Review Essay: \"Monteiro, Pedro Meira. Signo e desterro: Sérgio Buarque de Holanda e a imaginação do Brasil. São Paulo: Hucitec, 2014\". Luso-Brazilian Review, 2016

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Monteiro, Pedro Meira. Signo e desterro: Sérgio Buarque de Holanda e a imaginação do Brasil. São Paulo: Hucitec, 2014. Signo e desterro, de Pedro Meira Monteiro, tem como nenhum outro livro sobre a obra de Sérgio Buarque de Holanda a capacidade de identificar um elemento essencial do autor, a síntese última nos termos de uma “conversão do excesso” ou de uma hybris tropical. A obra propõe um jogo instigante entre permanência e impermanência, já que ao mesmo tempo que estabelece a força um mecanismo fundamental de impermanência em Raízes do Brasil, procura refletir sobre a permanência da mesma obra na imaginação do país, olhando para as marcantes camadas de interpretação que começam desde a revisão do próprio autor, até a ascensão do Partido dos Trabalhadores no governo, em 2002. Permanência ou impermanência é a pergunta implícita do livro, talvez aquela que assombre o autor enquanto escreve a biografia de Sérgio Buarque de Holanda. A resposta, claro—já é possível antecipar—é nem um nem o outro, talvez os dois ao mesmo tempo ou outra coisa que resulte disso. O que importa, de qualquer jeito, não é o produto final mas o caminho (como observa o próprio Monteiro ao referir-se a Montaigne) e por isso iniciamos na intersecção entre hybris, modernismo e utopia. Tema chave que se desdobra no livro todo, mas que tem no capítulo 4, eco do título do livro (“Signo e desterro: a impertinência da pertinência”), seu centro de gravidade. A utopia no caso é a modernista antropofágica que, utilizando as variantes primitivistas da linguagem das vanguardas europeias, propõe uma inversão utópica, nas palavras de Pedro Meira, “no encontro incruento nos trópicos a [da] possibilidade mesma da reversão antropofágica, do eu-brasileiro que devora o outro-europeu, daqueles índios que folgam na cama de lençóis das naves de Pedro Álvares Cabral, na carta de Pero Vaz de Caminha” (90). Irresistível pensar na secularização do tempo messiânico e na utopia enquanto hybris, não só pelo curto-circuito de um passado que se constrói e de um futuro que vira passado, mas sobretudo pela Aufhebung presumida na imagem, já que uma oposição dialética é resolvida: “em termos mais simples, haveria aí uma dupla e incongruente legitimação: da espontaneidade e da originalidade de um lado, e da identidade com o antecessor de outro”—afinal, “o que somos é também, portanto, o outro mundo, o “Velho Mundo” (110). Seguimos na sombra de Hegel da Fenomenologia do espírito já que tanto lá quanto aqui Luso-Brazilian Review 53:2 ISSN 0024-7413, © 2016 by the Board of Regents of the University of Wisconsin System

