Testemunho e vanguarda - A Europa do entreguerras em Pathé-Baby

July 4, 2017 | Autor: Fred Spada | Categoria: Avant-Garde, Literatura brasileira, Brazilian modernism
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Anais do Seminário Nacional Vanguardas, Surrealismo e Modernidade UFRGS 05/04/2010 – 09/04/2010 |Frederico Spada Silva

Testemunho e vanguarda: a Europa do entreguerras em Pathé-Baby Frederico Spada Silva Singular book of Brazilian Modernism, Pathé-Baby (1926) marks António de Alcântara Machado’s literary debut. Also (partially) published in Jornal do Comércio, in São Paulo, these chronicles regarding his travels to Europe, in 1925, are closely related to Futurism, due to their intense, innovative dialogue among literature, cinema and plastic arts, in which are emphasized the allucinating rhythm (flashes), the search for the new (the “modern”) and the ironies on Old World museum-cities. Besides, the chronicler eye reveals new sceneries and characters of an Europe still sensitive to World War I effects: dead soldiers monuments, war veterans, nationalist ravishments, Italian Fascism. This article relies on this “war inheritance”, analysing it or by Machado’s Avant-garde point of view, or by Brazilian and European historical contexts that led to his artistic and literary formation. Keywords: Brazilian Modernism; António de Alcântara Machado; Avant-garde; World War I.

Pathé-Baby (1926), livro singularíssimo do Modernismo brasileiro, marca a estreia editorial de António de Alcântara Machado (1901-1935). Também publicadas (em parte) no Jornal do Comércio, de São Paulo, estas crônicas de sua viagem à Europa, em 1925, ligam-se intimamente ao Futurismo, graças a seu intenso e inovador diálogo entre literatura, cinema e artes plásticas, em que se destacam o ritmo alucinante (flashes), a busca pelo novo (o “moderno”) e as ironias tantas às cidades-museus do Velho Mundo. Além disso, o olhar do cronista revela-nos novos cenários e personagens de uma Europa ainda sensível aos efeitos da I Guerra Mundial: os monumentos aos soldados mortos, os veteranos de guerra, os arroubos nacionalistas, o Fascismo italiano. É a esta “herança de guerra” que pretende se ater o presente trabalho, analisando-a sob o prisma tanto dos movimentos de Vanguarda frequentados por Alcântara Machado como dos contextos históricos brasileiro e europeu que moldaram sua formação artístico-literária. Palavras-chave: Modernismo brasileiro; Vanguarda; I Guerra Mundial.

António

de

Alcântara

Machado;

António de Alcântara Machado nasce com o século XX, em 25 de maio de 1901. Filho de tradicional família paulista, cedo trava contato com a literatura, de que Mestrando em Estudos Literários, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Rua Aurélio F. Salgado, 110, Juiz de Fora/MG, Brasil. Tel: 55 32 9919 3155; E-mail: [email protected]

Revista Contingentia, Vol. 5, No. 2, novembro 2010, 01–10 © Revista Contingentia ISSN 1980-7589

