Representações de posição social

July 3, 2017 | Autor: Rosário Mauritti | Categoria: Higher Education, Student Motivation And Engagement, Social status, Futures and Options
Share Embed


Descrição do Produto

TEXTO ORIGINAL PUBLICADO EM: Almeida, João Ferreira de e outros (2003), Diversidade na Universidade: Um Inquérito aos Estudantes de Licenciatura, Oeiras, Celta Editora, pp. 91-110.

Capítulo 6 REPRESENTAÇÕES DE POSIÇÃO SOCIAL Rosário Mauritti

Este capítulo propõe-se dar conta das visões interindividuais, ou antes, das dimensões simbólicas dos posicionamentos sociais. Pretende-se apurar como é que os estudantes de licenciatura se representam no espaço social, como reinterpretam os seus contextos e as suas trajectórias sociais, quais são as suas expectativas de inserção social relativamente ao futuro, bem como, que relações é possível estabelecer entre estas avaliações cognitivas e as posições sociais objectivas que os localizam nesse espaço – espaço relacional, multidimensional e estruturado. Esta análise, estando fundamentada na exploração de dados recolhidos através da aplicação de um inquérito por questionário, apenas evidenciará as representações sociais ou as avaliações cognitivas explícitas dos estudantes, nomeadamente traduzíveis na expressão verbal. Não deixa por isso de ser relevante para a apreensão de alguns dos mecanismos fundamentais de natureza cultural e ideológica que estão na base dos comportamentos desses protagonistas sociais. Como sugere João Ferreira de Almeida (1986, 1999: 86-87), “a importância das diversas formas de mobilidade, de contramobilidade e de imobilidade nos processos sociais é central e inegável. Não menos relevante, no entanto, serão as avaliações que delas fazem e as expectativas que em torno delas criam os agentes sociais, avaliações e expectativas que nem por serem eventualmente, em parte, inadequadas, deixam de produzir efeitos na prática social”. Independentemente do grau de adequação à realidade, tais avaliações funcionam de modo activo, interferindo nas estratégias de reprodução e na modulação dos comportamentos protagonizados pelos estudantes de licenciatura. Do ponto de vista da análise sociológica proposta por Pierre Bourdieu, essas avaliações ou percepções cognitivas radicam num sistema de disposições duradouras e transponíveis (ou no habitus), o qual integrando todas as experiências passadas, funciona como elemento mediatizador entre trajectórias sociais − de posições sociais estruturadas e relacionais − e práticas sociais − tomadas de posição igualmente estruturadas e relacionais, “escolhas” que os agentes sociais operam nos mais diferentes domínios da vida social (Bourdieu, 1979: 140-141 e Bourdieu, 1997: 6). Como nos diz o mesmo autor, “entre a posição realmente ocupada e as tomadas de posição interpõe-se uma representação de posição que, ainda que seja determinada pela posição (na condição de a definirmos completamente, quer dizer, também diacronicamente), pode estar em desacordo com as tomadas de posição que a posição parece implicar para um observador exterior” (Bourdieu, 1979: 529; citado por Costa, Machado e Almeida, 1990: 207-208).

91

O significado sociológico da mediação que assim é operada passa por aquilo que outro autor, Anthony Giddens, designa de dualidade da estrutura: “os actores sociais têm incorporado nos seus quadros de valores e representações as próprias condições estruturais em que vivem e, por isso, esses quadros não são arbitrários na sua configuração; mas ao mesmo tempo, as condições estruturais incorporadas não são senão o resultado da própria acção social e do sentido que nela investem os seus protagonistas, portadores de uma ‘auto-reflexividade’ sempre potencialmente inovadora” (Giddens, 1984; citado por Machado, Costa e Almeida, 1989: 193). É nesta perspectiva que no presente capítulo se desenvolve a análise das representações ou avaliações cognitivas dos estudantes de licenciatura, relativas às suas próprias localizações no espaço das relações de classe.1 Esta análise será desenvolvida em dois planos. Primeiramente, procura-se apurar os elementos comuns nessas representações, os quais ao distinguirem os estudantes de licenciatura como um todo, poderão facultar uma aproximação a dimensões ideológicas e a universos simbólicos transversais, específicos deste segmento jovem-altamente escolarizado. Seguidamente, pretende-se dar conta de alguma diversidade nessas representações dos estudantes de licenciatura, as quais radicam, por seu turno, em sistemas duradouros e organizados de preferências ou valores sociais, traduzidas aquelas em motivações e expectativas sociais diferenciadas, designadamente em função de características sociodemográficas, escolares e também, talvez de forma fundamental, dos trajectos que protagonizam no espaço social.

