\" TURMA DA MÔNICA \" : UM UNIVERSO TRANSMÍDIA E SUA INTERFACE COM A EDUCAÇÃO

May 28, 2017 | Autor: Dulce Márcia Cruz | Categoria: Media Studies, Media and Cultural Studies, Literature, Media Literacy
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LITERATURA INFANTIL E DIREITOS HUMANOS: O USO DE TEXTOS LITERÁRIOS COMO UM DIREITO IMPRESCINDÍVEL E COMO MECANISMO DE COMBATE AO BULLYING NA ESCOLA (P062) Franciene Kely Inácio de Meneses (Universidade de Brasília) [email protected] Resumo: Este trabalho tem como objetivo refletir sobre a relação entre a literatura infantil, os direitos humanos e o bullying, além de perceber de que maneira o professor pode atuar como mediador literário e auxiliar no combate ao fenômeno do bullying entre as crianças por meio da leitura de textos literários. Levando-se em consideração que a literatura é um direito de todas as pessoas, com papel fundamental na educação infantil e na formação da identidade do indivíduo, oferecendo condições de o sujeito se impor perante a sociedade, levanta-se a seguinte questão: De que maneira a literatura infantil, vista como direito humano, pode auxiliar no combate ao bullying nas escolas? Sendo o bullying uma forma de violência moral e psicológica, que afeta os mais fracos ou diferentes e que ofende a dignidade da pessoa humana, torna-se necessário adotar medidas que possam refletir sobre a sua prática e também combatê-la. É nesse contexto que a Literatura Infantil pode ser utilizada pelo professor como estratégia para se refletir sobre essa forma de violência. Sendo a literatura um direito humano, com função fundamental na formação da identidade do indivíduo, desenvolvendo seu senso crítico, a leitura do texto literário pode fortalecer as relações sociais entre os alunos. O professor então, atuando como mediador do texto literário e contribuindo para a interação entre os leitores e o texto literário e entre as relações sociais entre esses indivíduos, pode auxiliar na formação desses sujeitos e na conscientização a respeito do fenômeno e das ações do bullying nas escolas. Palavras-chave: Mediação de Literatura. Bullying. Direitos humanos.

“TURMA DA MÔNICA”: UM UNIVERSO TRANSMÍDIA E SUA INTERFACE COM A EDUCAÇÃO (P063) Francine Canto Louise Machado (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial/SC) [email protected] Dulce Márcia Cruz (Universidade Federal de Santa Catarina) [email protected] 246

Resumo: Desde seu início há mais de 50 anos atrás, a “Turma da Mônica” vem se constituindo num dos melhores exemplos brasileiros de adaptação ao uso de novas mídias para a disseminação das narrativas dos seus personagens, estando completamente em sintonia com a era da convergência digital. E, ao mesmo tempo, é também um bom case sobre autoria e coautoria do ponto de vista da cultura participativa dos fãs. Hoje podemos encontrar os personagens criados por Maurício de Sousa nos mais diferentes meios, que vão de livros a produtos alimentícios, passando por games, HQs digitais, filmes para cinema e vídeos no Youtube, o que faz com que a “Turma da Mônica” tenha uma presença marcante no imaginário da grande maioria do povo brasileiro e também de outros povos. Por essa razão, colocamos como hipótese que a “Turma da Mônica” nasceu como cartoon e no século XXI se constituiu como uma narrativa transmídia, dentro do conceito proposto por Jenkis (2009, 2011) de que a NT se desenrola através de múltiplas plataformas de mídia, com cada novo texto contribuindo de maneira distinta e valiosa para o todo e tendo uma presença forte de autoria dos fãs no sentido de expandir seu universo. Para testar essa hipótese, o artigo descreve e analisa o universo da “Turma da Mônica” tomando como exemplo o programa “Um por todos e todos por um”, do Instituto Maurício de Sousa, que demonstra o potencial dessa iniciativa no campo da educação, sob a luz dos conceitos de multiletramentos, transmídia, cultura da convergência e educação para o terceiro milênio. Os dados levantados levam à conclusão de que a “Turma da Mônica” se constitui num universo transmídia brasileiro nos moldes do conceito criado por Jenkins. Palavras-chave: Cultura da Convergência. Multiletramentos. Transmídia.

BUKOWSKI E CINEMA: UMA TRADUÇÃO (P064) Gabriel Barreto (Universidade Federal de Santa Catarina) [email protected] Arlyse Silva Ditter (Universidade Federal de Santa Catarina) [email protected] Resumo: Maldito não só pela sua temática, mas também pelo seu estilo, Charles Bukowski (poeta norte-americano) não é um autor acolhido pela escola. Nem quando se trabalha a Literatura em seus eixos históricos no Ensino Médio, como no Modernismo. Há um ar de proibição em se tratálo como autor possível para os jovens. Mas como e por que deixar de fora da formação do leitor juvenil poemas que influenciaram a produção literária e, também, cinematográfica do século XX? E, sobretudo, como ignorar a confessa e crescente leitura de autores como esse, que trazem à poesia o status de espaço para transgressão, para encontro com o maldito, com a solidão, todos lócus comuns à adolescência? O presente trabalho é fruto de uma pesquisa PIBIC-EM em que a 247

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