Virtual tecnologies, sport and leisure activities in nature and ecomotricity (2015-2016) / Tecnologias virtuais, atividades esportivas e recreativas na natureza e a ecomotricidade (2015-2016)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA COORDENAÇÃO DE PESQUISA

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC

A ecomotricidade no estado de Sergipe: tecnologias virtuais e construção do conhecimento

Área de Concentração: Ciências Biológicas e da Saúde

Bolsista: Brian Lennon Xavier Matos PICVOL

Orientador: Cae Rodrigues Departamento de Educação Física

Relatório Final Período 2016 / 2017

RESUMO Esse plano de trabalho é associado ao projeto de pesquisa “A ecomotricidade no estado de Sergipe”, iniciado no ano de 2014. Ecomotricidade é compreendida como a intencionalidade do ser em suas inter-ações com a natureza, desde que essa inter-ação seja lúdica e ecológica. A relação é lúdica quando o que traz significação para a experiência é a alegria ou o prazer circunscritos à própria experiência. A relação é ecológica quando se satisfazem os preceitos (ecosomaestéticos-ambientalmente éticosecopolíticos) da justiça ambiental. Com isso, esse plano de trabalho compreende a construção, o desenvolvimento e a atualização de uma plataforma virtual para a divulgação contínua dos resultados da pesquisa, além da comunicação direta com interessados no tema. A construção da plataforma virtual envolve a criação de padrões linguísticos e de estratégias de apresentação para que os conteúdos/dados coletados na pesquisa sejam inseridos, acessados e compreendidos por toda sociedade. O desenvolvimento da plataforma digital é um meio de divulgação científica, mas também para o contínuo desenvolvimento da pesquisa, uma vez que permite o diálogo constante com novos atores. PALAVRAS-CHAVES: Motricidade Humana, Experiências na Natureza, Fenomenologia do Corpo, Pesquisa em Educação Ambiental, Ciência e Tecnologia, Divulgação Científica.

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SUMÁRIO INTRODUÇÃO

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OBJETIVOS

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METODOLOGIA

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

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CONCLUSÕES

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PERSPECTIVAS

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OUTRAS ATIVIDADES

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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INTRODUÇÃO Esse plano de trabalho é associado ao projeto de pesquisa “As atividades da ecomotricidade no estado de Sergipe”, iniciado no ano de 2014. Portanto, parte do pressuposto de que a ecomotricidade é compreendida como a intencionalidade do ser em suas inter-ações com a natureza, desde que essa inter-ação seja lúdica (experiência significada pela alegria ou o prazer circunscritos à própria experiência) e ecológica (satisfazem os preceitos ecosomaestéticos-ambientalmente éticos-ecopolíticos da justiça ambiental). O objetivo do projeto é investigar aspectos fundamentais da relação de homens e mulheres com suas experiências de ecomotricidade no estado de Sergipe, buscando a identificação de categorias analíticas que fundamentem percepções sobre como essas relações influenciam percepções ser humano-mundo. Diante desse objetivo geral, destaca-se o potencial para se (re)conhecer possibilidades e limitações para o desenvolvimento de processos educativos nas relações corpo-meio ambiente, especialmente pela “normalização” de valores (estéticos, éticos e políticos) da ecomotricidade localizados geo-epistemologicamente no habitus de movimento do indivíduo. Considerando os objetivos do mencionado projeto de pesquisa, esse plano de trabalho compreende a construção, o desenvolvimento e a atualização de uma plataforma virtual para a divulgação contínua dos resultados da pesquisa, além da comunicação direta com interessados no tema por meio de canais de diálogo e fóruns de discussão. Para tanto, a plataforma apresenta elementos descritivos e ilustrativos do projeto de pesquisa, como, por exemplo, embates teóricos, dados coletados na pesquisa, registros fotográficos e de filmagem e análises construídas a partir da interpretação dos dados. A construção da plataforma virtual envolve a pesquisa para a criação de padrões linguísticos e de estratégias de apresentação para que os conteúdos/dados coletados na pesquisa sejam inseridos, acessados e compreendidos com facilidade tanto pelos administradores como pelos usuários da plataforma, assim como estratégias de divulgação do conteúdo apresentado na plataforma em âmbito nacional e internacional. Desse modo, a plataforma abre canais de diálogo com o público geral, possibilitando não só a divulgação dos conteúdos/dados da pesquisa, mas também a contínua evolução do tema. Focando, sobretudo, as práticas de ecomotricidade do estado de Sergipe, o material se configurará como um “atlas da ecomotricidade” do estado, sendo um significativo registro geo-cultural/histórico da região e potencial instrumento para o

