverão ter uma estratégia comercial de redução de preço, uma vez
que se existir uma aposta forte no consumo destes produtos, os seus custos
e preço final serão reduzidos.
A consultora Ac Nielsen, conclui que a segunda razão para a escolha destes
produtos, é a protecção pelo meio ambiente, mas a primeira é por serem mais
saudáveis. 38% Não compram estes produtos por serem mais caros.

Para Carlos Coelho da Ivity Brand Corp: " O Grenn é uma tendência, não é
uma moda, porque está relacionado com uma necessidade concreta e que é
transversal a todas as actividades. Acredito que vão surgir soluções para
encontrar um equilíbrio e que as preocupações ambientais deixarão de ser
uma coisa de riscos."

Jerónimo Martins, em Julho lançou nos supermercados Pingo Doce, uma marca
própria de alimentos biológicos com preços mais acessíveis.
Ao escolhermos produtos biológicos, com o sabor de antigamente, sem
químicos que poluem o ambiente, os níveis de vitamina, de hidratos de
carbono e proteínas têm níveis mais levados de nutrientes.

" Quem por preguiça, ignorância ou teimosia, optar pelo conservadorismo
está condenado ao fracasso…e a ficar sem presente e sem futuro."

O clima vai afectar a cultura do arroz e milho, diminuindo-a drasticamente
em todo o território nacional, o mesmo acontecerá com o trigo no Centro e
Sul, só as pastagens beneficiarão com o aquecimento.


Razões Éticas

São defensores dos direitos à injustiça, na morte e sofrimento dos animais
para o consumo humano, por causa da violência existente neste processo.
Activistas radicais definem o abate das vacas como assassinato e os vitelos
infanticídios.
Os animais são engordados rapidamente para um maior lucro. São privados da
luz natural, do ar puro e respiram atmosferas imundas. Os animais são
transportados a longas distanciam, com temperaturas quentes, aglomerados em
carros sujos, muitas vezes privados de alimento e agua durante varias horas
e sujeitos a grandes sofrimentos para chegarem ao abate, a fim do sere
humano banquetear com o seu cadáver. Os animais vêem e ouvem, amam, temem e
sofrem. Manifestam ternura pelos que cuidam deles, maiores do alguns da
raça humana. O homem não necessita de se alimentar com carne para ser mais
forte. Os cereais, as frutas e as oleaginosas contem propriedades
nutritivas para formar um bom sangue.

Razões Económicas

Tem havido uma preocupação pela parte dos produtores de soja e seus
derivados, para que estes produtos cheguem ao cliente de uma maneira
atractiva e pratica para confeccionar os pratos.
Há uma introdução no mercado de produtos e variedades de alimentos
substitutos da carne, para isso vemos empresas como a " Casa de Prisco",
com sede em Tondela e fabricação de enchidos, também com alheiras de soja,
pois é um mercado emergente.
A Nobre também lançou no mercado uma gama de salsichas de soja.

Razões religiosas

Muitas pessoas não ingerem carne por motivos religiosos. O Budismo defende
o Vegetarianismo, mas admite o consumo moderado de carne e peixe. O
judaísmo e o Islamismo proíbem o consumo de carne de porco, o judaísmo
proíbe ainda as ostras. Os Hindus consideram as vacas sagradas e não as
comem. A Igreja Católica, no passado, aconselhava os jejuns e limitava a
ingestão de carne, pois só era permitida em caso de doença ou dias
festivos.
Segundo a Bíblia, a carne só foi introduzida na dieta humana, após o
dilúvio, porque tinha sido destruído todo o verde. Mais tarde, no deserto
com Moisés o povo recebeu o maná, " pão do Céu". Após a chegada Canaã, foi
permitido aos israelitas o uso de alimento animal, mas com restrições. As
carnes de porco eram proibidas, assim como a de outros animais e aves que
eram considerados imundos. Das carnes permitidas ainda era proibido o uso
do sangue assim como a gordura dos animais. Só era permitido usar como
alimento, animais em boas condições. Assim também havia como proibição os
animais que morressem de morte natural ou do qual o sangue não havia sido
cuidadosamente tirado.

Estudo
Passo a publicar um estudo realizado pela empresa Nielson, em que concluía
existência de 30.000 vegetarianos em Portugal no ano de 2007.

30 000 Portugueses serão mesmo vegetarianos, nunca consumindo carne nem
peixe.

O estudo foi realizado pela empresa Nielsen, líder mundial em estudos de
mercado, durante o mês de Outubro de 2007. Consistiu na realização de 2000
entrevistas, a indivíduos entre os 15 e 65 anos residentes em Portugal
Continental, que são uma amostra que será representativa da população
Portuguesa.

