A alteridade biográfica em Eneida Maria de Souza

June 29, 2017 | Autor: Camila Torres | Categoria: Estudos Fronteiriços, Estudos de crítica biográfica
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL – UFMS
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – CCHS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DE LINGUAGENS – PPGMEL

CAMILA TORRES









A ALTERIDADE BIOGRÁFICA: um exerício de bios em Eneida Maria de Souza










CAMPO GRANDE/MS
JULHO/2015


A ALTERIDADE BIOGRÁFICA: um exerício de bios em Eneida Maria de Souza


Para Ângela Guida que me convidou a pensar.
Para Edgar que me tomou pela mão.
Para Eneida que me faz ser.


Cada vez que leio ou releio Emmanuel Lévinas, eu me deslumbro (ébloui) de gratidão e de admiração, fascinado por esta necessidade que não é um constrangimento mas uma força que mais doce que obriga, mas não a curvar diferentemente o espaço do pensamento em seu respeito pelo outro, mas a se render a esta outra curvatura heterônima que nos reporta a todo outro.
DERRIDA. "Adieu a Emmanuel Lévinas", p.216.

A epígrafe acima retirada do texto "Adieu a Emmanuel Lévinas", de Jacques Derrida, traduz de forma sintomática as palavras que busco para expressar neste momento de minha pesquisa. A gratidão e admiração citadas por Derrida se deslocam para meu texto como elementos que compõem a minha escrita e as minhas sensibilidades ao falar de Eneida Maria de Souza.
A necessidade em falar do outro é uma constante e como aponta Derrida, não se traduz em constrangimento porque tal admiração nos leva a pensar em transferência. Transferência de vidas, a minha e a de Eneida que se suplementam em minhas palavras, em meus textos, nos quais falo da/ sobre a minha admirada, falo de mim.
Poéticas da linguagem: diálogo e performances literárias, disciplina que agora me permite escrever estas páginas, me levou a enxergar a poética por um pensamento outro. Sempre pensei em poética como a preocupação estética que existe em torno dos textos e nos multissignificados que a mesma visava atribuir.
Em partes esta ideia não foi descartada. Tomo então a noção de poético pelas palavras de Derrida "O poético, diga-se, seria o que você deseja aprender, porém do outro, graças ao outro e sob ditado, de cor: imparare a memoria." Por tal motivo penso na alteridade como poética; por tal motivo também a disciplina supracitada tem papel fundamental, pois me faz pensar no outro, meu leitmotiv, como externalização de algo que foge ao meu controle: o desejo.
Se por um lado o desejo seria a vontade de falar de sobre, por outro e ainda pensando em Derrida, tal desejo se configura como uma pulsão na qual a minha vida e a de Eneida Maria Souza estão consignadas. Para o filósofo, estou eu (a sofrer de) com um mal de arquivo
Estar com mal de arquivo, pode significar outra coisa que não sofrer de um mal, de uma perturbação ou disso que o nome "mal" poderia nomear. É arder de paixão. É não ter sossego, é incessantemente, interminavelmente procurar o arquivo onde ele se esconde. É correr atrás dele ali onde, mesmo se há bastante, alguma coisa nele se anarquiva. É dirigir-se a ele com um desejo compulsivo, repetitivo e nostálgico, um desejo irreprimível de retorno à origem, uma dor da pátria, uma saudade de casa, uma nostalgia em torno do lugar mais arcaico do começo absoluto.
Explicitamente, neste ensaio não falo de arquivo, mas não posso pensar no meu objeto de amor, sem lembrar a você, prezado leitor, do mal que sofro e que me permite estar viva. É tal desejo que me move. Não me canso de falar de Eneida. É mais que uma necessidade em falar do outro, ou admirar, é um mal que me acomete e que não é de todo tão mal assim, já que é sobre tal vida que parte da minha se configura hoje. Vivo para falar de outrem. Vivo pra falar de mim, ainda que nas entrelinhas.
Para que fique claro quero delimitar a minha discussão. Primeiramente, quero falar da vida, por isto não tomarei textos específicos de Eneida, quero aqui pensar na figura Eneida Maria de Souza, como intelectual, na imagem desta persona pública, bem como delimitar o recorte epistemológico no qual estaremos (eu e você que me lê) assentados: a relação triádica literatura, filosofia e pós-ocidentalismo. É por tal recorte que justifico parte do título atribuído: Alteridade biográfica. Que por sua vez será o elemento de discussão deste ensaio.


