Visibilidades LGBTs na “Terra da TFP”: lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais na imprensa campista (1975-2015)

May 31, 2017 | Autor: Rafael França | Categoria: LGBT, Imprensa, Campos Dos Goytacazes-RJ, Transexualidades, Travestilidades, Parada do Orgulho LGBT
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Visibilidades LGBTs na “Terra da TFP”: lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais na imprensa campista (1975-2015) Rafael França Gonçalves dos Santos1

As terras que neste começo do século 21 compõem o município de Campos dos Goytacazes são também chamadas de Planície Goytacá, em evidente alusão a seu relevo eminentemente plano e em memória aos índios da tribo Goytacá; estas terras também já foram chamadas simplesmente de Campos, e desde a década de 1980 voltaram a ser, oficialmente, Campos dos Goytacazes. Nos clássicos autores da terra, como Alberto Lamego e Júlio Feydit, pode-se reconhecer um esforço memorialístico e literário. Nestes e em alguns outros registros, Campos aparece como uma cidade tradicional e conservadora, marcada pela presença da Igreja Católica e pelo poder dos coronéis. Também na literatura, ao longo do século 20, a cidade inspirou autores que narraram as dores e delícias de se viver na Planície. Seja na importante obra de José Cândido de Carvalho, que com seu texto regionalista destaca a presença do coronel Ponciano; ou na literatura lírica de Thiers Martins Moreira, em O menino e o Palacete (1954) e Os sêres (1963), em que o autor cria um personagem (ele mesmo quando era menino nas terras Goytacá no início do século 20) e narra suas memórias de infância, quando era morador de um Palacete onde funcionava o Hotel Amazonas (ainda em atividade neste ano de 2016). Ao falar dos “sêres” que habitam sua memória, Martins dá vida a uma realidade que vivia da janela do hotel, que era seu Palacete: de um lado ele observava a presença das “queridas e proibidas”, ou seja, as meretrizes que circulavam pelo Centro urbano de Campos no início do século 20; e por outro lado ele fala das Igrejas. Na cena criada, uma mulher “das casas da área condenada” cruza o caminho do Palacete até a Igreja e adentra o templo “do nome da Virgem” (MARTINS, 1963: 101-102). Há, neste registro literário de Martins um indício histórico relevante: a presença de lugares e sujeitos que davam forma à prostituição na região central, partilhando o espaço com alguns templos religiosos como a Catedral de São Salvador e a Igreja da Boa Morte.

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Janeiro.

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Rural do Rio de

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Para reforçar a ideia do tradicionalismo católico presente na cidade, é importante destacar a presença de Dom Castro Mayer, ligado à TFP – Tradição, Família e Propriedade – que fundou em 1951 “o mensário Catolicismo”, cujo “trabalho de redação era realizado em São Paulo pelo grupo liderado por Plínio Corrêa de Oliveira” (ALTOÉ, 2006: 42). A atuação da TFP no cenário político de Campos na segunda metade do século 20 não foi inexpressiva. No processo de reforma agrária ocorrido no município, com a implementação do assentamento Zumbi dos Palmares, a TFP foi uma das organizações sociais que se posicionou contrária à desapropriação das terras, já que muitos de seus apoiadores eram fazendeiros do município (GONÇALVES, 2012:74). Estes são alguns dos indícios de que o conservadorismo religioso é um dos elementos que compõe a trama histórica deste município que guarda em seu nome a lembrança daqueles dizimados há alguns séculos, os índios goitacás. Com este incômodo de pensar no conservadorismo como forma única e exclusiva de pensar as relações sociais estabelecidas na cidade, e partir de uma inserção no movimento social que desde 2006 organiza a Parada Gay de Campos, é que me senti motivado a buscar outras histórias, e talvez contribuir com aquilo que fora escrito por Tânia Navarro Swain: “O papel da historiadora e do historiador, em meu entender, não é afirmar tradições, corroborar certezas, expor evidências. É, ao contrário, destruí-las para reviver o frescor da multiplicidade, a pluralidade do real.” ( 2008: 44). Para isso, pretendo trazer um pouco dessas cores que fazem o real de Campos menos cinza e frio e, no lugar do conservadorismo, dar visibilidade a sujeitos, práticas e organizações que buscam a valorização da diversidade sexual e de gênero, que propõem o diálogo com o diferente e golpeiam a aparente monotonia da realidade. Os registros desse fôlego do plural serão buscados nos jornais locais, como O Monitor Campista, A Notícia, A Cidade, O Diário e A Folha da Manhã2, publicados entre 1975 e 20153.