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a síntese resulta em um “signo de ausência de signo,” de modo que a oposição dialética é resolvida, mas conservada como grau zero da diferença. Antes de chegarmos no resultado acabado deste pensamento em Raízes do Brasil, que é seu livro de estreia, convém revisitar o momento na trajetória do autor em que a lógica da hybris tropical ganha contornos mais pessoais, momento de crise de consciência e de mal-estar com os diversos grupos e tendências de intelectuais modernistas. Pouco antes de doar seus livros, fazer as malas e embarcar para uma aventura em Cachoeiro do Itapemerim no Espírito Santo em 1927, Sérgio Buarque deixa registrada em dois artigos cruciais, “Perspectivas,” de 1925 e, sobretudo, “O lado oposto e outros lados,” a sua discordância em relação aos rumos do movimento (Holanda 1996: 225–26). O Brasil “não podia resgatar inteiro” (Monteiro 2015: 91), daí que uma arte nacional “não surgirá, é mais que evidente, de nossa vontade, nascerá muito mais provavelmente de nossa indiferença.” Em outras palavras, a identidade nacional era uma “impertinência da pertinência” ou um “signo da ausência de signo.” São muito conhecidas passagens de Raízes do Brasil que variam sobre esta estrutura. Vale a pena olhar aqui para a forma com que o autor re-lê o seu livro, especialmente no capítulo 2, “Uma tragédia familiar.” E não se trata de Sérgio Buarque de Holanda e nem de Raízes do Brasil, mas de A queda do aventureiro (Monteiro 1999) e das camadas de leitura e auto-análise que separam a publicação deste livro, no final dos anos 1990, do momento atual. Signo e desterro é uma continuação e um aprofundamento do capítulo conclusivo de seu primeiro livro. Intitulado “Um réquiem para um ‘pobre defunto,’ ” o capítulo excede numa boa medida a argumentação do livro, ainda constrito ao formato de uma dissertação. Para refrescar a memória, o livro analisa a apropriação feita por Sérgio Buarque de Holanda de algumas importantes categorias weberianas na estruturação de Raízes do Brasil. Em poucas palavras, a dissolução da cordialidade em aventura depende de uma visão conceitual sobre a cristalização do sistema moderno, em termos weberianos, do “desencantamento do mundo” e do “espírito do capitalismo” (Monteiro 1999: 233). Apesar do sucesso da empreitada, o capítulo de desfecho aponta para um outro lugar, para o descompasso entre os novos tempos e as formas de vida arcaicas, e como dessa dialética nasce algo novo, algo “adventício.” Como também argumenta no livro, este sistema depende do filtro do modernismo paulista que já operava na tensão entre o passado “primitivo e exuberante” e a “velocidade alucinante da metrópole” (251), em particular do filtro antropofágico oswaldiano, que confere carga afirmativa à experiência periférica, à modernidade precária; ou, nos termos que define em seu novo livro, “a ordem da cidade irrompe no cenário, corrompendo o organismo cordial” (Monteiro 2015: 51). Neste sentido Monteiro procurava evitar deixar irrespondida a questão principal de Raízes do Brasil, a que ora chamamos de hybris tropical, pergunta que depende de um investimento na relação entre estrutura metafórica da obra e temporalidade (15). Curioso movimento, já que a sustentação do capítulo do seu livro de estreia justamente baseia-se numa reverberante metáfora, imagem que por sua vez é o motor de Signo e desterro. Falamos dos efeitos provocados pelos novos tempos,

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pela experiência de “dessolidarização” e de perda dos laços primários identificada na suíte conclusiva de seu primeiro livro, que se transforma, neste último, numa grande tragédia: no alvorecer da República imigrantes, ex-escravos, trabalhadores nunca suficientemente “livres,” e seus descendentes, “expulsos do tempo” vão vagar pela cidade, atormentados errantes, como desterrados na terra dos próprios homens.” Nas palavras de Monteiro, Quando o equilíbrio, ainda que ominoso do ponto de vista político, se rompe, a tragédia está pronta para consumar-se. Penso que se possa compreender Raízes do Brasil não apenas como o drama da formação do espaço público no Brasil, mas como a tragédia que indica a ruína de uma ordem familiar, antiga e acolhedora. Não apenas a ordem da família patriarcal— nunca elogiada por Sérgio Buarque,—mas sim a ruína de toda a família, num processo doloroso a marcar um conflito universal, isto é, o esgarçamento do tecido social, quando se desfazem as teias complexas da sociabilidade tradicional, e a sombra acolhedora do núcleo primário se torna insuficiente, incapaz de dar sentido à existência, ainda que precária, da estirpe. Trama moderna, em que o indivíduo se vê lançado no torvelinho do desconhecido, na cidade que aparecia, enigmática e perturbadora, nos anos 1920 e 1930, mas não apenas no cenário daquele ensaio, fornecendo ampla matéria para a ficção e a poesia, dentro e fora do Brasil. (2015: 53)

