SANTOS, H. L. G. ; SOUSA, A. G. F. ; ALMEIDA, E. C. . Análise do Enquadramento nos guias de uso de três dicionários escolares. In: XV Encontro de Pós-Graduação e Pesquisa da UNIFOR, 2015, Fortaleza. Anais dos Encontros Científicos - XV Encontro de Pós-graduação e Pesquisa, 2015.

June 15, 2017 | Autor: Hugo Santos | Categoria: Semiotics, Multimodality, Social Semiotics, Dicionário Escolar
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XV ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA Universidade de Fortaleza 19 a 23 de outubro de 2015

Análise do Enquadramento em guias de uso de três dicionários escolares 1

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Hugo Leonardo Gomes dos Santos * (PG), Ana Grayce Freitas de Souza (PG), Everton Castro de 3 Almeida (IC) 1 Mestrando em Linguística Aplicada, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza-CE; 2 Mestre em Linguística Aplicada, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza-CE; 3 Graduado em Letras - Inglês, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza-CE. [email protected] Palavras-chave: Multimodalidade. Enquadramento. Dicionário escolar. Guia de uso.

Resumo As páginas iniciais dos dicionários geralmente apresentam indicações de como se organiza a obra para que o consulente possa melhor utilizá-la. São introduções, prefácios, tabelas de abreviaturas e símbolos e guias de uso. Os guias de uso caracterizam-se por conter instruções diretas sobre o manuseio do dicionário e podem assumir diversas formas, dependendo do projeto lexicográfico e do público-alvo da obra. Nos dicionários mais atuais, a utilização de recursos visuais para auxiliar a leitura dos guias tem aumentado e já não se usam apenas recursos tipográficos (negrito, itálico, sublinhado, tamanho de fontes, entre outros). Observa-se agora a disposição dos elementos na página, molduras e cores diferenciadas, que tornam os textos lexicográficos mais informativos visualmente. Nesta pesquisa, procuramos ressaltar de que forma os recursos visuais de enquadramento são utilizados nos guias de uso, utilizando como referencial teórico a Teoria da Multimodalidade de Kress e van Leeuwen (2006) e os recursos da categoria de Enquadramento (Framming). Usamos como corpus para análise os guias de uso encontrados em três dicionários escolares, Caldas Aulete – minidicionário contemporâneo da língua portuguesa (GEIGER, 2011), Dicionário escolar da Academia Brasileira de Letras (BECHARA, 2011) e Dicionário didático de língua portuguesa (RAMOS, 2011). Os resultados comprovam a necessidade crescente do letramento visual para uma leitura mais eficiente dos guias de uso. A pesquisa foi desenvolvida no âmbito do grupo de pesquisa LETENS (Lexicografia, Terminologia e Ensino), sob orientação do prof. Dr. Antonio Luciano Pontes.

Introdução Os dicionários são obras de consulta que apresentam um repertório de palavras selecionadas e organizadas de acordo com critérios e princípios específicos relacionados aos objetivos da elaboração da obra e ao seu público alvo. Dessa forma, embora sejamos levados a acreditar que todo dicionário é igual, cada dicionário apresenta particularidades em sua composição que devem ser levadas em consideração no momento de uma consulta pontual ou mesmo da escolha de qual dicionário comprar. Essas diferenças específicas entre as obras devem ser informadas ao consulente para que ele possa usar de maneira consciente a obra. Isso ocorre, geralmente, nas páginas iniciais dos dicionários. Essa seção do dicionário, composta por diversos gêneros diferentes, chamados gêneros introdutórios (PONTES; SANTOS, 2011), apresenta indicações de como se organiza a obra para que o consulente possa melhor utilizá-la. O objetivo desses gêneros introdutórios (introduções, prefácios, tabelas de abreviaturas e símbolos e guias de uso) é instrumentalizar o consulente para que sua consulta seja rápida e eficiente e, assim, torná-lo capaz de compreender as diversas informações presentes no verbete e no dicionário como um todo. Dentre os gêneros introdutórios, os guias de uso são os que melhor apontam ao consulente a forma como as informações que ele pode encontrar no verbete estão codificadas, pois eles se caracterizam por conter 1