As perguntas feitas foram:
Com que frequência consome:
Carne ou produtos derivados (Fiambre, Hambúrgueres, Mortadela, Chouriços,
Patês,…)
Peixe ou produtos derivados (Filetes, Marisco, Patês,…)
Leite ou outros lacticínios como queijo, manteiga, iogurtes,…
Ovos ou produtos com ovos como bolos,…

As alternativas de resposta eram "Nunca", "Ocasionalmente" e
"Frequentemente". Para as conclusões acima apresentadas consideram-se
apenas os indivíduos que afirmaram nunca consumir os produtos em causa.
Desta forma, conseguem-se resultados coerentes com a definição mais
amplamente aceite de que um vegetariano é aquele que nunca consom carne
nem peixe (e respectivos derivados).
Neste estudo não foram feitas quaisquer alusões aos motivos que levariam ao
seguimento da dieta em causa.

Outros dados interessantes: As mulheres são quem consome menos carne e
ovos. No entanto, são as que mais consomem lacticínios; É na Grande Lisboa
e Litoral Norte menos se consome carne e ovos; 20% da população portuguesa
consome carne apenas ocasionalmente; 23% consome peixe apenas
ocasionalmente; Estes resultados têm um erro máximo associado de 2,2 para
um intervalo de confiança de 95%.
Ao que sabemos, é a primeira vez que é feito um estudo deste género, a uma
amostra representativa de toda a população. Agora sabemos que em Portugal
já são 30 000 os vegetarianos.



Vegetarianos celebres

Isaac Newton
Napoleon Bonaparte
Thomas Edison
Leonardo da Vinci
Albert Einstein
Prince
Paul Macartney




Vegetarianismo Global

O Vegetarianismo torna-se nos dias de hoje tão vulgarizado nos paises
desenvolvidos ao ponto da cidade belga de Ghent, em Maio de 2009, motivar
os seus habitantes a não comerem carne um dia da semana, destancando os
beneficicos ambientais e de saude, numa dieta vegetariana. É já considerada
a capital vegetariana. A cidade incentiva os funcionários públicos e
escolas a participarem no "veggie day", que exclui carne da dieta
Os cálculos indicam que é o equivalente a retirar um milhão de carros das
estradas. O pró- prio líder do Painel Intergovernamental das Nações Unidas
para as Alterações Climáticas (IPCC), Rajendra Pachauri, incentivou as
pessoas a deixarem de comer carne um dia por semana.
Uma informação das Nações Unidas descobriu que a criação de animais emite
mais gases nefastos do que os automóveis. Também refere, que 30% da
superfície da Terra é ocupada com a criação de gado, mas também adicionamos
mais 33% de área para produção de comida para o gado.







As ultimas novidadades levam tambem ao apelo de figuaras publicas como Paul
McCartney que lançou, no Reino Unido, a campanha «Meat Free Monday»
(«Segunda-feira Sem Carne», numa tradução literal), com o objectivo de
ajudar a combater as mudanças climáticas e proporcionar uma alimentação
saudavel.
Tambem a companhia aerea SWISS desenvolveu ementas sem carne para todas as
classes nas suas reserva.

