Uma trajetória de trabalho e sucesso

July 15, 2017 | Autor: M. Marziale | Categoria: Nursing
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Setembro 2014

Associado em Destaque

Uma trajetória de trabalho e sucesso Ele é engenheiro eletricista e pauta sua carreira não apenas como profissional da área, mas também no âmbito acadêmico, seja como aluno e até mesmo como professor. Assim é Alexandre Maniçoba de Oliveira, um dos sócios da Associação dos Enge nheiros e Arquitetos de Praia Grande. Atualmente, ele é aluno doutorando do programa de doutorado em engenharia elétrica da Universidade de São Paulo, ligado, diretamente, a dois de seus maiores laboratórios, o LME – Laboratório de Micro-eletrônica, onde faz pesquisas sob a tutela do seu orientador, o professor Dr. João Francisco Justo (MIT) e o LSI – Laboratório de Sistemas Integráveis, onde realiza pesquisas sob a tutela do co-orientador, o professor Dr. Sérgio Takeo Kofuji. É nesse ambiente que desenvolve doutoramento na área de radares de microondas e tem vários artigos publicados em jornais e congressos nacionais e internacionais. Como docente é professor da FALS – Faculdade do Litoral Sul Paulista (Praia Grande) para o curso de Sistemas de Informação, professor na FPG – Faculdade Praia Grande para os cursos de Engenharia Civil e Engenharia de Produção, professor no IFSP – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (Campus Cubatão) para o curso de Automação Industrial, professor da Unimonte (Santos) para os cursos de Engenharia Civil, Mecânica, Produção, Petróleo e Gás e Ambiental. Ainda é revisor avaliador de duas revistas científicas, a Analog Integrated Circuits And Signal Processing da Springer (EUA) e para a Sinergia (Brasil). Na função de engenheiro eletricista presta consultoria AdHoc para empresas na área da construção civil, elétrica e petróleo e gás. A convite do Jornal Construindo, o engenheiro fala um pouco sobre como tudo começou e dos planos para o futuro. Jornal Construindo: Quando decidiu que seria engenheiro? Alexandre Maniçoba de Oliveira:

Por mais surreal que pareça, minha decisão de ser engenheiro foi tomada aos 10 anos de idade quando meu pai me pediu para desenhar uma planta baixa do que seria a casa que ele mora hoje. Anos mais tarde este desejo foi reafirmado pela inspiração em meu primo, o engenheiro civil Marco Antônio de Souza, atualmente secretário de obras de Miracatu. JC: Quais foram as primeiras experiências em Engenharia?

Foto: Divulgação

invasiva de sinas vitais. Como foco secundário, desenvolvo novas ferramentas pedagógicas para educação em Engenharia. Ambas as linhas de pesquisas já possuem frutos na forma de artigos publicados e tudo isso sob a orientação do professor com maior número de publicações indexadas da história da Poli-USP, o prof. João Francisco Justo Filho, Ph.D. (equivalente ao doutorado nos EUA) pelo MIT. JC: Quais são os planos para o futuro?

Finalizar o doutoramento, continuar meu trabalho de professor pesquisador na área de Engenharia de forma a retribuir com a formação de novos engenheiros que possam construir um Brasil maior e melhor e, desta forma, agradecer a esta comunidade que me acolheu de coração e braços abertos. JC: Como define a Engenharia?

Alexandre Maniçoba diz feliz: “Engenharia está em tudo em minha vida”

Na área de projetos de instalações elétricas, tive meus primeiros passos ao lado do grande e renomado engenheiro Jorge Bahia ao idealizar todo novo projeto elétrico do prédio do FDE no Largo do Arouche em São Paulo (2009), onde fica a Academia Paulista de Letras e por se tratar de uma obra pública, cujo prédio era tombado patrimônio histórico, foi meu primeiro “grande desafio”. Na área de execução, meus primeiros passos em um canteiro de obras como engenheiro foram dados em 2010 pela Montagem SIS, onde fui contratado para chefiar duas equipes de mais de 130 funcionários em dois canteiros de obras, Guarujá e Santos. JC: Dê alguns exemplos do que faz, na prática, como engenheiro eletricista.

