01MestradoEcon2aEdSessoes1e2.pptx

May 26, 2017 | Autor: P. de Almeida | Categoria: Economic History, History of Economic Thought, History of Economics
Share Embed


Descrição do Produto

A visão baseada, não no desenvolvimento material, na acumulação de capitais, nos investimentos, na inovação tecnológica, e sim na liberdade econômica, na abertura para novas ideias, na dignidade burguesa, finalmente reconhecida por países "periféricos" como China e Índia, o que assegurou um crescimento rápido e a rápida elevação dos padrões de vida de milhões de miseráveis que ascenderam da miséria abjeta para uma pobreza aceitável. Examinar com atenção as novas evidências trazidas por Deirdre McCloskey.
E agora uma nova "escola" que promete revolucionar todo o nosso entendimento:
Um adicional sobre a pobreza:
Deepak Lal:

Poverty and Progress: Realities and Myths about Global Poverty

Cato Institute, 2013
Os países do Ocidente (isto é, EUA e Europa) ainda dominam o cenário global. Por enquanto… Mas isso não deve durar eternamente…
História econômica global:
Global Economic History: A Very Short Introduction
By: Allen, Robert
Published by: Oxford University Press
Date: September 2011
Price: US$ 4.99 (iPad, iPhone, pdf, ePub)
Delivered: in less than a minute…
Pequena história da globalização:
Sales Order Number: 74523883
Books From: River City Books, LLC

Book Price: US$ 1.00
Book Description: book is in very good condition but dust jacket has a minor tear in it1st Edition. GOOD with average wear to cover, pages and binding.
Shipping Price: US$ 9.00
Total Amount: US$ 10.00

www.abebooks.com
Pedido: 11/07/2011
Recebido: 19/10/2011
Uma nova história da economia:
Deirdre McCloskey:

Bourgeois Dignity
(US$ 13,50 no Kindle-Amazon; impresso usado a partir de US$ 11.-)

Bourgeois Equality
(US$ 0,99 no Kindle-Amazon; debate com outros economistas historiadores)
A ler absolutamente; vai revisar tudo o que vocês pensam sobre a história econômica mundial…
Recomendações de leitura:
Alan Beattie:

False Economy: A Surprising Economic History of the World

Viking, 2009
Zahar, 2010
Recomendações de leitura:
Gregory Clark:
A Farewell to Alms: A Brief Economic History of the World

Princeton, 2007
Recomendações de leitura:
David Landes:
A Riqueza e a Pobreza das Nações: Por que algumas são tão ricas e outras são tão pobres

Elsevier, 1998
Breve CV de Paulo R. Almeida
Doutor em Ciências Sociais (Universidade de Bruxelas, 1984)
Mestre em Planejamento Econômico (Univ. de Antuérpia, 1977)
Professor, Pós-Graduação em Direito - Uniceub (desde 2004)

Diretor do IPRI-Funag, MRE (desde agosto de 2016)
Cônsul Geral Adjunto em Hartford, CT-USA (2013-2015)
Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência (2003-2007)

Ministro-Conselheiro, Embaixada em Washington (1999-2003)
Chefe da Divisão de Política Financeira – MRE (1996-1999)
Conselheiro Econômico, Paris, Genebra (1987-1990; 1993-1995)
Representante Alterno, Delegação junto à Aladi (1990-1992)

Autor de livros de relações internacionais, política externa brasileira, integração regional, história diplomática...
Sessão 1: O RENASCIMENTO ECONÔMICO EUROPEU DO FIM DA IDADE MÉDIA:
Descrição: A economia de Europa ocidental deslancha depois da relativa estagnação da alta Idade Média. As cidades renascem, o comércio floresce, assim como a população e a riqueza disponível. Mesmo numa situação de estagnação malthusiana, a Europa experimenta crescimento do produto e transformações tecnológicas. Comércio medieval: rotas marítimas e terrestres.
Sumário da Sessão 1:
Conceitos: Comércio internacional, expansão demográfica, mudanças tecnológicas.

Objetivos: Explicar como uma região atrasada do globo, que estava há vários séculos dominada pela pobreza mais absoluta, deslancha economicamente e se prepara para, ao final de um lento processo de adaptações e transformações, colocar-se na vanguarda econômica, tecnológica e militar do mundo.
Bibliografia da Sessão 1:
Diamond, Jared (1997). Guns, Germs, and Steel: The Fates of Human Societies;
Landes, David S. (1998). The Wealth and Poverty of Nations: why some are so rich and some so poor; Prometeu Desacorrentado;
Clark, Gregory (2007). A Farewell to Alms: A Brief Economic History of the World;
Maddison, Angus (2013). The Maddison-Project (internet);
North, Douglass (1981). Structure and Change in Economic History;
North, D.; Thomas, Robert P. (1973). The Rise of the Western World: A New Economic History;
Blackhouse, Roger (2002). The Ordinary Business of Life: a History of Economics from the Ancient World to the 21st Century.
Recomendações de leitura:
Jared Diamond:
Armas, Germes e Aço: o destino das sociedades humanas

