\" Nós vamos festejar o que? \" : O Primeiro de Maio e a reorganização do operariado (1968-1984). ANPUH-SP 2016

Share Embed


Descrição do Produto

“Nós vamos festejar o que?”: O Primeiro de Maio e a reorganização do operariado (1968-1984) ANA PAULA SANTANA BERTHO* Introdução Chicago está cheia de fábricas. Existem fábricas até no centro da cidade, ao redor do edifício mais alto do mundo. Chicago está cheia de fábricas, Chicago está cheia de operários. Ao chegar ao bairro de Heymarket, peço aos meus amigos que me mostrem o lugar onde foram enforcados, em 1886, aqueles operários que o mundo inteiro saúda a cada primeiro de maio. — Deve ser por aqui — me dizem. Mas ninguém sabe. Não foi erguida nenhuma estátua em memória dos mártires de Chicago na cidade de Chicago. O primeiro de maio é o único dia verdadeiramente universal da humanidade inteira, o único dia no qual coincidem todas as histórias e todas as geografias, todas as línguas e as religiões e as culturas do mundo; mas nos Estados Unidos, o Primeiro de maio é um dia como qualquer outro. Nesse dia, as pessoas trabalham normalmente, e ninguém, ou quase ninguém, recorda que os direitos da classe operária não brotaram do vento, ou da mão de Deus ou do amo. Após a inútil exploração de Heymarket, meus amigos me levam para conhecer a melhor livraria da cidade. E lá, por pura curiosidade, por pura casualidade, descubro um velho cartaz que está como que esperando por mim, metido entre muitos outros cartazes de música, rock e cinema. O cartaz reproduz um provérbio da África: Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador (GALEANO, 1991, p. 115-116).

Neste conto, Eduardo Galeano constata que a memória da manifestação por melhores condições de trabalho, reprimida brutalmente em maio de 1886, pode ter tido grande reconhecimento na maioria dos países do mundo – a partir de sua instituição pela Segunda Internacional em 1891-, mas não para o próprio país onde o episódio se deu. Lembrar é uma escolha, assim como esquecer: para justificar a incerteza dos seus amigos, indica que não há demarcações físicas sobre o fato na cidade de Chicago e que o Primeiro de Maio não está assinalado nos calendários estadunidenses como um dia importante (os trabalhadores são lembrados nos Estados Unidos em uma data diferente da maior parte do planeta, na primeira segunda-feira de setembro, aparentemente sem uma justificativa factual para a escolha deste dia). Para lembrar, em um mundo que está sempre em transformação, a sociedade precisa achar formas de reter o passado e seus atributos. Neste sentido, pode-se apontar o conceito de