Ecoava nesta imagem uma interpretação não menos buarqueana da modernidade periférica, a de Nicolau Sevcenko em Orfeu extático na metrópole; a diferença de Signo e desterro reside numa radicalização e num aprofundamento da mesma visão (fazendo jus ao próprio Sevcenko). A exploração desta metáfora representa um verdadeiro avanço na leitura de Raízes do Brasil, resistindo a tendência de “buscar sua coerência interna ou sua preciosa arquitetura,” sua permanência, “mas para sonhar com as profundezas escuras que esse ensaio luminoso segue a dissimular” (140). É justamente a metáfora o instrumento capaz de desvendar a temporalidade de um ensaio que se detém sobre o presente e interroga o futuro” ao mesmo “tempo escrito olhando para trás” (105), num jogo de espelhos que nunca cessa, criando clareiras para o presente.1

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A obra literária em prosa de Chico Buarque, especialmente o ciclo de romances que se inicia com Benjamim, publicado no final da década de 1990 e vai até O irmão alemão (2014), não pode ser considerada uma mera extensão do seu trabalho musical, mas talvez um meio pelo qual o autor revisa o próprio legado estabelecido desde a década de 1960. De costume, as canções mais conhecidas de Chico, como “A banda,” “Vai passar,” “A volta do malandro,” “Fado tropical” são estruturadas no entrecruzamento entre formas tradicionais de vida que irrompem no presente, se apresentando em redenção de um futuro possível na cidade, de esperança, de uma, por que não, hybris utópica (Meneses 20).

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Na literatura o autor parece sentir-se mais livre para duvidar de si mesmo, ou revisar seus parâmetros criativos; de algum modo, como ele próprio já admitiu, isso interfere na sua criação musical recente, como em As cidades (1998) ou Carioca (2006). Um dos recursos literários mais constantes em suas obras é uma espécie de anulação dessa estruturação tão marcante de passado, futuro e presente, da hybris utópica, por uma espécie de dissolução da tensão numa hipertrofia do presente. Tal recurso provoca desorientação e incerteza, o que amplifica a sensação de agonia e, talvez, de desesperança, de distopia. Pedro Meira Monteiro mostra isso com precisão em capítulo de Signo e desterro que trata das relações intelectuais entre Sérgio Buarque e Chico. A narrativa da vida de Benjamim Zambraia irrompe a partir do instante final, quando se vê em frente a um pelotão de fuzilamento. No “fiapo de tempo” que precede a morte “aflora dúvida sobre o que lhe pertence”; “no círculo perfeito [de vida e morte] de Benjamim, não há nada além de morte, a qual aliás nem no sonho pode ser tocada” (174). Não existe coisa alguma além de uma vida cuja transcendência se apaga, jogando-os num mundo que invariavelmente beira o nonsense, fazendonos prisioneiros de uma história que se esvaziou quase completamente de sentido. A relação com Sérgio Buarque é feita por uma aproximação a um texto tardio, um dos últimos que escreveu sobre o historiador alemão Ranke. Nele, Sérgio Buarque analisa a herança do historicismo frente a um contexto de profunda crise da tradição histórica alemã no pós-Segunda Guerra Mundial. Não cabe aqui desenvolver a questão dentro destes limites, mas não custa apontar para o fato de que nos dois casos trata-se de discutir o que resta de um pacto social e do corpo político após o trauma, já que Benjamim trata da ditadura militar, como aponta o próprio Monteiro, apoiando-se em Ridenti (176). Hipertrofia do presente e caos diante do tempo do fim (ou da morte) é também o tema de Benjamim (2008), que trata das memórias de um velho moribundo esperando pela morte no leito de um hospital público. Também neste caso a busca desencontrada pelo passado envolve diretamente o corpo político e o pacto social da nação já que a história de vida de Eulálio Assumpção se confunde com a história da burocracia brasileira, da elite estatal. Em Benjamim e Leite derramado, o corpo físico é metáfora do corpo político, expressando um efeito de dilaceramento e distopia num cenário de violência.

