Uma Proposta de Análise do Campo da História Medieval no Brasil

September 25, 2017 | Autor: Eduardo Daflon | Categoria: Historiography, Historia Medieval
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Angelita Marques Visalli Pamela Wanessa Godoi André Luiz Marcondes Pelegrinelli (Org.)

ANAIS X CICLO DE ESTUDOS ANTIGOS E MEDIEVAIS XIII JORNADA DE ESTUDOS ANTIGOS E MEDIEVAIS V JORNADA INTERNACIONAL DE ESTUDOS ANTIGOS E MEDIEVAIS Saberes e Fazeres

Londrina - 2014 Universidade Estadual de Londrina

UMA PROPOSTA DE ANÁLISE DO CAMPO DA HISTÓRIA MEDIEVAL NO BRASIL Eduardo Cardoso Daflon 1 Resumo: O presente trabalho inspira-se no estudo realizado por Marcelo Badaró Mattos, intitulado As bases teóricas do revisionismo: o culturalismo e a historiografia brasileira

contemporânea, em que desenvolve uma análise dos fundamentos teóricos que embasam as pesquisas históricas no Brasil de hoje tomando por base as últimas atas dos encontros nacionais da Associação Nacional de História (ANPUH) e os últimos números da Revista Brasileira de História (RHB). Proponho-me, assim a, baseando-me em sua metodologia, promover um balanço da recente produção medievalística nacional. Para tanto, focarei meus esforços nas atas dos dois últimos Encontros Internacionais de Estudos Medievais, promovidos bienalmente pela Associação Brasileira de Estudos Medievais (ABREM), com o intuito de estabelecer os rumos que a produção brasileira dedicada à história medieval vem tomando nos últimos anos, as influências que sobre ela incidem e as suas consequências para o conhecimento das sociedades humanas do passado. Palavras-chave:História Medieval; Historiografia; Teoria

1PPGH-UFF/

NIEP-Marx-PréK/ TranslatioStudii

196

Eduardo Cardoso Daflon

No corrente ano de 2014 publicou-se

históricas no Brasil partindo de duas

um livro organizado pelo professor da

frentes.Uma primeira quantitativa e outra

Universidade Federal Fluminense (UFF),

qualitativa com base, respectivamente, nas

Demian Melo sob o nome A miséria da

atas

historiografia: uma crítica ao revisionismo

Associação

contemporâneo (MELO, 2014a). Essa obra,

Universitários de História (ANPUH) entre os

apesar de formada por artigos que tratam

anos de 1997 e 2013 e nos dois dossiês

de momentos históricos bastantes distintos,

sobre historiografia publicados nas dez

que vão desde a era Vargas até a

últimas publicações da Revista Brasileira

Revolução

de História (RBH).

dos

Cravos,

constitui

uma

dos

espécie de “unidade crítica”. Trata-se de

Encontros

Nacionais

Nacional

de

da

Professores

Ao quantificar os grandes temas

um conjunto de trabalhos que atacam o

reunidos

nos

revisionismo atual, que nas palavras de

Temáticos

(STs)

Demian: “acaba por fazer (...) nada menos

demonstrou

que uma releitura reacionária do passado,

predomínio bastante evidente do chamado

ao serviço de um projeto conservador (e

culturalismo

por que não, reacionário) no presente”

Aplicando uma divisão, de certa forma

(MELO, 2014b, p. 48). O somatório das

usual

críticas feitas por diversos pesquisadores

econômico/social;

nacionais e internacionais visa desconstruir

(entendida como do poder e das ideias

o edifício da historiografia revisionista

políticas);

recente, demonstrando os pilares de areia

(compreendendo a chamada história das

sobre os quais se apoia.

mentalidades e os estudos sobre as

Um desses artigos me interessa mais diretamente para os fins dessa comunicação. Refiro-me ao estudo feito pelo professor Marcelo Badaró, titular de História do Brasil da UFF, intitulado As

bases

teóricas

do revisionismo:

o

culturalismo e a historiografia brasileira contemporânea (MATTOS, 2014). Nele, Badaró traça uma análise dos fundamentos teóricos

que

embasam

as

pesquisas

chamados da

ANPUH,

claramente nas

entre

e

Simpósios

que

análises os

Badaró há

um

históricas.

historiadores história

história



política

da

cultura

ideologias) – os resultados obtidos foram: (...) que [dos 84STs] 37 deles se concentraram no eixo da história cultural, 10 no eixo de história política/do

poder

e

6

no

de

história

econômico/social. Nos cruzamentos, outros onze STs foram híbridos de história cultural e história política, três mixaram história econômico-social e a história política e outros três, história da cultura e história econômico-social. Registre-se ainda que sete STs discutiram ensino de História e dois questões teóricas mais amplas que atravessavam o conjunto de eixos temáticos. Cinco dos STs, (...),