Elementos convergentes nas expectativas sociais Num conjunto diversificado de questões, convidou-se os estudantes a posicionarem-se em escalas hierárquicas de importância social − em que 1 corresponde ao extremo mais baixo da hierarquia e 10 à posição mais elevada –, solicitando que discriminassem nessas escalas as posições sociais globais que pensam serem-lhes atribuídas, as posições sociais perante os amigos e também, as posições sociais que pensam serem atribuídas aos seus pais (ver figura 6.1). Numa segunda fase, por forma a por em evidência a estrutura interna destes posicionamentos, bem como as avaliações das oportunidades e expectativas sociais em diferentes domínios da vida social, apresentou-se aos estudantes outros dois blocos de indicadores, um reportado a posições sociais no contexto actual e outro no futuro (figura 6.2). Aqui consideraram-se várias dimensões de estratificação, envolvendo a profissão, o rendimento, a escolaridade, a cultura, o poder e o prestígio. 1 João Ferreira de Almeida, António Firmino da Costa e Fernando Luís Machado nos artigos publicados referentes a resultados de anteriores aplicações do Inquérito aos Estudantes do Ensino Superior têm dois textos particularmente ilustrativos desta perspectiva analítica: o primeiro editado na Revista Crítica de Ciências Sociais, nºs 27/28, em 1989, intitulado “Identidades e orientações dos estudantes: classes, convergências, especificidades”; o segundo na Análise Social, nºs 105/106, Vol. XXV, em 1990, com o título “Estudantes e amigos: trajectórias de classe e redes de sociabilidade”.

92

10 9 8 7 6

7,85

7,39

6,45

5 4 3 2 1 0

Posição social do próprio

Posição social junto dos amigos

(Desvio-padrão 1,50)

(Desvio-padrão 1,54)

Posição social dos pais

(Desvio-padrão 1,61)

Figura 6.1 Representações de posição social (valores médios)

Nesta segunda abordagem, admite-se que as percepções dos estudantes de licenciatura quanto aos seus posicionamentos, actuais e futuros, não se definem forçosamente de igual modo em relação a cada uma dessas dimensões. Se fosse esse o caso falar-se-ía de “equilibração de congruência”, ou em coerência de status. (Almeida, 1986, 1999: 70). Não sendo assim, importa verificar em que dimensões se observa uma maior grau de inconsistência, e daí retirar algumas indicações sobre as expectativas estudantis de inserção social no futuro. Antes de passarmos à análise pormenorizada dos valores médios contidos em cada figura, importa salientar aquele que parece ser o resultado mais consistente e transversal: o facto de os estudantes se auto-atribuirem um posicionamento social médio/elevado em todas as dimensões e contextos considerados – as excepções, se as há, correspondem às posições médias que se atribuem em dimensões como o rendimento e o poder actuais; dimensões elas próprias que podem resultar da ponderação de critérios e/ou conceitos bastante diversos.

