UNIFESP - INTERVENÇÃO PARADIDÁTICA SOCIOLOGIA PARA UMA ESCOLA COMBATIVA (TESTE) BRUNO GORGUEIRA PADALKO ORIENTADOR (A): DÉBORA GOULART GUARULHOS 2016

May 28, 2017 | Autor: B. Gorgueira Padalko | Categoria: Educación, Pedagogía social, Pedagogia, Anarquismo, Anarquismo e Educação
Share Embed


Descrição do Produto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESCOLA DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS

INTERVENÇÃO PARADIDÁTICA SOCIOLOGIA PARA UMA ESCOLA COMBATIVA

BRUNO GORGUEIRA PADALKO

ORIENTADOR (A): DÉBORA GOULART

GUARULHOS 2016

Introdução A intervenção surgiu em meio as discussões estabelecidas no curso de extensão de metodologias do ensino de sociologia. Está em sintonia dos acontecimentos recentes que, em meio ao curso, deflagaram novas questões a respeito do fazer político no Brasil. Questões como o Impeachment (ou golpe!) do governo, reorganização escolar, PEC 241, reforma do ensino etc vieram à tona enquanto o curso de extensão acontecia. Os atores participantes que me acompanharam não ficaram inertes, tanto quanto eu, e formamos alguma corrente de atuação organizada. Em meio a essas ondas de oscilação de políticas públicas, ora com investimentos na educação, ora com cortes de gastos públicos na área, e combinado ao ressurgimento de um movimento nacional de estudantes secundaristas organizados, penso necessário estabelecer alguma instrumentalização metódica em razão do fazer social e político, questões que a sociologia pode servir como um forte aliado com seu arcabouço teórico conceitual. Ademais, com o surgimento de novas tecnologias, o que entra no viés daquilo que nos é oferecido em curso, penso que a sociedade coexiste com fortes mudanças que se reproduzem nas tecnologias, na sociedade em geral, e também no fazer educacional, e talvez essas questões sejam um grande ponto de convergência de fatores para uma profunda transformação. O que configura um quadro inteiramente novo em razão das possibilidades. Dentre elas penso em uma escola combativa. A ideia não é uma sociologia de combate, nem tampouco a sistematização de técnicas e organizações para a luta social, mas o aprofundamento da visão crítica, da reflexão coerente e retórica a cerca daquilo que é a sociedade e de como nós, atores sociais imersos em uma realidade de luta social, podemos reagir aos diferentes acontecimentos.

Figura 1: Manifestação de secundaristas em frente a estação da luz/ fonte: Google/Jornal do Brasil

