2012 - A escultura funerária no Brasil: a descoberta da sensualidade na composição das imagens femininas nos Cemitérios da Consolação/SP e São João Batista/RJ

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A escultura funerária no Brasil: a descoberta da sensualidade na composição das imagens femininas nos Cemitérios da Consolação/SP e São João Batista/RJ – 1889-1930. Maristela Carneiro1 Orientadora: Maria Elizia Borges2 RESUMO: Este trabalho investiga o uso da sensualidade na composição das imagens femininas na escultura funerária brasileira, durante o período da Primeira República (1889-1930), sobretudo nos cemitérios Consolação/SP e São João Batista (RJ). A partir das discussões teóricas acerca da sensualidade, consideramos a produção artística referente ao período da belle époque, que se pautou pelos movimentos art nouveau, simbolista, art decó e modernista, oriundos das correntes artísticas européias, a partir do século XIX. Pudemos observar que os conceitos de sensualidade e de nudez são pouco discutidos pelos historiadores, contrapostos à vasta literatura obtida sobre o corpo. O cemitério como um local particularizado permitiu que os escultores e os artistas-artesãos pudessem explorar no corpo humano todas essas possibilidades de expressão artística. PALAVRAS-CHAVE: Cemitério; Escultura Funerária; Sensualidade. ABSTRACT: This article investigates the use of sensuality in the composition of feminine images in Brazilian funerary sculpture, during the time of the First Brazilian Republic (1889-1930), specially in the cemeteries of Consolação/SP and São João Batista (RJ). Starting from the theoretical discussions about sensuality, we take into consideration the artistic production belonging to the period of the belle époque, which was guided by art nouveau, symbolism, art decó and modernism, from the European artistic movements, from the nineteenth century. We have observed that the concepts of sensuality and nudity are little discussed by historians, opposed to the vast literature obtained about the body. The cemetery as a place particularized 1 2

Doutoranda em História / PPGH, pela UFG (Universidade Federal de Goiás). Docente do Programa de Pós-Graduação em História / PPGH - UFG (Universidade Federal de Goiás).

allowed artists, sculptors and craftsmen in the human body could explore all these possibilities of artistic expression. KEY-WORDS: Cemetery; Funerary Sculpture; Sensuality. 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho é pertinente ao projeto de doutorado da autora junto ao Programa de Pós-Graduação em História – PPGH, pela UFG, orientado pela Dra. Maria Elizia Borges. Investigamos o uso da sensualidade na composição das imagens femininas na escultura funerária brasileira, durante o período da Primeira República (1889-1930), nos cemitérios Consolação/SP e São João Batista/RJ. Partimos do pressuposto de que a representação dos mortos em nossa sociedade permite a conciliação da rede de relações pessoais em torno dos mesmos e de sua memória. Na sociedade burguesa, os mortos passam a ser concebidos como exemplos a serem seguidos no aspecto moral e social. Inicialmente apresentamos alguns elementos acerca da sensualidade e, em seguida, da produção artística referente ao período da belle époque, que se pautou pelos movimentos art nouveau, simbolista, art decó e modernista, sob a influência das correntes artísticas européias, a partir de fins do século XIX. Na sequência, apresentamos os primeiros resultados do processo de inventariar as ocorrências de imagens sensuais, num esforço de organizá-las tipologicamente, para a posterior análise. Buscamos indagar o valor simbólico da sensualidade na arte funerária, em um espaço que permite uma maior liberdade na expressão artística, descomprometida com a moral rígida proposta pelo pensamento burguês da época. 2. O FEMININO, A SENSUALIDADE E A NUDEZ DIALOGANDO COM A ARTE As representações do nu foram muito trabalhadas na arte grega, porque para o artista o corpo humano não é um modelo, mas antes um módulo. Este módulo representava o homem despido, muitas vezes em suas atividades esportivas, que salientavam o vigor de seus músculos. Trata-se de um fenômeno em que o ser se manifesta, emerge e brilha. “É ser, estar, aparecer.” (ANDRESEN:1992, p.06) Falar de nu na arte grega é falar da relação com o divino, porque o grego acreditava na existência do kosmos, em oposição ao Kaos, de forma