Me outreio nas linhas. Eu nas entrelinhas.
A alteridade, de fato, seria a não-compreensão do Outro?
GUIDA. Os desdobramentos do olhar, p. 49.
A pergunta de Angela Guida, leva-me articular minhas inquietudes não rumo ao entendimento, mas a pensar que estudar Eneida me fascina ainda mais pelos questionamentos que me permitem levantar a cabeça. Ao pensar em Eneida, realizo um exercício de alteridade, visto que, grosso modo, alteridade pode ser pensar no Eu como Outro (ou vice-versa). A alteridade que proponho aqui é tomando o outro como espelho. No sentido de falar de mim quando falo sobre o outro. Posso dizer que nas entrelinhas na qual me inscrevo esta presente a consciência de si. Nas palavras de Benedito Nunes
A consciência de si é também consciência do outro; e aí ela se contradiz ou se desdobra por força do desejo de outrem que a exterioriza. Possessiva é a consciência que a acompanha, e desse ponto de vista o outro é meu antagonista. Cada consciência, portanto, converte-se para a outra num objeto estranho; e entre elas se estabelece uma desigual relação de senhorio e servidão, o que quer dizer a dependência de uma e a independência de outra.
Ter essa consciência só contribui com meu trabalho enquanto crítica biográfica no sentido de que torna o amor sentido por essa pessoa um reconhecimento de mim mesma. Isto não significa de maneira alguma que falo como se fosse Eneida, obviamente, mas não há como pensar em mim, sem pensar em Eneida, já que me dedico hoje a escrever sobre esta vida, pela qual a minha se encontra atravessada. Quando digo atravessada, penso não só no fato supracitado, em que Eneida compõe parte de minha vida, como reflito no lugar de onde erijo a minha discussão e que necessita estar marcado.
A leitura que faço de Eneida, não é meramente literária, nem meramente filosófica, a mesma esta assentada numa discussão epistemológica que parte da fronteira em que me situo: Campo Grande, Mato Grosso do Sul, lugar em que o sol se põe. Tomo como ponto de partida o meu lugar, porque ao pensar na alteridade em Eneida Maria de Souza, estou condicionada a não realizar uma leitura moderna, ou totalizante, ou ainda exclusivamente analítica da intelectual.
Como assinala Walter Mignolo, no livro Histórias locais/ Projetos globais, cada conceito evocado se dá a partir de um lócus enunciativo do sujeito, que está consignado então por um pensamento liminar. A noção de pensamento liminar tem a
[...] intenção de transcender a hermenêutica e a epistemologia [...] O objetivo é apagar a distinção entre o sujeito que conhece e o objeto que é conhecido, entre um objeto "híbrido" (o limite como aquilo que é conhecido) e um "puro" sujeito disciplinar ou interdisciplinar (o conhecedor) não contaminado pelas questões que descreve. Para mudar os termos do diálogo, é necessário ultrapassar, por um lado, a distinção entre sujeito e objeto, e, por outro, entre epistemologia e hermenêutica.
O que quero dizer é que ao realizar uma leitura do meu lócus fronteiriço, pensando liminarmente, estou me permitindo realizar conexões com a literatura, bem como com a filosofia, a partir dos estudos pós-ocidentais sem dar privilégio a uma ou outra teoria, mas acreditando que as três me ajudam a ler melhor Eneida Maria de Souza.
A Alteridade biográfica então é pensada como um desdobramento que realizo da alteridade, proposta na disciplina, em comunhão com a crítica biográfica proposta por Eneida Maria de Souza. Estabeleço esta relação não por mero acaso, mas porque ao falar de bios a crítica biográfica me permite mergulhar na vida do outro.
Faço da crítica biográfica minha condição para marcar o pensamento ao qual estou condicionada. A crítica biográfica, aqui, me permite não só estabelecer os laços de amizade, como permite falar de si/mim mesmo. É ela também que me permite hoje realizar interpretações outras, posto que a crítica biográfica tem por prioridade estabelecer laços metafóricos entre aquilo que pode ser da ordem do real ou da ficção. É por tal maneira que Eneida estabelece laços importantes literariamente, pois ao considerar ser a crítica biográfica de natureza compósita abre um leque de possibilidades ao que narra e aquele que lê.
Como natureza compósita entendo, na esteira de Souza, que "englobando a relação complexa entre obra e autor, possibilita a interpretação da literatura além de seus limites intrínsecos e exclusivos, através da construção de pontes metafóricas entre fato e ficção". E tal qual, me permite ver Eneida por uma mirada outra, logo
o objeto literário deixa de ser privilégio da crítica literária e se expande para outras áreas, numa demonstração de estar a literatura se libertando das amarras de um espaço que a confinaria para sempre no âmbito das belles-lettres.
Ou seja, a crítica biográfica não se restringe ao ambiente da literatura e está aberta a leituras. Pensado desta forma, vejo a possibilidade de retomar os postulados do pensamento pós-ocidental, pois por não ter um pensamento binarista, a crítica biográfica tende a não homogeneizar os discursos, encarando que cada sujeito observa, analisa e exerce pontos de vista diferentes. Ou melhor, cada sujeito está livre para realizar leituras outras.
Surge daí a necessidade de articular no meu trabalho a relação entre alteridade e crítica biográfica. Visto que a alteridade enquanto lugar que se dispõe a falar do outro também não visa especular a vide de outrem, na alteridade sou levada a perceber que o outro é um lugar de questionamento de si. Nas palavras de Guida a alteridade permite "Ver-se pelo olhar do Outro. O Outro como lugar de questionamento do sujeito. O Outro como lugar de tensionamento."
Pensando no outro tal como sugere a autora, a prática da escrita de si assumida nesse ensaio específico me leva a compreender partes da vida de Eneida e compõem o meu trabalho enquanto estudiosa. Contudo isso não significa que a discussão a qual me proponho a fazer vá preencher lacunas ou vazios da obra da autora, porque não se trata de um trabalho de restauração da infância, mas de composição dos vários "eus" presentes na escrita de Eneida, ou melhor, trata-se da composição das imagens metafóricas propostas pela autora.
Para continuar nesta esteira em que se propõe a escrita do outro como escrita de si/mim, trago as considerações de Diana Klinger para problematizar tal ideia. No livro Escritas de si, escritas do outro Klinger pontua que a escrita performa na noção do sujeito, pois na escrita é que se constrói a ideologia do autor, é na escrita também que podemos formar um "eu". Na mesma ideia Derrida vai assinalar que
Nunca assino um poema. O outro assina. O eu apenas é em função da vinda dessa desejo: aprender de cor. Tenso para resumir-se a seu próprio suporte, portanto sem suporte exterior, sem substância, sem sujeito, absoluto da escritura em si, o "de cor" deixa-se eleger além do corpo, do sexo, da boca e dos olhos, ele apaga as bordas, escapa às mãos, você o ouve com dificuldade, mas ele nos ensina coração.
Eu não assino o que escrevo também, você leitor o faz, me recebe e recebe Eneida, aceita essas duas vidas invadirem a sua vida. As obras de Eneida são uma morada de espaço íntimo, é seu mundo interior. E eu ouso invadir este mundo, talvez por encontrar no desconforto da crítica, a minha pulsão.
O ensaio (auto)biográfico do qual se ocupa Eneida foge da escrita que faz sucesso no mercado editorial e também foge à tradicional crítica literária acadêmica, contudo permite uma abertura ao debate muito mais ampla porque ela se permite questionar problemáticas de si sem que o retorno a esta primeira pessoa se torne uma máscara para banalizar a escrita. Muito pelo contrario, ao evocar a primeira pessoa para o debate amplia-se a visão daquilo que se propõe trazer para a discussão, visto que essa outra visão é a daquele que erige o discurso. É o ser compósito.
Neste sentido, ao pensar em alteridade não busco simplesmente falar do outro pensando no outro como escape para falar de mim e voltar as minhas origens, pelo contrario, olhar para o outro é encarar a alteridade como movimento "Movimento para o outro que não retorna ao seu ponto de origem, como para aí retorna o divertimento incapaz de transcendência. Movimento para além do cuidado e mais forte que a morte."