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Anais do Seminário Nacional Vanguardas, Surrealismo e Modernidade UFRGS 05/04/2010 – 09/04/2010 |Frederico Spada Silva absorve desde os clássicos até a revista em quadrinhos Tico-Tico, primeira do gênero no Brasil. Cursa Direito na faculdade do Largo de São Francisco, em São Paulo, e é ainda durante o curso que começa a escrever. Sua estreia se dá em 1921, no Jornal do Comércio, como crítico literário. Dois anos depois, António de Alcântara Machado passaria a assinar a coluna “Teatro e música”, no mesmo jornal. Embora não tenha participado da Semana de Arte Moderna de 22, António era leitor de Mário e de Oswald de Andrade, e após sua viagem à Europa, em 1925, da qual resultaria Pathé-Baby, livro objeto de nossa análise, funda com outros escritores a revista Terra Roxa… e Outras Terras. Em 1927, publica Brás, Bexiga e Barra Funda, que reúne contos sobre a comunidade ítalo-brasileira moradora dos bairros paulistanos que dão nome ao livro. No ano seguinte, funda a Revista de Antropofagia e publica Laranja da China. Morre em 14 de abril de 1935, deixando inacabado o romance Mana Maria, publicado postumamente. Em 24 de março de 1925, António de Alcântara Machado embarca, em Santos, no navio Flandria, com destino a Lisboa, onde aporta em abril, depois de escalas em Recife e Ilha de las Palmas, na costa africana. No continente, Machado percorrerá oito países, desde Portugal até a Hungria, passando por Espanha, França, Inglaterra, Itália, Suíça e Tchecoslováquia, só retornando ao Brasil em novembro daquele ano. De suas passagens por diversas cidades, Machado escreveu pequenas crônicas que são verdadeiros fotogramas dos lugares, das histórias e das pessoas com quem cruzou, sempre em linguagem rápida, fragmentária, moderna. Algumas dessas crônicas foram enviadas à redação do Jornal do Comércio, em São Paulo, para publicação; outras só viriam à tona com a publicação do livro. Machado retorna a São Paulo em 2 de novembro de 1925, e a 5 de fevereiro de 1926 acaba de se imprimir, nas oficinas da Editorial Hélios, de São Paulo, o livro que reunia tais crônicas: Pathé-Baby. Título, texto e projeto gráfico não poderiam ser mais oportunos: Pathé Baby era um modelo amador de máquina de filmar portátil, de 9,5 mm, produzido na França pela Pathé Frères, desde 1923, que concorria com a Kodak americana, de 16 mm; o projeto gráfico, assinado pelo artista Antônio Paim Vieira (1895-1988) já desde a capa liga o livro ao cinema, reiterando a relação estabelecida pelo título; o texto de Machado faz de suas descrições verdadeiras tomadas cinematográficas; e na “Ouverture” deste cinelivro, a “Cartaoceano”, escrita do vapor Cap. Polônio, Oswald de Andrade chama Pathé-Baby de “cinema com cheiro”1. A capa do livro mostra-nos o que seria parte de uma sala de cinema da época: nela vemos a tela de exibição, em que se lê, em fontes e tamanhos distintos, “António de Alcântara Machado apresenta: Pathé Baby”, e, logo abaixo, como era costume nos tempos do cinema mudo, uma pequena orquestra em plena execução, composta por um contrabaixista, uma pianista, um violinista e um flautista. Tal imagem acompanhará cada cidade visitada, exibindo-se nas telas resumos caricaturais daquilo que as cidades nos reservam: mise en abyme que perpassa todo o livro. O quarteto, por sua vez, aos poucos se desfaz, restando ao final apenas o contrabaixista. O índice que apresenta as cidades visitadas tem a forma de um programa, que as exibe como “sessões corridas” e alardeia para breve o lançame nto de outra obra de Alcântara Machado, Brás, Bexiga e Barra Funda. O traço de Paim, assim, dá às tomadas de Machado um olhar expressionista e afasta-se do realismo das academias, ratificando o distanciamento da prosa de Pathé-Baby do relato documental, etnográfico, tão comum às crônicas de viagem; além disso, revela aproximações com o Futurismo e com artistas como Robert Delaunay (1885-1941).2 Revista Contingentia, Vol. 5, No. 2, novembro 2010, 01–10 © Revista Contingentia ISSN 1980-7589