Segundo avaliação realizada a dados de 2000 pela OMS, a Europa tinha um
grupo etário mais idoso (+80anos) de 21,4 milhões, e em 2025 prevê-se que
atingirá 35,7 milhões. Recomenda ser feito um investimento para a promoção
do envelhecimento saudável, incluindo a nutrição, pois haverá sempre
compensações económicas a curto, médio e longo prazo. Quanto mais saudável
a população for, menores serão os encargos orçamentais futuros suportados
pelos governos em cuidados médicos.
Devido à qualidade de vida não ser apenas ausência de doença mas também a
manutenção da independência, da mobilidade, das funções cognitivas, de um
estado psicológico adequado, das relações sociais e das redes de apoio. Uma
boa alimentação torna-se importante em qualquer etapa da vida. Fazer uma
dieta adequada ajuda a reduzir o risco de doenças (obesidade, desnutrição,
doenças cardíacas, diabetes, tensão alta, osteoporose e alguns tipos de
cancro), alem de poder melhor a qualidade de vida nas pessoas que sofrem de
doenças crónicas.
A influência da urbanização nos modos de vida, leva à necessidade de
questionar o nosso modo de estar segundo as condições que temos em relação
ao tempo, periodicidade das compras, recursos financeiros e locais
necessários para a nossa alimentação. A indústria e o comércio oferecem
alternativas adaptadas ao consumidor urbano com novos padrões na
alimentação o que contribui em mudanças no consumo alimentar. O indivíduo
urbano de hoje, devido à falta de tempo tanto para a preparação dos
alimentos como para o consumo destes, cada vez menos tem possibilidade,
tempo e vontade de confeccionar comida e assim vão surgindo no mercado
produtos fabricados com novas técnicas de preparação que facilitam em casa
a sua confecção. A vasta oferta de utensílios transportáveis para alimentos
que tem surgido, tem levado a uma maior oferta de produtos de várias partes
do globo. Contudo, o vector publicidade provoca novas experiências, novas
realidades gastronómicas, espalhadas pelo mundo. O facto da nossa sociedade
ser maioritariamente urbana influencia o acesso aos alimentos determinando
a estrutura socio-económica, o que leva a ter especial atenção no campo das
políticas económicas, sociais e agrícolas. As ciências da saúde tendo como
preocupação a alimentação levaram à realização de estudos concluindo a
relação existente entre uma dieta alimentar e algumas doenças devido a
esta, pelo que os Estados e mesmo a EU demoraram a intervir nas mudanças
dos padrões alimentares. A prosperidade económica levou a dietas com
excesso de alimentos ricos em gordura, açúcar refinado e menor ingestão em
carbonatos complexos (ricos em fibras). A indústria alimentar para um maior
crescimento produz alimentos mais saborosos, de alto valor energético, mas
com custo baixo. A globalização influencia fortemente a industria
alimentar, utilizando a distribuição de alimentos em redes de mercado.
Segundo a Revista de Nutrição Campinas de Outubro/Dezembro refere os novos
processos de produção, estilização e pasteurização formam a mercadoria em
produto desejável para diferentes nacionalidades. O público absorve
padrões, estilos, modas, os quais são difundidos como mercadorias globais,
designado a existir um carácter homogéneo. A utilização na publicidade dos
produtos alimentares do factor científico, leva a uma maior credibilidade
por parte do consumidor.
Os povos que se julgam " inferiores" imitam modos de vida dos "superiores".
Caso é das culturas Americanas e Europeias que têm influenciado o mundo.
FISCHLER (1995) refere os restaurantes estrangeiros que confeccionam a sua
comida típica de acordo com a cozinha receptora, dando origem a novos
pratos culinários do país estrangeiro, preservando algumas características
da culinária de origem. O exemplo da pizza que se via modificando consoante
o pais que a confecciona, mas utilizando sempre os ingredientes: massa,
tomate, orégãos e queijo. O croissant, a pizza e o hambúrguer apesar de
serem produzidos industrialmente em todo o globo, contem o seu valor
simbólico da sua origem.
As sociedades vão modificando as condições de vida, os modos de ser, de
pensar, sentir e até imaginar. Influenciadas pela globalização levam ao
deslocamento de ideias, indivíduos, de coisas, promovendo a uma
desterritorialização. A relação da globalização com o desenvolvimento
económico, levou a existirem preocupações das tendências no consumo
alimentar, pois a promoção à saúde e ao corpo, como o valor relacionado com
os alimentos exige atenção para com estas necessidades.
Devido à globalização, hoje poderemos encontrar pratos típicos de qualquer
parte do mundo, assim como os alimentos, que anteriormente eram sazonais,
encontramos nos países desenvolvidos durante todo ano.
Como o tempo é um elemento crucial na sociedade contemporânea, os fast-food
ajustam-se por oferecerem pouco tempo na preparação dos alimentos e na
ingestão, são rápidos e difundem-se pela expressão que comportam
modernidade no mundo. O fast-food deve o seu sucesso ao modo de vida
urbana, pois a sua indústria é automatizada, com aspecto moderno,
organizada, higiénica e a sua marca é destacada. A preocupação que as
grandes cadeias de fast-food em acompanhar as tendências do mercado, levou
à introdução de ementas mais saudáveis, como saladas e sopas, pois os
valores ligados ao corpo são cada vez factores mais decisivos nas
estratégias comerciais. No entanto têm aparecido ementas ligadas à
tradição, ao autêntico, ao puro, à terra, à natureza e são estes agora os
caminhos trilhados pelos industrias de produção alimentar opondo ao
carácter que incorpora os alimentos industrializados com os de produção
domestica ou artesanal. No entanto esta técnica utilizada: "tradição", não
deixa de elaborar alguma etapa na preparação, mas utiliza as facilidades da
tecnologia e a modernidade.

