2015 CUSTOS aula 1 .docx 1

July 27, 2017 | Autor: Jardel Júnior | Categoria: Contabilidade de Custos
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Descrição do Produto

Gestão de Custos
Aula 1
Tópicos abordados nesta aula:
Programa da disciplina
Cap: 1, 2, 3 e 4 (Contabilidade de Custos)
Para próxima aula:
Ler os capítulos 1, 2, 3 e 4 do livro Contabilidade de Custos (Martins).
Ordem de Produção
(Sistema por Ordem)
Um cubo de informações
Sistemas (entidade de acumulação – ordens de produção, etc);
Método (define o que considerar na apuração de custos);
Critérios de avaliação (histórico, reposição, etc).
Critérios de Avaliação de Custos
Define COMO AVALIAR o custo dos fatores de produção de bens/serviços, no que se refere ao TEMPO sobre o qual a empresa considera relevante custear as unidades produzidas.
Custo histórico (custos passados, a valor nominal)
Custo histórico corrigido (custos passados, trazidos à capacidade aquisitiva da moeda de hoje (ou de outra data))
Custo de Reposição (custos correntes)
Custo Padrão (Custos Projetados para o futuro)
Sistemas x Métodos
É a entidade na qual os custos devem ser prioritariamente acumulados (ordens de produção ou fases dos processos de produção)
É a natureza e o comportamento dos custos que devem ser considerados na sua apuração (se só os variáveis (Custeio Variável)ou se também os fixos (Custeio por Absorção))
Na prática, algumas combinações são mais usuais, mas são totalmente independentes (se escolho acumular custos por ordens de produção, isso não implica em determinar um certo método. São decisões independentes!!

sistema: ordem de produção E Método: Custeio Variável
Sistema: ordem de produção E Método: Custeio por Absorção
Sistema: custeio por fases E Método: Custeio Variável e etc...
Aula 2
Visão Geral dos Sistemas e Métodos de Custeio
Universidade Federal de São Carlos
Campus Sorocaba
Curso de Administração
Custos Primários e de Transformação
Primários: MP + MOD
São os diretamente incluídos no cálculo dos produtos
Primários # Diretos: ex: a embalagem é custo direto, mas não é primário

De Transformação = MOD + CIF
soma de todos os custos de produção, exceto os relativos a MP e outros eventuais adquiridos e empregados sem nenhuma modificação pela empresa.


Evolução dos Métodos de Custeio
Origem: Custeio por Absorção
Nasceu quando da produção em massa; os custos diretos eram a maior parte dos custos de produção
Posteriormente:
A produção foi se tornando mais flexível (mais customizada);
Foi aumentando o número de produtos diferenciados;
Custo maior com tecnologia do que com matéria-prima;
Custo com overhead (controle, supervisão) aumentou;
Critérios de rateio distorciam resultados (arbitrariedade!)
Surge o Custeio Variável...


Evolução dos Métodos de Custeio
Custeio Variável (CV):
O custo dos produtos é formado apenas por custos diretos em relação às unidades produzidas;
Não se consideram aqui os custos diretos em relação aos produtos (por ex: aluguel de fábrica, energia elétrica de fábrica), por necessitarem de critérios de rateio.
Por isso, só se consideram os custos diretos VARIÁVEIS (por essa razão é incorreto chamar esse método de Custeio Variável, como alguns autores fazem)
Fundamento do CV: nenhum custo fixo (direto ou indireto) é custo de produto, e sim encargo do período. Ou seja, os CF não são considerados para apurar a Margem dos Produtos.

DRE pelo Custeio Variável

Linha Azul


Linha Verde


Total

Prod A
Prod B
Soma
Prod 1
Prod 2
Soma
Geral
Rec Líquida de Vendas (RLV)
X
Y

X
Y


(-) Custos Variáveis (MP, MOD, embalagem)
X
Y

X
Y


(-) Despesas Variáveis (com. vendas, fretes, etc)
X
Y

X
Y


(=) Mg Ctrb Unid Produzidas
(PRIMEIRA MARGEM)
X
Y

X
Y


(-) CF direto dos produtos
xxx
Yyy

xxx
Yyy


(=) Mg Ctrb dos Produtos (SEGUNDA MARGEM)
A
B
A+B
A
B
A+B

(-) CF direto das linhas Prod


ccc


ccc

(=) Mg Ctrb Linhas Produto


D


E
D+E
(-) CF estrutural das linhas






F
(=) Resultado Oper Linhas






G
Custos Variáveis
O montante é afetado de maneira direta pelo volume, dentro de determinado intervalo do nível de atividade.
Nível de atividade: quantid de prod/serv destinados aos clientes externos, que geram receita para a empresa. Métricas: tons produzidas, clientes atendidos (serv), carga transportada, etc.

