REFORMA DO ESTADO E POLÍTICAS TERRITORIAIS CONTEMPORÂNEAS. INTERPRETAÇÕES MULTIESCALARES (2014)

October 12, 2017 | Autor: Aldomar Rückert | Categoria: Reforma do Estado, Políticas Territoriais
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2009 2010 2011 2012 2013*
(até 20/09)
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2008 2009 2010 2011 2012

Premissas das place-based policies, ancoradas nas perspectivas de desenvolvimento endógeno

competitividade entre cidades e regiões, abordagem esta da política regional europeia.





OS PROJETOS PRIORITÁRIOS DA IIRSA ESTÃO CONCENTRADOS EM ALGUMAS POUCAS REGIÕES - BACIA AMAZÔNICA, ANDES E BACIA DO PRATA
AGENDA DE PROJETOS PRIORITÁRIOS DE INTEGRAÇÃO


As divisões político-administrativas representadas nos mapas são: partidos e departamentos na Argentina, províncias na Bolívia, microrregiões no Brasil, províncias no Chile, departamentos na Colômbia, províncias no Equador, regiões na Guiana, departamentos no Paraguai, províncias no Peru, território nacional no Suriname, departamentos no Uruguai e estados na Venezuela."


4.1.4 O caráter multiescalar da integração física e uma abordagem (multi)territorial para o entendimento dos processos de integração regional (Eduarda Scheibe¹)





SCHEIBE, Eduarda Figueiredo. Integração física e integração regional: a Iniciativa para Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA) como instrumento multiescalar de integração. Porto Alegre: UFRGS, 2013. (Dissertação de Mestrado).



Atores territoriais e escalas
envolvidas no movimento "pró
terceira ponte" Brasil-Argentina para localização entre Porto Mauá (RS) e Alba Posse (Misiones, ARG)

IIRSA

MERCOSUL
BRASIL

ARGENTINA
RIO GRANDE DO SUL


CORRIENTES


MISSIONES
FEBAP
CODESUL
CRECENEA
ATORES LOCAIS/REGIONAIS


DIETZ, C. Cenários contemporâneos da fronteira Brasil-Argentina: infra-estruturas estratégicas e o papel dos atores no processo de cooperação/integração transfronteiriça. Porto Alegre: UFRGS. Dissertação de Mestrado, 2008.

SIGLAS
FEBAP: Federação Econômica Brasil, Argentina e Paraguai

CODESUL: Conselho de Desenvolvimento e Integração do Extremo Sul
CRECENEA: Comisión de Comercio exterior del Noreste de Argentina
IIRSA:Iniciativa de Integração Regional Sul-Americana
Travessia do rio Uruguai por balsa entre Porto Mauá (RS, Brasil) e Alba Posse (Misiones, Argentina)
Foto: Prefeitura Municipal de Porto Mauá
4.1.3 Infraestruturas de conexão viária - IIRSA
Tres cidades gêmeas disputam a terceira ponte brasil-argentina (IIRSA)
O investimento em Eixos de Integração e Desenvolvimento com privilégio de espaços transfronteiriços onde há demanda prévia é uma escolha bastante pragmática, porque tende a dar maior retorno a esses investimentos, dentro de um prazo menor.

Por uma lógica bastante similar, os investimentos em melhorias de estruturas sobrecarregadas também tendem a ter impacto mais rapidamente porque os fluxos já existem, embora a inadequação da infraestrutura esteja rendendo-lhes menos eficientes.

4.1.5 Uma possível região transfronteiriça na Tríplice Fronteira Brasil-Paraguai-Argentina (Camilo P. Carneiro Fº)¹








1. CARNEIRO Fº, Camilo P. Processos de transfronteirização na Bacia do Prata : a tríplice fronteira Brasil – Argentina – Paraguai. Porto Alegre: UFRGS, 2013. (Tese de Doutorado).