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Anais do Seminário Nacional Vanguardas, Surrealismo e Modernidade UFRGS 05/04/2010 – 09/04/2010 |Frederico Spada Silva Seguindo o roteiro proposto por Alcântara Machado, ao deixar Portugal chegamos à França. De Cherbourg a Paris é interessante notarmos como o autor descreve as paisagens, repletas de pequenas e antigas vilas, mesclando-as, em suas metáforas, sempre com o moderno: Normandia. As aldeias começam a desfilar, vertiginosamente, umas atrás das outras, enfileiradas ao longo da linha como postes telegráficos.3 (grifo nosso) Chama também atenção a maneira como Machado transfere para sua escrita a velocidade – essa “beleza nova” 4 de que fala Marinetti (1876-1944) – do trem. O caminho e a chegada a Paris misturam as paisagens, os cheiros, o néon da grande metrópole, cidade luz: Trilhos, trilhos, trilhos. Discos verdes, discos vermelhos. Lanternas. Sinais. Avisos. Letreiros Trens parados. Trilhos. Postes. Guindastes. Locomotivas fumegantes. Arrabaldes tranquilos. Automóveis. Estações pequeninas de nomes enormes. Fumaça. Trilhos. Rapidez do trem que vôa. Ruído. Imobilidade das cousas que ficam. Cheiro de gente. Cheiro de trabalho. Cheiro de civilização. Trilhos. 5 Eis Paris, Em torno do Arco do Triunfo magotes de automóveis giram. As avenidas são doze bôcas de asfalto que comem gente e veículos, vomitam gente e veículos. Insaciáveis. 6 Paris cosmopolita, repleta de estrangeiros e acolhedora das artes modernas: Machado cita a Éxposition des arts décoratifs et industriels modernes, “de árvores cubistas, de telhados quadrados, de jardins de madeira […]” 7, a mesma à qual Miguel Ángel Asturias (1899-1974) dedicaria a crônica “En el país del arte moderno (I)”, de 6 de novembro de 1925, quando correspondente, em Paris, do diário guatemalteco El Imparcial: La exposición, como es natural, ha despertado en el mundo artístico toda clase de comentarios desde la más despiadada crítica, hasta el más alto elogio. Hay quienes la consideran como un paso definitivo que rompe con el pasado en todas sus formas. Hay quienes la conceden solamente el prestigio de un atrevido intento para hacer ambiente al arte nuevo. Y no faltan quienes ven en ella, un manojo de caprichos y excentricidades sin trascendencia.8 Mas também uma Paris – e uma França – ainda traumatizada pela Guerra e seus milhões de mortos. O Arco do Triunfo, para além de engolir a cidade, acolhe o soldado desconhecido que ali jaz, metonímia de toda uma nação outrora devastada: Cabeças baixas. A meretriz mais alta desprende da cintura um ramo de violetas, coloca-o entre as corôas. O ramo resvala, esconde-se sob as flores mortas. A filha da burguesa de buço agacha-se, pega o ramo roxo, pousa-o sôbre o túmulo. A burguesa de buço (e gorda) aprova com o olhar. Todos pensam. Todos rezam.9