que a representação do corpo nu é equivalente ao próprio mundo ordenado. Já o nu romano é imitação e reflexo da arte grega, porque ele é documental e decorativo, não contempla a busca pelo segredo íntimo e estrutural expressa pelo nu grego. (ANDRESEN:1992, p.81) Entretanto, ainda que a presença do nu reporte à Antiguidade Clássica, a conversão do feminino em objeto do olhar, seja por sua nudez, seja por seu gesto de sensualidade, é “corporificada” de uma maneira mais marcante a partir do Renascimento, principalmente quando ele se apropria de temas mitológicos. Segundo Senna (2007, p.132), a Itália tornou-se um dos centros geradores, propagando as representações de nu feminino que vão se destacar no mundo da arte. No século XIX, o neoclássico faz uma releitura destes valores artísticos, valorizando a beleza física da mulher como dote sedutor. A mitologia pagã e o cristianismo fornecem os parâmetros para a construção dos primeiros modelos de sedução, sendo as protagonistas meros pretextos para representar um nu; cuja dimensão erótica, mesmo que involuntária, aparece como resultado final. (SENNA, 2007, p.132)

O desnudar é um tema recorrente na pintura e na literatura. Para Jeudy (2002, p.71), é o momento em que o corpo se faz objeto de arte viva, porque é o momento em que faz desaparecer as distinções entre sujeito e objeto, como se estivesse abandonado às vertigens do nada. Nas palavras do autor: “O desnudar é o momento atemporal da soberania do desejo na epifania das imagens corporais.” Deste modo, o corpo como objeto de arte, neste caso, o feminino, nu e/ou sensual, seria uma forma de enxergar o corpo em um padrão ideal, atemporal e sublime, fruto de uma convenção de ordem social. O corpo feminino desempenha um papel preponderante na cultura ocidental, cuja recorrência das formas deu origem a um imenso acervo de imagens. Senna nos esclarece que o nu se estabelece como uma espécie de suporte preferencial, palco onde se projetam paixões de ordem estética, religiosa, política e social. Deste modo, a arte fez do tema uma referência para instaurar diferentes valores, positivos e negativos, “já que o nu feminino transporta conotações ambíguas que oscilam no limite entre ideal e real, permitido e proibido, desejável e inconveniente.” (2007, p.132) Estendemos as colocações de Senna quanto à representação do corpo sensual, que obrigatoriamente não precisa estar nu.

Como símbolo do belo, o corpo feminino é empregado para normatizar todo um sistema de proporções e percepções, de tal forma que os artistas, predominantemente do sexo masculino, modelaram os cânones que dão conta da feminilidade e da sensualidade feminina. Do latim tardio sensualitate, a sensualidade é a qualidade daquilo que é sensual, associado à lubricidade, à volúpia, à lascívia. A conotação daquilo que é sensual é extremamente associada à própria sexualidade, que é inerente ao humano. Para Jordão (2005, p.49), enquanto o erotismo está relacionado com aquilo que é explícito, desenvolvido e preciso, e tem intenção meramente exibicionista, a sensualidade não possui a intenção de mostrar claramente, ou seja, é implícita. Maliciosamente concede ao expectador somente o vislumbre, convidando-o à fantasia. É com o advento dos movimentos simbolista e art nouveau que se busca representar a libertação da imaginação humana do material. Seu sonho era uma ilusão consciente, enriquecida com as experiências sensuais em sentido estético, as quais podiam afastar a mente de preocupações banais para sugerir e evocar experiências não caóticas nem desordenadas, mas imprevistas e fortuitas, repentinamente ordenadas pela imaginação humana, cheias de sugestões emocionais e sensuais. (GOWING, 2008, p.04)

Em geral, as obras do período não buscavam ser explícitas nem totalmente inteligíveis, mas antes “sugestivas” ou “insinuantes”, como ocorre, por exemplo, na obra “O beijo”, de Gustave Klimt. O autor esclarece que buscavam a experimentação da provocação sensual da imaginação. Há que se observar ainda que os referidos movimentos não podem ser claramente diferenciados, porque eram interdependentes de forma complexa. “O movimento simbolista reuniu em seus diferentes grupos numerosos escritores e pintores. A Art Nouveau foi essencialmente um fenômeno visual.” (GOWING, 2008, p.16) Para Valladares (1972, p.603), a sensualidade é o fundamento ético do art nouveau como condição plena de vivência e grandeza, ou seja, trata-se de um recurso para mostrar o corpo humano na plenitude de seus atrativos, atingindo um plano realístico de revelação da natureza humana. A partir de Tuan (1980) e Certeau (1996), o corpo humano é aqui tomado enquanto lugar de performance, de modo que as esculturas sensuais às quais passaremos a discutir representam movimentos performáticos individuais, ao mesmo tempo em que registram narratividades.