197

Saberes e Fazeres na Antiguidade e no Medievo não cabem de forma alguma nessa classificação. (MATTOS, 2014, p. 69)

Ou seja, os trabalhos dedicados diretamente à história cultural, ou suas vertentes laterais como a “cultura política” somam

juntos

quase

60%

das

apresentações. Se desconsiderarmos os STs não classificados, de teoria e os dedicados ao ensino esse número sobe para quase 70%!Algo que, além de atestar o

predomínio

quase

absoluto

dessa

vertente, Confirma também a ideia de uma retomada dos estudos

em

história

política,

particularmente

daqueles que articulam à primeira dimensão, na linha do que é tratado por ‘cultura(s) política(s)’ (em geral denominados ‘nova história política’). Por

Mediante impositivo

esse

uma

quadro

avaliação

torna-se

acerca

do

conceito de “cultura” que é usado pelos historiadores. Segundo Badaró, valoriza-se “uma definição ‘ampliada’ e ‘antropológica’ de cultura (...)”. Contribuindo, sob o título de “relativismo cultural” e de um “antideterminismo econômico” para a uma determinação de polo inverso, onde a cultura

é

vista

de

maneira

absoluta

(MATTOS, 2014, p. 70; MATTOS, 2012, p. 117-204). Feitas essas considerações, é válido que comecemos a nos voltar para os

estudos

estudos medievais, objeto específico dessa

de

história

econômico-social

[que

trabalhos]” (MATTOS, 2014, p. 69).

Além disso, nas referências colhidas RBH

e

no

mercado

editorial,

Badaródemonstra como certas escolas ou certos autores são predominantes entre os pesquisadores

brasileiros.

O

destaque

certamente fica com os historiadores da chamada “Terceira Geração da Escola dos

Annales”, sendo os mais citados e mais traduzidos para o português, juntos com o italiano Carlo Ginzburg. Sendo, apesar das especificidades,

“quase

sempre

identificados pelos que os citam com as problemáticas da chamada história cultural, (...)” (MATTOS, 2014, p. 72). Por sua vez, os

mais raras aparições...

fim, constata-se a pequena expressividade dos perfazem apenas pouco mais de 10% dos

na

concepção marxista de história são os com

autores

identificados

com

uma

comunicação. Ressalto que se trata de uma primeira investida no tema, que pretendo desenvolver em trabalhos futuros a fim de atingir um panorama mais preciso acerca

dos

rumos

do

medievalismo

brasileiro. Convém, contudo, antes de me voltar para a análise das atas em si, debruçar-me sobre uma tentativa pretérita de

configuração

do

campo

da

medievalística brasileira, feita há cinco anos por Mário Bastos e Leandro Rust, publicada na Revista Signum sob o título de TranslatioStudii – A História Medieval no Brasil (BASTOS e RUST, 2009). Nesse reconstituem

artigo, a

formação

os da

autores História

198

Eduardo Cardoso Daflon

Medieval brasileira desde os importantes

especialistas europeus; bibliotecas mal

debates sobre as “raízes medievais” do

equipadas e com políticas de aquisição que

Brasil, nas obras de Nelson Werneck Sodré

deixam a desejar; etc.

e

Roberto

exemplo.

Junto com o trabalho de Marcelo

Percorrem os chamados “anos de chumbo”

Badaró, o esforço empreendido por Mário

e as heranças que legaram ao nosso

Bastos e Leandro Rust em sua avaliação

recorte temporal, quase sempre associado

da medievalística brasileirafoi um ponto de

a uma despolitização, quando não um

partida fundamental para meu desejo de

reacionarismo

mapeamento. Apesar de ser uma excelente

estudiosos.

Simonsen,

por

por

parte

Discorrem

de

a

publicação, cuja erudição estou longe de

segunda onda de interesse pelos estudos

ser capaz de igualar, é evidente que tem

medievais, que se deu a partir da década

seu foco na produção feita por professores

de 1980 com a chegada das traduções

empregados nas principais universidades

portuguesas das obras de Le Goff, Duby e

do país, deixando de lado uma grande

Le Roy Ladurie, culminando com a criação

quantidade de pesquisas desenvolvidas por

do primeiro setor de pós-graduação em

graduandos e pós-graduandos. Pretendo,

História Antiga e Medieval no Brasil dentro

portanto, nesse primeiro momento, ampliar

do

o espaço amostral a fim de abarcar essa

Programa

de

ainda

seus

sobre

Pós-Graduação

em

História da UFF (PPGH-UFF). Percorrido

esse

enorme quantidade de estudos que vem caminho,

sendo produzida entre nós.