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Anais do Seminário Nacional Vanguardas, Surrealismo e Modernidade UFRGS 05/04/2010 – 09/04/2010 |Frederico Spada Silva Não só Paris, mas toda a França rende homenagens a seus mortos, como as que Machado descreve no caminho de Paris a Dives-sur-Mer: “A nos morts glorieux, Aux héros morts pour la patrie” 10. Atravessando o Canal da Mancha, aportamos em Londres. Suas ruas são como palco e orquestra da modernidade – “O ruído é um atropelo de mil sons diferentes”11. Novamente o néon toma conta da cidade, num exagero visual que nos remete às “pinceladas de Léger e Delaunay, vermelhas, azues e verdes” 12 e, também, às ilustrações de Paim por todo o livro. Londres é uma cidade-máquina, berço do capitalismo industrial que aqui vira poesia: Londres ofega como um motor. Á esquerda, o que faz tanta gente? As dócas são o íman das embarcações. […] O ar cheira gazolina. Confusão. Dinamização. Civilização.13 Itália. Aqui, misturar-se-ão as artes, a arquitetura, a música, a política, a Guerra, a religião. Em Milão, Machado presencia a comemoração pelos 25 anos do reinado de Vittorio Emanuele (1869-1947), festa também fascista, cuja ascensão ao poder de seu líder, il dulce Benito Mussolini (1883-1945), se dera após a “marcha sobre Roma”, em 1922: Sete de Junho. Bodas de prata do rei com o trono. Embandeiramento patriótico dos mastros […]. Gritos de cartazes: VIVA IL RE! VIVA IL FASCIO! VIVA IL DULCE! […] Camisas pretas. 14 Florença entoa Dante em cada esquina. “Os decassílabos do gênio são o guia histórico-prático-rimado da cidade. Falta só uma tradução em inglês ao lado das lápides [que] evitaria o feio embaraço britânico”15. A admiração ao vate, no entanto, não é estendida aos pintores que Machado vê na Galleria degli Uffizi: Durante séculos, Taddeo Gaddi ou Domenico Veneziano, fra Filippo Lippi ou Sandro Botticelli, Raffaello Sanzio da Urbino ou Michelangelo Buonarroti, Ridolfo Del Ghirlandaio ou Andréa Del Sarto, geniais ou medíocres, dão a impressão de haverem frequentado o mesmo curso de pintura. Seus directores, papas ou nobres, os obrigaram a reproduzir modelos idênticos, cem vezes copiados, mil recopiados. Até não poderem mais. As galerias italianas negam a invenção humana. Meia dúzia de assuntos em meia dúzia de séculos. Afirmação de arte ou afirmação de fé? O poema cristão transformou-se em lugar-commum pictórico. Os olhos modernos saem ansiando por uma tela dinâmica e liberta de Léger. 16 Em Assis, tal como na França, é a relação, na Basílica de São Francisco, entre o velho e o moderno, descoberta pela peculiar visão de nosso narrador, que chama a atenção: A cripta, sim, é uma indecência estupenda do século XIX. – Sembra la sala d’aspetto di un cinematografo. 17 Roma, em Pathé-Baby, é a cidade-museu por excelência. Cidade-museu, todavia, que sabe bem capitalizar-se – ademais, como toda a Itália –, ao explorar seus turistas sempre que possível: Revista Contingentia, Vol. 5, No. 2, novembro 2010, 01–10 © Revista Contingentia ISSN 1980-7589

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Anais do Seminário Nacional Vanguardas, Surrealismo e Modernidade UFRGS 05/04/2010 – 09/04/2010 |Frederico Spada Silva A indústria italiana mais próspera tem por operários-chefes mortos os estatuários gregos, os arquitectos de Nero e Caracala, Raffaello Sanzio, Michelangelo Buonarroti, Bernini, outros. Quando os artigos expostos da Roma-museu ganham o ar massante de cousa vista, dois golpes de picareta renovam a mostra, salvando a situação. Descobrem-se mais cinco pares de colunas coríntias, tres dorsos mutilados, dois metros quadrados de mosaico romano e chama-se o estrangeiro. Êste vem, pasma e paga. 18 O olhar moderno em Roma ironiza, nada perdoa: “Roma-ruína. Roma-sacristia. Roma-exploração. Um guia de mau hálito realeja decorada erudição histórica na poeira do Vicus Tuscus. Aqui, isto; ali, aquilo. […] Bom lugar para um arranha-céu. Perdido”.19 “Je suis ivre d’avoir bu tout l’univers” 20. Tal como Guillaume Apollinaire, Machado soube sorver aquilo que seu tempo lhe oferecia. Ainda que seja difícil inscrever sua obra, e em especial Pathé-Baby, em um determinado movimento de vanguarda – Futurismo, Surrealismo, Cubismo –, devido ao fato de o autor dialogar, em certa medida, com todos eles (o que Alfredo Bosi aponta também para os fundadores de nosso Modernismo, Mário e Oswald 21), é fácil perceber uma maior aproximação com o Futurismo de Marinetti, cujo manifesto celebrava justamente a velocidade e as grandes multidões e queria demolir os museus e galerias: Museus, cemitérios!… Idênticos verdadeiramente no seu sinistro acotovelamento de corpos que não se conhecem. […] Que se depositem flores uma vez por ano nos pés da Gioconda […] Admirar um velho quadro é verter nossa sensibilidade numa urna funerária, em vez de lançá-la adiante pelos jatos violentos de criação e ação. 22 Se o diálogo com o cinema, aplicado à sua escrita, aproxima Machado do Cubismo e do Surrealismo, pela pluralidade de ângulos, pela velocidade e pelo simultaneísmo com que são vistas as cenas, ou pela descontinuidade e fragmentação do enredo que mescla cortes e montagens (a “sintaxe metonímica”, nas palavras de Renato Cordeiro Gomes 23), é com a lente do Futurismo que o autor fotografa as cidades europeias, opondo, a todo o momento, o passado e o presente, o antigo e o moderno que nelas coabitam, num cenário de efervescência cultural e ideológica cultivado em meio e após a I Guerra Mundial, cenário esse que culminaria, alguns anos mais tarde, com a II Grande Guerra – que Alcântara Machado nunca chegaria a ver. Assim, o que aqui se fez, ademais apontar as aproximações entre Pathé-Baby e os movimentos de Vanguarda europeus, foi chamar a atenção para um fato ainda novo na literatura brasileira de então: a narração, a incorporação ao tecido literário, dos despojos – humanos ou não – da I Grande Guerra que assolou a Europa: inválidos e mortos de guerra, monumentos a eles dedicados, manifestações ultran acionalistas.