Tríplice Fronteira:
Estados, Departamentos
e Províncias
4.1.6 A " fronteira viva" Brasil-Uruguai























LEMOS, Bruno de O. A Nova Agenda para Cooperação e Desenvolvimento Fronteiriço entre Brasil e Uruguai: repercussões territoriais nas cidades-gêmeas de Sant'Ana do Livramento e Rivera. Porto Alegre: UFRGS, 2013 (Dissertação de Mestrado).
Os fluxos motivados pelo comércio e pelo contrabando


Centro comercial de Ciudad del Este: destino de muitos pendulares e sacoleiros brasileiros.
Fotos: Camilo Pereira Carneiro Filho, 2013.
Tráfego de cargas no Aeropuerto Internacional Guaraní-PY
Histórico das apreensões da DRF de Foz do Iguaçu
Fonte: Receita Federal, 2013.
Buracos nas grades da Ponte da Amizade e barcos usados por contrabandistas às margens do rio Paraná, nas proximidades do posto da PF do Brasil.

O fluxo de turistas (e serviços)


Fontes: Parque Nacional do Iguaçu e Parque Nacional Iguazú, 2013.
Fonte: Itaipu Binacional, 2013.
Itaipu: 906.644 visitantes em 2012.
Cataratas: eleita uma das Sete Novas Maravilhas da Natureza em 2012.
Os visitantes dos parques Iguaçu e Iguazú
Fotos: Camilo Pereira Carneiro Filho, 2011.
Os fluxos de pessoas motivados por saúde e educação


O Hospital Costa Cavalcanti (Foz do Iguaçu) presta atendimento a residentes no Paraguai.
Total (por ano) de atendimentos a residentes no Paraguai
Fonte: Hospital Costa Cavalcanti, 2013.
UPAP: o campus de Ciudad del Este conta com cerca de 100 alunos brasileiros, sendo 30 apenas no curso de Medicina.
Fotos: Camilo Pereira Carneiro Filho, 2013.
Escolas parceiras do PEIBF em Puerto Iguazú e Foz do Iguaçu: intercâmbio semanal de professores.




Fila de veículos na aduana da Ponte Tancredo Neves (BR-AR).
Engarrafamento no fim de tarde na Ponte da Amizade (BR-PY).
O fluxo diário de veículos entre os três países
Fonte: UDC e Receita Federal, 2013.
Fonte: UDC e Receita Federal, 2013.
Fotos: Camilo Pereira Carneiro Filho, 2013.




Entes políticos territoriais que poderiam compor a
Região Transfronteiriça do Iguaçu
SANTANA DO LIVRAMENTO (BR)-RIVERA (UY)
QUARAÍ (BR) – ARTIGAS (UY)
Fotos: Aldomar A. Rückert, 2012
MARCOS DA CULTURA DO AGRICULTOR FAMILIAR (LADO BRASILEIRO) COMO IDENTIFICADOR TERRITORIAL NA GRANDE REGIÃO DA BACIA DO PRATA
Fotos: Aldomar A. Rückert, 2007
ARGENTINA
BRASIL
MARCOS DA CULTURA GUARANI COMO IDENTIFICADORES TERRITORIAIS NA GRANDE REGIÃO DA BACIA DO PRATA

Fotos: Aldomar A. Rückert

ARGENTINA
BRASIL
A década de 1990 e a crise dos Estados Desenvolvimentistas periféricos:

representaram rupturas de paradigmas socioeconômicos e políticos com significados e alcances tão ou mais profundos do que a própria constituição dos Estados Nacionais sul-americanos, no século XIX.
Possíveis respostas a esta questão central podem estar tanto:

na pesquisa sistemática das recentes políticas territoriais brasileira e /ou em interface com os países do Mercosul ou

no exame de experiências com maior acúmulo em análise territorial e metodologias que orientam novos paradigmas de políticas territoriais como é o caso da União Européia.

NOVAS ESCALAS, NOVOS DESAFIOS SUL-AMERICANOS ¹

Dá-se continuidade à busca de respostas sobre quais tipos de políticas territoriais estão emergindo em cenários territoriais multiescalares em rápidas transformações considerando-se experiências nacionais e internacionais recentes.

Quais seriam os sentidos e os enigmas dos novos usos do território considerando-se políticas territoriais e/ou ações de múltiplos atores (Estado em suas diversas escalas, organizações civis, capital privado, etc) seja

no cenário nacional do Brasil,

no da integração sul-americana na macrorregião da Bacia do Prata,

no da União Européia?