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desenvolvimento de programas que objetivem o desenvolvimento de práticas de ecomotricidade, podendo, ainda, ser ampliado por outras pesquisas com objetivos similares realizadas em outras regiões do Brasil ou em âmbito internacional.

OBJETIVOS 

Desenvolver uma plataforma virtual apresentando os principais resultados do projeto de pesquisa “A ecomotricidade no estado de Sergipe”.

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Desenvolver canais de comunicação direta com interessados na temática “ecomotricidade”.

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Divulgar os resultados da pesquisa “A ecomotricidade no estado de Sergipe” em âmbito nacional e internacional.

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Desenvolver padrões de apresentação virtual de conteúdo científico que possam refletir em tecnologias da educação.

METODOLOGIA A metodologia inicial para o desenvolvimento da plataforma virtual compreende a revisão bibliográfica de textos levantados a partir de pesquisa em sítios eletrônicos e canais de orientação virtuais que possibilitam uma melhor compreensão sobre os propósitos, possibilidades e limitações da apresentação virtual de conteúdo científico, assim como os padrões linguísticos e estratégias de apresentação desse conteúdo. Os textos escolhidos para a leitura foram submetidos à análise de conteúdo e os resultados foram usados na fundamentação da proposta, assim como aplicados diretamente no desenvolvimento da plataforma digital do projeto “A ecomotricidade no estado de Sergipe”.

RESULTADOS E DISCUSSÕES Vivemos em uma sociedade conectada que interage, compartilha ideias e conhecimentos que modificam as relações sociais devido ao alto grau de influência da internet na vida das pessoas. Essa evolução da tecnologia precisa ser aproveitada de diversas formas, pois ela não é apenas uma mera ferramenta e sim algo capaz de mudar toda concepção humana. Além de conectar as pessoas e as coisas, é possível a comunicação paralela e colaborativa com pesquisas de todos os cantos do mundo pela tela do computador ou smartphone, já que é possível estar em muitos lugares desse 5

“mundo conectado”, ou seja, falar para e com o “público leigo” significa também falar para especialistas de outros campos do conhecimento que, fora de suas áreas, são também leigos. Expondo opiniões em tempo real sobre o que está acontecendo, possibilitando realizar alterações para melhorar o objeto de estudo, a eficiência dos resultados e a abordagem utilizada para e com o público, entendendo o comportamento da sociedade e tomando decisões prezando por melhores e atualizados resultados para que esses métodos científicos e as novas formas de pensar sejam inseridos e agregados à sociedade. O conhecimento científico raramente produz grandes efeitos ou grandes saltos em pouco tempo, porque o desenvolvimento da ciência é progressivo e gradual e o crescimento científico só é claramente percebido pela sociedade quando produz um efeito altamente significativo. Uma pesquisa conhecida é capaz de inspirar novas abordagens sobre o tema, mas construir esse efeito pode levar muito tempo; com isso, a divulgação dos resultados otimizados pela internet com a interação com o público pode levar ao encurtamento deste prazo. Para isso, o site deve ser funcional e útil a quem acessa, ou seja, deve proporcionar aprendizado através dos conteúdos presentes no site e sanar a necessidade por informação (tecnologias da educação). Porém, identifica-se a dificuldade dessa funcionalidade em muitos sites de periódicos que disponibilizam artigos científicos, observando ainda que muitos artigos produzidos no país praticamente não são mencionados na mídia, sendo um dos motivos de descontentamento da ciência nacional. Com isso, essas novas formas de divulgação da produção cientifica é capaz de engajar o público alvo, oferecendo materiais e formas de estreitar a relação com o pesquisador e as pessoas, sendo capaz de criar novas formas de apresentação dos resultados, tais como e-books, gráficos, vídeos, planilhas, fóruns de discussões, sistemas de feed (formato de dados usado em formas de comunicação com conteúdo atualizado frequentemente, no qual o público recebe a informação via E-mail de quando um novo resultado for lançado, entre outras ferramentas). Por isso é necessário ter um site bem estruturado e estratégias para expandir e melhorar a comunicação com a sociedade com as ferramentas essenciais para que o público encontre sua pesquisa, se interesse pelos materiais e haja essa troca de informação passada ao público de forma clara, objetiva, com linguagem simples e verdadeira. Nesse sentido, vem crescendo no Brasil um movimento chamado de “Divulgação Científica”, que consiste em apresentar os resultados científicos de forma que seja mais compreensível para o maior número de pessoas possível, processo que 6