Grupo A intervenção têm por objetivo criar mecanismos de combate na luta social que está sendo travada hoje pelos estudantes secundaristas. É voltada, de forma específica, a essa categoria de movimento social: estudantes organizados. Grupos como caravana secundarista, mal educados, grupos de faculdades e outros interessados participam de uma construção conjunta, colaborativa e democrática, um projeto cuja estrutura de ensino é voltada a sociologia mas com o fornecimento de instrumentos conceituais e práticos para a luta social, que visa a garantia e ampliação de direitos, o desenvolvimento organizado das reivindicações, o autoconhecimento crítico em razão do fazer social ou para conhecimento de causas, o conhecimento sociológico de cunho analítico, reflexivo e crítico. Apesar de ser prontamente específico aos estudantes organizados do ensino médio é também multigeracional e aberto, levando em consideração os diversos atores sociais inclusos nessa luta. A intervenção permite, contudo, a inclusão política e têm por base uma educação social e política pela prática e pela inclusão. O curso deve acontecer em escolas ocupadas, organizações sociais, projetos sociais, e será necessário utilização de equipamentos de mídia, vídeo, internet, e computadores. Acontecerá uma vez por semana e tem um plano de oito aulas, cada uma com 3 (três) horas de duração. Justificativa da proposta O presente projeto segue o tempo atual das lutas sociais travadas pela categoria de estudantes como também suas circunstâncias específicas. Esse tempo se estende por volta de um ano, em ciclos recorrentes, crises dialéticas do fazer político frente a população de estudantes. A atuação do governo versus atuação de estudantes organizados. Devido a esse contexto, e justamente por sua dinâmica, e respaldado por correntes pedagógicas e seus ideais constituintes, que apresento o projeto para que possa servir de arcabouço para uma atuação prática de inclusão política, reflexão crítica, análise e aprendizado de questões relativas a sociedade, as conquistas e ampliação de direitos, aos valores ético e morais vigentes e sua fundamentação na sociedade tão como a própria ciências humanas em geral. As metodologias que, fundadas em épocas de crises, como a pedagogia nova, histórico crítica, libertadora e libertária servem como norte principal para o desenvolvimento do projeto. Tendo em vista que foram métodos de ruptura e reencontro do fazer didático, da aprendizagem e do papel daquilo que é educativo, faz com que sirvam, em posse de seus conceitos principais, como sistemas práticos de atuação em um momento em que se requer profunda reflexão sobre os caminhos e “descaminhos” que trilhamos para o patamar que estamos hoje em questão de combate e “reorganização” do ensino, mais especificamente na área da sociologia. Muito embora pareça superficial, cada uma das correntes possui questões profundas sobre o caráter do fazer pedagógico, que se emanados a prática, faz com que possamos instrumentalizar métodos completamente novos, e ao mesmo tempo, profundamente imersos nessa conjuntura. Me refiro ao papel das quatro correntes que surgiram como forma de combate, dentro do campo educacional, contra as estruturas excludentes da sociedade, e que em certo momento, a partir de sua implementação, passam a fazer com que a educação seja, ora universal, ora pronta para as especificidades individuais nas conjunturas em que surgem, tornando assim a educação como um instrumento de democratização da sociedade. Portanto faz com que a demanda por luta social seja suprida, minimamente, de forma metódica, para implementação de uma pedagogia da crise social.

Além do mais, pressupõem-se que em momentos de crise, a luta social organizada é o principal roteiro de organização, e através de um levantamento e análise de algumas questões é possível também utilizar de suas questões de praxi, de prática aprofundada e crítica. Leva-se portanto, em consideração, os principais conceitos dessas quatro correntes pedagógicas para a obtenção de um pensamento crítico, sistêmico, organizativo e combativo, para instrumentalizar os estudantes que desejam ampliar seus direitos e lutar pelos seus ideais, de forma clara e coerente com sistemas que permitam seu entendimento interpessoal, sua solidez intersubjetiva, sua ação externa a escola, e sua ação no próprio ambiente político e social, questões próximas da sociologia. A pedagogia libertária que ao mesmo tempo que visa a transformação social também pressupõem a inclusão como fonte principal do ensino. A pedagogia nova e moderna que, também em caráter transformador, visa uma equalização do fazer social, que se reproduz no ambiente escolar, como a educação moral, a laicidade do ensino e a construção do caráter. A pedagogia nova, sob a qual também pesa aos alunos as noções da inclusão e da responsabilidade sob as instâncias que lhes são convenientes, e por fim a pedagogia libertadora, que mais atual visa o afloramento de categorias sociais minoritárias, ou reprimidas, exploradas, subjugadas, para o reconhecimento de si na sociedade, e sua consequente reconquista e ressignificarão do papel nessa sociedade em que se encontram. Pode-se perceber que quase todas as correntes pedagógicas, as escolas aqui mencionadas são progressistas, e partilham de valores constituintes comuns, porém, ainda assim encontram-se algumas contrariedades, ao longo do curso examinaremos alguns fatores que são preponderantes quando fala-se da escola, até chegarmos em um consenso sobre o que pode se considerar como escola “de ponta” hoje através desses princípios. Objetivos Ao final da intervenção os participantes estarão ao mesmo tempo, engajados, conscientes e críticos em razão do momento presente. Estarão aptos para se organizarem de forma coerente e estabelecer métodos de luta e organização para reivindicação de suas principais questões. Estarão próximos dos fundamentos e métodos de luta e reivindicação social a cerca daquilo que lhes compete, e de acordo com os sistemas de luta sócios históricos e aptos também a estabelecer análises sociológicas críticas da realidade circundante.

