Trabalho Colaborativo: conceitos e formas

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Trabalho Colaborativo: conceitos e formas

DISCIPLINA: PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM AMBIENTES COLABORATIVOS Segundo semestre de 2014 DEPARTAMENTO: Organização e Tratamento da Informação Prof. Hercules Pimenta dos Santos Doutorando em Ciência da Informação ECI-UFMG [email protected]

CONSTRUINDO UM AMBIENTE DE COLABORAÇÃO

Construindo um ambiente de colaboração • Em uma sala de aula tradicional

• horário de encontro entre o professor e seus alunos, • troca de informações e de conhecimento: síncrona e limitada, • restrita a um espaço, • o professor: centro do conhecimento (pela própria distribuição do

mobiliário). • uma “rede centralizada”.

Construindo um ambiente de colaboração • Na EaD • trocas de informações e de conhecimento • tempos e espaços diferentes, • interação entre os sujeitos • multidirecional • de forma descentralizada • ou distribuída.

Construindo um ambiente de colaboração • Interação descentralizada e distribuída • os “nós” são constituídos por sujeitos, informações, conhecimentos e

experiências a serem compartilhados, formando uma rede colaborativa.

Construindo um ambiente de colaboração • As redes também são chamadas de comunidades: • Comunidade prática • Comunidade virtual

Construindo um ambiente de colaboração • Comunidade prática: grupo que compartilha • uma preocupação, • um conjunto de problemas, • vivência em uma realidade.

Construindo um ambiente de colaboração • Comunidade virtual: agregação social • emerge da rede quando um número suficiente de pessoas desenvolve

discussões públicas por um longo período de tempo, com suficiente sentimento humano para formar teias de relações pessoais no ciberespaço. • Condicionamento • diversidade de condições sociais, impõe padrões diferenciados de acesso aos recursos tecnológicos. • estabelecimento de mediações que favoreçam a troca de informações e permitam o processo comunicativo.

Construindo um ambiente de colaboração • Representante • garantir o fortalecimento da rede, • motivar a participação • A essência desse exercício é a compreensão de que todos possuem

conhecimentos distintos a serem compartilhados.

Construindo um ambiente de colaboração • Comunicação • modelo clássico de comunicação: emissor e receptor

• no modelo colaborativo: devem dar lugar a um só tipo de participante:

Construindo um ambiente de colaboração • Comunicação • Produtor de mensagens comunicativas,

“comunicar não é simplesmente transmitir, mas disponibilizar múltiplas disposições à intervenção do interlocutor. A comunicação só se realiza mediante a sua participação”.

Construindo um ambiente de colaboração • Comunicação: modalidades

Construindo um ambiente de colaboração • Comunicação: cuidados

Na Internet, apesar de utilizarmos a linguagem escrita, devemos evitar termos menos usuais, recorrendo a eles somente quando necessário. Práticas colaborativas a distância marcadas pela elaboração inapropriada de textos podem gerar: • sensações de distanciamento, abandono e solidão, por exemplo, • para que não se tenha a impressão de se interagir apenas com máquinas, o ideal é que se utilize um tipo de linguagem clara e simples, • usa-se um vocabulário capaz de aproximar os componentes • o modelo da EaD

Construindo um ambiente de colaboração • Distinção entre trabalho colaborativo e trabalho cooperativo

Na cooperação, • uns ajudam os outros (cooperam), • executam tarefas que não resultam de negociação conjunta, • pode haver subserviência de uns em relação a outros, • relações desiguais e hierárquicas. Na colaboração, • trabalham juntos (colaboram), • apoio mútuo, • visam atingir objetivos comuns: negociados pelo coletivo do grupo, • cuidados específicos.

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PRÁTICA COLABORATIVA E REFLEXIVA

Prática Colaborativa e Reflexiva • Trabalho Colaborativo • competência exigida a muitos profissionais, • propósito da melhoria das práticas profissionais, • desenvolvimento profissional, • qualidade.

Pesquisa: DA PRÁTICA COLABORATIVA E REFLEXIVA AO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA Maria do Carmo Carvalho Pereira de Almeida Marques da Silva Escola Superior de Educação de Lisboa, Portugal. 2011

Prática Colaborativa e Reflexiva

Prática Colaborativa e Reflexiva • Reflexão sobre a prática • construção do conhecimento, • tomada de decisões, • resolução de problemas, • levantamento de competências indispensáveis.