inclui adaptações nos métodos e na linguagem usada para a apresentação dos resultados. De maneira geral, isso significa trazer a linguagem científica em uma linguagem mais simples através de publicações periódicas, especialmente considerando-se o fato de que o Brasil tem hoje um aumento anual em sua produção científica no contexto mundial, saindo de 1% da produção global na década de 90 para cerca de 3% em 2014. A divulgação científica passa a desempenhar um papel coadjuvante neste cenário, embora não sendo vista muitas vezes como parte das atividades acadêmicas ou dos periódicos científicos que sempre teve como papel comunicar a ciência a pares e que muitas vezes permanecem fechadas em seu “mundo de especialistas”. Desse modo, os resultados científicos muitas vezes não chegam ao debate público, pesquisadores e suas pesquisas acabam não conversando entre si e a informação fica reclusa a quem depende ou domina o objeto pesquisado. Apesar da ciência ser desenvolvida em benefício da sociedade com o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano, a grande maioria da sociedade não conhece o que está sendo produzido. Pesquisas realizadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) nos anos de 1987, 2006 e 2010 mostraram que há um crescente e contínuo interesse da sociedade por ciência, chegando a cerca de 65% em 2010. Entretanto, essa grande maioria também afirma que não tem conhecimento sobre o que a ciência e os cientistas efetivamente fazem. Isso se torna um problema ainda maior quando a pesquisa está sendo construída com recursos públicos, ou seja, a sociedade paga pelo que está sendo desenvolvido e acaba não tendo nenhum conhecimento sobre. A divulgação científica ainda necessita crescer muito no Brasil, processo que passa, inclusive, pela formação acadêmica do indivíduo ao qual não é transmitida essa questão da importância da divulgação dos resultados, mas apenas a de publicar artigos em congressos e periódicos. Mas essa comunicação científica está passando por um processo de mudança, principalmente por essa deficiência de divulgação dos resultados científicos. Vários meios de produção de ciência estão investindo em estratégias de divulgação científica, como podemos ver abaixo: É muito importante comunicar a relevância da pesquisa e da educação científica para a comunidade não acadêmica. A questão é: se, às vezes, não conseguimos nos comunicar nem com os nossos pares, como dialogar, de fato, com a sociedade?”. A indagação do pesquisador Eduardo Yukihara, doutor em Física pela Universidade de São Paulo (USP), o levou a criar o blog “Ciência Prática”. Além de reunir dicas sobre como estruturar artigos, formatar gráficos, organizar monografias e apresentar trabalhos em

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congressos, o site se propõe a disseminar todo tipo de informação que possa ser útil no dia-a-dia de quem faz ciência. De acordo com o autor do blog, o ‘Ciência Prática’ tenta estimular pesquisadores a compartilhar suas experiências para o benefício dos estudantes brasileiros em geral. “Esperamos que, ao ajudar os jovens pesquisadores a melhor apresentar resultados de suas pesquisas, a comunicação com a sociedade também seja melhorada”, argumenta Eduardo Yukihara. O blog foi criado em 2011 em caráter experimental, dois anos depois, já soma quase 130 mil acessos. Atualmente segundo Eduardo, os leitores têm apoiado bastante a iniciativa, por meio de mensagens de apoio e participação com questionamentos e comentários no blog. O desafio agora é aumentar o número de colaboradores. “Espero ver o blog enriquecido por autores experientes de outras áreas além da Física e motivados a contribuir para a formação de jovens pesquisadores. Por esse motivo, convido a todos, pesquisadores e estudantes, a visitar o espaço e contribuir da forma que acharem melhor” (PIMENTA, s.d., p.17).