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Neste momento temos condições de expor a questão mais importante trazida por Signo e desterro, a indagação sobre a possibilidade de se falar do futuro diante do esgotamento do pacto social moderno que produziu como experiência o jogo marcante do ensaio social, condicionando o olhar e consequentemente as ações políticas de gerações e gerações sobre o Brasil. Apesar de presente em todo o livro, esta pergunta aparece de forma direta no epílogo, uma análise de Veneno remédio, de José Miguel Wisnik—“porque não se escrevem mais ensaios de interpretação nacional?.” Se para alguns não caberia retomar um gênero “marcado

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pelo desejo de abarcar a totalidade quando a mesma noção de totalidade entrou numa crise profunda,” Monteiro rebate afirmando que o ensaio nunca se prendeu no acúmulo ou na totalidade, mas sim nas incertezas de um futuro aberto e em disputa. O ensaio é uma “batalha com a linguagem,” não fala do que foi ou deve ser, mas uma “conversa sinuosa sobre a insuficiência do signo nacional” (179). Não se trata de propor a retomada da tradição ensaística em termos idênticos àqueles sonhados na Primeira República. Um olhar sobre a crítica de Veneno remédio permite enxergar isso, uma vez que aponta para novos “restos” ou novas hybris, que superam as antigas, mas que no vazio das suas engrenagens conservam a remissão aos termos de origem. Um bom exemplo é o acerto de contas que faz Wisnik com o modernismo, diagnosticando os venenos contidos no suposto remédio da ideia de desenvolvimento e civilização; na produção de um país bipolar que vagueia entre sucesso e descalabro. Claro que estas promessas contidas no passado não são apenas brasileiras, mas fazem parte de um sistema de pensamento latino-americano, como demonstra o autor. Em suas palavras extraídas de capítulo que trata do lugar de Raízes do Brasil no pensamento latino-americano, “se atentarmos para o contexto mais amplo, notaremos que mesmo os debates identitários no Brasil—muitas vezes estudados de forma rente ao nacional, numa obsessiva auto-referência estão conectados a uma discussão de fundo, sobre o lugar da América Latina como peça de resistência ao mundo desencantado, ou como lugar em que se guardaria, como segredo insuspeitado, tudo aquilo que o mundo moderno (leia-se notadamente os Estados Unidos) ia perdendo” (130). Marcas de um “passado promissor” vislumbrado por Richard Morse, por Freyre e por tantos outros baseados num “sonho de modernidade autóctone,” “outro ocidente, outra América, outra Europa, outra geografia, enfim, a desdenhar um futuro alternativo” (138). Convém voltar para a dualidade entre sucesso e descalabro, sendo que este parece ter se seguido deste sucesso, ou seja, o regresso pelo ladrão do inconsciente daquilo que foi empurrado por “debaixo do tapete” (192) durante o tempo do pretenso sucesso, quando achamos que poderíamos decolar, que seríamos a bola da vez, o país do futuro, ou do “agora vai.” Tudo leva ao momento futuro sonhado por aquele ensaio, não por Raízes de 1936 mas por aquele livro que foi sendo reescrito durante quase todo o século XX, o momento de sucesso que foi a chegada de Lula ao poder, tratada por Monteiro em análise do documentário de João Moreira Salles (Capítulo 7). Esta conjuntura de altas expectativas se apresentava como uma oportunidade histórica de um novo pacto social, pacto democrático que diminuiria a desigualdade, convertendo as potências daquele “povo” e daquela “terra” em ação. Fatidicamente, este pacto não era refeito a partir de valores completamente novos, as velhas formas cordiais ainda persistiam, como Monteiro avalia ao analisar Lula como grande conciliador, evitando ao máximo o conflito, aproximando com jeito e afeto os empresários e lideranças políticas em “churrascos” no Palácio da Alvorada. Nestas permanências com os modos tradicionais políticos, podem ser identificadas as raízes do descalabro que viria anos depois.