Foi realizada um estudo Na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul no
Brasil, a estudantes, quanto aos seus hábitos alimentares e verificou-se
que os factores que influenciam o processo de compra são: disponibilidade
de tempo, recursos financeiros, lugar, variedade de alimentos e qualidade
dos produtos oferecidos. A alteração de hábitos alimentares dos
universitários é verificada com a entrada para a Universidade por estarem
insatisfeitos com as suas dietas alimentares e almejam ao consumo de
alimentos mais saudáveis realizando as suas refeições em horários mais
padronizados.
As mudanças na sociedade em relação aos hábitos de consumo, contribuiu a
entrada da mulher no mercado de trabalho, queda da taxa de natalidade,
maior número de famílias monoparentais, a urbanização e o envelhecimento da
população, o que exige novas medidas a adoptar pela parte dos governos, de
maneira que haja regulamentação na criação de produtos para oferecer às
novas necessidades de consumo.
Diz-me o que comes e dirte-ei quem és, define que somos estruturados por
aquilo que comemos. Muitos dos hábitos são adquiridos na infância e
verifica-se que os mais velhos consomem os snacks enquanto que os mais
novos aderem aos novos pratos.
No inquérito realizado aos universitários da Universidade Brasileira,
verificou-se que os jovens no fim-de-semana tem a liberdade de comer o que
desejam e as mulheres encontram-se mais preocupadas com a saúde nos dias de
semana. O facto de terem entrado para a universidade levou a alterarem os
hábitos alimentares, pois desejam realizar as refeições a horas, em casa e
consumir alimentos mais saudáveis.
Devido a maior tempo, tanto para confeccionar alimentos como para come-los,
leva a uma menor utilização dos espaços da restauração ao jantar.




Caracterização da Restauração Portuguesa


O gráfico que apresentamos de seguida, leva-nos a uma melhor leitura da
utilização da restauração, tanto ao almoço como ao jantar, verificando-se
uma menor percentagem nos jantares. São dados recolhidos pela ARESP
(Associação da restauração e similares de Portugal) nos anos de 2007 e
2008.



Matos, Carvalhosa e Fonseca (2001) num trabalho que realizaram em
adolescentes portuguesas para elaborar o perfil destas e concluíram que as
que faziam dieta estavam satisfeitas com o seu corpo e que 53% pertenciam
ao sexo feminino, pois estas apresentam maior preocupação com o seu corpo e
66% desejaria alterar alguma coisa na sua aparência corporal. "A ingestão
de uma alimentação saudável está ligada com indicadores de proximidade em
relação à família, colegas escola, bem como a percepção de bem-estar
pessoal e social."

"Anos "
"Actividades "Nº de empresas "Pessoal ao "Volume de "
" " "serviço "negócios "
"Restauração "92,4% "78,1% "55,7% "

Quanto á representatividade da restauração face ao total de empresas
constituídas, a nível nacional a restauração atinge uns significativos 27%.
No que respeita ao número de empresas no ramo do turismo a restauração
atinge os 90%, exemplo no quadro seguinte;

"Nº de Empresas "
"CAE "Actividades "2005 "
"- "Total Nacional "1.057.158 "
"- "Total Turismo "84.971 "
"55 "Restauração "78.532 "

Em seguida observamos que a restauração representa cerca de 20% do volume
de negócios, por actividade no total nacional.

"Volume de negócios "
"CAE "Actividades "2005 "
"- "Total Nacional "297.513.484.562€ "
"- "Total Turismo "11.47.043.400€ "
"55 "Restauração "6.393.145.289€ "


Por ultimo apresentamos a percentagem de pessoal ao serviço na restauração
face ao turismo e ao total nacional, representando 22% e 42%
respectivamente e em valores aproximados.

"Pessoal ao serviço "
"CAE "Actividades "2005 "
"- "Total Nacional "3.680.588 "
"- "Total Turismo "277.889 "
"55 "Restauração "217.031 "


O sector do Turismo deverá ser desenvolvido de uma forma sustentável e
interrelacionando as suas dinâmicas específicas em conjunto com as do
desenvolvimento local. As mudanças na sociedade são uma constante e o
investimento deverá incidir na qualidade, em virtude das alterações
constantes de hábitos e comportamentos por parte dos consumidores do
produto turístico.
É a região de Lisboa e Vale do Tejo que mais absorve as empresas de
restauração, seguindo-se o Norte com 31%, ficando logo atrás o Centro com
22%. Açores e Madeira são as regiões com menores valores.

A região de Lisboa e Vale do Tejo continua a liderar, agora no número de
trabalhadores, seguindo-se igualmente o Norte e o Centro posiciona-se em
segundo e terceiro, respectivamente. Açores e Madeira que só tinham a
diferença de 1% no número de empresas, reparamos que quanto aos postos de
trabalho a Madeira apresenta uma distância de 4% dos Açores.