Atuo como consultor para empresas de construção civil no que tange a eficiência energética e normatização de seus canteiros. Na área de petróleo e gás, posso citar como exemplo a consultoria no desenvolvimento de uma tecnologia inédita para diagnóstico de tubos flexíveis para uma empresa líder do mercado internacional. JC: Como professor, como é a missão de multiplicar conhecimento?

Um verdadeiro desafio haja visto que pouco se estuda sobre como lecionar de forma pedagógica na Engenharia, uma vez que os professores, em sua maioria esmagadora, são bacharéis em Engenharia, não tendo o mínimo preparo para a docência, o que reflete nos mais altos índices de evasão dos cursos superiores. Para se ter ideia, segundo o Mapa de Ensino Superior do Estado de São Paulo, em sua edição 2013, apenas 1 aluno conclui o curso de Engenharia de Produção

para cada 5 que ingressam e para o curso de Engenharia Civil, a realidade é ainda pior, para cada 13 ingressantes, apenas 1 conclui o curso, isso se deve sobretudo nos dois primeiros anos pelo choque de realidade educacional encontrado pelos alunos no contraste do métodos pedagógicos e exigências próprias do ensino médio para o superior. Desta forma, busco ferramentas pedagógicas em instituições de renome internacional, como o MIT, para impulsionar o aprendizado de meus alunos, atingindo com isso um aumento significativo no interesse, por consequência na participação e aprovação dos alunos nas disciplinas que leciono. JC: - Porque aplicar seus conhecimentos em sala de aula?

Creio que fui eu quem foi escolhido e não o contrário, pois apenas 1 ano depois de graduado fui convidado a fazer parte do corpo docente de uma das mais renomadas universidades da região. A partir deste momento, outras universidades foram me convidando. Veio o convite para fazer o mestrado em Ciências na Escola Politécnica e, posteriormente, o Doutoramento. E, quando menos pude esperar, o que era atividade secundária, tornou-se a atividade principal. Tudo isso creio que tem forte ligação com os três anos de monitoria que desenvolvi ainda cursando a graduação de Engenharia, atividade esta que despertou o “professor” destro de mim. JC: Como aluno, fale um pouco mais sobre o seu doutoramento.

Atualmente, como foco principal do meu doutoramento, desenvolvo novas tecnologias de transmissor de radar na faixa de micro-ondas (10GHz), que, originalmente, são usados para fins militares, para aplicações médicas na detecção não

Um estilo de vida, Engenharia está em tudo em minha vida, desde os planos elaborados para a administração familiar a logística adotada para administrar o dia a dia, até mesmo aos projetos futuros, estes feitos sob a luz das melhores práticas desta que é uma das mais proeminentes e fundamentais ciências (a Engenharia) intrinsecamente correlacionada ao desenvolvimento pessoal, familiar e profissional, bem como responsável pela criação de tecnologias que tornam nossa vida muito melhor, da escova de dentes ao elevador, passando pelo avião e chegando a máquina de lavar. Engenharia é tudo em minha vida. JC: Qual sua relação com a AEAPG?

Associado desde minha atuação como técnico industrial, sempre tive estreito relacionamento com seus presidentes e corpo diretor, podendo citar meus grandes amigos a quem tenho infinito e imensurável orgulho de por eles ser conhecido: o meu grande amigo, arquiteto Dante Arantes Scalzaretto, seu sucessor e com equivalente relevância para nossa sociedade, o atual Secretário de Habitação de PG e grande amigo inspirador, o engº Alexander Ramos, o atual presidente, uma joia rara de personalidade, amizade fraternal e excelência na administração desta reconhecida casa, o eng. Luiz Gustavo Mourelos, nosso amado engº Xuxo, em homenagem ao seu saudoso pai e um dos mais importantes marcos da Construção Civil de nossa cidade. Sem deixar de mencionar meus grande amigos, o engº Mario Bodon e o arq. Edson Saiga.

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