Podemos perceber na prática as diversas possibilidades geradas com a comunicação científica para a sociedade em um blog, no qual o autor propôs disseminar todo tipo de conhecimento com uma melhor apresentação dos resultados que poderão ser úteis ao público “leigo”, além de reunir dicas para a comunidade acadêmica. Mesmo em caráter experimental, em dois anos o blog atingiu quase 130 mil acessos, número difícil de ser encontrado em acessos a pesquisas científicas. Além desse exemplo, encontramos em Barata (2015) outros movimentos de políticas de incentivo para a valorização científica que envolvem o universo digital, tais como a aba “Popularização da ciência e tecnologia” incluída no Currículo Lattes do CNPq a partir de 2012; a exigência por parte das agências de fomento como a FAPESP, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) a atividades que garantam a disseminação ou transferência de conhecimento para a sociedade, seguindo o exemplo dos Conselhos Britânicos e da National Science Foundation (EUA), que já criaram essa demanda há algumas décadas; a inclusão entre os critérios de indexação em bibliotecas eletrônicas virtuais científicas, tais como a do programa SciELO/FAPESP, de canais de comunicação nas redes sociais e blog das revistas indexadas, como estratégia de ampliação à leitura e de visibilidade das publicações científicas. Há ainda o crescente uso de Altmetrics – já adotado pelo SciELO e revistas científicas estrangeiras – que produz indicadores alternativos de visibilidade e impacto da produção científica considerando, para isso, os acessos, compartilhamentos e citações feitas por blogs, pela mídia e redes sociais (dentre elas o Facebook e Twitter). Uma métrica mais instantânea e múltipla que valoriza, assim, a divulgação da ciência em meios não formais e reconhece a importância de abarcar públicos e meios distintos (BARATA, 2015).

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Há, no entanto, um importante debate em torno das possibilidades e limitações da divulgação do conhecimento científico por meios virtuais, especialmente do modelo de acesso aberto às publicações científicas: por um lado, a ideia de que esse tipo de divulgação tende a democratizar a ciência, estabelecendo uma ponte mais acessível entre ciência e sociedade; por outro lado, a preocupação de que serviços pagos teriam condições de oferecer melhores ferramentas de divulgação científica, representando uma ameaça à democratização da ciência ao propor um modelo de conhecimento privatizado que atenderia a interesses específicos e tendo o lucro como objetivo maior. Tendo como base a primeira ideia, a da democratização do conhecimento científico, a plataforma digital do projeto “A ecomotricidade no estado de Sergipe” apresenta os resultados da pesquisa objetivando a construção de um canal de comunicação direta com interessados na temática “ecomotricidade”, nesse sentido, inclusive, se colocando como possível tecnologia da educação. Abaixo são apresentadas as funções específicas da plataforma digital, fruto de pesquisa sobre padrões linguísticos e estratégias de apresentação para que os dados coletados e analisados o projeto de pesquisa fossem inseridos com facilidade pelos pesquisadores, assim como acessados e compreendidos com facilidade pelas pessoas acessam a plataforma. A apresentação será feita compreendendo os três anos de desenvolvimento da plataforma no projeto de pesquisa, explicando a constante comparação com versões anteriores da plataforma.

1. Alteração do menu principal e adição de novos acessos. Anteriormente, as opções disponíveis para visualização no menu principal eram: Página inicial; Sobre nós; Venha à prática; Nossa equipe; e Contato. Através de pesquisas sobre estratégias de apresentação de conteúdo e com a expansão dos resultados do projeto foram adicionados novas opções de acesso, enquanto outras foram renomeadas ou removidas. Com isso, as páginas do menu principal ficaram da seguinte forma: Página inicial; Sobre a UFS; Sobre o Projeto, com submenu para – O projeto, Pesquisa Teórica e Pesquisa de campo; Pesquisadores; Avisos; e Contato. A exibição do menu poderá ser visualizada no tópico abaixo que aborda outra alteração. 2. Menu exibido de forma fixa. Ainda como forma de melhora de apresentação do conteúdo, analisado em outras plataformas eletrônicas, foi elaborado um código que permite que a barra de menu seja exibido de forma fixa, ou seja, conforme se faz a navegação pela página, o 9

menu principal segue disponível a todo momento, facilitando o acesso e dando a possibilidade para que o visitante navegue entre as páginas da plataforma de forma mais ágil. Figura 1: Exibição do menu principal

Fonte: . Acesso: 10, jul. 2017. Figura 2: Menu principal exibido de forma fixa em toda rolagem da página.