Notas

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Para as informações sobre a vida e a viagem de António de Alcântara Machado e suas relações com as Vanguardas e o cinema, foram consultadas as seguintes obras: BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2003; GOMES, Renato Cordeiro. De superfícies e montagens – um caso entre o cinema e a literatura. In: OLINTO, Heindrun Krieger; Schøllhammer, Karl Erik. Literatura e mídia. Rio de Janeiro: PUC-Rio; São Paulo: Loyola. 2002. p. 91-111; LARA, Cecília de. Comentários e notas à edição fac-similar de Pathé-Baby. In: MACHADO, António de Alcântara. Pathé-Baby (edição fac-similar). Belo Horizonte: Livraria Garnier, 2002, 64 p.; VV. AA. Dossiê CULT: Alcântara Machado. In: CULT – Revista Brasileira de Literatura. São Paulo, ano IV, n. 47, jun. 2001, p. 44-63. 2 Cabe aqui especial agradecimento à Prof.ª Dr.ª Vanessa Beatriz Bortulucce, do Centro Universitário Assunção (SP), pelos esclarecimentos, fornecidos diretamente ao autor, quanto ao estilo pictórico de Antonio Paim Vieira. 3 MACHADO, António de Alcântara. Op. cit. p. 41. 4 Apud TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro. Petrópolis: Vozes, 2002. p. 91. 5 MACHADO, António de Alcântara. Op. cit. p. 43. 6 Idem, p. 49. 7 Idem, p. 59. 8 ASTURIAS, Miguel Ángel; SEGALA, Amos (Coord.). París: 1924-1933. Periodismo y creación literaria. Madrid; París; México; Buenos Aires; São Paulo; Lima; Guatemala; San José de Costa Rica; Santiago de Chile: ALLCA XX, 1997. p. 62. 9 MACHADO, António de Alcântara. Op. cit. p. 50. 10 Idem, p. 65. 11 Idem, p. 77. 12 Idem, p. 78. 13 Idem, p. 80. 14 Idem, p. 90. 15 Idem, p. 109. 16 Idem, p. 112. 17 Idem, p. 162. 18 Idem, p. 169. 19 Idem, p. 172-3. 20 Apud CARPEAUX, Otto Maria. As revoltas modernistas na literatura. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d. p. 24. 21 BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 2003. p. 341. 22 TELES, Gilberto Mendonça. Op. cit. p. 92-93. 23 GOMES, Renato Cordeiro. Op. cit. p. 102.

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