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TRABALHO COLABORATIVO NA/EM REDE

Trabalho Colaborativo na/em Rede

Trabalho Colaborativo na/em Rede • Colaboração na/em Rede • Comunidades de Aprendizado

Para Rheingold, essas comunidades se constituem em agregações sociais que surgem na Internet formada por interlocutores invisíveis que podem ter interesses que vão do conhecimento científico ao conhecimento espontâneo, utilizando esses espaços para trocas intelectuais, sociais, afetivas e culturais, permitindo aflorar os seus sentimentos, estabelecendo teias de relacionamentos, mediadas pelo computador, conectados na/em Rede. Pierre Lèvy as denomina como uma inteligência coletiva, que se constrói no ambiente da/em Rede, mediante uma necessidade pontual dos seres humanos, que intercambiam seus saberes, trocando e construindo novos conhecimentos, estabelecendo, assim, laços virtuais, auxiliando os seus membros no aprendizado do que desejam conhecer.

Trabalho Colaborativo na/em Rede • Desafios da colaboração na/em Rede • as práticas desenvolvem-se em contextos muito amplos, • não são unívocas nem lineares, • levam em consideração situações muito peculiares para o estabelecimento de

processos comunicativos. • exploração de diferentes linguagens - escritos, gráficos, audiovisuais, icônicos, digitais: multimodal. • Castoriadis (1982) enfatiza que o imaginário social instituinte pode criar uma

forma de democracia na qual seja possível o exercício da autonomia individual e coletiva. Assim, nos processos de aprendizado é possível constatar o instituído e o instituinte. • Instituído: tudo o que se sabe e se conhece • Instituinte: é o novo, aquilo que se manifesta às vezes com dificuldade, mas que ainda assim é capaz de inserir-se nas práticas instituídas: ex.: manifestações populares 2013.

Trabalho Colaborativo na/em Rede • Desafios da colaboração na/em Rede • Manutenção das Comunidades: características consideradas fundantes • sentimento de pertencimento, • permanência, • sentimento de vínculo à comunidade, • emergência de um projeto comum, • existência de formas próprias de comunicação • Constituem condições indispensáveis para o estabelecimento das relações

sociais, independentemente do locus - virtual ou não - em que elas estejam sendo gestadas.

Trabalho Colaborativo na/em Rede • Desafios da colaboração na/em Rede • Manutenção das Comunidades • Sustentar o desejo para manter e preservar a colaboração em uma CVA exige

o exercício contínuo da autonomia, aqui compreendida na perspectiva de Preti: Ter autonomia significa ser autoridade, isto é, ter força para falar em próprio nome (...) ser possuidor de uma mensagem a ser proferida. Em outras palavras, é ser autor da própria fala e do próprio agir. Daí a necessidade da coerência entre o dizer e o agir, entre a ação e o conhecimento, isto é, a não-separação desses dois momentos interdependentes. (2000, p.131)

Trabalho Colaborativo na/em Rede • Desafios da colaboração na/em Rede • Manutenção das Comunidades • INSTRUCIONISMO x AUTONOMIA

Num primeiro momento, instrucionismo é "linearizar" a aprendizagem no plano da mera lógica seqüencial, tornando-a reprodutiva e mantendo o aprendiz na condição de objeto. Num segundo momento, o instrucionismo evita o saber pensar, ou seja, uma das bases mais flagrantes da autonomia, induzindo à subalternidade. Num terceiro momento, o instrucionismo recai na fórmula pronta, tão pronta que o aluno basta copiar e reproduzir, como é, por exemplo, o caso dos vestibulares. Num quarto momento, o instrucionismo gera a quimera da solução simples de problemas simples, quando no mundo real as soluções, sendo complexas, não só oferecem soluções, como sobretudo novos problemas, e os problemas, sendo complexos, não cabem em nenhuma solução reducionista. O instrucionismo, sobretudo, nega a condição de sujeito (DEMO, 2003, p. 78).

Trabalho Colaborativo na/em Rede • Desafios da colaboração na/em Rede • Manutenção das Comunidades • A

colaboração, portanto, implica o desenvolvimento de processos interacionistas que visam encorajar os sujeitos a atuarem em conjunto para a construção de diferentes conhecimentos e saberes, enfatizando a coautoria. Os sujeitos em CVAs: • promovem a colaboração, • são potencialmente pares, coautores e co-construtores de inúmeros processos de criação, atuação e significação, • favorecem a consolidação de uma inteligência coletiva (LÈVY, 1994): • globalmente distribuída, • saber na humanidade: todos sabem algo, • incessantemente valorizada, • que conduz a uma mobilização efetiva das competências, • formação de consenso.

Trabalho Colaborativo na/em Rede • Desafios da colaboração na/em Rede

Os sujeitos em CVAs: • os processos permeados por trocas contínuas e pela socialização de diferentes olhares e argumentações, • cada um dos membros da comunidade possui saberes e conhecimentos singulares • socializados e partilhados com todo o grupo, gerando novos conhecimentos e saberes

Democratizar o acesso ao conhecimento: cada um tem um saber, ninguém sabe tudo e todo o saber está na humanidade.