Fonte: . Acesso: 10, jul. 2017. 3. Mudança na página dos pesquisadores. Anteriormente a página de pesquisadores era chamada de “Nossa equipe”, sendo reformulada para “Pesquisadores” para enfatizar o teor de pesquisa do projeto. A página anterior exibia apenas o nome e o contato de alguns pesquisadores do projeto. Essa nova página consiste em exibir todos os participantes da pesquisa, inclusive os externos, no que se fez necessário coletar os dados sobre todos os pesquisadores para poder inserir na página, incluindo: foto no formato .jpg ou .png em exibição retrato, biografia (1300 caracteres máximo para não prejudicar a exibição na plataforma), e-mail, link para grupos de estudos que pesquisadores estão associados e links para páginas virtuais profissionais, como Currículo Lattes, Academia.edu e Research Gate. A página também ficou dividida nas seguintes categorias: Coordenador; Bolsistas de iniciação científica; Alunos de pós-graduação; Alunos de graduação; Colaboradores de outras instituições. Foram criados “botões” associados com os links para as páginas virtuais profissionais 10

de cada pesquisador, o e-mail para contato abaixo da sua descrição para facilitar o contato e a troca de informações e os grupos de pesquisas associados de cada pesquisador com os respectivos links. Os objetivos dessas mudanças são: novamente, enfatizar o caráter de pesquisa do projeto; facilitar a visualização do histórico profissional dos pesquisadores associados ao projeto; colocar em evidência outros grupos de estudos e de pesquisa, construindo uma rede de grupos associados; facilitar a forma de contato dos visitantes com os atores da pesquisa. Figura 3: Exibição da página de pesquisadores.

Fonte: . Acesso: 05, jul. 2017.

4. Versão em outro idioma da plataforma virtual A fim de divulgar os resultados da pesquisa em outras regiões, foi criada uma versão da plataforma no idioma inglês, que ainda está em processo de estruturação. Em 11

pesquisas na rede, evidenciou-se que a maneira mais usada para esse acesso é por meio de uma bandeira que sinaliza a língua, como a dos Estados Unidos para a língua inglesa, a da Espanha para a língua espanhola e a de Portugal para a língua portuguesa. Pesquisas mostram que o estímulo visual é importante não só para indivíduos que não falam a língua em que a plataforma está sendo apresentada, podendo se orientar pela imagem, mas também para reforçar a indicação de que há um espelho da plataforma em outra língua. Desse modo, seguimos esse mesmo molde para sinalizar o acesso à plataforma em diferentes línguas, usando a bandeira dos Estados Unidos para o acesso ao site em inglês (quando se está navegando na plataforma em português) e a bandeira do Brasil para o acesso ao site em português (quando se está navegando na plataforma em inglês).

Figura 4: Módulo de acesso à plataforma virtual na versão em inglês.

Fonte: . Acesso: 10, jul. 2017. Figura 5: Versão em inglês da plataforma virtual.

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Fonte: . Acesso: 10, jul. 2017. 5. Versão mobile da plataforma virtual Pesquisas mostram que a maior parte dos acessos à rede virtual atualmente já são realizados a partir dos dispositivos móveis, especialmente celulares. Desse modo, a aparência da plataforma virtual também foi pensada para ser exibida de forma fluída em dispositivos virtuais. Com isso, ao acessar o endereço em dispositivos móveis a plataforma se adapta ao tamanho da tela do visitante, facilitando a navegação e prolongando a duração da sua visita. Pensando nisso, também foi adicionada uma nova forma de compartilhamento dos resultados das pesquisas pelos visitantes, além das já existentes na plataforma visualizada na versão padrão (Facebook, Twitter, Google Plus). Ao acessar a plataforma por dispositivos móveis é exibido um botão para compartilhar o conteúdo através do Whatsapp, o maior mensageiro do mundo na atualidade, facilitando a disseminação do conteúdo entre os usuários. Figura 6: Exibição da plataforma virtual em versão mobile e a forma que o conteúdo é exibido quando compartilhado pelo Whatsapp.