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O Monitor Campista foi o jornal mais antigo em circulação na cidade, tendo funcionado de janeiro de 1834 a novembro de 2009; e A Folha da Manhã iniciou suas atividades em janeiro de 1978 e mantém-se em circulação até este ano de 2016. A Notícia, O Diário e A Cidade também aparecem como fonte na medida em que foram encontrados registros no arquivo pessoal de Wellington Paes, médico campista que mantém em sua residência um acervo sobre a história de Campos dos Goytacazes, foi ele quem disponibilizou seu arquivo para a consulta desta pesquisa. O material organizado por envelopes e pastas estava separado com a etiqueta: Homossexualismo, Aids, Irmãos da Solidariedade, e contava com mais de 800 notícias publicadas desde a década de 1990 – este material será privilegiado para as análises feitas neste capítulo. E esta escolha se dá pelo

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LGBTs na imprensa No capítulo “Experiência: uma fissura no silêncio” de História: a arte de inventar o passado, Durval Muniz de Albuquerque Júnior problematiza a noção de experiência para dois importantes autores da historiografia: Michel Foucault e Edward Thompson. Se em Thompson a experiência é o ponto de partida, um dado a partir do qual se deve começar o discurso historiográfico, em Foucault a problematização começa na própria experiência, para então compreendermos os percursos de construção dos sujeitos, pois “os sujeitos, em Foucault, são radicalmente históricos, com tudo de finitude e efemeridade que isso significa. Os sujeitos foucaultianos não tem natureza humana, são de natureza histórica.” (ALBUQUERQUE Jr ., 2007: 140) Esta aproximação sobre as noções de experiência e sujeito problematizadas por Albuquerque Júnior são necessárias para chegar à questão a ser colocada em seguida, que é justamente uma reflexão sobre as experiências que chegam até nós nos dias atuais ou, como escreve Albuquerque Júnior, “por que estas experiências foram iluminadas pela luz do poder em determinado momento e outras não?” , (2007: 145) Partindo deste referencial uma questão pode ser colocada: Onde e como a imprensa constituiu uma forma sujeito dessas experiências? Em uma pesquisa exploratória com jornais da década de 1970 e 1980, foram encontradas algumas notícias da época do Carnaval, nos meses de janeiro a março, em que se noticiava a presença de muitas travestis nos Bailes de Carnaval, Batalha de Confetes e Boi Pintadinho (no livro “Campos: 50 anos de Carnaval”, Jorge da Paz Almeida apresenta Argeu Nami e Jolivete Lorenzoni no Carnaval de 1974, e intitula as imagens como: “Eles enriquecem o Carnaval”, fazendo alusão à presenta das travestis, ainda tratadas no masculino). Também encontrei outros registros de ocorrências policiais envolvendo travestis, como a de 15 de fevereiro de 1975 em O Monitor Campista, cujo título era “Residência assaltada por dois ‘travestis’”, tendo continuidade no dia seguinte

acesso possível e pela variedade de notícias, já que o Sr. Wellington conseguiu juntar material de diversas fontes jornalísticas da cidade e por um período expressivo. 3 Em uma pesquisa exploratória foram consultadas todas as edições dos referidos jornais do ano de 1975, e somente as edições que apresentavam alguma notícia sobre a temática, conforme disponibilizado pelo Sr. Wellington Paes (ver nota anterior)

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no mesmo jornal, com o anúncio: “Travestis afirmam que roubaram para desfilar em Escola de Samba”; em ambas as situações uma fotografia com o rosto dos acusados dava corpo à notícia, reforçando a ideia de que eram homens, e por isso também deveriam ser tratados no masculino. Este breve contato com a década de 1970 foi o início de uma incursão mais detalhada sobre a presença destas pessoas na imprensa escrita de Campos. Embora o Arquivo Público Municipal tenha todos os jornais deste período, optei por privilegiar outra fonte documental que conta com registros da década de 1990 até 2015. Nesta consulta percebi uma proliferação de notícias ligadas ao HIV-Aids e algumas sobre direitos da população LGBT, bem como o começo das Paradas do Orgulho LGBT em Campos. Na investigação exploratória nestes jornais registrei a ocorrência de 858 notícias, que foram agrupadas em três séries temáticas: o Carnaval, os Casos de Polícia e as Políticas de Saúde. Neste escrito darei mais atenção às notícias referentes às políticas de saúde, com foco no HIV-Aids e nas mobilizações em torno do movimento LGBT.