2

lugares de memória, cunhado pelo historiador Pierre Nora1, para pensar símbolos, espaços, rituais, entre outros exemplos, que são criados para relacionar um coletivo com seu passado, justificando um sentimento de pertencimento. Mas memória é conflito, por isso este processo não é neutro. Ele está ligado à legitimação de um grupo através de suas ideias e para seus objetivos e, por isso, implica em um sistema de inclusão e exclusão de informações de outros grupos. Além disso, deve-se destacar que, sendo um movimento realizado no presente, o momento atual tem a função de fazer a manutenção desta memória e preservá-la. Assim, os lugares de memória não conseguem se auto-sustentar: eles precisam que haja circulação de ideias para que o coletivo e os indivíduos o (re) signifiquem constantemente e o façam ter sentido. E para os entendermos, é necessário historicizá-los. Originalmente pensado para as memórias nacionais, o conceito vem sendo trabalhado de forma interdisciplinar, tendo como perspectiva a memória de grupos sociais a partir de um ou de uma série de lugares de memória. Entre eles, podemos destacar os que trabalham com o conceito vinculado à classe trabalhadora – aqui entendida majoritariamente como operária -, tendo como exemplos Rébérioux (1991) e Scifoni (2013), que se preocuparam em estabelecer e refletir sobre uma tipologia de lugares/territórios para entender o cotidiano destes sujeitos. A pesquisa aqui proposta se insere neste escopo, mas pretende abordar a memória operária de outra perspectiva (que não é contrária a estas, mas agregadora), explorando o segundo indício que Galeano apontava a ausência: a data Primeiro de Maio. Tomando o contexto brasileiro como cenário, a hipótese é que a análise da dinâmica sociopolítica da celebração da efeméride no contexto do Regime Militar (focando-se em datas que abrangem suas diversas conjunturas - a saber, 1968, 1971, 1974, 1977, 1979, 1980, 1983 e 1984) e na Grande São Paulo possibilita destacar elementos sobre a reconstrução, no plano simbólico e identitário, da imagem do trabalhador/operário em um período de desmobilização e forte repressão política. * Graduanda em Bacharelado e Licenciatura em História – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH/USP). Pesquisa em andamento, financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e orientada pelo Prof. Dr. Marcos Napolitano. 1 O historiador os define como sendo “... os testemunhos de outro tempo: os arquivos, os museus, as bibliotecas, os dicionários, as coleções, os cemitérios e os monumentos, e também as comemorações, os santuários, as festas e os calendários, as associações, ou seja, os sinais de reconhecimento e de pertencimento de um grupo”. Cf. tradução em NEVES, Kátia Regina Felipini. As potencialidades dos lugares da memória sob uma perspectiva museológica processual: um estudo de caso. O Memorial da Resistência de São Paulo. Dissertação de mestrado – Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, 2011, p. 25. Impresso.

3

Neste momento, diversas instituições e organizações, como o Estado, os sindicatos, a Igreja e os partidos de esquerda, mobilizaram-se e disputaram as ações e ideias que deveriam ser praticadas nos Primeiros de Maio: quais identidades do operariado seriam apresentadas? O operário protagonista da revolução social ou o elemento chave do desenvolvimento econômico da nação brasileira? O Primeiro de Maio era uma questão regional, nacional ou internacional? Como o operariado em geral se relacionava com estas propostas e discursos? Uma análise da efeméride exige uma reflexão sobre a complexidade da pluralidade de agentes e os sentidos que estes atribuíam a ela. Para tal, foram selecionadas as seguintes fontes: O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e Diário do Grande ABC (imprensa liberal); Tribuna Metalúrgica e ABCD Jornal (imprensa sindical); Voz Operária, Frente Operária e O Trabalho (imprensa partidária); O Movimento e Em tempo (“imprensa alternativa de esquerda”) e produções religiosas, principalmente ligadas à Pastoral Operária.

Dia de luta ou luto? Do trabalho ou do trabalhador?

Os resultados da análise da documentação, até o momento, podem ser abordados a partir do que Nora chama das três dimensões intrínsecas dos lugares de memória: a simbólica, a material e a funcional. É necessário que a memória esteja ativada (o que significa que ainda possui uma importância simbólica para um grupo), processo que pode ocorrer com a ritualização desta memória através de festas, da apropriação de um monumento ou de um espaço, etc. No contexto que nos importa, a manutenção destas características se torna interessante, pois, diferentemente de outros países como o Portugal salazarista, o Primeiro de Maio não deixou de ter dimensões públicas durante o Regime Militar, tornando-se campo importante e oportunidade anual para a intervenção de grupos que possuíam interesse no trabalhador. Seguindo ainda as características ditadas pelo autor francês, pode-se concentrálas em três temáticas: a própria memória do Primeiro de Maio; os lugares de comemoração e, por último, as práticas e pautas envolvidas em seus programas, que acompanham as diversas conjunturas vividas neste período.