Record,
2001
A primeira divergência:
1) Por que alguns países se adiantaram no desenvolvimento?
2) Por que a Europa Ocidental ficou na vanguarda mundial?
3) Quais fatores explicam isso?
4) Por que outros se atrasaram?
O crescimento econômico das nações é um processo de aumento sustentado do produto per capita, geralmente acompanhado por uma expansão da população e por mudanças estruturais significativas. (…) A inovação tecnológica é um acréscimo substancial ao estoque de conhecimento humano, fornecendo um potencial para o crescimento econômico sustentado. [Simon Kuznets, Modern Economic Growth, 1966]

Superar a "armadilha malthusiana" [Gregory Clark]
1) Por que alguns países se adiantaram no desenvolvimento?
Qual foi o desempenho das regiões?
Source: Angus Maddison, The World Economy: contours of development (2010); OECD Development Center; disponível: http://www.theworldeconomy.org/
Bibliografia da Sessão 2:
- Landes, David S. (1998). The Wealth and Poverty of Nations: why some are so rich and some so poor;
- Maddison, Angus (2013). The Maddison-Project;
- Blackhouse, Roger E. (2002). The Ordinary Business of Life: a History of Economics from the Ancient World to the Twentieth-First Century;
- Pomeranz, Kenneth (2000). The Great Divergence: China, Europe and the Making of the Modern World;
- Cipolla, Carlo Maria (1974). História econômica da Europa pré-industrial;
- Rondo Cameron: World Economic History.
O progresso não é algo dado, inerente às sociedades:
Antes da revolução industrial o crescimento era muito lento!
Adam Smith (1776) estabeleceu o progresso das nações tal como ele percebia, nesta ordem:
Holanda, Inglaterra, França, colônias britânicas da América do Norte, Escócia, Espanha, colônias espanholas nas Américas, China, Bengala…
Mas o fato é que a Europa, antes da Revolução Industrial, já era relativamente avançada em relação a outras regiões!
Antes da revolução industrial o crescimento era muito lento
Existe um debate entre duas escolas de historiadores em torno dos fatores de divergência entre as nações, antes, durante e depois da Revolução Industrial.
Em torno de quais argumentos se dá o debate?
Repetindo dados já vistos:
De um lado, a tradição marxista, desenvolvimentista, Terceiro-Mundista, que acredita que as origens da desigualdade estão na exploração colonial dos países periféricos: Paul Bairoch, André Gunder Frank e os desenvolvimentistas latino-americanos...
De outro, a tradição mainstream, desde Adam Smith, com David Landes e Angus Maddison, que enfatizam o crescimento cumulativo de longo prazo da Europa, com base na ciência e em ganhos de produtividade.
Evidências quantitativas reforçam a segunda tradição.
Duas "escolas" sobre a divergência dos níveis de desenvolvimento entre as nações:
Sumário da Sessão 2:
Conceitos: Comércio intercontinental, consolidação do Estado, aparecimento das Américas na economia global.
Objetivos: Explicar quais fatores impulsionaram as nações costeiras da Europa ocidental a lançar-se nos oceanos desconhecidos e como essa decisão constitui a primeira onda de globalização real. Tratar da gênese do Estado moderno..
Sessão 2: A EXPANSÃO EUROPEIA:
Descrição: No século XV, com os descobrimentos, a Europa se abre ao mundo formando a primeira rede comercial de alcance global da história.
O "novo mundo", ou seja, o hemisfério americano, é progressivamente integrado aos circuitos mundiais de produção e de comércio que até então compreendiam apenas velhas rotas da Ásia à Europa, no Mediterrâneo e no norte da Europa.
Essa ampliação do universo conhecido alterou o equilíbrio mundial por completo. A expansão gera um crescimento econômico e uma riqueza como não se havia visto antes, ao mesmo tempo que o Estado se fortalece.
A Europa ascende pela primeira vez à preeminência mundial.
PAUSA DE 10 MINUTOS
E qual foi o desempenho per capita?
Source: Angus Maddison, The World Economy: contours of development (2010); OECD Development Center; disponível: http://www.theworldeconomy.org/
Mudanças na expectativa de vida
Source: Angus Maddison, The World Economy: contours of development (2010); OECD Development Center; disponível: http://www.theworldeconomy.org/
2) Por que a Europa Ocidental ficou na vanguarda mundial?
Source: Angus Maddison, The World Economy: contours of development (2010); OECD Development Center; disponível: http://www.theworldeconomy.org/
3) Quais fatores explicam isso?
Fontes diversas, entre elas: David Landes, Prometeu Desacorrentado, A Riqueza e a Pobreza das Nações; Niall Ferguson, The Ascent of Money.
Em torno do ano 1000, moinhos d'água se disseminaram por toda a Europa, aumentando enormemente a produtividade agrícola, numa substituição da energia humana, ou animal, por energia mecânica.
Em 1202, Leonardo de Pisa, ou Fibonaci, publicou Liber Abaci, O Livro do Cálculo, no qual introduziu números hindu-arábicos, permitindo o surgimento do cálculo racional, das frações e de outras operações.
Também em Pisa, em torno de 1286, lentes convexas, para leitura, começaram a ser montadas em suportes metálicos, aumentando a vida útil de artesãos e dando um salto exponencial na produtividade.
Em 1385, Giovani di Bicci de Medici tornou-se o gerente em Roma da casa bancária Vieri di Cambio de Medici, um usurário de Florença.
Em 1494, o matemático italiano Luca Paccioli introduziu a metodologia das partidas duplas, dando assim nascimento à contabilidade moderna, que está na origem de qualquer negócio racional.
4) Por que outros se atrasaram?
Fontes diversas, entre elas: Eric Beinhocker, The Origin of Wealth; David Warsh, Knowledge and the Wealth of Nations; Alain Peyrefitte, A Sociedade de Confiança.
As razões para taxas diferenciadas para o crescimento da produtividade são inúmeras, indo de fatores geográficos (e climáticos), a culturais e institucionais, com prevalência de uns fatores sobre outros dependendo das interações mantidas por uma nação com outros povos.
Max Weber pretendia que o legado do direito civil romano, e o próprio conceito de cidadão – o burguês livre das cidades – foi um componente relevante do avanço da Europa ocidental sobre outras regiões.
De fato, a possibilidade de não só ter respeitada sua propriedade privada, de dispor livremente dela, e de fazer uso irrestrito de ativos (capital), é um fator essencial para a acumulação de riqueza e sua transmissão.
Em certas sociedades – no "despotismo oriental", por exemplo, ou no mundo otomano, um poder arbitrário pode quebrar mecanismos e fontes de acumulação. Mas, a Peste Negra "ajudou" no caso da Europa...
Em suma, instituições contam, uma sociedade de confiança também...
Obrigado!