Fonte: Elaboração própria
Segundo o INE no Inquérito de despesas às famílias de 2005-2006, as
famílias tinham um rendimento líquido total anual médio em Portugal no ano
2005 de 22 136 euros, o que equivale a um rendimento líquido mensal de 1845
euros. A despesa média anual era 17 607 euros por agregado familiar, dos
quais 4691 euros (26,6%) foram gastos em habitação e neste valor encontra-
se incluído as despesas de água, gás e electricidade. Destacamos que 2736
euros (15,5%) em bens alimentar e não alcoólicos e 2272 euros (12,9%) em
transportes.
As despesas realizadas com hotéis, restaurantes, cafés e similares foram de
1909 euros (10,8%). Mas as despesas somente em restaurantes, cafés e
similares foram por família de 1849 euros e significa que foram gastos
cerca de 5,06 euros/dia na média.
Verifica-se que a despesa com a alimentação tem variado a sua evolução de
diferente modo com ou sem crianças/jovens a cargo do agregado familiar.

Inquérito às despesas das famílias 2005/2006
"Anos "
"Total "
"Total "
"Total "
"0 € "
"Soja "Tofu "Seitan "
"61 "9 "5 "

Fonte: Elaboração própria

Soja é relamente o produto mais apreciado pela população de Celas. Algumas
responderam que era o único que tinham provado.
Foi elaborada a questão da alimentação vegetariana ser mais saudavel
relativamente aos seguintes motivos: Saude, Economicos, Ecologicos, Eticos
e Religiosos. O quadro abaixo, representam os valores obtidos para cada um
dos motivos.

"Razoes pela escolha do vegetarinismo "
"Saude "Economicos "Ecologicos "Eticos "Religiosos "
"47 "3 "11 "8 "1 "



Fonte: Elaboração própria


Quanto ao preço de uma dieta vegetariana de ser mais dispendiosa, os
individuos dividem-se de igual maneira com opinioes opostas: sim e não. Mas
acreditam que relamente há mais adeptos deste regime alimentar.














Inquérito aos Empreendedores

O inquerito realizado aos empreendeores, teve como objectivo selecionar os
restaurantes que utilizam tecnologia informática, um indicador do
desenvolvimento neste tipo de negócio. Assim mesmo, com um numero pouco
representativo dos restaurantes existentes em Portugal, foram-nos
respondidos apenas cinco inqueritos via email. Deste universo, apesar de
pequeno como amostra, mas com as caracteristicas pretendidas, já atrás
descritas, obtivemos as seguintes conclusões.
O empreendedor mais antigo, que iniciou o negocio em 2002, com 39 anos,
possui como grau de habilitação: secundário. Enquanto que os outros
restantes emprendedores varaim de idades entre os 32-49 anos e as
aberturas de negocios em 2004, 2005, 2007, 2008, todos eles com titulo de
habilitação académica superior.


Fonte: Elaboração própria


Quanto ao perfil do empreendedor, 80% não foi o primeiro negócio, 60% tem
outro negocio e 80% já era empresário.
Analisamos que a frequencia nos restaurentes é por clientes que trabalham
ou residem na area. A média das idades varia entre os 25 e 50 anos.
O produto mais apreciado foi o seiten, no entanto igualam-se as opinioes
quanto ao tofu e soja.