Desenvolvimento Como será desenvolvida a intervenção didática? É importante que você descreva as ações desenvolvidas e insira o material utilizado - link do material na internet – filme, reportagem, blog, etc. (melhor ainda, se puder inserir o próprio material), foto, texto, etc. Pense que é um material para socializar com xs demais colegas e o que pode estar explícito para você, não estará para quem lê, então, não poupe explicações sobre como fazer o que você está propondo. A intervenção visa uma reflexão profunda, organizativa, participativa, pública, crítica, midiática e prática ao tempo em que se estabelece o ensino expositivo da sociologia. O primeiro passo é organizar os saberes e a prática. Serão os participantes direcionados a uma plataforma de conhecimento compartilhado, on-line, onde poderão interagir a qualquer hora e de qualquer lugar,

desde que estejam conectados a uma rede de internet e em posse de equipamentos que sejam minimamente adequados para essa finalidade: mídia e internet, podendo ser dispositivos móveis, Pc’s, Laptop’s, lan house etc. Ao concluir a inclusão digital os estudantes estarão, através da plataforma, em contato com o conteúdo do curso, já com plano de aula pre estabelecido, porém, incompleto, já que também estará a cargo dos participantes a sua finalização. A plataforma contará com um cronograma básico de discussão e elaboração, exercícios temáticos, grupos de discussão e plataforma de upload de dados. A rede de compartilhamento servirá como objeto principal para o desenvolvimento da intervenção, podendo essa incluir um arcabouço teórico, um banco de dados, mapas, sítios, vídeos, fotografias, conteúdo esse produzido também pelos participantes. Enquanto, no que confere o cronograma, haverá a apresentação de vídeos, seguidos de exposição e diálogo reflexivo, assim também como fotografias e dinâmicas ou ações de campo, em que os participantes desenvolverão as competências e habilidades que por hora, se fazem necessárias na luta social. A ideia é utilizar dos instrumentos que dispomos e que foram discutidos no curso de metodologia do ensino de sociologia e voltarmos os olhos para a ação da reivindicação da luta social. Trabalhar em campo de forma que auxiliem os estudantes, tanto em questão de conteúdo teórico-prático, como instrumentalização direta para uma ação coerente e fundamentada, crítica, em razão de usa próprias crenças e qualidades. Portanto, haverá exposição e debates, mas o caráter principal do curso será o trabalho de campo, seguido de reflexão crítica no que convém naquilo que a sociologia pode fornecer para essa conjuntura de luta social. Portanto, assim o programa fica estabelecido: inclusão na plataforma digital, exposição e compartilhamento conjunto e em tempo real enquanto acontece o trabalho de campo.

Figura 2: Manifestante secundarista no movimento passe livre Plano de aulas - A escola combativa O plano de aula é composto por 8 aulas onde será trabalhado os parâmetros necessários para o aproveitamento do curso: escola combativa. O curso, como já mencionado, é aberto, colaborativo, tendo como alvo os estudantes secundaristas em luta, porém podendo haver também Figura 3: Mascarado manifesta