Para além dos debates
As amâncias nos tiram do eixo. Ainda bem! Pensar nas poéticas da linguagem agora tem outro significado. A alteridade que aprioristicamente não me fazia sentido, agora aponta para um caminho promissor no que diz respeito ao debate literário-filosófico já consignado no me papel de arconte de Eneida Maria de Souza.
Pensar na ideia de alteridade biográfica me ajuda a compreender que me valer da crítica biográfica tem sido um trabalho importante no desenvolvimento da minha pesquisa, principalmente pelos diálogos que tenho estabelecido; também possibilita enxergar que ao realizar a leitura a partir de um lócus específico é fundamental, porque estando neste lugar de fronteira, minha leitura vai à contramão do que me fora imposto pelos legados coloniais; além disso, olhar para a filosofia me permitiu entender que ao escrever sobre outro, minha articulação permite questionar a mim mesma.
Se antes pensar em poética significava me voltar para a estética do texto, agora, além de estética, entendo que poética tem a ver com as sensibilidades que movem aquele que discursa. Tem a ver com aquilo que afeta, que me afeta, que afeta as minhas escolhas enquanto ser. Ter esta consciência permite realizar a abertura ao debate transdiciplinar na academia, bem como acabar com o cheiro de ranço colonial instaurado no discurso. Revitalizar os estudos literários e filosóficos não é trazer os discursos como citações é tentar articulá-los no debate crítico contemporâneo.
Falar em alteridade biográfica não é simplesmente juntar duas palavras e cunhar mais uma tendência acadêmica. Não. Pensar em alteridade biográfica é muito mais que colocar duas disciplinas em debate, é permitir que este diálogo se instaure como um borrifador na contemporaneidade convidando os sujeitos que aqui estão a pensar. É perceber que a linguagem enquanto morada do ser é o mecanismo principal para me fazer ser.
Neste sentido, tenho a escrita deste texto como uma das visões que se pode ter acerca de Eneida Maria de Souza. Penso que ao tomar este texto nesta perspectiva, permito que este trabalho seja uma possibilidade outra da leitura da escritora mineira. Assim me permito dizer que o mesmo é um exercício de alteridade, no sentido de que ao escrevê-lo na primeira pessoa, me transfiro e também falo de mim mesma.
Vale ressaltar que essa transferência ocorre não só pela amizade, mas porque a alteridade biográfica permite tal exercício. De acordo com Leonor Arfuch é necessária uma voz que conte essas histórias. Nas palavras da autora:
Contar a (própria) historia se transformará também aqui, irremediavelmente, em experiência do tempo e pugna contra a morte, uma espécie de antecipação aos possíveis relatos dos outros, uma disputa da voz, em resistência a toda a expropriação futura.
No meu caso, Eneida não está morta, mas essa relação que a alteridade biográfica permite que eu tenha com tais relatos me ajuda a me aproximar mais de Eneida não no sentido de disputar com a voz dela, tal como sugere Arfuch, mas de colocar em diálogo as vidas em questão. A minha e a dela. A minha pulsão, desejo de biografar esta vida viva. De fazer das minhas palavras agradecimento.