Fonte: Elaboração própria












Conclusão
A sensibilidade que tem despertado a maior parte nos jovens para questões
éticas, para o ambiente , a saude, são de facto mudanças que se levam a
ter em conta em vários dominios, dos quais se reflecte no nosso objecto de
estudo: Restauração Vegetarian. Os conhecimentos que se cruzam com todo o
mundo e misturam gastronomias, misturam populações, acabam por modificar o
espaço, com novidades enriquecidas do conhecimento adquirido e mais
acessivel a todos. A sensibildade de uns, faz exemplo para outros.
Encontramos Autarcas de uma cidade Belga, com esta preocupação tanto do
ambiente, como da saude, propondo assim aos seus cidaddaos um dia
Vegetariano. Outros locais do mundo tambem já imitam este procediento.
Estudos realizados, consideram a dieta mais saudavel e o uniico factor
negativo que poderá sugir é a carencia de vitamina B12, que consideramos
mais saudavel adiciona-la á alimentação do que fazer tratamentos mais
dolorosos que aparecem em individuos que não adoptaram esta dieta.
Os defensores pelas questoes éticas, acabam por considerar que toda a hiper
produção animal do planeta têm levado ao enriquecimento da dieta
vegetariana. Este regime daria para alimentar o dobro da população mundial
actualmente, pois à medida que a população aumneta, diminui a superficie de
terrras para cultivo , pois à necessidade de mais area urbanizada, verifica-
se mais erosão e à diminuição de recursos hidricos.
O modelo neoliberalista, levou à actual crise económica. No entanto por
muitas redescobertas que se façam para uma sociedade mais "saudavel", é
necessário a ligação do Estado com a economia. Assim politicas interligadas
com Ambiente, Saude e Educação poderão traçar um futuro mais promissor nas
respostas do sector terciário, em que os serviços apresenta novos conceitos
de modernidade não só na imagem , mas nos eus ideais. Portugal, vai
expandido os novos Restaurantes Vegetarianos, com empresários de grau
académico superior, dando melhor respostas e servindo-se da tecnologia,
para um publico com mais cohecimento, mais exigente, mais sensivel ao
Planeta, e saude.
A Historia sempre teve retrocessos e avanços, em relação à alimentação,
estamos a passar o Boom do Fast Food e começamos a ter alternativas de
alimentação mais saudável.
A população mais adepta desta dieta, encontra-se na faixa etária dos 18 aos
33 anos, apesar de tambem corresponder a este regime, pessoas com grau de
instrução superior.



















Curiosidades

Saúde & Lar – Maio 2008

Dieta vegetariana protege pessoas com artrite

Escolher uma alimentação saudável, optando por uma dieta sem produtos
animais, pode melhorar os pacientes que sofrem de artrite reumatóide
evitando ataques cardíacos e derrames, que são as principais causas de
morte, segundo um estudo realizado na Suécia, em Estocolmo, no Instituto
Karolinska que publicou na revista Arthritis Research and Therapy, pois os
que seguem este tipo de dieta tem menos mau colesterol que é o factor mais
importante do coração por obstruir as artérias.

Pais & Filhos – Abril 2007; nº195

O seu filho é vegetariano?

O facto de hoje se encontrar com mais frequência um indivíduo vegetariano,
o que o leva a optar por esta dieta alimentar, são razões culturais,
religiosas, preocupações ambientais ou questões relacionadas com a saúde. O
artigo começa por definir vegetariano que sendo um individuo que exclui da
sua alimentação a carne e o peixe. Contudo existem vários tipos de graus de
alimentação vegetariana e as possíveis vantagens a optar por este tipo de
alimentação. Refere os riscos inerentes da dieta vegetariana e referencia a
necessidade da vitamina B12, D no organismo. Descreve-nos a importância do
ferro, do cálcio e de zinco.
Como todas as crianças precisam de ser vigiadas, quanto ao seu
desenvolvimento, o mesmo acontece nas crianças vegetarianas.
Os cuidados alimentares de uma mãe vegetariana deverão ser planeadas
conforme o grau adoptado nesta dieta.

Visão – 10 Janeiro 2008; nº775

Eu, vegetariano

Este artigo retrata uma experiência vivida por um repórter João Luz, que
durante duas semanas, excluiu da sua alimentação; a carne, peixe ou
qualquer derivado animal. Iniciou, uma avaliação médica antes de começar
esta experiência, mas também foi avaliado quando a terminou. Descreve
peripécias dessa aventura.
José Palma, de 49 anos e professor de Psicologia na Universidade de
Lisboa, diz: " Quem leva avante esta dieta, normalmente é movido por
questões éticas que o deixam imune à tentação".
Comparativamente, o cabaz vegetariano é mais caro do que o cabaz normal.
O facto, de quando finalizou esta aventura, optou por voltar a comer de
tudo, ficou a valer a opinião de se sentir fã pelo vegetarianismo e
concluir que o próprio organismo se sentir mais feliz.