participantes de outras esferas como movimentos sociais, estudantes universitários e interessados em geral. Sua estrutura utiliza da sociologia não apenas como uma abordagem curricular, mas também como uma ferramenta de luta e prática, política e social. Têm em seu cronograma a atuação prática que a sociologia pode oferecer, portanto não se restringe as questões de análise e reflexão crítica mas também atua com apreensão formas, instrumentos e sistemas de organização e luta por ampliação e manutenção de direitos fundamentais. As oito aulas se dividem em três eixos temáticos principais, primeiro: organização e luta; Segundo: estabelecimento da visão, a crítica retórica aprofundada e a prática da luta social; Terceiro: conclusão e apresentação dos conteúdos. A ideia é que haja entre os estudantes uma plataforma online, em rede, compartilhada, pública e colaborativa para a produção em tempo real do conteúdo tratado no curso, e sua reflexão crítica, manutenção e produção imediata. Para tanto foi criada um site na Wikiversidade que pode sanar as primeiras demandas: (https://pt.wikiversity.org/wiki/Utilizador:Bruno_Padalko). Cronograma de aulas Cada aula será composta por vários conteúdos temáticos que abordam o tema do combate social de forma específica, porém os conteúdos temáticos giram em torno de temas pertinentes ao momento presente das escolas em luta. 1. Combate e educação 2. Direitos fundamentais, direitos naturais e direitos humanos 3. Relações étnico-raciais 4. Democracia e liberdade 5. A universalização do ensino 6. Distinção dos espaços: público x privado 7. A marginalização e o sucateamento Aula 1 - Apresentação do curso: A Escola Combativa Apresentação do curso A apresentação do curso consiste em uma exposição a cerca da possibilidade da sociologia fornecer base conceitual, teórica e prática para uma escola em combate. O tema levará em considerações algumas questões básicas de quatro correntes pedagógicas, desde de formulação da escola moderna, nova, a pedagogia libertadora e libertária, passando pela pedagogia histórico crítica. Através da exposição dos seus fundamentos, começa-se a primeira etapa do curso: a prática. Os estudantes conectados a internet estão em contato direto com uma plataforma onde já esteja alocado o conteúdo a ser tratado durante o período do curso, porém a plataforma contará com momentos de inserção colaborativa, onde os participantes contarão suas experiências e análises em razão das atividades propostas.

Aula expositiva - Abordagem teórica - A escola nova e a escola moderna - A universalização do ensino - A escola histórico crítica - Pedagogia da libertação - Pedagogia libertária - O que é uma escola em combate - Contextos do combate nas escolas - Os movimentos sociais na educação Exercício temático Organização e participação, esse é o foco principal do primeiro exercício do curso. Os participantes se organizarão em grupo e trocarão suas primeiras experiências sobre aquilo que entendem o que deve ser uma escola combativa, ao tempo em que são disponibilizados plataformas e aplicativos para a realização das atividades posteriores de pesquisa, entrevistas, filmes e elaboração de conteúdo analítico crítico e banco de dados. Ao final do exercício deve-se estar em grupo, conectado as plataformas, e em contato com o conteúdo e cronograma do curso. - Plataformas on-line - Wikiversidade - Mapas coletivos - Banco de dados - ETHERPAD - A utilização do espaço em rede - Conteúdo colaborativo, o que é? O que vamos fazer? Aula 2 - A conquista e ampliação dos direitos Aula expositiva e início dos trabalhos de campo As conquistas de direitos e seu caráter histórico será o conteúdo da segundo aula a ser trabalhada. A exposição sobre garantia dos direitos fundamentais, e um breve parâmetro dos atores sociais emergentes em meio a uma circunstância e conjuntura de luta. Após a exposição será feito um trabalho coletivo, compartilhado e publicado nas plataformas para a reflexão crítica. O trabalho

consiste em uma pesquisa de campo com vídeo, fotos e entrevistas a cerca dos acontecimento presentes relacionado as noções distintas dos direitos. Aula expositiva - A revolução francesa e os direitos civis - A democracia e os distúrbios em razão da liberdade e da igualdade - A proclamação universal dos direitos humanos - Direitos civis, sociais, políticos e econômicos -Marginalização e integração social Exposição do filme: https://www.facebook.com/deleuze.recombination/videos/704321139723841/