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Fonte: . Acesso: 10, jul. 2017. 6. Presença nas redes sociais Segundo pesquisas, mais de 1 bilhão de pessoas no mundo fazem uso das redes sociais e o brasileiro é o povo que mais acessa essas redes no mundo. Com isso, a divulgação dos resultados da pesquisa por meio dessas redes se torna muito significativo para o projeto em si e para as pessoas que podem se beneficiar dos resultados da pesquisa. Sendo assim, foram criadas contas do projeto nas redes sociais do Facebook, Instagram e Twitter, sendo que o Facebook e o Instagram ganham um maior destaque, sendo exibido em módulos na plataforma virtual. Figura 7: Módulo do Facebook e do Instagram exibidos na plataforma.

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Fonte: . Acesso: 10, jul. 2017. 7. Nova página de contato. Anteriormente, a página de contato exibia apenas o E-mail do projeto como forma de contato. Hoje a plataforma, além do E-mail do projeto, também conta com um formulário pelo qual o visitante pode entrar diretamente em contato com o projeto, facilitando a comunicação entre usuário e o grupo do projeto. Ao final da página também é exibido um mapa interativo com a localização da UFS, sede do projeto. A página de contato é muito importante e deve ganhar a mesma atenção que a outras páginas da plataforma digital, pois será o principal meio de comunicação entre os pesquisadores e os leitores. Espera-se que nesta página os leitores enviem críticas, sugestões e informações que julgarem serem importantes para o projeto.

Figura 8: Formulário para contato com o projeto direto pela plataforma e localização da sede do projeto.

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Fonte: . Acesso: 10, jul. 2017. 9. Sistema de comentários Visando uma maior interação com os visitantes do site e também para que eles possam interagir entre si, foi adicionado um sistema de comentários usando a plataforma do Facebook, no qual permite o usuário comentar as publicações do blog usando a sua conta da rede social, com isso, eles terão acesso a todos os recursos disponibilizados pelo Facebook, como a opção de responder um comentário, curtir, acessar o perfil do usuário que comentou e etc. Além disso, para melhorar ainda mais o sistema de comentários e as suas possibilidades, pois poderia ocorrer de um visitante não ter uma conta cadastrada no Facebook, foi também acrescentada uma forma de comentário utilizando o sistema do Google, no qual o usuário tem acesso a diversas formas de opções para comentar, como por exemplo: comentar anonimamente ou 16

apenas usando seu nome. Sendo que, as duas opções estarão disponível para o visitante optar pela qual ele preferir.

Figura 9: Sistema de comentários usando a ferramenta do Google e posteriormente o sistema de comentários utilizando a plataforma do Facebook, o que permite uma maior interação.

Fonte: . Acesso: 10, jul. 2017. 9. Categorias para fácil acesso na barra lateral Foi inserido na barra lateral categorias para organização dos conteúdos do blog o que permite um acesso mais ágil aos leitores da plataforma, já que também permite um acesso direto a tópicos de interesse.

Figura 10: Acesso fácil a categoria de publicações da plataforma

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Fonte: . Acesso: 10, jul. 2017. 10. Página com informações sobre a UFS Foi concluído o processo de construção da página chamada “Sobre a UFS” que tem como principal objetivo a contextualização do local/região onde a pesquisa está sendo realizada, mais especificamente, a Universidade Federal de Sergipe e o estado de Sergipe. Com os respectivos links associados as localizadas para mais informações. Figura 11: Página com informações sobre a UFS

Fonte: . Acesso: 05, jul. 2017.

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11. Módulo para parceiros Também foi inserido na plataforma digital um local destinado a divulgação de parceiros do projeto criando uma rede de interessados no tema. Este espaço alocará o endereço de outros projetos de pesquisas, grupos, etc., permitindo maior divulgação do endereço do projeto e uma ampliação do alcance de interessados. Figura 12: Apresentação dos parceiros

Fonte: . Acesso: 05, jul. 2017.