National Geographic Brasil – Novembro 2005

A ciência da longevidade

Neste artigo é afirmado que "uma existência longa e saudável não acontece
por acaso. Pesquisadores admitem que se as pessoas tiverem bons genes e
adoptarem um estilo de vida correcto, tem probabilidade de viver até dez
anos a mais. Os cientistas têm viajado pelo mundo para descobrir os
segredos da longa vida. Com financiamento do Instituto Nacional do
Envelhecimento, dos Estados Unidos, eles visitaram regiões cuja população
tem uma vida significativamente mais duradoura, como na Sardenha, Itália,
onde os homens chegam aos 100 anos numa proporção espantosa. Nas ilhas de
Okinawa, Japão, uma equipe examinou outra receita de vida extensa e feliz.
Em Loma Linda, Califórnia, foi estudado um grupo de adventistas do sétimo
dia que estão entre os campeões da longevidade na América do Norte. Os
habitantes desses três locais produzem centenários em proporção mais alta e
sofrem apenas uma fracção das doenças mortais que ocorrem em outras partes
do mundo desenvolvido. Em suma, esses idosos oferecem opções de 'melhores
práticas que todos nós podemos imitar. Agora é com você."
A reportagem ainda informa que "a Igreja Adventista nasceu na mesma época
das reformas na saúde no século 19 que difundiram o Vegetarianismo
organizado, a bolacha integral tipo graham e os cereais matinais – John
Harvey Kellogg era um adventista quando começou a fabricar flocos de trigo.
Assim, os adventistas sempre pregaram e praticaram a saúde. Sua igreja
proíbe fumar, consumir álcool e comer alimentos que a Bíblia considera
impuros, tais como a carne de porco. Também tenta desaconselhar o consumo
de outras carnes, alimentos muito gordurosos, bebidas com cafeína e
condimentos e temperos considerados 'estimulantes. 'Cereais, frutas,
verduras e nozes constituem a alimentação escolhida para nós pelo Criador,
escreveu Ellen White, uma das figuras que ajudaram a formar a Igreja
Adventista. Os religiosos também guardam o descanso no sábado, dia em que
socializam com outros membros da igreja e desfrutam de um período de
descanso. A maioria dos adventistas segue esse estilo de vida prescrito –
demonstrando, talvez, o poder de combinar saúde com religião."









Bibliografia
Utilizada












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local: conceito e experiências. In: Competitividade e Desenvolvimento:
actores e instituições locais. São Paulo: Senac, 2001.
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DORNELAS, José 2005
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Inquérito às despesas das Famílias 2005-2006; INE; Junho 2008
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Portugal / Gabinete de Estudos; Julho 2005
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do Centro: 26 Novembro de 2005
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restauração e similares de Portugal): Dezembro 2007
Publico Quinta-feira, 28 de Fevereiro 2008; pag.6,7; Alvin e Heidi
Toffler; A sociedade de massas está a caminho do fim.
Publica, 20 de Abril 2008; pag.76,77. Geração "fast food"; Definidas
as regras de bem comer em casa, a comida rápida pode ser uma excepção
aceitável na dieta dos mais ovos. Ana Gomes
Barómetro nº8; Do sector da restauração e bebidas: ARESP (Associação
da restauração e similares de Portugal); Março/ Abril 2008
Barómetro nº9; Do sector da restauração e bebidas: ARESP (Associação
da restauração e similares de Portugal); Maio / Junho 2008
Barómetro nº10; Do sector da restauração e bebidas: ARESP (Associação
da restauração e similares de Portugal); Julho / Agosto 2008
Barómetro nº11; Do sector da restauração e bebidas: ARESP (Associação
da restauração e similares de Portugal); Setembro / Outubro 2008
Barómetro nº8; Do sector da restauração e bebidas: ARESP (Associação
da restauração e similares de Portugal); Março/ Abril 2008
Barómetro nº9; Do sector da restauração e bebidas: ARESP (Associação
da restauração e similares de Portugal); Maio / Junho 2008
Barómetro nº10; Do sector da restauração e bebidas: ARESP (Associação
da restauração e similares de Portugal); Julho / Agosto 2008
Barómetro nº11; Do sector da restauração e bebidas: ARESP (Associação
da restauração e similares de Portugal); Setembro / Outubro 2008
DIAS, Ricardo; Ninguém gosta de comer bacalhau todos os dias. Os
portugueses continuam a adorar a sua cozinha, mas estão cada vez mais
abertos a novas experiências. Dos mais caros restaurantes japoneses ao
"bas-fond" das tascas paquistanesas, passando pelas mercearias do
Martim Moniz de Lisboa, quase tudo é diferente sabe bem. Publica, 20
de Abril 2008; pág. 46-54
Dinâmica económica, poder e novas territorialidades; Exame nº281
Setembro 2007, pág. 63
Espremer o negócio. Empreendedor: Exame nº281 Setembro 2007, pág.64-66
FERRÃO, João: Serviços e Inovação; Novos Caminhos para o
desenvolvimento regional: Celta Editora, Oeiras 1992
DORION, Eric; CHALELA, Luciana Ribeiro; As incubadoras de empresas:
habitats de Empreendedorismo ou de inovação sustentável?
"Os Portugueses e os Novos Riscos": NOVOS RISCOS, TECNOLOGIA E
AMBIENTE
FILIPE, Sónia; Ética na alimentação: o fim da inocência, Palestra
proferida no encontro temático da SVB-Brasilia, 16 e 17 de Agosto de
2008, UFSC, Lisboa.
MATOS, M.G; CARVALHOSA, S.F.FONSECA, H. O comportamento alimentar dos
jovens portugueses. Aventura social e saúde, Faculdade de Motricidade
Humana da Universidade Técnica de Lisboa, vol.5, n.1.2001.
FISCHLER C, El (h) omnívoro-El gusto, la cocina y el cuerpo.
Barcelona: Editorial Anagrama; 1995.421p.


