1. PROJETO UNIVERSAL, CNPQ, e PESQUISADOR GAÚCHO FAPERGS. POLÍTICAS COMPARADAS UNIÃO EUROPEIA / MERCOSUL / BRASIL. Apoio CNPq e FAPERGS

4ª PARTE. NOVAS ESCALAS, NOVOS DESAFIOS EM ABORDAGENS SUL-AMERICANAS

IDÉIA GUIA:geração de trabalho e renda voltado ao fomento da agricultura familiar, através da criação de canais de comercialização.
ASSOCIAÇÃO FRUTIVALE (Datas) junto ao PAA
FONTE: Relatório de Pesquisa, MDA/SDT/IICA
Mapa Institucional FRUTIVALE
Um exemplo de densidade de atores em um território rural do Alto Jequitinhonha, Minas Gerais

Há demanda por análises direcionadas para os novos usos do território em regiões com desenvolvimento desigual, bem como sobre regiões emergentes na América do Sul, com destaque para as regiões transfronteiriças.

4.1 Atores, novos usos políticos e econômicos do território e transfronteirizações sul-americanas

Os processos de transfronteirização na região da Bacia do Prata (e no Planalto das Guianas) envolvem, dentre várias dimensões:
algumas infraestruturas comuns,

fluxos econômicos e populacionais,

relações culturais e

institucionalidades interestatais, acordos bi, tri ou multilaterais em longos processos de construção que, por sua vez entrelaçam-se com escalas de múltiplos poderes e multi-governanças transfronteiriças entre atores que tem recursos muito diferentes entre si.
Os processos de transfronteirização na região da Bacia do Prata (e no Planalto das Guianas) envolvem, dentre várias dimensões:

algumas infraestruturas comuns,

fluxos econômicos e populacionais,

relações culturais e

institucionalidades interestatais, acordos bi, tri ou multilaterais em longos processos de construção que, por sua vez entrelaçam-se com escalas de múltiplos poderes e multi-governanças transfronteiriças entre atores que tem recursos muito diferentes entre si.

A esta delimitação adiciona-se o estado de São Paulo devido ao papel que exerce como grande centro produtor/consumidor e, por isso, dinamizador de grande quantidade de fluxos comerciais na Bacia do Prata e com repercussão direta nas fronteiras.

Mencione-se ainda que um número muito expressivo de empresas nacionais e multinacionais possui sede na região metropolitana São Paulo.

A região da Bacia do Prata no centro-sul do continente sul-americano (uma provável macro-região transfronteiriça): uma região que se originou de intensos conflitos coloniais entre Portugal e Espanha.

A macro-região transfronteiriça coincide praticamente com o núcleo geo-econômico do Mercosul.


4.1.2 Núcleo geoeconômico do Mercosul e a macrorregião da Bacia do Prata
4.1.1 Regiões transfronteiriças e os processos de transfronteirizações
Regiões transfronteiriças e os processos de transfronteirizações são conceitos em construção o que reflete a tentativa teórico-metodológica de explicitar os atuais processos em curso em diferentes realidades macro e microrregionais.

Isto, por sua vez, impõe análises diferenciadas em um universo com realidades fronteiriças muito particulares de inúmeros casos localizados em vários continentes.

Ambos os conceitos podem ser entendidos como diferenciações territoriais – isto é, múltiplas formas territoriais emergentes nos cenários de reestruturações territoriais contemporâneas.

Acordo para Permissão de Residência, Estudo e Trabalho a Nacionais Fronteiriços Brasileiros e Uruguaios

Como exemplo, o total de uruguaios cadastrados pelo Acordo do MERCOSUL, entre os anos de 2006 e 2010, foi de 3459.

Já o número de uruguaios fronteiriços cadastrados, no período entre 2003 e 2010, com base no Acordo para Permissão de Residência, Estudo e Trabalho, foi de 2458.

O Acordo de Residência do MERCOSUL apresenta algumas vantagens em relação ao Acordo Fronteiriço, por não se restringir à fronteira e pela possibilidade do requerente ser considerado cidadão do país após 2 anos de sua legalização.

Assim, a tendência do Acordo Fronteiriço é de ser superado pela legislação surgida no MERCOSUL no âmbito da livre circulação e residência.