REFERÊNCIAS
ARFUCH, Leonor. O espaço biográfico: dilemas da subjetividade contemporânea. Trad. Paloma Vidal. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2010.
DERRIDA, Jacques. "Adieu à Emmanuel Lévinas". Paris: Galilée, 1997 (Adeus a Emmanuel Lévinas. São Paulo, Perspectiva, 2004)
DERRIDA, Jacques. "Che cos'è la poesia?" (1988), trad. Tatiana Rios e Marcos Siscar, Inimigo Rumor, 10 (maio 2001), p. 113-116
DERRIDA, Jacques. Mal de arquivo: uma impressão freudiana. Trad. Claudia de Moraes Rego. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001 [1995]
GUIDA, Angela Maria. Os desdobramentos do olhar: um diálogo com a alteridade. Dissertação de Mestrado em Teoria da Literatura apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora:UFJF,1º semestre de 2005, 135 p.
KLINGER, Diana Irene. Escritas de si, escritas do outro: o retorno do autor e a virada etnográfica. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2007.
MIGNOLO, Walter. Histórias locais/ Projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Trad. Solange Ribeiro de Oliveira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
NOLASCO, Edgar C. Perto do coração selbaje da crítica fronteriza. São Carlos: Pedro&João Editores, 2013.
NUNES, Benedito. "A questão do outro em Heidegger". In: Natureza Humana 3(1): 51-59, jan.-jun. 2001
SOUZA, Eneida Maria de. Crítica cult. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002. (Humanitas)