demonstram, de maneira crítica, a grande

Assim sendo, me pareceu bastante

diversidade da produção nacional. Essa

razoável optar pelas atas dos Encontros

conta

Internacionais

com

historiadores

vinculados

a

de

Estudos

Medievais

diversas perspectivas como os Nouveaux,

(EIEM)

ou aqueles que colhem referências na

quantificável. Isso pelo fato de que, além

filosofia política mais clássica e até mesmo

dos principais professores universitários

os que se identificam de forma bastante

que ali se encontram presentes, contamos

direta com o chamado pós-modernismo.

ainda com mais de uma centena de outros

Diversidade, que para Bastos e Rust

trabalhos vinculados asmais diversas fases

seriam a expressão de um vigor no campo,

de maturação acadêmica, desenvolvidos

capaz de superar as várias dificuldades

por

que

variados níveis de formação.

nos

assolam:

tais

como

a

de

como

estudantes

suporte

de

documental

diversas

áreas

financiamento; distância dos arquivos e

199

e

Saberes e Fazeres na Antiguidade e no Medievo

Nos anais do IX EIEM, realizado em

explicação, ainda que provisória, visto o

2011 na Universidade Federal do Mato

grau ainda embrionário da corrente análise.

Grossocontamos com um total de 76

O que explicaria essa discrepância tão

trabalhos e, adotando divisão de eixos

abissal – superior inclusive à encontrada

similar a de Marcelo Badaró,classifiquei-os

nas atas dos encontros nacionais da

da seguinte forma: 5 trabalhos versaram

ANPUH – entre os estudos que se dedicam

sobre poder e ideias políticas; 3 sobre

a história cultural e os outros eixos

história econômico-social; 9 sobre teoria e

temáticos?;

metodologia; 3 não se enquadram nessa

metodológicas informam – ainda que não

classificação; e nada menos do que 56

de maneira declarada ou sequer consciente

trabalhos seguiram a linha da história

– esses estudos?; Quais as consequências

cultural. Em outras palavras, os estudos

disso para os estudos medievais, e indo

culturais responderam por quase 75% de

além deles, para os estudos de qualquer

todos os trabalhos publicados e podem

sociedade pretérita?

mesmo

superar

desconsideremos

os

85%,

os

de

Que

perspectivas

teórico-

caso

A notória superioridade dos estudos

cunho

culturais advém, em algum nível, da

metodológico e os “inclassificáveis”!

influência, como bem destacaram Bastos e

Já nas atas do X EIEM, ocorrido em

Rust (2009),annaliste, em sua terceira

2013 na Universidade Nacional de Brasília,

geração (pós-1969). Graças às traduções

dispomos de 60 textos que se dividem da

portuguesas das obras francesas, dentre

seguinte forma: 3 avançam sobre questões

os

relacionadas a poder e ideias políticas; 4

Terceira geração essa bastante oposta às

sobre história econômico-social; 1 sobre

noções de história problema e a busca por

teoria e metodologia, 2 não se enquadram

uma compreensão holística da realidade.

nessa classificação. Mais uma vez vemos,

Essa terceira fase que se inicia após a

com ampla margem, os estudos culturais

saída de Braudel teria, nas palavras de

liderando, agora somando 50 trabalhos. Ou

Ciro Cardoso, as seguintes características:

seja, os estudos culturais correspondem a não

menos

que

83%

do

total

de

publicações! Apresentados esses dados, restame explorar seus significados, levantar algumas perguntas e tentar avançar uma

quais

muitos

eram

medievalistas.

1.Valorização do periférico em relação ao central, preferindo objetos de estudo como os loucos, os marginais,

os

homossexuais,

as

bruxas,

as

prostitutas (ao sabor, na verdade de modismos descartáveis); 2. Valorização, não da realidade social, das condições reais da existência, e sim do seu avesso – sonhos, imaginário, ideologias –, numa “leitura” que analisa o discurso verbal ou

200

Eduardo Cardoso Daflon não-verbal (iconografias, por exemplo) partindo do princípio de um divórcio da evolução ideológica em relação

à

econômico-social;

pululam

as

danças

tematicamente,

e resumos abundam em referências ao

“pulsões

imaginário ou às representações. Assim

reprimidas do desejo”, os sabbats, os fantasmas e

sendo, estou totalmente de acordo com

macabras,

as

obsessões, e é frequente o anacronismo na forma da projeção de percepções atuais feitas em função

Badaró

quando

ele

afirma

que

o

da sociedade de hoje (feminismo, “problema gay”),

“referencial culturalista é a forma própria

a épocas em que elas carecem de qualquer

através

sentido ou realidade; 3. O tecnicismo que valoriza o computador e outras técnicas de vanguarda

da

qual

os

historiadores

absorveram, desde meados da década de

oculta uma grande pobreza metodológica: as

1980, o influxo do chamado ‘paradigma

fontes são escolhidas em forma arbitrária, tratadas

pós-moderno’” (MATTOS, 2014, p. 73).

sem rigor, usadas de maneira pouco crítica e racional (CARDOSO, 1988, p. 100).