O Acordo Fronteiriço criou uma matriz jurídica a partir da qual se desdobraram acordos conexos, como o de criação de escolas e/ou institutos binacionais, ou ajustes complementares importantes como o de acesso recíproco à saúde na fronteira, nos quais as localidades vinculadas são as mesmas.



4.1.7 A fronteira franco-brasileira

O problema pesquisado analisa novos atributos direcionados à fronteira política entre Amapá/ Brasil e Guiana Francesa/ França, num ambiente que articula diferentes escalas geográficas de alcance e interesse.

Na virada do terceiro milênio, algumas fronteiras políticas, passam por alterações, no sentido de incorporar alguns novos elementos funcionais, como no caso das sul-americanas ainda numa fase bastante embrionária em relação a mercados comuns consolidados.

SILVA, Gutemberg V. de. Usos contemporâneos da fronteira franco-brasileira: entre os ditames globais e a articulação local. Porto Alegre: UFRGS, 2008. (Dissertação de Mestrado).
Uma das políticas que tem se percebido, dando corpo a estes novos elementos, é a construção de pontes binacionais conectoras de territórios internacionais para minimizar as descontinuidades geográficas e facilitar a fluidez.

Outra forma de visibilidade para as fronteiras políticas que está se consolidando, tanto em territórios centrais como em periféricos, é..

a constituição de acordos que destravem alguns dos seus velhos sentidos para a fronteira, principalmente mecanismos que forneçam um leque de possibilidades de enlaces de cooperação em diversas instâncias.

O espaço da região do Reno Superior













Fonte: http://sigrs-gisor.org/Carte_SIGRS_GISOR_Karte.php



5.2. A política de coesão territorial da União Europeia

DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL NO FOCO DA OCDE

Política territorial: desenvolvimento territorial, cada cidade, cada região pode ativar seu potencial.

Capital territorial: estoque de recursos que servem de base para o desenvolvimento endógeno.

Em cenários de globalização e inovação tecnológica as principais mudanças localizam-se nos níveis sub-nacionais.


OECD Territorial Outlook. Territorial Economy. Paris: OECD, 2001
INSTITUCIONALIZAÇÃO DA NOVA ORTODOXIA REGIONALISTA NOS PAÍSES CENTRAIS E SUA DIFUSÃO PARA A AMÉRICA LATINA
FERNANDEZ, AMIN, VIGIL, 2008

A Política de Coesão Territorial da UE, mais conhecida por sua política regional é uma competência dividida entre os níveis europeu, nacional e regional.

Ela representou no período de 2007-2013 a segunda despesa de orçamento, 35 %.

Seu enfoque, desde 1970 vinha sendo o de dar suporte às regiões em desequilíbrio – critérios de convergência para regiões com menos de 75% do PIB médio europeu.

O conceito de coesão territorial articula o que sempre esteve implícito – que a geografia importa para a eficiência e equidade das políticas (FALUDI e PEYRONNI, 2011, p. 9).




5.3. A CRISE FINANCEIRA E INSTITUCIONAL DA POLÍTICA DE COESÃO TERRITORIAL DA UNIÃO EUROPEIA CONDICIONADA PELA CRISE FINANCEIRA


Para a organização em sua avaliação do desenvolvimento regional no Brasil :
a estrutura institucional do Brasil é muito complexa (...) tendo em vista o tamanho do país ....


BRASIL

MAPA DA ELEGIBILIDADE DA PNDR

2011 - 2015
Objetivos da PNDR fase II

Objetivo A – Prioridade aos territórios de convergência da PNDR (estagnados,
dinâmicos e baixa renda)

Objetivo B – Prioridade aos territórios de competitividade consolidada (alta renda)

Objetivo C – Prioridade aos territórios de transição da PNDR fase I
A segunda fase da Política Nacional de Desenvolvimento Regional
As proposições para a segunda fase da Política Nacional de Desenvolvimento Regional visam torna-la uma Política de Estado, ...para todos os estados da federação, incluindo as escalas estaduais ausentes até então .

Observa-se que os termos da proposta da nova PNDR estão em sintonia com diretrizes da política regional europeia, amplamente preconizada pela OCDE.