instruções diretas sobre o manuseio do dicionário. Embora sua importância seja reconhecida por diversos teóricos da Metalexicografia (PONTES, 2009; WELKER, 2004), não há estudos em nossa área sobre esses gêneros, que podem assumir diversas formas, dependendo do projeto lexicográfico e do público-alvo da obra, contribuindo para o seu melhor aproveitamento. Nos dicionários mais atuais, a utilização de recursos visuais para auxiliar a leitura do dicionário tem aumentado e já não se usam apenas recursos tipográficos (negrito, itálico, sublinhado, tamanho de fontes, entre outros), observando-se agora a disposição dos elementos na página, o uso de molduras e de cores diferenciadas. Esses recursos também estão presentes nos guias de uso, como veremos em nossas análises. Dessa forma, nosso objetivo é ressaltar de que forma os recursos visuais de enquadramento são utilizados nos guias de uso de três dicionários escolares e quais as possíveis implicações desses usos para a leitura, utilizando como referencial teórico a Teoria da Multimodalidade de Kress e van Leeuwen (2006) e os recursos da categoria de Enquadramento (Framming). Sobre a Teoria da Multimdalidade, Kress e van Leeuwen (2006) afirmam que um texto multimodal é aquele em que os significados são expressos por mais de um meio semiótico. Além do código verbal, estão presentes nestes textos outros modos de linguagem, como imagens, símbolos, figuras, gráficos, sons etc. Com o objetivo de compreender melhor esses gêneros que circulam em nossa sociedade, os autores desenvolveram uma gramática de caráter descritivo, chamada de Gramática do Design Visual, que tem como base três metafunções: representacional, interativa e composicional. Como nosso foco é a análise do enquadramento dos guias de uso, vamos nos deter à metafunção composicional, que tem, como princípio de análise, o significado da organização composional dos elementos que compõem o texto multimodal. Kress e van Leeuwen (2006) apontam, então, os seguintes aspectos que formam a composição do texto multimodal: Valor de informação, Saliência e Enquadramento. O Valor de informação diz respeito ao posicionamento horizontal e vertical dos elementos no texto. Assim, um elemento pode ser considerado uma informação real ou ideal, de acordo com a sua posição no plano superior ou inferior, dada ou nova, se ocupa um espaço à direita ou à esquerda, e principal ou secundária, se ocupa o centro ou as margens de um texto multimodal. A Saliência tem como foco o destaque dado aos elementos presentes na composição de um texto. Os mais salientes tendem a definir o caminho de leitura, visto que chamam a atenção e direcionam o olhar do leitor. Além disso, quanto maior o destaque (de cores, tamanho e detalhamento) dado a um componente textual, maior é a sua relevância para o texto. O Enquadramento tem relação com o modo como os elementos que constituem o texto verbal se conectam. Essa conexão pode ser construída através de setas, linhas, molduras, semelhança de cores etc. A presença ou ausência desses recursos pode determinar se a conexão é forte ou fraca, isto é, indica se os componentes textuais possuem as mesmas características, se veiculam informações que se complementam entre si e se podem ser considerados de uma mesma classe ou hierarquia. A presença desses elementos de conexão e de desconexão também contribui para que o leitor estabeleça uma relação entre as partes conectadas, pois conexão/desconexão é feita de maneira explícita. A ausência, por sua vez, pode representar que as partes do texto são independentes entre si ou que a relação se estabelece de maneira implícita, isto é, através de inferências que o leitor pode fazer a partir dos recursos utilizados na composição do texto. Dessa forma, funcionam como elementos visuais que ajudam a construir a coesão do texto multimodal. É importante destacar, por fim, que a relação entre o recurso e sua função não é pré-estabelecida e anterior ao texto, apenas através da análise do recurso utilizado em seu contexto pode-se compreender que função ele exerce. 2