No modernismo brasileiro o nu apresenta-se em pinturas como “A negra” e “Abaporu”, de Tarsila do Amaral, uma forma de nudez que remete aos componentes não europeus na formação do povo brasileiro, em particular o tema indígena, abraçado em caráter simbólico pelo modernismo de 22. Esses temas também se fizeram presentes na arte funerária do período. À margem tais diferenças, o que devemos destacar é que estes movimentos, tendo como pano de fundo a belle époque, interagiram de forma harmoniosa com a finalidade comum da significância da arte. 3. PRIMEIRAS OBSERVAÇÕES DAS IMAGENS SENSUAIS NOS CEMITÉRIOS DA CONSOLAÇÃO/SP E SÃO JOÃO BATISTA/RJ (1889-1930) O presente projeto de pesquisa contempla como fontes de estudo o acervo das obras funerárias encontradas nos Cemitérios da Consolação (SP) e São João Batista (RJ). A escolha destes cemitérios como objetos de análise se deu em virtude de serem dois dos mais significativos e destacados espaços de sepultamento no Brasil. No caso do Cemitério da Consolação por ser o mais antigo da cidade de São Paulo e o que melhor lhe representa em termos de investimentos financeiros para a construção dos jazigos, em grande número suntuosos e abastados. Já o Cemitério São João Batista não pode ser considerado “o mais antigo, nem o mais nobre, nem o mais histórico, e creio não ser possível apontá-lo como o mais artístico.” (VALLADARES, 1972, p.757) – entretanto, é considerado como o mais representativo da sociedade de uma metrópole que se configurou na segunda metade do Oitocentos, para atingir o apogeu com a República e assim permanecer até 1930. A análise destas duas necrópoles permite um olhar sobre as imagens funerárias femininas no período em análise. A intenção é inventariar as ocorrências destas obras representadas com traços de sensualidade constituídas no período proposto, qual seja de 1889 a 1930, correspondente à Primeira República. Para tanto, consideramos quesitos como identificação, material, conservação, escultores e marmoristas, etc. Posteriormente, isolaremos alguns dos monumentos encontrados, com a finalidade de análise iconográfica e iconológica dos mesmos. Até o momento realizamos visitas exploratórias em ambos os cemitérios, bem como tivemos acesso ao acervo fotográfico e bibliográfico da Professora Doutora Maria

Elizia Borges. Algumas observações acerca do acervo de ambas as necrópoles já podem ser delineadas. Neste primeiro momento, inventariamos todas as ocorrências com traços de sensualidade, mais ou menos explícita, associada ou não à nudez, incluindo as imagens femininas e as masculinas. Passemos às observações.

3.1 CEMITÉRIO DA CONSOLAÇÃO O Cemitério da Consolação foi o primeiro cemitério público a ser fundado em São Paulo, em 1858, assim como é o mais antigo ainda em funcionamento na cidade. Localizada atualmente em uma das áreas mais valorizadas da cidade – Bairro de Higienópolis, a necrópole encontra-se em bom estado de conservação, assim como é bem organizada, administrada pelo Serviço Funerário do Município, que inclusive disponibiliza um guia para visitas monitoradas, tornando o espaço acessível para pesquisas acadêmicas (MARTINS, 2008). Neste encontramos treze ocorrências, quais sejam cinco narrativas, quatro imagens femininas, três masculinas e uma figura angelical. Para exemplificar, uma das imagens encontradas, em granito cinza, é chamada “Interrogação”, do artista paulista Francisco Leopoldo e Silva (1879-1948). O escultor iniciou seus estudos no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, sob orientação de Amadeu Zani e, posteriormente, na Itália, teve aulas com Arturo Dazzi. Suas obras mais conhecidas se encontram no acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Fonte: Maria Elizia Borges.