6. O NOVO REGIONALISMO A OCDE, A DG REGIO-UNIÃO EUROPEIA E O BRASIL


Em março de 2012 já eram mais de 16.000 mortos, movimento crescente após o início da Primavera Árabe

PRINCIPAIS THINK TANKS DOS PAÍSES CENTRAIS VINCULADOS AOS CONCEITOS DO NOVO REGIONALISMO
FERNANDEZ, AMIN, VIGIL, 2008



5.1. O novo regionalismo (NOR) e suas relações com a política de coesão territorial da União Europeia

OS PRINCIPAIS THINK TANKS DA NOVA ORTODOXIA REGIONALISTA EM LINHAS GERAIS




FERNANDEZ, AMIN, VIGIL, 2008
9ª SEMANA EUROPEIA DAS REGIÕES E CIDADES, OPEN DAYS, 2011 – INVESTING IN EUROPE'S FUTURE

Fotos: Aldomar A. Rückert, 2011.

Balsa que leva os carros que cruzam a rodovia que liga Georgetown à fronteira com o Brasil (cidade de Lethem). A van está embarcando de ré para cruzar o rio Essequibo, na República da Guiana.


Foto: Camilo P. Carneiro Fº, 2013
A IIRSA NO PLANALTO DAS GUIANAS
Foto do Rio Essequibo

O PLANALTO DAS GUIANAS

4.1.7 A fronteira franco-brasileira

O problema pesquisado analisa novos atributos direcionados à fronteira política entre Amapá/ Brasil e Guiana Francesa/ França, num ambiente que articula diferentes escalas geográficas de alcance e interesse.

Na virada do terceiro milênio, algumas fronteiras políticas, passam por alterações, no sentido de incorporar alguns novos elementos funcionais, como no caso das sul-americanas ainda numa fase bastante embrionária em relação a mercados comuns consolidados.

SILVA, Gutemberg V. de. Usos contemporâneos da fronteira franco-brasileira: entre os ditames globais e a articulação local. Porto Alegre: UFRGS, 2008. (Dissertação de Mestrado).
A BR 156 NA ÉPOCA DAS CHUVAS
FOTOS: Gutemberg V. da Silva



ALDOMAR A. RUCKERT,
UFRGS
PESQUISADOR CNPQ
5. POLÍTICAS TERRITORIAIS COMPARADAS ENTRE A UNIÃO EUROPEIA E O BRASIL NO CONTEXTO DA CRISE ECONÔMICA : QUAIS SÃO OS ATORES E AS ESCALAS?
DG-REGIO – DIRECTORATE GÉNERAL POLITIQUE RÉGIONALE
Fotos: Aldomar A. Rückert, 2011.
COMITÊ DAS REGIÕES, BRUXELAS
Fotos: Aldomar A. Rückert, 2011.

UNIÃO EUROPEIA – COMISSÃO EUROPEIA
Foto: Aldomar A. Rückert, 2011.
Há alguns denominadores comuns como, por exemplo, a adoção dos mesmos referenciais da abordagem territorial da OCDE, isto é cidades e regiões competitivas.

A política de coesão territorial da União Europeia, mais conhecida por sua política regional vem enfrentando mudanças de abordagens ;

Contexto da discussão da proposta para a política regional "Europa 2020" e a revisão orçamentária em meio à grave crise no continente.


As especificidades das diferentes experiências macrorregionais.

Busca de pontos de convergência ou de diferenças em suas políticas territoriais.

A opção metológica é uma abordagem comparada, na busca de identificação de padrões de análise territorial que vertem do Novo Regionalismo.



TERRITÓRIO RURAL ESTRADA DE FERRO - GO
TERRITÓRIO RURAL DO ALTO JEQUITINHONHA - MG


2ª PARTE. ABORDAGENS EM ESCALAS REGIONAIS-LOCAIS

2. ABORDAGENS EM ESCALAS REGIONAIS-LOCAIS


2. 1 Abordagem territorial de desenvolvimento rural no oeste do Rio Grande do Sul (Anelise G. Rambo)¹





RAMBO, Anelise G. A Contribuição da inovação territorial coletiva e da densidade institucional nos processos de desenvolvimento territorial local/regional : a experiência da coopercana - Porto Xavier/RS. Porto Alegre: UFRGS, 2006. (Dissertação de Mestrado).