Metodologia Esta pesquisa pode ser considerada como descritiva e apresenta caráter qualitativo, tendo em vista que nosso objetivo é descrever o uso de recursos de enquadramento utilizados nos guias de uso de dicionários escolares. Os dicionários selecionados para a extração dos guias do seu que compõem o nosso corpus de análise fazem parte do PNLD - Dicionários 2012, sendo classificados pelo programa como tipo 3. Dessa forma, apresentam as seguintes características gerais: registram entre 19.000 e 30.000 palavras; apresentam poucas ilustrações; têm uma estrutura de verbete mais complexa que os dicionários dos dois tipos anteriores; trazem um maior número de informações linguísticas sobre as palavras registradas; usam, nas definições e explicações, uma linguagem mais impessoal, às vezes mais especializada ou técnica, nem sempre diretamente acessível para o aluno (BRASIL, 2012, p. 32). Os dicionários selecionados são os seguintes: (1) Caldas Aulete – minidicionário contemporâneo da língua portuguesa (GEIGER, 2011), (2) Dicionário escolar da Academia Brasileira de Letras (BECHARA, 2011) e (3) Dicionário didático de língua portuguesa (RAMOS, 2011). Quanto aos procedimentos, inicialmente, fizemos um levantamento bibliográfico para o nosso embasamento teórico. Em seguida, fizemos a seleção dos dicionários escolares dos quais extrairíamos o nosso corpus de pesquisa. Vale ressaltar que a seleção dos três dicionários foi feita a partir das características gerais dessas obras, apontadas por Brasil (2012), e pela variedade de recursos apresentados pelas obras selecionadas. Após a seleção e composição do corpus, fizemos as análises dos aspectos composicionais referentes à categoria de enquadramento proposta por Kress e van Leeuwen (2006).

Resultados e Discussão Os guias de uso dos dicionários em análise são compostos por várias páginas. Dessa forma, não seria possível apresentar os guias de uso completos neste artigo, então, optamos por apresentar imagens de partes dos guias para ilustrar nossas análises. Assim, nossas análises estão organizadas da seguinte forma: apresentamos uma imagem extraída do guia e, em seguida, a análise dos recursos de enquadramento presentes no guia. A primeira imagem foi retirada do Caldas Aulete, vejamos:

Fonte: Caldas Aulete (GEIGER, 2011, p. xi).

O primeiro guia analisado, entre as páginas ix e xv, se apresenta em forma de texto com diversos tópicos assinalados por números. Ao longo do texto explicativo, apresentam-se diversos verbetes para ilustrar a codificação das informações apresentadas nos tópicos numerados. Os recursos de enquadramento usados no guia são: dois tipos diferentes de moldura, linhas e números. As molduras maiores não apresentam linhas de borda, apenas o preenchimento cinza. Há, no interior dessas molduras, exemplos de como as informações assinaladas na parte explicativa do guia de uso se apresentam no interior dos verbetes. 3

Compreendemos que sua função é diferenciar as partes que compõem o guia de uso (texto verbal com as explicações sobre o verbete e os verbetes que servem de exemplário das informações) uma vez que a ausência de bordas na moldura aponta para uma ligação entre os sentidos das duas partes. Ainda no interior da moldura cinza, há molduras menores delimitadas por linhas pretas e com preenchimento branco. Essas molduras aparecem aos pares ou aos trios e põem em destaque alguma informação do verbete e um número, estabelecendo uma ligação explícita entre eles por meio de uma linha preta que une as molduras menores. Assim, sua função é estabelecer a ligação entre a informação no interior do verbete e o numeral correspondente ao tópico do texto em que ocorre a explicação do elemento em destaque. Por fim, a numeração estabelece uma ligação implícita entre texto verbal topicalizado e as informações codificadas no verbete, mostrando ao consulente a relação entre o texto e os exemplos apresentados. No entanto, a relação entre as partes deve ser inferida pelo consulente, através da percepção que o número estabelece a ligação entre o texto e o exemplo. Partiremos agora para a imagem referente ao segundo guia analisado, vejamos:

Fonte: Bechara (2011, p. 79).