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Será possível pensar um ensaio fora da hybris moderna, fora dos termos da construção do futuro enquanto resto, ou melhor, ainda há um futuro para ser pensado? De fato, como diz o autor, “das margens em que nos encontramos é difícil saber onde apostar o pouco que há.” Mas se li bem o texto, a resposta possível é também um “signo de ausência de signo”: nem remédio, nem veneno; nem sonho, nem pesadelo—a hora é de abandonar os termos de uma dualidade vazia aproveitando do momento de hesitação e instabilidade, transformando em potência o que se há de mais precário nos relegando à incerteza e às oscilações próprias à significação. Thiago Lima Nicodemo Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Nota 1. Escavar as camadas de leitura de Raízes do Brasil é uma tarefa difícil não só pelos significados que a fortuna crítica foi lhe atribuindo com o tempo. Conta também aí o impacto do próprio autor que reviu Raízes várias vezes, em particular, para a segunda edição, publicada no início de 1948 e para a terceira edição, publicada em 1955. Não convém neste espaço realizar um inventário destas modificações, mas de destacar um ponto específico que dá corpo para esta reflexão. Se tem algo que permanece entre as edições é a questão da hybris tropical, ou melhor, de se encarar a formação do Brasil como o resultado da adaptação da cultura europeia no novo mundo. Esta ideia não apenas permanece nas edições do livro, mas é reforçada nas edições subsequentes de Raízes. A razão para isso não é difícil de se entender. Trata-se de um desejo de Sérgio Buarque aumentar o sentido de coerência da sua própria obra. Àquela altura, entre 1945 e 1956, passa pelo seu momento mais produtivo, concebendo muitas obras importantes, tais quais Monções, publicado em 1945, os textos que deram origem a Caminhos e fronteiras (1957), que foram escritos nos anos subsequentes, os manuscritos sobre a literatura brasileira que dariam origem a Capítulos de literatura colonial (1991), escritos entre finais dos anos 1940 e início da década seguinte, e publicados apenas postumamente, isso sem contar alguma clarividência sobre os argumentos que dariam o tom a Visão do Paraíso, publicado em 1958.

Bibliografia Agamben, Giorgio. Il Tempo che resta: Un commento alla lettera ai Romani. Torino: Bollati Boringhieri, 2000. Impresso. Eugênio, João Kennedy. Ritmo espontâneo: O organicismo em Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda. Teresina: EDUFPI, 2011. Impresso.

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Holanda, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1936. Impresso. ———. Raízes do Brasil. 2a edição. Rio de Janeiro: José Olympio, 1948. Impresso. ———. Caminhos e fronteiras. 3a ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. Impresso. ———. Monções. 3a ed. São Paulo: Brasiliense, 1990. Impresso. ———. O espírito e a letra, estudos de crítica literária. Vol. 1: 1902–1947. Org. Antônio Arnoni Prado. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. Impresso. Hollanda, Chico Buarque de. Benjamim. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Impresso. ———. Leite derramado. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. Impresso. Jameson, Fredric. Archaeologies of the Future: The Desire Called Utopia and Other Science Fictions. New York: Verso, 2005. Koselleck, Reinhart. Futures Past: On the Semantics of Historical Time. New York: Columbia UP, 2004. Impresso. Meneses, Adélia B. de. Desenho mágico: poesia e política em Chico Buarque. 2a ed. São Paulo: Ateliê Ed, 2000. Impresso. Monteiro, Pedro M. A queda do aventureiro: aventura, cordialidade e os novos tempos em Raízes do Brasil. Campinas: Editora da Unicamp, 1999. Impresso. Ridenti, Marcelo. Em busca do povo brasileiro: artistas da revolução, do CPC à era da TV. Rio de Janeiro: Record, 2000. Impresso. Rocha, João Cezar de Castro. “O exílio como eixo: Bem-sucedidos e desterrados.” Monteiro, Pedro Meira, João Kennedy Eugênio, orgs. Sérgio Buarque de Holanda: Perspectivas. Campinas/Rio de Janeiro. Editora da Unicamp/Editora da UERJ, 2008. 245–76. Impresso. Rodrigues, Henrique Estrada. A utopia no tempo, o tempo na utopia. Fórum de teoria da história e história da historiografia. Web. https://www.academia. edu/14335219/A_UTOPIA_NO_TEMPO_O_TEMPO_NA_UTOPIA. 8 de março 2015. Sevcenko, Nicolau. Orfeu extático na metrópole: São Paulo, sociedade e cultura nos frementes anos 20. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. Impresso. Wegner, Robert. A conquista do oeste: a fronteira na obra de Sérgio Buarque de Holanda. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000. Impresso. Wisnik, José M. Veneno remédio: O futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. Impresso.

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