4

A documentação aponta que a memória do Primeiro de Maio apresentava, no geral, duas narrativas: a de celebração e de luta, utilizadas pelos agentes em oposição, em harmonia ou com preferência em alguma delas, dependendo do momento. No discurso oficial, observase que a data, tradicionalmente escolhida para os anúncios de aumento do salário-mínimo e de medidas trabalhistas, era coroada com discursos efusivos sobre o papel do trabalhador no crescimento econômico da nação, tendendo a homogeneizar sua figura. Antes de tudo ele era brasileiro e, junto com os esforços de outros milhares, colocava o país em uma posição de vanguarda. Mas, na realidade, estes sujeitos tinham a sua especificidade na dinâmica da sociedade brasileira. Tendo sido a maior vítima de violações aos direitos humanos2, a classe trabalhadora passou por transformações internas ao longo das várias conjunturas econômicas e políticas do período: entre crises e o chamado milagre econômico, os direitos trabalhistas foram sacrificados na busca de investimentos para uma maior industrialização. Frente ao arrocho salarial, com perda real de 25% entre 1964-1966 e 15% entre 1967-19733 e instabilidade empregatícia, com o surgimento do FGTS, as entidades sindicais pouco ou nada podiam fazer. Medidas como a Lei de Greve de 1964, que limitava o direito à paralisação apenas se ligada a reajustes salariais e condicionada a burocratizações sindicais, demonstravam as balizas de ações impostas. Além disso, receberam intervenções logo após o Golpe, colocando na cúpula muitos dos sindicalistas que haviam perdido a última eleição para dirigente e que apoiaram a intervenção militar, comprometendo-se também a denunciar operários opositores. Não é por acaso que o evento de Primeiro de Maio na Sé em 1968 terminou com o governador Abreu Sodré ferido e com seu palanque destruído por uma multidão de seis mil pessoas. Era o reflexo do descontentamento que havia entre trabalhadores, estudantes e opositores do Regime, assim como já era um sinal da radicalização que parte da esquerda assumiria nos anos seguintes. E, pensando nesta situação calamitosa, outros agentes, muitas vezes vítimas diretas do Golpe, como os sindicatos e os partidos utilizavam a data e a memória de Chicago para incentivar a reflexão e mobilização: estabeleciam um vínculo entre aqueles que lutaram em Cf. Relatório final da Comissão Nacional da Verdade, volume II - Textos temáticos, “Violações de direitos humanos dos trabalhadores”, p.80. Disponível em , acessado em 21 de maio de 2016. 3 Cf. NAPOLITANO, Marcos. 1964: História do Regime Militar Brasileiro. São Paulo: Contexto, 2014, p.149. 2

5

1886 na cidade norte-americana e os que reivindicavam melhores condições de vida no Brasil nas últimas décadas do século XX, explorando esta memória não de forma literal, mas exemplar. Entretanto, apesar destes sujeitos estarem articulados, eles possuíam as suas especificidades. Os partidos, por exemplo, pensavam a classe operária a nível mundial e, em suas análises, ora focavam no macro e em outros momentos no micro (o Brasil), além de esperar uma atitude revolucionária. Os sindicatos, mais burocratizados, viam os trabalhadores por um viés mais funcional. Outro agente que surge neste momento e apresenta um papel protagonista é a Igreja. Segundo a bibliografia lida sobre o período, esta desarticulação dos espaços públicos tradicionais de protesto e convivência fez com que este segmento passasse a levar estas ações para outros espaços. Autores como Vera da Silva Telles4, Eder Sader5 e Kátia Paranhos6 identificaram em suas pesquisas a articulação de lugares cotidianos, como a fábrica, os bairros e a Igreja, onde através da solidariedade de estratégias imediatas, estes grupos se constituíam como novos sujeitos e lutavam por seus direitos. Além disso, a Igreja, principalmente a partir dos trabalhos das Pastorais Operárias, tinha por vezes o próprio papel de ensinar aos trabalhadores o que era o Primeiro de Maio. Sendo um fenômeno de origem urbana, era na maioria das vezes desconhecido pelos operários, oriunda das massas que migraram do Nordeste brasileiro ou do interior do estado à procura de trabalho. Para ela, a classe operária era vista como comunidade que, assim como os hebreus, era o povo escolhido de Deus naquele momento e juntos poderiam vencer os algozes e alcançar a Terra Prometida. Há uma resignificação dos lugares de luta e reconhecimento. Estas experiências, concentradas principalmente nos bairros periféricos de São Paulo e na zona metropolitana fermentariam as grandes mobilizações operárias no fim dos anos 1970, quando há uma retomada massiva das ruas. E por haver estas diversas narrativas sobre o dia, havia também uma disputa por lugares e as ações que seriam organizadas para a celebração do dia. Desde as implicações que 4