A COOPERCANA












2.2 Análise do desenvolvimento territorial na perspectiva multiescalar: os polos de inovação tecnológica Vale do Rio Pardo e Vale do Taquari-RS













CAZAROTTO, Rosmari T. A Geografia do conhecimento na inovação do território : um estudo a partir dos polos de inovação tecnológicas - RS - Vale do Rio Pardo e Vale do Taquari – RS. Porto Alegre: UFRGS, 2011. (Tese de Doutorado).


A partir da concepção da gestão do território e dos rebatimentos espaciais específicos das ações dos atores públicos e privados, o recorte das escalas geográficas, como campo empírico da pesquisa, ....

...pode ser feito a partir do critério da existência de políticas territoriais de desenvolvimento em consonância com as tendências contemporâneas acerca das relações entre os processos de reforma do Estado e de reestruturação territorial.
1.1 Escalas geográficas de poder e gestão

A adoção das escalas como recurso metodológico circunstancia-se no âmbito dos métodos específicos das ciências sociais, muito embora a literatura que trata dos métodos de investigação não costume incorporar um método geográfico.

As escalas geográficas podem ser concebidas como métodos de procedimento (Lakatos e Marconi, 1995, p.81) específicos à disciplina.

O Novo Regionalismo traz várias concepções teóricas, destacando-se núcleos teóricos centrais, em torno da especialização flexível, sistemas nacionais de inovação, regiões de aprendizagem e clusters, presentes na Estratégia de Lisboa que privilegia para a União Européia a inovação no centro da política regional (FERNANDEZ, 2008, p.19-61).

Pauta EU-DG REGIO – MIN. INTEGRAÇÃO -BRASIL
Capacitações,
suporte técnico,
fortalecimento da capacidade institucional,
intercâmbio e trocas de experiências,
estudos em áreas estratégicas, cooperação transfronteiriça (como a cooperação Brasil-França-Guiana Francesa na construção da ponte sobre o rio Oiapoque) e
estudos de desenvolvimento econômico na região tem estado na pauta da cooperação entre o governo do Brasil e a DG-Regio da União Europeia.


A Agenda de Cooperação com a União Européia

REFORMA DO ESTADO E POLÍTICAS TERRITORIAIS CONTEMPORÂNEAS
Prof. Dr. Aldomar A. Rückert
Universidade Federal da Bahia - Salvador
Pós-Graduação em Geografia – POSGEO
19/maio/2014 

LABORATÓRIO LESTE

REFORMA DO ESTADO E POLÍTICAS TERRITORIAIS CONTEMPORÂNEAS

1. A MATRIZ TEÓRICA

2. ABORDAGENS EM ESCALAS REGIONAIS-LOCAIS

3. ABORDAGENS EM ESCALAS REGIONAIS – NACIONAIS

4. ABORDAGENS EM ESCALAS SUL-AMERICANAS

5. UM NOVO "SALTO ESCALAR" – A UNIÃO EUROPEIA : POLÍTICAS TERRITORIAIS COMPARADAS ENTRE A UNIÃO EUROPEIA E O BRASIL NO CONTEXTO DA CRISE ECONÔMICA : QUAIS SÃO OS ATORES E AS ESCALAS?


1. A MATRIZ TEÓRICA
A política territorial, como uso do território, se configura pelo conjunto de enfoques estratégicos, a médio e longo prazo, assim como pelas correspondentes formulações de atuação,

(As ações) são dirigidas a intervir sobre o território, a fim de que assuma as formas que sejam adequadas ao conjunto dos interesses que controlam o poder político (SANCHEZ, 1992, p. 72).
Os atores políticos clássicos: o Estado e o governo; o Exército; as Igrejas.

Os novos atores: os partidos políticos; as organizações não-governamentais; os atores econômicos; as mídias; os grupos armados.

Os "povos": tipologia de "povos"; o direito dos povos e o princípio da autodeterminação. (Rosiére, 2007).
Os novos usos políticos do território resultam das:
contradições Estado-empresas;
dos atores no espaço vivido na região na escala local;
das estratégias das empresas;
dos grupos sociais dominados/movimentos sociais de base territorial (reivindicações).
TERRITÓRIO RURAL DO SUDOESTE DO PARANÁ - PR

Entretanto, apesar de as políticas liberalizantes comporem um cenário ainda de curta duração (a partir da década de 1990), considera-se que:

o processo de reforma do Estado corresponde a um processo embrionário e tendencial, porém suficiente para a extração de significados tendenciais.