A atividade colaborativa genuína só pode ocorrer a partir da premissa da interatividade.

Trabalho Colaborativo na/em Rede • Desafios da colaboração na/em Rede • A interatividade CVAs: amplas possibilidades • navegação, • exploração, • conversação, oferecidos pelos suportes para a comunicação na/em Rede,

• rompe com a linearidade e com a hierarquia.

Desloca-se. portanto o eixo das razões quantitativas (número de pessoas interagindo) para as qualitativas (variedade, riqueza e natureza das interações) (MACHADO, 1997).

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TRABALHO COLABORATIVO EM PROGRAMAS LIVRES

Trabalho Colaborativo em programas livres • A colaboração com programas livres • software, • não é apenas gratuito, • alguns softwares proprietários também o são, • não reside exclusivamente na ausência de preço, • liberdade de uso, • liberdade de cópia, • liberdade de modificá-lo, • liberdade de distribuição.

Trabalho Colaborativo em programas livres • A colaboração com programas livres • Licença Pública Geral do GNU • Projeto: Free Software Foundation • Richard Stallman, ano de 1983. • proteção para quem o está adquirindo, não para o desenvolvedor.

Trabalho Colaborativo em programas livres • A colaboração com programas livres • Licença Pública Geral do GNU • revela um processo colaborativo, • cooperativo, • respaldado pela liberdade legítima de autoria. • Comunidade GNU • desenvolvimento, • testes, • acertos, • divulgação, • compartilhamento dos programas.

Trabalho Colaborativo em programas livres • A colaboração com programas livres • Licença Pública Geral do GNU • revela um processo colaborativo, • cooperativo, • respaldado pela liberdade legítima de autoria. • Comunidade GNU • desenvolvimento, • testes, • acertos, • divulgação, • compartilhamento dos programas.

Trabalho Colaborativo em programas livres • A colaboração com programas livres

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INTERFACES OTIMIZADORAS DA COLABORAÇÃO

Interfaces otimizadoras da colaboração • Interfaces otimizadoras da colaboração • Wiki • programa colaborativo, • interface assíncrona, • edição coletiva de documentos, • múltiplas utilizações: ensino, trabalho, vida socialV • ferramenta global de registo e partilha de conhecimento.

Interfaces otimizadoras da colaboração • Interfaces otimizadoras da colaboração • Wikipédia • colaborativo, • assíncrona, • edição coletiva de documentos, • respaldado pela liberdade legítima de autoria, • 80 diferentes idiomas.

Interfaces otimizadoras da colaboração • Interfaces otimizadoras da colaboração • Wikipédia • os artigos nunca estão finalizados, • continuamente editados, • nem todos os artigos são de qualidade, • longo processo para consenso,

• processo informal para resolver essas questões

Interfaces otimizadoras da colaboração • Interfaces otimizadoras da colaboração • Wikis

• escrita colaborativa na WEB, • criar utilizando o navegador, • possível desenvolver em formato de hipertexto. • construção de textos coletivos, • permite incluir, excluir e alterar documentos.

• Univ. Fed. Rio Grande do Sul

Interfaces otimizadoras da colaboração • Interfaces otimizadoras da colaboração • Wikis

Mário Prata coordenou e divulgou o processo de criação do seu livro Anjos de Badaró na Rede. Internautas acompanharam a elaboração de cada parágrafo do texto, opinando e interferindo no curso do enredo e da argumentação do autor.

Interfaces otimizadoras da colaboração • Interfaces otimizadoras da colaboração • Wikis • apesar do desenvolvimento de inúmeras interfaces que potencializam a

escrita colaborativa, os participantes de CVAs ainda encontram dificuldades em produzir documentos: • medo de se expor, • de melindrarem os pares ao interferirem em um texto não criado por eles, • constata-se, por exemplo, com alguma frequência, que as produções terminam se configurando em uma grande colcha de retalhos, • subutilizando o potencial criativo e colaborativo dessas ferramentas.

Interfaces otimizadoras da colaboração • Interfaces otimizadoras da colaboração • Wikis • (...) dificuldades em produzir documentos: tal constatação pode sinalizar que, • os sujeitos não imergiram na lógica das ferramentas que convidam à uma

interlocução coletiva: • todos podem, e devem, modificar o texto de todos, • a um texto efetivamente produzido coletivamente não se pode atribuir uma única autoria: não existe o “meu” texto, mas o nosso texto.

