Resumo

July 5, 2017 | Autor: Guilherme Costa | Categoria: Administracion
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Contexto Social e Imaginário Organizacional Moderno A autora inicia o artigo, ressaltando o fato de que as empresas devem ser compreendidas, de acordo com o contexto social em que ela se encontra. A sociedade possui características próprias que estão ligadas a sua representação de uma visão de mundo. Esta visão esta ligada ao passado da sociedade, ao seu presente e ao que busca para o seu futuro. Desta forma cada sociedade possui suas próprias características que podem ser bastante diferentes entre si. No entanto a autora critica que a sociedade moderna, que tem como destaque o desenvolvimento tecnológico e a globalização assim como o desprendimento da religião, da ética, da moral e do sagrado, vem enfrentando a fragilidade no processo de identificação dos indivíduos, problema este, que as organizações tentam responder. A complexidade e a visão de dentro da bolha que temos da sociedade, dificultam o entendimento de tal. As barreiras geográficas não mais tão barreiras e a velocidade da informação ajudaram no desenvolvimento, assim como o crescimento do capital privado, que passou a dar as empresas poder decisório, que antes se encontrava apenas nas mãos do governo. A grande problemática gira em torno da crise de identidade dos indivíduos, onde a autora cita Freud “narcisismo das pequenas diferenças”. Ao dizer “não se ganha pelo que se vale, mas se vale pelo que se ganha” a autora resume esta crise de valores e significações sociais, onde os indivíduos afim de tentarem buscar seu espaço dentro do todo, acabam gerando um conformismo generalizado com todo esse contexto doente. É ressaltado também no artigo a facilidade que as organizações têm de captar as mudanças sociais, sendo elas um ambiente de comportamentos controlados que por consequência acabam controlando a identidade dos indivíduos e também criando uma auto imagem grandiosa, que é repassada para seus membros internos e para a sociedade no seu conjunto. Assim a autora cita alguns temas que são privilegiados por esse imaginário, e que mascaram suas funções diretas. São eles: a empresa cidadã, o lugar de excelência, o lugar da juventude eterna, a empresa como restauradora da ética e da moralidade e a empresa-comunidade. Por fim a autora conclui que na época em que o artigo foi escrito devido a intensa mutação do contexto social, o que acredito ainda está acontecendo hoje, não é possível se obter uma visão clara de todas as implicações no universo organizacional. Devido ao contexto, a autora observou que as empresas estão cada vez mais se fechando e criando um imaginário que atrai os indivíduos, afim de se criar um ambiente homogêneo, que acaba sendo danoso a sociedade, aumentando ainda mais a crise de identidade que os tempos modernos incitam. Desta forma as organizações acabam em médio e longo prazo não só prejudicando os indivíduos mais a si mesma, por incentivarem o relacionamento interpessoal somente dentro do contexto organizacional, impendindo assim uma circulação saudável das relações. Ela ressalta também as contradições no discurso das organizações, que pregam valores positivos mais exigem que tais valores estejam dentro de seu controle, nos mostrando que por trás do ambiente desafiador e promissor criado por elas, existe uma mensagem de que o amor próprio vem depois do amor a organização.

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