Lutas

Exercício temático de produção audiovisual A partir do conteúdo tratado estabelecer uma comunicação com as pessoas do campo imersas na realidade social em que a escola ocupa, que vise a manutenção e ampliação dos direitos. O trabalho será realizado pelos estudantes. Farão um questionário e entrevistarão pessoas envolvidas nesse combate como diretores de escola, professores, pais, estudantes e interessados. O conteúdo será disponibilizado e utilizado para a reflexão crítica e estabelecimento de diretrizes de organização. Aula 3 - Escola e relações étnico-raciais A escola é um espaço multiétnico, onde as pessoas têm a possibilidade de partilhar da presença agentes sociais distintos. Porém ainda assim é um espaço de profundo enraizamento de uma marginalização cultural estrutural, principalmente no que se entende sobre alteridade e cuidado com o outro, com o diferente. Nesse sentido a terceira aula visa desconstruir essa ideia estereotipada sobre o fazer pedagógico de uma escola tradicional e importar valores que não são comuns a nossa realidade. Atividades de outros países, de outras culturas que possam servir para desconstruir o racismo estrutural que é reproduzido pelo ambiente escolar. A aula contará com exposição sobre o tema racialidade, etnicidade, lutas antidiscriminatórias, conquistas de espaço, para em seguida começar um exercício temático a respeito do fazer e do aprender em linguagens não habituais. Exposição - Racismo estrutural - Democracia racial - Gilberto Freyre - Darcy Ribeiro - Florestan Fernandes

- Pós colonialismo - Biopoder e biopolítica - Alteridade Exercício temático O exercício temático será uma elaboração conjunta, mantendo os grupos que foram organizados na primeira aula e terá por viés trazer a escola conteúdos para desconstruir o papel do aprendizado e do corpo escolar para se pensar as possibilidades de novas escolas. A ideia é que os estudantes tragam danças, músicas, criem performances, desenhem, elaborem e produzam materiais para o direcionamento de um novo processo curricular que seja mais próximos de suas heranças culturais. - Entendendo a nova escola - Reconstrução do corpo escolar - Repensar a sala de aula Aula 4 - Democracia e liberdade A aula sobre democracia visa ampliar a discussão sobre as garantias de direitos e estabelecer um paralelo a luta social, da escola em combate, justamente por ser uma base conceitual em que a luta se apoia. A democracia em si permite, de uma forma ou de outra a ampliação irrestrita, justa de serviços públicos para todos, sua qualidade é justamente aquilo que interessa ao curso. - A democracia grega - Os contratualistas -J. J. Rousseau - Joch Locke - Thomas Hobbes - Alex Toquecville e a relação inversa de igualdade e liberdade -A democracia e os movimentos sociais - Carole Pateman - Poliarquia - O sistema político Exibição do filme: #whydemocracy https://www.youtube.com/watch? v=9buNKeUnn1Q&feature=share&list=PLu0rYCVP1G44qiXlqaGPBnhp4p6UDAD6O&index=2

Curta metragem educativo que explica e faz uma distinção de democracia e sistema representativo. Exercício temático Conteúdo argumentativo textual 1. Elaboração do argumento Qual o papel da escola na democracia? Como fazer com que a escola possa ser democrática? Como a escola pode ser uma instituição de busca por democracia. 2. Pesquisa de campo Entrevistar pessoas da realidade escolar a cerca do ser democrático, do ser social e do ser político e qual a relação desses conceitos com a escola.

Aula 5 - A escola como inserção social Aula expositiva Exposição didática sobre o fenômeno escola, suas correntes pedagógicas, suas diferentes emanações e sua categoria social, como instituição preponderantemente social. Sua força de reprodução e produção de valores e relações sociais. Afinal, o que é a escola? - O que é escola? - A escola popular - Gratuidade, Obrigatoriedade ou especificidade? - O aprender e o aprender na prática '

- Como aprender? Piaget e Vigotiski para entender a educação

- O desenvolvimento histórico da escola - A escola hoje Repensando seu lugar,. sua função e seus atores sociais. Exercício temático - A escola que queremos

Aula 6 - A escola de Frankfurt Trazer ao campo da reflexão sobre o fazer educacional a distinção entre o público e o privado levando em consideração autores que trabalham a temática desde a escola de Frankfurt.