Valho-me do conceito de transferência trabalhado por Rosemary Arrojo: "A transferência seria aqui um outro nome para esse "enamoramento", essa "loucura" que prende um sujeito a um objeto-texto. Como tão bem ilustram Menard e o Quixote, ler é sempre uma forma de se estar apaixonado". (ARROJO. Tradução, desconstrução e psicanálise, p.158.)
Conceito discutido por Walter Mignolo em Histórias locais/ Projetos globais em que, grosso modo, busca-se romper com a leitura moderna, classificatória e por tal motivo ler por uma mirada outra a fim de não contribuir com os legados coloniais. O termo pensamento outro vai ao encontro do pensamento de Walter Mignolo de Paradigma outro, que é o pensamento crítico e utópico que se articula em todos aqueles lugares nos quais a extensão imperial/ colonial lhe negou. Ver Mignolo.
DERRIDA. "Che cos'É la poesia?", p. 113.
DERRIDA. Mal de arquivo, p.118.
Vi na disciplina uma possibilidade de articular teoricamente conceitos que até então pareciam distantes e que ao longo das aulas se aproximaram, contribuindo significativamente com a minha dissertação. É neste sentido que pensei na escrita deste trabalho, como forma de desenvolver a ideia de alteridade biográfica. Por tal motivo tal ensaio se dá numa discussão mais conceitual em torno daquilo que foi trabalhado em sala de aula.
Ver NUNES. "A questão do outro em Heidegger", p. 51 – 59.
Tomo emprestado o conceito de sujeito atravessado de Edgar Nolasco. Ver: NOLASCO. Perto do coração selbaje da crítica fronteriza.
MIGNOLO. Histórias locais/ Projetos Globais, p. 44.
SOUZA. Crítica cult. p. 105.
SOUZA. Crítica cult. p. 109.
GUIDA. Os desdobramentos do olhar, p. 13.
DERRIDA. "Che cos'É la poesia?", p. 116.
DERRIDA. "Adieu a Emmanuel Lévinas", p. 208.
ARFUCH. O espaço biográfico. p. 193.



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