Trata-se de uma mulher nua, sentada e com as pernas estendidas, a representar um ponto de interrogação. Segundo Martins (2008, p.16), a mulher, semireclinada e pesarosa, expressa o desafio de compreensão da morte de Moacir de Toledo Piza (1891-1923), ao celebrar a memória de uma tragédia. Moacir Piza, advogado da turma de 1915 da Faculdade de Direito, matou-se com um tiro, numa noite, dentro de um táxi, após matar sua amante Nenê Romano. Outra imagem encontrada trata-se de “A Pranteadora”, também em granito cinza, esculpida pelo escultor modernista Celso Antonio de Menezes, em homenagem a Jeronymo Rangel Moreira. Ela apresenta-se hierática, despojada na sua veste, imbuída da tristeza advinda da dor existencial do ser humano, diante da finitude da vida. Borges (2011, p.07) destaca o volume compacto do corpo feminino dotado de um ritmo fluido de linhas curvas bem acentuadas pelo drapeado colante da veste. A autora recorre à Zanini (1983, p. 561) para afirmar que se trata de uma obra de grande contenção psicológica.

Fonte: Maria Elizia Borges.

Estas imagens femininas, assim como outras, tratam-se de esculturas que evocam sensualidade e “transbordante feminilidade” (VOVELLE, 1997, p.331) através do mármore a partir do qual são esculpidas. Não é a sensualidade um uso comum entre as imagens femininas em cemitérios brasileiros. Ao estudar as pranteadoras em cemitérios de

Porto Alegre /RS, Carvalho observa que, ao contrário, são comuns representações clássicas do feminino, no mesmo período aos qual nos reportamos, qual seja o da Primeira República. São comuns imagens imbuídas de forte significação alegórica, assim como diretrizes educacionais e ideológicas. “A mulher retratada com ênfase em seu papel social e familiar, condizente com a concepção moral da época, fortemente conservadora.” (CARVALHO, 2009, p.88) Como explicar, portanto, estas outras imagens do feminino, que fogem aos padrões conservadores? Ao analisar as imagens femininas associadas à memória, nos cemitérios paulistas, incluindo o Cemitério da Consolação, a autora Rahme pontua que no inicio do século XX vêem-se tipos que estão presentes na arte funerária européia desde meados do século XVIII. Em suas palavras: “São imagens de mulheres totalmente envoltas por véus diáfanos e, mesmo como figuras isoladas, não parecem solitárias, comunicam-se através da exposição de seus corpos.” (RAHME, 2000, p.130-131). São esculturas leves, sensuais, vestidas ou nuas, imagens que se projetam ante ao luto, simbolizando aspectos espirituais e emocionais. Na medida em que percebemos que os usos mais disseminados das imagens femininas na arte funerária são aqueles associados ora à desolação ora à virtude; também denotamos que a sensualidade não é dos empregos o mais comum, ainda que combinado com os dois outros usos. Assim, destaca-se o fato que a arte funerária, a partir da transição do século XIX para o século XX, mesclou de forma harmoniosa os símbolos cristãos aos profanos, o que em parte instiga a investigação que propomos. Os cemitérios, deste modo, permitem a expressão e reconhecimento de outros tipos de valores culturais e sociais, que fogem ao controle do pensamento burguês conservador da época.

3.2 CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA O Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, fundado oficialmente em 1852, também ainda em funcionamento, encontra-se superlotado. É o único localizado na Zona Sul da cidade. Este cemitério é administrado pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, também responsável por outros cemitérios naquele Estado. Ocupa vasta área, tendo passado por uma série de ampliações desde a fundação (ARTE FUNERÁRIA NO BRASIL,

2012). O estado de conservação é razoável, muito embora a grande quantidade de túmulos dificulte a acessibilidade e a circulação entre os mesmos. Inventariamos dezesseis ocorrências, das quais sete são imagens masculinas, cinco narrativas, dois anjos, um santo e somente uma imagem feminina. Ainda não é possível lançarmos conjecturas de explicação para a distinta distribuição entre as necrópoles. Dentre os túmulos selecionados, como amostra do que motiva nosso interesse, destacamos o monumento construído pelo escultor Rodolpho Bernadelli, para homenagear seu irmão Henrique.

Fonte: Maria Elizia Borges.