E agora, vamos debater todas essas questões…
Paulo Roberto de Almeida
www.pralmeida.org
Mestrado em Economia online
Universidad Francisco Marroquin
sob administração do Centro de Estudios Superiores Online de Madrid Manuel Ayau
Aulas (sessões) 1 e 2: 12/12/2016
História Econômica Global
Diplomata de carreira; Professor no Centro Universitário de Brasília.
Clique para editar o estilo do título mestre
Clique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
12/12/16

Mestrado em Economia
1ª edição 2015-2017
4

2a edição: 2016-2017
Clique para editar o estilo do título mestre

Clique para editar os estilos do texto mestre
12/12/16

#
18

2a edição: 2016-2017
Clique para editar o estilo do título mestre
Clique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
Clique para editar os estilos do texto mestre
12/12/16

#
19

2a edição: 2016-2017
12/12/16

#
Clique para editar o estilo do título mestre
12/12/16

#
Clique para editar o estilo do título mestre
Clique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
12/12/16

#
17

2a edição: 2016-2017
16

2a edição: 2016-2017
5

2a edição: 2016-2017

9
2a edição: 2016-2017
Clique para editar o estilo do título mestre
Clique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
12/12/16

#
15

2a edição: 2016-2017
20

2a edição: 2016-2017
Clique para editar o estilo do título mestre
Clique para editar os estilos do texto mestre
Clique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
Clique para editar os estilos do texto mestre
Clique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
12/12/16

#
21

2a edição: 2016-2017
30

2a edição: 2016-2017
31

2a edição: 2016-2017
Clique para editar o estilo do título mestre
Clique para editar os estilos do texto mestre
12/12/16

#
Clique para editar o estilo do título mestre
Clique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
12/12/16

#
Clique para editar o estilo do título mestre
Clique para editar o estilo do subtítulo mestre
3

2a edição: 2016-2017
29

2a edição: 2016-2017
28

2a edição: 2016-2017
22

2a edição: 2016-2017
Clique para editar o estilo do título mestre
Clique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
Clique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
12/12/16

#
24

2a edição: 2016-2017
26

2a edição: 2016-2017
27

2a edição: 2016-2017
25

2a edição: 2016-2017

12/12/16

Clique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
2a edição: 2016-2017
#

12/12/16
2a edição: 2016-2017
#

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.