Eventos, Movimentos e Paradas

O evento que mundialmente ficou conhecido como Gay Pride, no Brasil se popularizou com o nome de Parada Gay, também chamado de Parada do Orgulho Gay, Parada do Orgulho LGBT ou somente Parada LGBT. Em Campos dos Goytacazes as mutações em relação ao nome do evento não foram muito diferentes; em alguns momentos chamado de Parada GLBT, Parada LGBT ou simplesmente Parada Gay. A orla da Lapa é uma região no Centro da cidade que em outros períodos históricos foi um cais por onde chegavam pessoas e mercadorias. Já passou por muitas mudanças e nos anos de 1990 passou por uma reforma que lhe rendeu a construção de diversos quiosques que seriam ocupados por comerciantes. Um desses estabelecimentos, que ficou conhecido como GayOsque, pertencia à comerciante Josymaira Tavares, mais conhecida na cidade como Josy. Neste local, que era reconhecidamente um ponto de encontro de gays e lésbicas, e algumas travestis, é que começou a ser gestada a 1ª Parada Gay de Campos.

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Josy Tavares4 relembra com alegria da época do GayOsque e conta que havia um grupo de jovens muito eufóricos, animados e cheios de disposição para a realização de alguma mobilização política em relação à população LGBT na cidade. Já estamos na metade da primeira década dos anos 2000, e as paradas LGBTs causavam furor em várias cidades do Brasil. No Rio de Janeiro, a primeira Parada foi em 1995, e muitas foram as excursões organizadas em Campos para levar participantes para este evento. A Folha da Manhã de 26 de junho de 2005, dá destaque a dois estudantes universitários (Potiara e Fabiano) frequentadores do GayOsque que organizaram uma excursão para a Parada GLBT que aconteceria em Copacabana. Após este evento começou a mobilização para a criação de um grupo na cidade, o que foi feito em 10 junho do ano seguinte (2006) com a fundação do Grupo Esperança de Conscientização Homossexual. Em 28 de junho de 2006 a Folha da Manhã publicou uma matéria sobre a realização da 10ª Parada GLBT em São Paulo, com um destaque de página inteira falando sobre a possibilidade de realização da 1ª Parada GLBT em Campos dos Goytacazes. Nesta mesma reportagem destacava a permanência do preconceito na cidade, e Chana Carla, travesti muito conhecida, foi uma das entrevistadas; além disso, havia uma notificação de uma “festa GLS”, que “já virou uma das principais atrações nos finais de semana e reúne pessoas de Campos e outras cidades”. Em 20 agosto de 2006, portanto, ocorreu a Primeira Parada Gay de Campos, com um público estimado de 10 mil participantes. Ela foi noticiada neste mesmo dia e nos dias seguintes por vários jornais. Além do apelo político do evento, as reportagens destacaram a animação e a necessidade de realização deste tipo de evento na cidade. Uma das reportagens publicadas em um jornal de grande circulação no dia 20 de agosto chama a atenção ao apresentar dois homens jovens se beijando. O impacto social é relevante, tanto por ser domingo, um dia da semana em que muitas pessoas ainda têm o hábito de ler o jornal, quanto por trazer a imagem, que para muitas pessoas ainda é motivo de asco. A partir do ano de 2009 a Parada foi noticiada nos jornais locais como “Parada LGBT”, possivelmente já em conformidade com a alteração promovida na 1ª Conferência Nacional LGBT realizada em 2008, em que as lésbicas conseguiram, por uma questão de

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Entrevista em 23 de agosto de 2015.