TELLES, Vera da Silva. A experiência do autoritarismo e práticas instituintes: Os Movimentos Sociais em São Paulo nos anos 70.1985.144 fls. Dissertação (Mestrado em Ciências Políticas). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. 5 SADER, Éder. Quando novos personagens entraram em cena: experiências e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo (1970-1980). São Paulo: Paz e Terra, 2001,4ª edição. 6 PARANHOS, Kátia Rodrigues. Era uma vez em São Bernardo: O discurso sindical dos metalúrgicos (19711982). Campinas: Unicamp, 2011, 2ª edição.

6

o uso das denominações “Dia do trabalho” ou “Dia dos trabalhadores” possuíam, também apontando quem são os agentes que a determinavam desta forma e quais seus objetivos ao utilizarem cada uma das terminologias, assim como as práticas que perpassavam este dia. Dia de protestar, de ir a uma reunião discutir reivindicações ou dia de ir jogar ou ver um jogo? Observa-se que não há um padrão de comportamento que possibilite categorizar definitivamente as práticas de um ou outro agente (por exemplo, havia jogos de futebol em eventos oficiais e sindicais), mas se pode dizer que em determinados eventos predominavam certas atividades. Nos eventos oficiais e os de entidades como SESI e SESC, a grande maioria das atividades eram esportivas. Ora, estes tipos de atividades ou ritos são baseados na competitividade e na desigualdade, já que há o melhor e o pior, um vencedor e derrotados. Devem-se pensar, ainda, os sentidos que os jogos entre equipes de empregados de indústrias possuem (como fortalecer um sentimento de pertencimento a uma empresa). Nos sindicatos, havia na maioria das vezes sessões solenes, com leituras de documentos que serviam como principal instrumento de apresentação de pautas a serem reivindicadas; já nos encontros promovidos pela Pastoral Operária, buscava-se discutir situações cotidianas de opressão, realizar leituras bíblicas, refletir sobre a existência da efeméride e articular os presentes para que se mobilizassem na busca por direitos. E nestes eventos que apresentavam um caráter reivindicatório, as pautas mais recorrentes no período tratavam da luta pela autonomia e liberdade sindical, assim como o aumento real do salário mínimo e melhores condições de trabalho, principalmente no que tocava à segurança. Paulatinamente, a temática das violações aos direitos humanos também acabou sendo incorporada, primeiramente pela Igreja. Além disso, tratando de um lugar de memória, os ambientes em que se passam publicamente os Primeiros de Maio são importantes sinalizações. Ana Fani Carlos7 diferencia o mero espaço físico do conceito de lugar, que pode ser entendido como a extensão do corpo e da vida dos sujeitos, onde eles constroem e realizam suas práticas. Em um período de repressão, o espaço público e o seu uso passam a ser limitados: por isso, de espaços centrais, as festas principais de Primeiro de Maio passaram a ser feitas em bairros mais distantes da cidade de São Paulo, por exemplo; os sindicatos ficavam restritos as suas sedes e na 7

CARLOS apud SCIFONI, Simone. Projeto de pesquisa FAPESP: Os lugares da memória operária na metrópole, 2010, p.5.