O guia de uso de Bechara (2011) ocupa o intervalo das páginas 77 a 80 e não apresenta uma estrutura textual comum como o que foi apresentado anteriormente. O texto é organizado visualmente em blocos informacionais compostos por duas colunas: texto explicativo, à esquerda, e exemplo de verbete, à direita. Os recursos de enquadramento utilizados são: espaços entre os blocos informacionais, barras e linhas em azul escuro e caixas de texto preenchidas em azul claro. Sobre os espaços que separam os blocos informacionais, sua função é de organizar a sequência das informações, separando visualmente a explicação de cada paradigma que se apresenta no texto e nos verbetes do dicionário. Essa organização também serve para desconectar os sentidos de cada bloco informacional, mostrando ao leitor que cada bloco possui sentido próprio e independente. No entanto, essa percepção deve ser inferida pelo consulente, tendo em vista a ausência de linhas divisórias que demarquem explicitamente a separação das informações. A barra em azul escuro faz uma espécie de moldura, pois acompanha toda a extensão vertical do texto explicativo que fica à direta no bloco informacional. Ela apresenta função dupla e ambígua, pois, ao passo em que separa o espaço do texto explicativo, à esquerda, e do verbete com a ilustração da codificação da informação explicada, à direita, também auxilia no estabelecimento da conexão de sentidos entre as duas colunas de informação que se dá através da linha de mesma cor da barra. As barras e linhas, dessa forma, servem para estabelecer uma conexão explícita entre as duas colunas que compõem cada bloco informacional. Por fim, as molduras, preenchidas em azul claro e demarcadas pela linha azul escuro, apresentam verbetes que ilustram as codificações explicadas no texto à direita. Sua função também é a de separação 4

entre texto verbal com as explicações sobre o verbete e os verbetes que ilustram as explicações, além de por em evidência a presença dos verbetes no guia de uso. Esse última função, embora através de outro tipo de moldura, também pode ser percebida no guia anterior. Vejamos, agora, a análise dos recursos de enquadramento presentes no último guia de uso de nosso corpus.

Fonte: Ramos (2011, p. 11).

O guia de uso da obra de Ramos (2011) compreende as páginas de 8 a 12 e apresenta organização em colunas semelhante à de Bechara (2011), no entanto, Ramos (2011) apresenta blocos informacionais com três colunas: a primeira, à esquerda, com as possíveis informações encontradas no verbete; a segunda, ao centro, com verbetes para exemplificar as informações apontadas na primeira coluna; e a última, à direita, com pequenos comentários e explicações sobre a codificação das informações da primeira coluna nos verbetes da segunda. Também como ocorre em Bechara (2011), há espaços entre os blocos informacionais para estabelecer sua separação implícita, esta separação é delimitada por uma linha imaginária acima da primeira linha escrita das três colunas que compõem o bloco informacional. Além dos espaços entre os blocos, o guia apresenta os seguintes recursos de enquadramento: linhas e molduras, ambas em azul claro. As linhas conectam as informações constantes no verbete, ao centro, aos comentários no interior da moldura da coluna à direita. Dessa forma, explicitamente, conduzem o consulente a estabelecer a relação entre essas duas colunas do bloco informacional. Vale ressaltar que a relação entre a coluna à esquerda e as demais deve ser inferida pelo leitor, devido à ausência de uma conexão explícita como as linhas que unem os verbetes e os comentários. As molduras, sem bordas e preenchidas em azul claro, fazem a separação entre texto com as explicações sobre as informações no verbete, no interior da moldura, e as demais informações do guia, no exterior da moldura. É interessante ressaltar que também há linhas que conectam as molduras, estabelecendo uma rede de comentários sobre as informações em foco nos verbetes da coluna central. Com base no que foi apontado, é possível perceber que há uma regularidade na organização composicional dos guias analisados, pois utilizam, basicamente, os mesmos recursos de enquadramento. Os dados encontrados apontam para a possibilidade de estabelecer um continuum de informatividade visual entre as obras estudadas, tendo em vista que existem diferentes graus de utilização de recursos visuais nas obras selecionadas para esta pesquisa e que o uso do texto verbal pode ser descrito como inversamente proporcional. Outro aspecto interessante que os dados apontam é a construção de um estilo visual ou uma identidade visual de cada obra, a partir dos recursos multimodais usados na elaboração de cada obra. No entanto, para afirmações mais precisas seriam necessárias outras pesquisas mais aprofundadas.