Sites recomendados



















WWW.ae.br
WWW.empreendedorismo.pt
WWW.anje.pt
WWW.svb.org.br
http://osha.europa.eu/pt/sector/horeca




































Anexos






Tabela do diagrama 1
"2002 "2003 "2004 "2005 "
"26 "42 "54 "84 "


Elaborado pela própria



Tabela do gráfico 1
"2002 "2003 "2004 "2005 "
"95826 "99135 "125707 "122513 "


Elaborado pela própria




























Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra


Novos hábitos alimentares tem surgido e sido adaptados á nossa gastronomia
tradicional. A informação que hoje é divulgada, sobre a alimentação, é
absorvida por uma população mais aberta a novas alternativas alimentares.
Como consideramos uma questão pertinente para ser mais investigada,
resolvemos partir para um estudo mais concreto da alimentação vegetariana
em Portugal.
Os dados existentes desta matéria são poucos. Para tal, tornou-se nosso
objectivo, reunir a maior informação possível. Elaboramos um inquérito, da
qual pedimos o vosso contributo para responderem de uma forma séria e
rápida, afim de ser produzido um estudo fidedigno.
Contamos publicar este estudo na página do centrovegetariano em Julho.
Muito obrigada pelo tempo dispensado

Anabela Marques



Inquérito a Empreendedores da Restauração Vegetariana


Empreendedor

" "


Idade


Grau de Escolaridade

"Básico "Secundário "Superior "
" " " "


Hábitos Vegetarianos

"Sim "Não "
" " "


Caracterização do Negócio


" "


Em que ano foi criado


Razões da sua criação

" "
" "
" "



Razão da escolha do local

" "
" "
" "

É o primeiro investimento?

"Sim "Não "
" " "

Têm outro negócio em simultâneo?

"Sim "Não "
" " "


Já era empresário?

"Sim "Não "
" " "







Percepção do investidor relativamente à clientela

A clientela é habitual?

"Sim "Não "
" " "

" "


Qual a média da idade dos clientes?

Os clientes são residentes na área?

"Sim "Não "
" " "

Os clientes trabalham na área?

"Sim "Não "
" " "


Os clientes são vegetarianos?

"Sim "Não "
" " "

Produto mais apreciado:

"Tofu "Seitan "Soja "
" " " "









Muito obrigado



Inquérito on-line no Centrovegetariano







0. Com que frequência consome carne ou peixe?

Sempre : 30
Várias vezes por semana : 110
Ocasionalmente : 102
Nunca : 144
1. Com que frequência consome ovos ou lacticínios?
Diariamente : 97
Várias vezes por semana : 112
Ocasionalmente : 131
Nunca : 45
2. Se é vegetariana(o), quais os principais motivos para a sua opção?
Motivos éticos : 173
Motivos de saúde : 99
Motivos espirituais : 53
Motivos ecológicos : 119
Motivos económicos : 15
Motivos religiosos : 3
Não sou vegetariana(o) : 140
3. Frequenta restaurantes vegetarianos?
Várias vezes por semana : 19
Várias vezes por mês : 108
Raramente : 194
Nunca : 62
4. É cliente de serviços vegetarianos:
Take away : 69
Entrega em casa : 11
À la carte : 70
Não sou cliente : 256
5. Considera que é mais caro ser vegetariano?
Não, alimentação vegetariana é mais barata : 97
O preço é praticamente o mesmo : 205
Sem dúvida, ser vegetariano é mais caro : 75
6. A oferta de produtos vegetarianos em supermercados é:
Suficiente : 48
Insuficiente : 197
Suficiente apenas nas grandes cidades : 138
7. A oferta de produtos vegetarianos em lojas da especialidade é:
Suficiente : 146
Insuficiente : 81
Suficiente apenas nas grandes cidades : 151
8. A oferta de produtos vegetarianos online é:
Suficiente : 167
Insuficiente : 184
9. Indique o seu grau de escolaridade
Superior : 286
Secundário : 95
Básico ou menos : 4
10. Indique a sua faixa etária
Até 25 anos : 82
26 a 50 anos : 266
51 a 75 anos : 37
Mais de 75 anos : 1


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