Resenha Critica sobre autor Piauiense

December 6, 2017 | Autor: Eduardo Alves | Categoria: N/A
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Descrição do Produto

Faculdade Santo Agostinho – FSA
Núcleo de Apoio Pedagógico – NUAPE
Coordenação do curso de Direito
Disciplina: Metodologia científica
Professora: Vanessa Negreiros



Resenha crítica do livro:
"Parabélum"



LUIZ EDUARDO ALVES COSTA JUNIOR















Teresina, 19 de outubro de 2014
BARROS, Eneas
Parabélum / Eneas Barros, Teresina, 2013. 227p.
LUIZ EDUARDO ALVES COSTA JUNIOR*
Eneas Barros, nasceu em Teresina, é formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e especializou-se em Planejamento de administração do Turismo pela Fundação de Ensino Superior de Pernambuco, tendo ainda cursado Jornalismo e Marketing na Universidade de Nebraska-Lincoln, Estados Unidos. Atualmente atua como gerente de uma rede de restaurantes e nas horas vagas mostra seu lado escritor, tendo publicado vários livros como: Parabélum (2008), Macauã (2008), Terra Querida (2007), Em Verdade Vos Digo (2002), O Turco e o Cinzelador (2009), 15:50 (2010).
Parabélum é um romance policial, onde o autor busca contar a história de um assassinato brutal que ocorreu na década de 20, onde o tenente Florentino motivado pela raiva atira na cabeça do motorista Gregório com uma pistola parabélum (Que deu nome ao livro), raiva motivada por um acidente onde Gregório atropelou o filho de Florentino, resultando na morte da criança, onde, apesar de várias testemunhas provarem que o acidente ocorreu, pois o menino se atirou em frente ao carro, Florentino se recusava a acreditar e o prende e o tortura dias afins na cadeia desde torturas físicas até torturas psicológicas, como deixá-lo sem beber e comer. Mas o homicídio ocorre quando o motorista está sendo transferido de cadeia, onde no meio da viagem um dos subordinados de Florentino insinua que a Guiomar (Mulher de Florentino na época) teria tido um caso com o motorista, pois havia seguido a mesma várias vezes, o que resultou no estopim para liberar de vez a fúria de Florentino e alvejar a cabeça do motorista Gregório.
O autor apesar de ter se deparado com alguns problemas como a ausência de documentos jurídicos sobre o processo de Florentino, buscou de forma bela tampar as brechas assim deixadas pela ausência de documentos e de algumas pessoas que pudessem dar mais detalhes sobre a história, com a sua imaginação, ligando todos os pontos que o levaram a ser o mais fiel possível ao fato ocorrido.
O livro apesar de não ter caráter cientifico para pesquisas jurídicas é de muito boa compreensão para ser lido, visto que ele mostra alguns dos tipos de falhas que um processo jurídico pode ter, já que tiveram três julgamentos para o tenente Florentino, que acabou resultando na sua liberdade apesar de nunca ter negado e muito menos se arrependido de ter cometido o assassinato, onde ele ainda dizia que tinha feito um favor para a população, já que o motorista teria virado um santo, o que mostra o quão religiosa uma população pode ser, já que até hoje o túmulo do motorista é frequentemente visitado por fies deixando recados de agradecimentos por graças alcançadas e até mesmo garrafas com água já que ele teria passado muita cede enquanto estava sobre as torturas do tenente, mas o ponto mais brilhante de sua obra é no final, que o BARROS conta a história de Florentino como um senhor já de idade avançada e com muita dificuldade para enxergar e que apósuma prece ao santo Gregório, recuperou a sua visão, mostrando assim o perdão que uma pessoa pode dar, mesmo tendo sofrido muito na mão de outra pessoa, como foi o caso entre o Florentino e o Gregório, tocando o íntimo das pessoas a agirem um pouco mais com paciência do que pelo impulso e a raiva, como fez Florentino que perdeu muita coisa em sua vida após a crise de raiva.


*ESTUDANTE DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE SANTO AGOSTINHO
O livro Parabélum possui uma linguagem simples, onde qualquer pessoa da mais instruída ou não, pode ler sem nenhuma dificuldade a fim de conhecer bem a história do simplório motorista que virou santo, visto que, muitas pessoas, até mesmo da cidade de Teresina não sabem contar -até mesmo por ser uma história antiga-, onde contam de forma superficial e sem muitos detalhes e com o livro do BARROS vindo ao público, enriquece ainda mais a cultura de sua região, não só para a população local, mas também para que outras regiões conheçam da história nordestina por ela abordar um tema que é da curiosidade de grande parte das pessoas, pois o livro abortar um crime e misticismo, sendo assim tornando-o uma leitura agradável.

























*ESTUDANTE DO CURSO DE DIREITO DA FACULDADE SANTO AGOSTINHO

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