Conclusão 5

Gostaríamos de destacar que atingimos nossos objetivos, descrevendo os recursos de enquadramento e algumas de suas possíveis implicações para o processo de leitura. No entanto, compreendemos que nossa pesquisa é apenas o início de várias reflexões em torno do tema. Por fim, além das possibilidades de continuação de nosso trabalho apontadas no final da seção anterior, seria interessante desenvolver uma pesquisa que abordasse as outras categorias da metafunção composional de Kress e van Leeuwen (2006), a fim de investigar como esses recursos visuais se integram no estabelecimento de sentidos nos guias de uso de dicionários escolares. Uma pesquisa com essa proposta apresentaria uma visão mais abrangente, pois todos os recursos de composição seriam analisados individualmente e de maneira integrada, oferecendo uma visão global dos sentidos construídos no texto. A partir de nossas discussões, é possível perceber que é cada vez mais crescente a necessidade do letramento visual para uma leitura mais eficiente de diversos gêneros que circulam em nossa sociedade, em especial, dos guias de uso, foco de nossa pesquisa. Quando o consulente tem consciência dos recursos visuais empregados na elaboração de diferentes gêneros, sua capacidade de leitura se expande, pois não se restringe ao texto verbal, abrangendo aspectos visuais e da própria organização espacial do texto no papel. Com essa leitura, o indivíduo pode tirar melhor proveito dos textos em geral e, consequentemente, sua capacidade de interação no meio social também aumenta.

Referências BECHARA, E. (Org.). Dicionário escolar da Academia Brasileira de Letras. 3. ed. São Paulo: Cia. Ed. Nacional, 2011. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Com direito à palavra: dicionários em sala de aula. Brasília: MEC/SEB, 2012. GEIGER, P. (Org.). Caldas Aulete: minidicionário contemporâneo da língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2011. KRESS, G.; VAN LEEUWEN, T. Reading images: the grammar of visual design. 2. ed. Londres: Routledge, 2006. PONTES, A. L. Dicionário para uso escolar: o que é como se lê. Fortaleza: EdUECE, 2009. ______; SANTOS, H. L. G. Gêneros introdutórios em dicionários impressos. In: SOUSA, M. M. F.; PONTES, A. L.; LOPES, A. K. C.; OLIVEIRA, F. C. C. Gêneros textuais: experiências de pesquisas. Fortaleza: EdUECE, 2011, p. 187-212. RAMOS, R. A. (Ed.). Dicionário didático de língua portuguesa. 2. ed. São Paulo: SM, 2011. WELKER, H. A. Dicionários: uma pequena introdução à lexicografia. Brasília: Thesaurus, 2004.

Agradecimentos Agradecemos a orientação do Prof. Dr. Antonio Luciano Pontes (PosLA/UECE), pelas importantes contribuições para a realização desta pesquisa. Agradecemos ainda à CAPES pela bolsa de mestrado concedida ao autor principal.

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