Em outras palavras, uma história que trocou o objetivo pelo subjetivo, o social amplo pelo cultural local, a realidade pela representação, o movimento pelo estático, o material pelo imaginário, o todo (totalidade)

pelo

tudo

(micro

história).

Análises das continuidades, não mais das rupturas

e

transformações,

com

o

predomínio do tempo “quase imóvel” e fazendo uso de conceitos capazes de amplas

aplicações.

Conceitos

etéreos,

aparentemente desvinculados do mundo que os produziu, que acabam por turvar as capacidades analíticas dos historiadores, de

anais dos dois eventos, nos quais os títulos

maneira

à

homogeneização

da

sociedade por uma aparente ausência de conflitos,

estando

a

aos

valores

direcionada

preocupação e

ideias

compartilhados por Napoleão e o último de seus soldados. Algo que está bastante de acordo com que somos capazes de encontrar nos

É possível ainda perceber que a expressividade

de

uma

hermenêutica

documental. Nos encontros de 2011 e 2013 cerca de 60% dos trabalhos publicados tinham como escopo documental poucas, ou até mesmo uma única fonte. Estudos limitados a uma paráfrase, mais ou menos erudita

do

documento

elegido;

uma

descrição mais ou menos densa, porém nada além disso: uma descrição. O que consiste em algo profundamente ancorado em

um

referencial

pós-moderno

(CARDOSO, 1997, p. 41, 50-51), por mais que os historiadores recusem admitir. A própria perspectiva perante o mundo que nos cerca é radicalmente diferente, nas palavras de Ciro Cardoso: É provável que o “cosmo” humano, como é encarado por tais historiadores, não seja o mesmo – estruturado, explicável – em que acreditavam os historiadores dos Annales do passado, e em que acreditam

os

marxistas;

e

sim

um

cosmo

contingente e inexplicável, no qual só constatações são

possíveis,

mas

nenhuma

explicação

(CARDOSO, 1988, p. 108).\

201

Saberes e Fazeres na Antiguidade e no Medievo

Exposta a problemática e essas

contribui para que a História se transforme

análises incipientes resta-me, a guisa de

em um inventário infinito de singularidades

conclusão, manifestar aqui os pressupostos

absolutas. Fatores que, como o saudoso

que

professor Ciro uma vez disse,

constituem

historiográfica.

minha

prática

um

completo

Sendo

não consiste numa apologia aberta do capitalismo, mas se dá em forma bem mais sutil: uma vez que

descrente da ideia de produção acadêmica

eliminados o racionalismo e em especial o

isenta, julgo necessário fazer saber ao

marxismo, o que permanece, embora isso não se diga, é o próprio capitalismo – e uma série de

leitor das premissas das quais parti para

concepções que não o incomodam.

formular essa crítica, estando intimamente associado a uma concepção marxista que vê, no estudo do passado, um instrumento fundamental de transformação do presente. Dito isso, finalizo afirmando que, do meu ponto de vista, o paradigma que informa boa parte do medievalismo atualmente,

Algo que certamente dificulta – quiçá impossibilita – o cumprimento do papel social do historiador de explicar o passado e promover a compreensão do presente na busca constante por transformação da nossa realidade!

Referências:

Atas do X Encontro Internacional de Estudos Medievais (EIEM) da Associação Brasileira de Estudos Medievais (ABREM) – Diálogos Ibero-americanos. Brasília: ABREM/PEM-UnB, 2013, Disponível em: http://www.usp.br/lathimm/images/XEIEMAtas.pdf (acessado em 18/08/2014).

Anais Eletrônicos do IX Encontro Internacional de Estudos Medievais: O ofício do Medievalista.Cuiabá: ABREM, 2011 Disponível em: http://www.abrem.org.br/biblioteca.php (acessado em 18/08/2014). ARÓSTEGUI, Julio. A pesquisa histórica: teoria e método. Bauru: EDUSC, 2006. BASTOS, Mário Jorge da Motta; RUST, Leandro. TranslatioStudii – A História Medieval no Brasil. Signum, 10, pp. 163-188, 2009. BLOCH, Marc. Apologia da história, ou, O ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. CARDOSO, Ciro Flamarion. Uma “Nova História”?. In CARDOSO, Ciro Flamarion. Ensaios

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202

Eduardo Cardoso Daflon

__________.História e Paradigmas Rivais. In CARDOSO, Ciro; VAINFAS, Ronaldo (Orgs).

Domínios da História – Ensaios de Teoria e Metodologia. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1997. GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido

pela Inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. GUERREAU, Alain. El Futuro de um Passado: La Edad Media enelsiglo XXI. Barcelona: Crítica, 2002. MELO, Demian Bezerra de (Org.) A miséria da Historiografia: uma crítica ao revisionismo

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203

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