93

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

8,86

8,38

7,77 6,92

8,30

7,77

7,61 6,83

6,45 5,73 4,89

Escolaridade

Cultura

Profissão

Rendimento

Posição social actual 4,51

Prestígio

1,27; 1,18 1,41; 1,19 2,35; 1,32 2,22; 1,43 1,99; 1,81 (Desvios-padrão em relação aos posicionamentos médios actuais e futuros)

Posição social futura

Poder 2,05; 1,97

Figura 6.2 Representações de posição social, actual e futura (valores médios)

Estes resultados são tanto mais significativos quanto os respectivos desvios-padrão são relativamente baixos. No caso da figura 6.1, o índice-médio mais elevado de dispersão corresponde ao indicador “posicionamento social que é (era) atribuído aos pais”, com um desvio padrão de 1,61. Quanto aos valores contidos na figura 6.2, é nos posicionamentos sociais actuais que aquela medida apresenta em termos médios uma dispersão mais elevada face aos valores centrais, nomeadamente nas dimensões ligadas à profissão (2,35) e ao rendimento (2,22). Estas variações indiciam, no caso da auto-atribuição de posições sociais por referência à profissão, a diversidade de situações cobertas pela minoria de estudantes que exerce uma profissão, podendo reflectir ainda alguma heterogeneidade dos critérios ponderados na auto-avaliação (por exemplo, a assimilação, por alguns estudantes, da “profissão” à actividade estudantil). Importa ainda salientar que apenas cerca de 46% dos estudantes se posicionaram neste indicador. Quanto às escalas de importância social que consideram o rendimento, o desvio padrão face ao valor médio das respectivas posições sociais, pode, igualmente, indicar a diversidade dos referentes tidos em conta nas respostas: alguns estudantes terão assumido a sua posição considerando a mesada que recebem dos pais, outros o rendimento do grupo doméstico e/ou os proventos que retiram do trabalho, etc. Analisando com maior pormenor os indicadores apresentados na figura 6.1, é de notar, em primeiro lugar, o facto de, em termos médios, os posicionamentos sociais globais que os estudantes se atribuem serem ligeiramente mais baixos do que aqueles que pensam ser os dos seus pais (6,45 e 7,39, respectivamente). Este resultado pode decorrer do facto de um número significativo de estudantes ter na família e nomeadamente nos pais, o seu principal provento financeiro, uma situação que, para além de gerar laços efectivos de dependência material, poderá ser encarada pelos próprios estudantes-filhos como “menos legítima” ou prestigiante do que a que gozariam caso exercessem já uma profissão remunerada.

94

Em contrapartida, de maneira geral, os estudantes consideram-se num estatuto mais prestigiado, mesmo ligeiramente acima daquele que é atribuído aos seus pais, quando o termo de comparação dos autoposicionamentos numa escala de importância social toma por referência os amigos (em cuja escala a média de localizações é de 7,85). Nesta avaliação está em causa o confronto com outros iguais, com o grupo a que pertencem e relativamente ao qual se sentem mais próximos, daí que se vejam mais valorizados. As representações de posição social consideradas na figura 6.1 referem índices-resumo da identidade social ou do prestígio que de forma difusa localizam os estudantes, ser ter em conta a estrutura interna dos seus posicionamentos sociais e a eventualidade de algumas incongruências de status. É esta abordagem que se pretende prosseguir considerando as dimensões evidenciadas na figura 6.2. Do que se pode observar nos valores médios aí apresentados, é nas apreciações referenciadas à situação actual que se regista uma maior diferenciação entre as dimensões de status, com a escolaridade a impor-se claramente como elemento fundamental na estruturação da identidade social destes estudantes, enquanto o poder e o rendimento (ou a percepção de uma relativa maior escassez destes elementos), correspondem às dimensões que menos contribuem para a sua valorização social. Quanto à projecções das posições sociais futuras (“a 20 anos”), se é verdade que não eliminam totalmente as inconsistências evidenciadas, apontam, no entanto, para a sua atenuação, indiciando de forma global, pelas elevadas expectativas que projectam, a grande confiança que os estudantes parecem ter nas suas trajectórias sociais e profissionais futuras. Desta forma, tal como nas representações das posições sociais actuais, também nas avaliações referenciadas ao futuro a escolaridade corresponde à dimensão mais valorizada nas atribuições de posição social dos estudantes de licenciatura (com valores médios de 7,77 e 8,86, respectivamente). De acordo com as avaliações dos próprios, esta “mais-valia” associada aos recursos escolares e também culturais (dimensão em que os posicionamentos médios, de 6,92, são à partida, de igual modo, relativamente elevados), poderá reverter em oportunidades profissionais, bem como num acréscimo substantivo do rendimento. Nas expectativas de futuro, a acentuada deslocação destas dimensões, mais directamente ligadas aos posicionamentos na “ordem económica”,2 é ainda acompanhada, nas suas apreciações, de um acréscimo tanto do prestígio, elemento determinante na atribuição do status na “ordem social”, como do poder (uma dimensão que entre as posições médias actuais e futuras eleva em 2,32 pontos o ordenamento hierárquico das localizações na respectiva escala). O poder mantém-se, no entanto, a dimensão onde as representações de posição social são relativamente mais discretas. No ponto seguinte, recuperando alguns dos indicadores já amplamente explorados nos primeiros capítulos desta publicação, procura-se analisar as