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visibilidade, com que o L (lésbicas) passasse à frente na sigla. Apesar desta mudança, comumente as notícias apresentam este evento como Parada Gay. Nestes últimos anos houve uma proliferação de grupos e indivíduos interessados na “causa lgbt”, como o Coletivo Gaytacazes, a partir de meados de novembro de 2014 na Universidade Federal Fluminense, o NUGEDIS – Núcleo de Gênero e Diversidade do IFF – Centro em 2015, e o ATEGEN – Atelier de Estudos de Gênero – sediado na UENF, sob coordenação da Profª. Drª. Marinete dos Santos Silva, que orientou diversas pesquisas com a temática de gênero e sexualidade (BILA, 2006; FRANCISCO, 2011; OLIVEIRA, 2011; SILVA e BILA, 2009; SANTOS, 2012). Como pesquisador, militante LGBT e forasteiro em Campos dos Goytacazes, sempre imaginei que o início de qualquer mobilização em torna da temática na cidade se dera com a realização da primeira Parada LGBT em 2006. Acreditava, ainda, que a Semana da Diversidade, produzida em conjunto com a Parada desde 2012, fora uma grande inovação, já que traria o debate qualificado sobre os direitos relacionados à saúde, educação etc. Foi a partir do contato com o material disponibilizado pelo Dr. Wellington Paes que percebi como aquilo que me parecia tão novo, já era algo tão antigo. É claro que aqui a noção de novidade e antiguidade está relacionada a uma temporalidade destes eventos, ou seja, um tempo de curta duração. Ao ver cuidadosamente as centenas de notícias arquivadas pelo Dr. Wellington como relacionadas ao “Homossexualismo, HIV-AIDS, Irmãos da Solidariedade, Fátima Castro”, percebi a prevalência de notícias que davam muito destaque à figura de Fátima Castro e à temática dos HIV-Aids. Uma dessas notícias chamou a minha atenção por seu título: “Ativistas Gays Famosos em Campos para Passeata”; era assim que o jornal A Cidade noticiava a ocorrência do I Fórum de Debates dos Sexualmente Discriminados. Percebia com isto o quão importante seria dedicar mais atenção a esta questão e trazer ao registro historiográfico este tipo de evento. Assim, dez anos antes da primeira para do orgulho LGBT ser realizada em Campos, já havia uma mobilização na cidade. Em 1996 e 1997 aconteceram o I e o II Fórum de Debate dos Sexualmente Discriminados. Este evento muitos outros ligados à questão LGBT sempre estiveram relacionados à infecção pelo HIV- Aids e à proliferação da doença na sociedade

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campista. Com isto, uma pessoa que teve grande destaque e figurou pelas páginas dos jornais durante toda a década de 1990 e primeira década dos anos 2000 foi a assistente social Fátima Castro. Foi ela, também, quem criou este Fórum, que em sua programação apresentava um viés claramente ligado à saúde LGBT, com foco explícito no HIV. Em 1996, um ano após a primeira parada GLBT do Rio de Janeiro, durante o I Fórum dos Sexualmente Discriminados, de Campos dos Goytacazes, nos dias 02 e 03 de março, houve também uma passeata pelas ruas do Centro da cidade, noticiada em 05 de março no jornal A Cidade: “Aids e homossexualismo em questão”. Como a passeata foi realizada na Praça São Salvador, onde está localizada a catedral da cidade, este evento foi tomado como uma afronta à Igreja Católica, que se manifestou por meio de uma carta escrita pelo bispo Dom Roberto Guimarães. A repercussão do evento foi grande; o jornal O Monitor Campista de 02 de março de 1996, apresentou em matéria de capa: “Fórum reúne a comunidade gay no Município”. No dia seguinte, 03 de março, um domingo, o jornal Folha da Manhã deu destaque para o evento que estava em curso. Na capa desta edição o título “Escândalo dos Gays” compunha a matéria com um beijo entre um homem branco e um negro, trajando calça jeans e uma camisa de malha, e um pequeno texto que convidava os leitores a conhecer um pouco da polêmica que fora gerada pelo evento. Curiosamente, mas também muito sintomático, a mesma capa noticiava o crescimento da Igreja Universal na cidade. Esta eram as duas principais notícias do jornal de domingo. As duas edições do Fórum são indícios da forma como a questão da homossexualidade aparecia como uma preocupação social: ligada à Aids. Nestes dois eventos de 1996 e 1997 e em quase todas as notícias verificadas entre 1990 e 2000 a homossexualidade aparecia atrelada ao aumento do índice de contaminação pelo HIV, à necessidade de cuidados com esta população.

Terminar antes do fim

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Estas poucas palavras têm o intuito de ser um convite à reflexão sobre sujeitos, temas, questões, problematizações possíveis e necessárias de serem feitas na e pela história, contribuindo para novos olhares, outras sensibilidades e diferentes visibilidades. Digo que é apenas um convite, pois muito ainda precisa ser escrito, analisado e problematizado, particularmente em uma cidade cuja história qualifica como tradicionalista e conservadora. Se este conservadorismo é presente, também vemos formas de escapar, tentativas de respirar e fazer existir aquilo que a história oficial faria calar. Uma Parada Gay, um Fórum dos Sexualmente Discriminados, Passeatas na praça Central, fotografias que estampam os jornais de domingo são parte desta outra história de Campos que ainda está por ser escrita.

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