A variação dos custos refere-se à sua dimensão física (volume de produção); a variação monetária pode decorrer:
Da variação de volume
De variações de preços dos insumos
De variações cambiais de insumos importados, e etc...

E podemos ter um custo que é de natureza variável, mas que não varia monetariamente
Ex: banco de horas de funcionários: é variável porque varia com o aumento da produção; não muda o salário mensal do funcionário porque o que ele trabalhou a mais fica guardado para abater futuramente.
Custos Fixos
O fato de determinado custo ser fixo não significa que seu valor não irá variar (ele pode ser maior ou menor a cada período). Ele é fixo em relação ao patamar de produção.

A alteração de valor deve ser por outro fator que não a variação na produção. Ex: conta de telefone varia, mas não em função da produção.

Agora que se já tem um mapa geral,
a taxonomia...
Custos Fixos: seu montante não é afetado pelo volume, dentro de determinado nível de capacidade produtiva. Quando muda, muda de patamar. Temos duas espécies de custos fixos:
Fixos estruturais: são os necessários para dar sustentação e apoio às instalações produtivas como um todo; são relacionados à capacidade produtiva máxima
Fixos operacionais: são necessários para a operação, não necessariamente à capacidade máxima; são afetados pela quantidade de produtos produzidos
Exemplos: aluguel, salários mensais, depreciação por obsolescência (não por uso efetivo). Energia (só a parcela da demanda mínima contratada), gases industriais (demanda mínima), seguros mensais
Métodos:
Absorção X Variável
Apropriar aos produtos TODOS os custos realizados para sua fabricação.
Os custos indiretos chegam aos produtos por meio de rateios; os diretos são alocados diretamente aos produtos.
Grande segregação: é entre custos diretos e indiretos
Espelha o lucro em função do volume produzido
É aceito pela legislação fiscal (RFB) para apuração de resultados.
Apropriar aos produtos só os custos variáveis.
Os custos fixos (os que não aumentam quando aumenta a produção), vão direto para o resultado. Aqui entende-se que os CFs são associados à estrutura da empresa, não à produção (não precisa de rateio aos produtos)
Espelha o lucro em função do volume vendido.
Não é aceito pela RFB para apuração de resultados. Função eminentemente gerencial.
Método: Custeio por Absorção
Custeio por Absorção Parcial
RLV
(-) Custos Variáveis
(-) Custos Fixos
(=) Margem Bruta
(-) Despesas Variáveis
(-) Despesas Fixas
(=) Mg Operacional

Parcial: não aloca aos prods. os gastos da administração geral
Custeio por Absorção Parcial Modificado
RLV
(-) Custos Variáveis
(-) Despesas Variáveis
(=) Mg de Contribuição
(-) Custo Fixo Operacional
(=) Mg Bruta Modificada
(-) Custo Fixo Estrutural
(-) Despesas Fixas
(=) Mg Operacional

Custeio por Absorção Pleno
RLV
(-) Custos Variáveis
(-) Custos Fixos (Estrutural e Operacional)
(-) Despesas Variáveis
(-) Despesas Fixas
(=) Mg Operacional
(-) Custo do Capital
(-) IR
(=) Lucro Residual


Custos Diretos e Indiretos
Custo Direto: facilmente alocado aos produtos; é específico a um determinado produto. É possível medi-lo objetivamente.

Custo Indireto: mais difícil de ser alocado a um único produto; normalmente é rateado aos demais produtos que são "beneficiados" por esse custo. Não é possível ter uma medida objetiva deste custo. Usa de medidas subjetivas (critérios de rateio).

Custos Fixos e Variáveis
Esta segregação entre fixos e variáveis considera a relação entre o valor total de um custo e o volume de atividade numa unidade de tempo.

Custo Fixo: não muda com o decorrer do tempo; não muda com o volume produzido de bens.

Custo Variável: muda quando muda o volume produzido de bens; a variabilidade no volume de produção ao longo do tempo reflete em variação neste custo, e daí, sua denominação.

Os conceitos ao longo do tempo

Gasto
Desembolso
Custo
Sacrifício financeiro ocorrido no ato da compra
"Ou sempre será, ou está aguardando para virar custo"
Investimento
Foi um gasto, pode ter sido um investimento, e será custo na medida em que for utilizado na produção de bens ou serviços
É o mero pagamento do bem
Despesa
É o que foi utilizado para obter receita.
Diferenças entre os métodos de custeio
- Um trabalha com o conceito de lucro bruto (absorção); o outro com o conceito de margem bruta (variável).
- Dependendo do sistema de custeio adotado, é que vou alocar o gasto dentro do lucro bruto ou dentro da margem bruta.