O problema da pluridimensionalidade da estratificação foi colocado em primeiro plano pela tradição weberiana, para a qual a estratificação resultaria da distribuição de poder segundo três hierarquias fundamentais: classes, da ordem económica; grupos de status, da ordem social; partidos, da ordem política. (Almeida, 1986, 1999: 63). 2

95

relações entre as representações de posição social e expectativas sociais dos estudantes de licenciatura com algumas das propriedades objectivadas de caracterização social. A questão que orienta esta exploração analítica pode ser colocada nos seguintes termos: em que medida os diferentes perfis sociais que predominam nos conjuntos de estudantes que integram tanto os dois subsistemas de ensino, público e privado, como as diversas áreas científicas se traduzem em distintos padrões de percepção das posições sociais e em expectativas sociais diferenciadas?

Influência do contexto escolar nas expectativas sociais dos estudantes É legítimo pensar que a mera inserção no meio académico proporciona aos estudantes, independentemente das suas origens sociais, a inculcação de novas dimensões simbólicas e ideológicas, facultando ainda a renovação das suas expectativas, com o alargamento potencial das oportunidades de inserção na vida social e profissional. Nalguns casos, nomeadamente naqueles em que o contraste entre as condições sociais de origem e as de destino é mais acentuado, os efeitos desta socialização universitária na estruturação e reestruturação dos sistemas de disposições serão eventualmente ainda mais notórios. Sublinhou-se já a forma como nas representações de posição social a escolaridade se constitui como elemento determinante, claramente diferenciador das posições que localizam os estudantes (futuros licenciados) no espaço das relações sociais. Estando todos eles a frequentar o grau de ensino superior, não será de estranhar que esta seja a dimensão que reúne maior consenso nas percepções de posicionamento social. Mas, por outro lado, os recursos, os meios e os atributos que podem mobilizar nas suas estratégias e na modelação dos seus comportamentos são, eventualmente, bastante diferenciados e diferenciadores consoante o domínio de formação que frequentam. Assim, se no primeiro plano a universidade tenderá a proporcionar uma relativa homogeneização das percepções e expectativas sociais, eventualmente mais saliente nas dimensões de estatuto social que decorrem de forma mais directa da detenção de capital cultural, por outro lado, na segunda vertente, é também expectável encontrar algumas diferenciações relativamente padronizadas, nomeadamente associadas às características do contexto universitário em que estão inseridos. O quadro 6.1. desenvolve uma primeira aproximação a esta análise. Nas representações de posição social projectadas no futuro segundo o tipo de ensino, o resultado mais saliente reflecte as expectativas sociais mais elevadas dos estudantes que frequentam o superior privado. Com efeito, exeptuando as dimensões de escolaridade e cultura, onde os valores médios indiciam uma grande convergência nas percepções do conjunto dos estudantes, em todos os restantes elementos de desdobramento do status se evidencia uma diferenciação estatisticamente significativa nas médias de posicionamentos sociais futuros percepcionados pelos estudantes que frequentam um e outro tipo de ensino, público e privado.

