“What’s in it for me?” Os proveitos da criação de um caso de estudo são muitos.

July 9, 2017 | Autor: Andre Morgado | Categoria: Marketing, Case Studies, Executive Education, Business Management
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Descrição do Produto

ID: 29502049

30-03-2010 | Universidades

Tiragem: 24843

Pág: IX

País: Portugal

Cores: Cor

Period.: Semanal

Área: 7,86 x 34,56 cm²

Âmbito: Economia, Negócios e.

Corte: 1 de 1

ANDRÉ MORGADO Professor da AESE

“What’s in it for me?” Os proveitos da criação de um caso de estudo são muitos. O método do caso nasce pelas mãos da Harvard Business School. Hoje em dia este método é utilizado na maioria das escolas de negócios de referência. As principais vantagens estão relacionadas com a necessidade de comprometer activamente os alunos no processo de aprendizagem e com a constatação das limitações do tradicional método expositivo. A ênfase é colocada no estudo de situações reais cuja discussão tem lugar na sala de aula, conduzindo a uma aprendizagem indutiva, que parte da situação real que se está a analisar para extrair conclusões que se procuram universais. Os casos de estudo, indispensáveis ao método em causa, recriam situações da vida real das empresas em que os estudantes são convidados a vestir o papel do gestor decisor. Os proveitos da criação de um caso de estudo são muitos, quer para os professores que os escrevem, quer para os alunos que os estudam e discutem. Pode-se, contudo, perguntar em que medida beneficiam as empresas que aceitam ser alvo de uma análise tão detalhada como a exigida quando se é objecto de um caso de estudo? Enquanto autor de casos, a minha experiência permite destacar alguns ganhos, que passo a descrever. Participar na escrita de um caso possibilita celebrar um acontecimento da vida da empresa, reforçando a sua importância e destacando os protagonistas responsáveis pela sua existência. Contribui igualmente para a construção da auto-estima colectiva da organização, com ganhos importantes ao nível da motivação. Por outro lado, serve também para a afirmação de um posicionamento de ‘thought leader’, no que respeita ao domínio virtuoso de uma prática de gestão que se encontra a ser desenvolvida dentro da empresa. O Millennium bcp e a AESE celebraram recentemente um acordo para a redacção, discussão e divulgação de casos de estudo. Também a Galp e a Martifer são exemplos de empresas que decidiram na mesma linha. Esta aposta vai não só enriquecer o acervo da primeira escola de negócios em Portugal, mas também fazer chegar aos colaboradores destas empresas uma reserva de conhecimento e experiência que motiva a aprendizagem das melhores práticas vigentes em cada uma das instituições. Através da discussão dos casos em acções de formação internas, estas empresas irão dar a conhecer aos seus colaboradores, especialmente aos mais recentes, alguns dos casos de sucesso que contribuíram para a sua afirmação, promovendo a transferência de conhecimento entre as diferentes partes da organização. ■

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