Trata-se de uma réplica da obra de Rodolpho – Santo Estevão, modelada pela primeira vez em Roma, em 1879. Borges (2004, p.05) atenta para a sensualidade e a expressão de êxtase do jovem nu diante da agonia da morte, observando que a obra reproduz os recursos plásticos agenciados pelo realismo. Trata-se de um exemplo de imagem profana que servia como máscara do orgulho burguês e do espírito de classe, pois só era destinado àqueles que destacavam no mundo político, econômico, social e cultural da cidade e do estado.

Fonte: Maria Elizia Borges.

Outro exemplo é a construção em homenagem aos Irmãos Segreto, proprietários da Cia de Teatro São José, parte do acervo artístico e histórico do Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. “O Riso e O Pranto”, de autoria de B. P. Giusti – Pietrasanta, Itália, cuja narrativa traz figuras alegóricas sensuais ao redor dos medalhões dos Irmãos, constituindo uma obra típica do estilo floreale (ARTE FUNERÁRIA NO BRASIL, 2012).

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao refletirmos sobre a condição feminina no período (1889-1930), vemos que eram comuns idealizações sobre o papel social da mulher. Em concordância com o projeto burguês correspondente à formação das elites em meados do século XIX, esperava-se que a mulher fosse contida em seus direitos sociais, voltada à religião, à família e às emoções veladas, assim como determinada a coroar as conquistas masculinas (PEDRO, 2004, p.290). Nos cemitérios, por outro lado, vemos um grande número de figuras fortes, sensuais, afirmativas, não mais contidas pela moral do seu tempo. Deste modo, pudemos observar que os cemitérios a céu aberto permitiram a exposição das imagens sensuais com maior liberdade expressiva e estética.

REFERÊNCIAS ANDRESEN, S. de M. B. O nu na Antiguidade Clássica. Lisboa: Portugalia: 1992. ARTE FUNERARIA NO BRASIL. Disponível em: http://www.artefunerariabrasil.com.br/ ; acesso em 26/05/2012. BORGES, M. E. Cemitérios convencionais: Espaço de Popularização da Arte Erudita no Brasil (1890-1930). In: XXIV Reunião Brasileira de Antropologia Nação e Cidadania, 2004, Olinda. Anais. Olinda: ABA, 2004. ______________. Imagens da Morte: monumentos funerários e análise dos historiadores da arte. In: Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH, São Paulo, 2011. CARVALHO, L. F. N. de. A antiguidade clássica na representação do feminino: pranteadoras do Cemitério Evangélico de Porto Alegre (1890-1930). Dissertação de Mestrado em História, Teoria e Crítica de Arte, UFRGS, 2009. CERTEAU, M. de. A invenção do cotidiano. Petrópolis: Vozes, 1996. GOWING, L. História da Arte: do simbolismo ao surrealismo. Barcelona: Folio, 2008. JEUDY, J. P. O corpo como objeto de arte. São Paulo: Estação Liberdade, 2002. JORDÃO, F. P. M. O erotismo e a sensualidade da mulher na publicidade e na propaganda. Marília: UNIMAR, dissertação de mestrado, 2005. MARTINS, J. de S. História e Arte no Cemitério da Consolação. Prefeitura da Cidade de São Paulo, 2008. PEDRO, J. M. Mulheres do Sul. In: DEL PRIORE, Mary (org.); BASSANEZI, Carla (coord. de textos). História das Mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2004. RAHME, A. M. A. K. Imagens Femininas em Memória à Vida: a escultura nos cemitérios da Consolação, Araçá e São Paulo, de 1900 a 1950. São Paulo: FAUUSP, 2000. SENNA, N. da C. Donas da beleza: a imagem feminina na cultura ocidental pelas artistas plásticas do século XX. São Paulo: USP, tese de doutorado, 2007.

TUAN, Y. F. Topofilia: um estudo da percepção. Atitudes e valores do meio ambiente. SP, Difel, 1980. VALLADARES, C do P. Arte e Sociedade nos Cemitérios Brasileiros. Tombo I. Rio de Janeiro: Conselho Federal de Cultura, 1972. VOVELLE, M. Imagens e Imaginário na História. Fantasmas e certezas nas mentalidades desde a Idade Média até o século XX. São Paulo: Ática, 1997.

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