7

realização de seções solenes e a Pastoral Operária comemorava a data nos salões das igrejas. A ideia original da criação da efeméride, de demonstrar a presença operária na cidade e de proporcionar à classe a oportunidade de tomar a cidade como bem quisesse, pelo menos uma vez ao ano, não era possível. Mas a vontade de manter a lembrança da data, mesmo em lugares mais restritos e com poucas pessoas, é também um ato de resistência. Considerações finais – O direito à História O presente trabalho demonstra a potencialidade dos estudos sobre os lugares de memória na compreensão de como as sociedades se relacionam com seu passado. Sobre a sua aplicação a grupos sociais específicos, um ponto interessante a ser destacado é a articulação não só da rememoração do passado, mas da própria consciência e reflexão a ser feita sobre o presente; sabe-se que a elaboração da memória é feita no presente e, nestes casos, esta operação é feita de forma explícita. Assim, o fato histórico é tomado como ponto de partida para reflexão das condições de trabalho no momento presente e oportunidade para reivindicações para o futuro. No objeto analisado pela pesquisa, ressalta-se que os indivíduos não comemoravam apenas uma figura do passado, mas celebravam também a si próprios: a identidade trabalhadora – aqui pensada como operária-, termo um tanto generalista, mas carregado de significação histórica, possibilitava o estabelecimento de pontes entre o passado e o presente, entre situações sociais em espaços geográficos diferentes, mas recorrentes, e, como pode ser observado, campo de intervenção e reivindicação de melhores condições de vida e trabalho. E esta situação nos ajuda a refletir sobre o tema do Encontro Regional da ANPUH-SP do ano de 2016: “História: por que e para quem?”. Galeano, ao final de seu conto, chama atenção para o papel social que os historiadores possuem: a profissão não tem monopólio sobre o passado, também disputando narrativas com outros sujeitos, mas a sua fala é reconhecida e possui certo status de autoridade. Por isso, o seu trabalho pode ajudar a dar a voz a sujeitos que por algum tempo foram secundários na historiografia. É um chamado de direito à História. No mesmo período, escrevendo sobre o contexto brasileiro, o intelectual Ulpiano Menezes (1992) tratava da emergência da luta pela memória por diversas minorias, seja

8

contra o esquecimento como pela criação/ativação de um sentimento de pertença e presença na sociedade daquele momento. Ora, o próprio autor diferencia memória e história, apontando que aquela está ligada ao processo de formação e reforço de identidades, enquanto esta pretende uma análise distanciada do passado, forma intelectual de conhecimento. Porém, ao mesmo tempo, apontava que o historiador possui exigências políticas e compromissos científicos, sendo impossível se esquivar da relação entre passado, representatividade social e direitos; mas tendo em vista a crítica e a ideia de que a memória deve ser objeto da História. Os lugares de memória são um campo que permite explorar estas tensões e potencialidades. Referências Bibliográficas Galeano, Eduardo. “A desmemória/4” IN O livro dos abraços. São Paulo: L&PM Pocket, 1991, p. 115-116. MENESES, Ulpiano T. Bezerra. “A história, cativa da memória? Para um mapeamento da memória no campo das Ciências Sociais”. Revista Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, 34:9-24, 1992. NAPOLITANO, Marcos. 1964: História do Regime Militar Brasileiro. São Paulo: Contexto, 2014. NORA, Pierre. Les lieux de mémoire. Paris : Éditions Gallimard, 1997. PARANHOS, Kátia Rodrigues. Era uma vez em São Bernardo: O discurso sindical dos metalúrgicos (1971-1982). Campinas: Unicamp, 2011, 2ª edição. RÉBÉRIOUX, Madeleine. “Os lugares da memória operária” IN DPH. O direito à memória. Patrimônio Histórico e Cidadania. São Paulo: DPH/SMC, 1991, p. 47-56. SADER, Éder. Quando novos personagens entraram em cena: experiências e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo (1970-1980). São Paulo: Paz e Terra, 2001, 4ª edição. SCIFONI, Simone. “Lugares de memória operária na metrópole paulistana”. GEOUSPespaço e tempo, São Paulo, nº33, 2013, pp.98-110. TELLES, Vera da Silva. A experiência do autoritarismo e práticas instituintes: Os Movimentos Sociais em São Paulo nos anos 70. 1985, 144f. Dissertação (Mestrado em

9

Ciências Políticas). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.