Através de uma imersão encontrar um balanço entre a noção do que é público, e como tratá-lo, e o que é privado. Aula expositiva - Apresentação de autores - Theodor Adorno - Walter benjamim - A escola é pública - Privatização do ensino Exercício temático Vídeo pesquisa sobre o espaço público. O exercício consiste em elaborar um documento com vídeo e/ou fotos de espaços públicos comparando e verificando as relações sociais que se estabelecem nesse espaço, e as relações dos sujeitos com o próprio espaço, para em seguido refletir o papel do ambiente escolar. Aula 7 - A marginalização social e a luta por espaço: a escola entre os muros da cidade Aula debate sobre o significado da escola para emancipação social, para superação de antigos dogmas do domínio territorial que tem se estabelecido. Leva em consideração a distinção público x privado, o caráter específico da rede pública de ensino, a história das lutas por direitos, as conquistas dos direitos de minorias, e a democracia na prática diária. - O que é estudar em escola pública? - Categoria de distinção social - Cotas sociais - Vestibular e comunidades étnicas

Aula 8 - Encerramento Exposição de todo o conteúdo e debate de temática livre.

Bibliografia disponibilizada: GASPARIN , J. L.. A construção dos conceitos científicos em sala de aula. In: Nádia Lúcia Nardi (Org.). Educação: Visão Crítica e Perspectivas de Mudanças, Editora da Universidade do Contestado: SC, 2007, v. 1, p. 1-25. Disponível em:http://ead.bauru.sp.gov.br/efront/www/content/lessons/41/A%20constru%C3%A7%C3%A3o %20dos%20conceitos%20cient%C3%ADficos%20em%20sala%20de%20aula.pdf SFORNI, Marta Sueli de Faria. Interação entre Didática e Teoria Histórico-Cultural. Educ. Real. [online]. 2015, vol.40, n.2, pp.375-397. Epub Apr 03, 2015. ISSN 21756236. http://dx.doi.org/10.1590/2175-623645965 MARTINS, Ligia Marcia Os Fundamentos Psicológicos Da Pedagogia Histórico-Crítica E Os Fundamentos Pedagógicos Da Psicologia Histórico-Cultural. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Salvador, v. 5, n. 2, p. 130-143, dez. 2013. Disponível em: ohttp://www.portalseer.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/download/9705/7093 RODRIGUES, Matheus Bortolote; MENDONÇA, Sueli Guadeleupe de Lima; BARBOSA, Maria Valéria. Teoria da Atividade como uma proposta Pedagógica para a disciplina de Sociologia. Revista de Iniciação Científica da FFC, v. 12, n. 3, p. 1-21, 2012. Disponível em: . SAVIANI, Dermeval. Antecedentes, origem e desenvolvimento da pedagogia histórico-crítica. In: MARSIGLIA, Ana Carolina Galvão (org.).Pedagogia Histórico-Crítica: 30 anos. Campinas, Autores Associados, 2011, p. 197-224. PARRA, H. Z. M. . Educação Expandida e Ciência Amadora: primeiros escritos. In: Cláudio Benito Oliveira Ferraz, Flaviana Gasparotti Nunes. (Org.). Imagens, Geografias e Educação: intenções, dispersões e articulações. 1ed.Dourados: Ed.UFGD, 2013, v. , p. 79-102. Disponível em:http://200.129.209.183/arquivos/arquivos/78/EDITORA/ebooks/imagens-geografias-eeducacao-intencoes-dispersoes-e-articulacoes-claudio-benito-ferraz-e-flaviana-g.-nunes-orgs.pdf ac esso em 14/08/2015. PRETTO, Nelson. Redes Colaborativas, Ética Hacker e Educação. Educação em Revista, Belo Horizonte, v.26, n.03, p.305-316, dez. 2010. Disponivel em: http://ref.scielo.org/n3pcg7 BENAKOUCHE, Tamara . Tecnologia é Sociedade: contra a noção de impacto tecnológico. Cadernos de Pesquisa, no. 17, Setembro 1999.
Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.