12. Possibilidade de inscrição para receber newsletter do projeto Foi disponibilizado uma opção para que os usuários se inscrevam utilizando o seu E-mail na plataforma, com isso, sempre que uma nova postagem for realizada no blog, o leitor receberá um E-mail informando da atualização de conteúdo da plataforma digital. Isso permite um maior alcance de leitura das publicações do projeto. Figura 13: Módulo de inscrição no site

Fonte: . Acesso: 05, jul. 2017. 19

13. Duas opções de link na página sobre a pesquisa teórica com opção para download do artigo em PDF hospedado nos arquivos do projeto. Na página que traz informações sobre a pesquisa teórica foi acrescentada a opção de acesso aos artigos utilizados na pesquisa teórica, no qual, ao clicar no símbolo de PDF, é aberto em uma nova guia a página do arquivo hospedado no Google Drive do projeto. Há também a informação sobre essa ferramenta, com o texto: “Ao clicar no título do artigo você tem acesso a publicação! Caso o endereço de acesso esteja off-line, clique no símbolo para baixar o PDF direto de nossos arquivos”. Esta medida foi tomada em decorrência de muitas vezes os sites que disponibilizam o arquivo original ficarem fora de ar ou moverem os arquivos para um novo local, com isso, o visitante tem a opção tanto de acessar diretamente o arquivo no site de origem (primeiro link) ou diretamente dos arquivos do projeto (segundo link com imagem), o que garante que o acesso à informação sempre esteja disponível.

Figura 14: Página com os dados da pesquisa teórica

Fonte: . Acesso: 05, jul. 2017. 20

14. Nova apresentação da página de pesquisa de campo. A página pesquisa de campo reúne todas as informações coletadas durante experiências de campo dos anos do projeto; anteriormente esse material era exibido em uma única página com todos os dados, o que acarretava em uma página extensa e de difícil assimilação do conteúdo exposto. Com isso, foi desenvolvida uma nova forma de apresentação, que consiste em quando o visitante acessar a página de pesquisa de campo, é exibida a história do plano em questão e abaixo um menu para que ele possa selecionar algumas das opções que contém os materiais coletados no respectivo ano e, ao selecionar a desejada, ele é levado a uma nova página no blog contendo as informações da opção que ele selecionou, menos a do canal no Youtube que reúne as entrevistas filmadas – essa, no caso, é aberta em uma nova página. E na opção selecionada, o visitante também tem acesso ao menu para visitar as outras opções, facilitando a sua navegação no blog.

Figura 15: Página com os dados da pesquisa de campo

Fonte: . Acesso: 05, jul. 2017. 21

15. Nova página relacionada a avisos. Foi desenvolvida uma nova página na plataforma que tem como principal objetivo comunicar aos visitantes informações importantes acerca de variados temas, como: novidades do projeto, eventos que envolvem experiências com alto potencial à ecomotricidade, dias de reuniões do projeto, etc. Essa página pode ser acessada através do menu principal.

Figura 16: Página para a publicação de avisos

Fonte: . Acesso: 05, jul. 2017.

16. Nova exibição dos resultados de campo da pesquisa de campo. A página principal que reúne as informações sobre a pesquisa de campo coletadas durante experiências de campo de cada ano do projeto passou por um processo de reformulação. Com isso, se fez necessário a criação de novas páginas que exibe esses resultados especificamente do ano em questão no qual o visitante, ao acessar a página do ano correspondente, tem acesso ao roteiro de perguntas daquele ano, as experiências com alto potencial a ecomotricidade e o acesso as entrevistas transcritas nos arquivos do Google Drive do projeto.

Figura 17: Resultados da pesquisa em cada ano do projeto

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Fonte: . Acesso: 05, jul. 2017.

17. Postagem separada do material coletado durante os anos de pesquisa. Foi dado início a postagem do material separado de cada ano de pesquisa, como as entrevistas, etnografias em movimento, narrativas, glossários de expressões e etc. Com a inserção dessas categorias há uma melhora da organização do conteúdo postado na plataforma digital e o visitante tem sua navegação otimizada, navegando apenas por aquilo que deseja. Além disso, essa forma de postagem do conteúdo faz com a plataforma seja melhor indexada no sistema de busca do Google, ou seja, caso alguma pessoa busque por algum termo que esteja presente em um desses resultados, a chance do blog aparecer em primeiro nos resultados de buscas é maior, com isso o número de visitantes tende a aumentar.