96

Estes resultados parecem contrastar substancialmente com as atribuições de qualidade e excelência dos discursos oficiais, decorrentes da avaliação objectivada efectuada aos dois sistemas. Um discurso que, de resto, tem algum eco, desde logo, no não reconhecimento de algumas licenciaturas (administradas no superior privado) pelas respectivas ordens profissionais, situação que, na perspectiva dos licenciados nessas áreas, acresce às dificuldades de reconversão do capital escolar adquirido em recursos qualificacionais e profissionais. É provável que, ao avaliarem os seus posicionamentos relativos no espaço social, a larga maioria dos estudantes não atribua qualquer importância ao facto de frequentar um ou outro tipo de ensino. Eventualmente, o aspecto de maior relevo nessas avaliações decorre de estarem inseridos no sistema universitário. Nesta orientação, mais do que uma segmentação das representações por tipo de ensino, os resultados atrás salientados indiciam, sim, o peso de algumas áreas de formação, como, por exemplo, a economia e gestão e o direito (que no conjunto reúnem mais de 50% dos estudantes que frequentam o superior privado), mais marcadas pela presença de estudantes para quem a passagem pela universidade representa a reconversão de capital económico em recursos culturais, ou mais especificamente educacionais. Como sugere João Ferreira de Almeida (1986, 1999: 72), “actores inconsistentes podem desenvolver eficazes estratégias compensatórias de valorização ou de encobrimento das dimensões desvantajosas”. De resto, a socialização intensa que desenvolvem no contexto universitário, o local privilegiado para o estabelecimento de laços de amizade (capítulo 3), é disso indiciador, reflectindo a procura activa de novos modos de inserção social, que antecipam e consolidam um destino que, desta forma, parece ser estrategicamente orientado para a obtenção de sucesso. Veja-se então, no mesmo quadro 6.1, que informações adicionais é possível retirar das relações entre a frequência de determinada área científica e as expectativas sociais dos estudantes de licenciatura.

Quadro 6.1 Expectativas sociais por tipo de ensino e área científica (valores médios) Dimensões de posição social Contextos escolares

Escolaridade Cultura Profissão Rendimento Prestígio Poder

Posição social actual Tipo de Ensino

(+)

(+)

(+)

Público

7,85

6,94

6,52

4,80

5,57

4,24

Privado Total

7,65 7,77

6,89 6,92

6,34 6,45

5,03 4,89

5,99 5,73

4,92 4,51

(**)

(*)

Áreas científicas

(*)

(*)

Letras e Artes

7,73

6,98

6,45

4,66

5,47

4,23

Direito

7,67

6,92

6,32

5,10

5,59

4,58

Ciências Sociais

7,62

6,98

6,06

4,78

5,53

4,30

Economia e Gestão

7,69

6,77

6,14

5,13

5,93

4,89

97

Ciências Médicas

8,50

7,20

7,82

5,26

6,38

4,90

Ciências Naturais e Matemática

7,74

6,84

6,21

4,71

5,61

4,27

Engenharias Total

7,93 7,77

6,97 6,92

6,83 6,45

4,83 4,89

5,91 5,73

4,51 4,51

(+)

(+)

(+)

(+)

Público

8,84

8,34

8,20

7,63

7,40

6,58

Privado Total

8,88 8,86

8,45 8,38

8,45 8,30

7,99 7,77

7,94 7,61

7,22 6,83

(**)

(*)

(*)

(*)

(*)

8,80

8,48

7,98

7,24

7,10

6,24

Posição social a 20 anos Tipo de Ensino

Áreas científicas Letras e Artes Direito

8,98

8,61

8,53

8,05

7,93

7,06

Ciências Sociais

8,84

8,44

8,09

7,48

7,29

6,41

Economia e Gestão

8,85

8,36

8,43

8,09

7,99

7,41

Ciências Médicas

9,24

8,40

9,09

8,18

7,95

7,10

Ciências Naturais e Matemática

8,77 8,83

8,29 8,20

8,15 8,40

7,49 8,05

7,46 7,77

6,56 7,05

8,86

8,38

8,30

7,77

7,61

6,83

Engenharias Total

(+) Teste à igualdade de médias significativo p
Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.