custeio por absorção


custeio variável

MP utilizada
100.000

Rceita total
332.500

Rceita total
332.500
MOD variável
70.000

(-) CMV parte variav
183.350

(-) cust variável
183.350
CIFabr variável
23.000

(-) CMV parte fixa
38.000

(=) MARGEM BRUTA
149.150
CIFabr fixos
40.000

(=) lucro bruto
111.150

(-) desp vendas var
30.000
desp vendas variáv
30.000

(-) desp vendas f + var
50.000

(=) MG liquida
119.150
desp vendas fixas
20.000

(-) desp adm
50.000

(-) CIF fixos
40.000
desp adm fixas
50.000

(=) LAIR
11.150

(-) desp vendas fix
20.000
preço venda
3,5




(-) desp adm
50.000
quantid vendida
95000




(=) LAIR
9.150
quantid produz
100000

para onde vai a outra parte?







só sai quando eu vendo TUDO que produzi










aqui não importa o quanto eu produzi, importa o que eu vendi


















Esquema Básico da
Contabilidade de Custos (DRE)
Custos
Indiretos
Diretos
Rateio
Produto A
Produto B
Produto C
Estoque
Despesas
Vendas
Resultado





1
2
3
Custo dos Produtos
Vendidos
Porque a entender os conceitos é importante em Custos?
Porque um determinado item pode ser encarado ora como parte da composição do custo, ora como parte das despesas do período.




Vejamos o esquema básico da Contabilidade de Custos...


Sistemas de custeio:
a peça fundamental
Sistema de custeio é um "guarda-chuva" que abriga três gêneros:
Absorção, Variável e ABC.
O Custeio por Absorção possui três espécies (parcial, parcial modificado, pleno).


Absorção
Pleno
Absorção
Parcial
Modificado
Absorção
Parcial
Variável
 
 
Custeio
ABC
 
Objeto de estudo da
Contabilidade de Custos
Lida com sistemas de custeio, capazes de dar apoio às mais diversas decisões, como por exemplo:
- formação de preços
- custear a produção de um produto (apuração de lucro)
- custear a comercialização de uma mercadoria
- apoiar decisões de investir em determinada planta industrial
- decidir o que é melhor: produzir ou comprar de terceiros
- aumentar a produção para obter ganhos de escala, ou manter o volume de produção, o que for mais vantajoso.
- atender a exigências fiscais (Receita Federal), entendendo porque existem tais exigências.


Porque eu preciso diferenciar
C. Absorção e C. Variável ?
DRE no
Custeio por Absorção

Receita
(-) Custos
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas
(+) outras receitas
(=) Lucro Líquido
(-) Prov IR
(=) Lucro após IR

Se for custo, vai afetar o lucro bruto.

Se for despesa, vai afetar o resultado.


Utilidade da informação de custos
Contabilidade Societária:
Apuração do valor dos estoques (nascimento da G.Custos);
Apuração do lucro contábil (disso decorre a distribuição de dividendos, etc...).

Contabilidade Tributária:
Suporte ao cálculo dos impostos a pagar.

Contabilidade Gerencial:
Suporte à tomada de decisões;
Suporte ao planejamento e controle das operações.
Para calcularmos o custo:
- Da mão de obra [direta (fábrica) e indireta (chefia)]
- De processos produtivos (custo de transformação)
De insumos para a produção (valores de aquisição)
O ambiente impulsionando a Contabilidade de Custos...
Globalização econômica

Acirramento da competição

Avanço da tecnologia de informação

Estabilidade econômica e queda da inflação

Abertura de mercados entre países e blocos econômicos

Aumento da distância entre proprietários e administradores
Terminologia Básica
Gastos: compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso).
sacrifício pela entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

Custos: gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.

Despesas: bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.

Desembolso: pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço.

Investimento: gasto ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s).

Perda: bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária.




Lembrando de aplicar Princípios Contábeis Aplicados a Custos
Realização da Receita
Competência (Confrontação de receitas e despesas)
Consistência (Uniformidade)
Materialidade (Relevância)
Leitura em casa para relembrar os conceitos!
E isso é possível através do cálculo do custo das entidades primárias
Mão de obra direta
Mão de obra indireta
Material: matéria-prima, embalagens e etc
Tecnologia: máquinas e equipamentos, ect
Espaço Físico e instalações
Serviços auxiliares: manutenção, energia, etc.
E isso é possível através da apuração do custo de entidades intermediárias
Centros de custo
Unidade operacionais da planta
Departamentos
Células de produção
Unidades organizacionais da empresa
Agências e filiais, por ex
Processos e Atividades (no caso do ABC)
Projetos
Então, a informação de custos tem por objetivo o cálculo de...
Produtos, coprodutos e subprodutos
Linhas e famílias de produtos
Unidades de Produtos
Partes e peças
Projetos em geral
Processos
Serviços OBJETIVO FINAL !
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