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Figura 18: Publicação detalhada dos resultados da pesquisa

Fonte: . Acesso: 05, jul. 2017.

Figura 19: Módulo para contagem de visitantes

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Fonte: . Acesso: 05, jul. 2017.

18. Módulo que exibe a contagem de visitantes com o seu respectivo país. Foi adicionada uma ferramenta na parte inferior da plataforma que exibe a quantidade de visitantes e o seu respectivo país. Mesmo sem ter sido divulgado publicamente e ainda não estando disponível todo o material coletado durante os anos de pesquisa, o blog já recebeu dezenas de visitas, o que mostra que mesmo com um mínimo de material compartilhado, a plataforma já é capaz de ser encontrada pelo público. Este número tende a aumentar significativamente quando todo o material ficar disponível e a plataforma for divulgada publicamente, o que ocorrerá neste final de ciclo do projeto.

Figura 20: Módulo para contagem de visitantes

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Fonte: . Acesso: 05, jul. 2017.

CONCLUSÕES Esse estudo aponta a necessidade de que a produção científica tenha uma relação maior entre ciência e sociedade, incluindo as formas pelas quais os resultados possam se tornar mais acessíveis à sociedade e o conhecimento produzido seja transmitido de forma clara, objetiva, com linguagem simples e verdadeira para uma reflexão dos indivíduos. Restando para quem produz ciência a valorização dessa prática, pois a divulgação científica ainda necessita crescer muito no Brasil, processo que passa, inclusive, pela formação acadêmica do indivíduo. Com isso, se faz necessário que os meios de produção de ciência invista em estratégias de divulgação científica, como o blog do projeto que ajudará diretamente na divulgação dos resultados e um contínuo desenvolvimento do projeto “A ecomotricidade no estado de Sergipe”.

PERSPECTIVAS A perspectiva principal é de um contínuo aprimoramento da plataforma digital, movimento que consiste na busca de novas ferramentas e formas para apresentação dos resultados da pesquisa, ou seja, a otimização da navegação e interação dos usuários a fim de buscar com que essas novas formas de pensar sejam inseridas e agregadas à sociedade de forma clara e objetiva. Além disso, há a perspectiva de: a) novas parcerias (atores, individuais e institucionais) que ajudem na divulgação dos resultados da pesquisa e na ampliação da coleta de dados para a continuação da pesquisa. b) adição de recursos para aquisição de novas e melhores ferramentas (inclusive pagas); c) estimulo a pesquisadores a compartilharem suas experiências, aumentando a gama de resultados presentes no blog; d) a otimização do processo de publicação de todo o material resultante da pesquisa para a língua inglesa, para melhor possibilidade de diálogo internacional.

OUTRAS ATIVIDADES Além das atividades previstas no presente Plano de Trabalho, foram realizadas atividades dentro dos planos de trabalho “A ecomotricidade no estado de Sergipe: construção de um corpo teórico” e “A ecomotricidade no estado de Sergipe: construção de um corpo empírico”. Entre as atividades realizadas nesses Planos de Trabalhos 26

destacam-se: a) coleta de dados por meio de entrevistas e outros métodos em pesquisas de campo (referentes ao Plano de Trabalho “A ecomotricidade no estado de Sergipe: construção de um corpo empírico”); b) transcrição de entrevistas; c) revisão e parecer de resultados obtidos pela análise de 93 artigos científicos do Plano de Trabalho que tem como objetivo a construção do corpo teórico da pesquisa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARATA, G. A importância da divulgação científica como prática acadêmica. 2015.

Disponível

em:

. Acesso em: 04 jul. 2017.

EDUARDO, L. A importância social da divulgação científica. 2015. Disponível em: . Acesso em: 04 jul. 2017.

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PIMENTA, A. C. Eles querem popularizar a ciência. Ver-a-Ciência - Revista de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Pará [on-line]. Edição 3. Belém: Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, sem data. p.8-17. Disponível em: . Acesso em: 04 jul. 2017.

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