2.3 O Estado, poder e território: percepções geográficas transformacionais no Vale do Zambeze, Moçambique




MUNGÓI, Cláudio A. Desenvolvimento regional no Vale do Zambeze-Moçambique em perspectiva. Porto Alegre: UFRGS, 2008. (Tese de Doutorado) .
Investimentos privados confirmados no Estado no período 2006 a 2008

Classificação das Regiões dos COREDEs de acordo com os indicadores de disparidades do Rumos 2015

Valores alocados em todas as edições da Consulta Popular, por COREDE

Valores pagos pela Consulta Popular por COREDE, no período de 2004 a 2008
Figura 31 – Escalas de poder e gestão – atores mais representativos que atuam nas políticas de desenvolvimento regional

3.2 Avaliação de desenvolvimento em quatro territórios rurais no Brasil






Resultado parcial do projeto de pesquisa "Avaliação do desenvolvimento territorial em quatro territórios rurais – Brasil. Brasília, Secretaria do Desenvolvimento Territorial. Ministério do Desenvolvimento Agrário. Equipe de pesquisa: Sérgio Schneider (coord.), Eduardo Filippi, Paulo Waquil, Suzimari Specht, Marcelo Conterato, Guilherme Radomsky e Eliane S. da Silva


1. Cooperativa Regional de Agricultura Camponesa (CORAC), Seberi, Médio Alto Uruguai/RS;
2. Sistema de Cooperativas de Leite da Agricultura Familiar (SISCLAF), Francisco Beltrão, Sudoeste do Paraná/PR;
3.Centro de Formação da Agricultura Familiar São José Operário (CENTAF), Silvânia, Estrada de Ferro/GO;
4. Associação Frutivale, Datas, Vale do Jequitinhonha/MG.

Buscou-se informações sobre quais atores, os procedimentos utilizados e os recursos – materiais, naturais, financeiros, humanos e de conhecimento.
Pesquisou-se quatro projetos que melhoram territorializam a idéia-guia nos territórios rurais:
TERRITÓRIO RURAL MÉDIO ALTO URUGUAI – RS


Desembolso do Sistema BNDES para o Programa RECONVERSUL no período 1996 a 2008



A Mesorregião da Metade Sul do Rio Grande do Sul
Projetos do PROMESO na Mesorregião da Metade Sul do Rio Grande do Sul, por município e segmento apoiado – 2004-2009





O desenvolvimento no Vale do Zambeze pode ser apreendido em quatro escalas imbricadas entre si através da prática dos seus atores principais:
a) a escala internacional, representado pelos Estados, corporações, agências internacionais de desenvolvimento e ONG's internacionais;
b) a escala nacional, representada pelo Estado ou pelo Governo central, através de Ministérios, empresas estatais, o GPZ etc;
c) a escala regional, representada pelo Estado ou pelo GPZ, Governos provinciais, setor privado e a sociedade civil;
d) a escala local, representado pelas famílias rurais, as ONG's e o setor privado.

Recursos alocados em projetos aprovados do Programa RECONVERSUL no período 1996 a 1998

Tipologia da Política Nacional de Desenvolvimento Regional


Projetos do PROMESO na Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul, por município e segmento apoiado no RS – 2004 a 2009

3. ABORDAGENS EM ESCALAS REGIONAIS – NACIONAIS

3.1 Políticas de desenvolvimento regional no sul do Brasil (Antonio P. Cargnin)¹




CARGNIN, Antonio P. Políticas de desenvolvimento regional no Rio Grande do Sul : vestígios, marcas e repercussões territoriais. Porto Alegre: UFRGS, 2008. (Tese de Doutorado) .
Melhor tese brasileira no Prêmio Celso Furtado de Desenvolvimento Regional, 2012 – Ministério da Integração Nacional

Os programas para as Regiões Diferenciadas

27/10/2014


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Pacientes paraguaios e brasiguaios


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