Interfaces otimizadoras da colaboração • Interfaces otimizadoras da colaboração • Google Groups

Espaço de trabalho colaborativo, na Web, que permite na generalidade as seguintes funcionalidades: • disponibilizar ficheiros, • editar páginas de informação, • gerir calendários, • comunicar por e-mail do grupo, • manter os membros informados automaticamente das atualizações ocorridas no espaço de trabalho.

Interfaces otimizadoras da colaboração • Interfaces otimizadoras da colaboração • Webquests: do inglês, pesquisa, jornada na Web • pedagogicamente: no aprendizado colaborativo e em processos investigativos, • parte de um tema onde se delinearão as tarefas, • envolve consultar fontes de informação variadas e mesmo pessoas a

entrevistar, • Estrutura base

- Introdução - Tarefa - Processo

- Recursos - Conclusão - Avaliação

Interfaces otimizadoras da colaboração • Interfaces otimizadoras da colaboração • Webquests

http://santoshercules.webnode.com.br/

• fóruns, • listas de discussão, • outros... Agregando pessoas com interesses comuns e se encontram engajadas na discussão de temáticas específicas.

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Interfaces otimizadoras da colaboração • Interfaces otimizadoras da colaboração • SKYPE • Comunicação síncrona através da Internet, por software • ferramenta de espaço colaborativo, • chat, • chamadas telefónicas (VoIP), • modo conferência, • envio de arquivos, • aula online.

Interfaces otimizadoras da colaboração • Interfaces otimizadoras da colaboração

HANG OUT YOUTUBE • • • • • • •

Comunicação síncrona via plataforma, ferramenta de espaço colaborativo, modo conferência, aula online, participação apenas por chat, audiência invisível, gravação automática.

O PROCESSO DE COLABORAÇÃO: SÍNTESE

O processo de colaboração • Nos processos autenticamente colaborativos • todos encontram-se na condição de aprendizes e de educadores, • os membros podem e devem atuar como auxiliares para a emergência de uma • • • • •

inteligência coletiva no grupo, exercitar autonomia e emancipação intelectual, adentrar o universo de diferentes olhares, acréscimos, supressões, transformações na formatação e mudanças no curso do pensamento evidenciam-se, é, sobretudo, desapegar-se do sentimento de posse privada e exclusiva do conhecimento, é compartilhar a autoria e o processo de autorização das subjetividades.

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ATIVIDADE

ATIVIDADE • Atividade: criar site do Projeto • http://www.webnode.com.br/website-pessoal/ • Criar site do grupo • Login: e-mail válido • Senha: criar • Nome: POIAC 2014-2 GRUPO 00 • Escolher layout do site, dentre os existentes • Escolher páginas para compor o site • Editar o conteúdo do site: páginas • http://poiac-2014-2-grupo-00.webnode.com/

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. S. Paulo: Paz e Terra, 2000. COSTA, Gilvan Luiz Machado. Mudanças da cultura docente em um contexto de trabalho colaborativo mediado pelas tecnologias de informação e comunicação. Perspectivas Ciência Informação, Abr 2008, vol.13, no.1, p.152-165. CASTORIADIS, Cornelius. A Instituição Imaginária da Sociedade. (trad. Guy Reynaud). 4 ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. DEMO, Pedro. “Instrucionismo e nova mídia.” In: SILVA, Marco (Org.) Educação online – teorias, práticas, legislação, formação corporativa. São Paulo: Loyola, 2003. pp. 75-88. MACHADO, Arlindo. “Hipermídia: o labirinto como metáfora.” In: DOMINGUES. Diana (Org.) A arte no século XXI: a humanização das tecnologias. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1997. p. 144-154. MOURA, M. A. Folksonomias, redes sociais e as formação para o tagging literacy: desafios para a organização das informação em ambientes colaborativos virtuais. Informação & Informação (UEL. Online). v. 14, p. 25-45, 2009. LÈVY, Pierre. A inteligência colectiva - Para uma antropologia do ciberespaço. Lisboa: Ed. Instituto Piaget, 1994. ________. O Hipertexto. In: As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993. p. 28-42. PRETI, Oreste. “Autonomia do aprendiz na Educação a Distância.” In: PRETI, Oreste (Org.) Educação a Distância – construindo significados. Brasília: Plano, 2000. p. 125-146. RHEINGOLD, Howard. A comunidade virtual. Lisboa: Gradiva, 1997. SILVA, Maria C. C. P. A. M. Da prática colaborativa e reflexiva ao desenvolvimento profissional do educador de infância. Dissertação (mestrado). Escola Superior de Educação de Lisboa, Portugal, 2011. VALENTE, J. A. A interação entre aprendizagens nas comunidades virtuais de aprendizagem: oportunidade de aprender e identificar talentos. In: DALBEN, A. I. L. F (Org.). Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

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