A arquitetura e o Egito / A arquitetura e a Grécia

May 29, 2017 | Autor: Giuliana Nistico | Categoria: Architecture, Egypt, Greek Architecture, Arquitetura, Egyptian architecture, Egito, Grecia, Egito, Grecia
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A arquitetura e o Egito
A arquitetura de um modo geral e as cidades só tiveram origem muito tempo depois do homem pré-histórico se sedentarizar, e, aprender melhor sobre como produzir o que precisa para si e o suficiente para oferecer a outros, começando assim uma troca de aprendizados.
É nas cidades que técnicas e aprendizados podem ser melhor estimulados, desenvolvidos, permutados e vendidos. Foram assim na região da Mesopotâmia e da longínqua China que as primeiras cidades já surgiam as primeiras profissões como artesãos, juristas, escribas, sábios, astrônomos, matemáticos, prostitutas, atores, artistas, mercadores, oleiros, arquitetos, etc, dando início a tudo que conhecemos hoje.
Diferentes povos tiveram desafios durante seu crescimento. A Espanha e Inglaterra que desafiaram os mares em busca de um novo mundo, Roma aceitou o desafio de um continente na construção de seu império e o Egito que teve o desafio de enfrentar seu terreno nada convidativo, os juncos, os pântanos, a areia quente e as cheias em busca de sua nação.
Diferente de alguns povos que enfrentaram o mesmo desafio, o Egito apresenta uma cultura toda voltada á sua religião excêntrica e misteriosa embora fadado a uma rotina simples em meio ao grande deserto, em grande parte, sua cultura causou e causa um impacto psicológico impressionante. A regularidade que o sol, a lua e as estrelas rege sob a região, a fertilidade e a morte, temas que são tratados de forma diferente, do restante dos povos, pelos egípcios.
O misticismo em torno da hierarquia de deuses e sua religião realmente impactam qualquer um. Não muito diferente de como surgiu em outros povos, foi a serviço da religião que a arte e a arquitetura surgiram.
A enorme variedade de deuses, faraós deificados e deuses com cabeças de animais era muito complicada de reproduzir em sua totalidade. Foi em torno da cultura de preservação dos corpos de deuses para o seu devido retorno que a arquitetura se desenvolveu. Embora desenvolvida apenas pela aristocracia, que tinha a cultura da imortalidade por conta de seu grau hierárquico, servos também podiam aspirar e retornar dos mortos para servir ao seu senhor.
A técnica de embalsamento perfeita desenvolvida pelos egípcios girava em torno de toda essa crença de volta á vida, em que o espírito retornaria ao corpo, por isso devia ser bem conservado. Foi uma das ciências mais importantes das primeiras civilizações.
Por conta disso, o túmulo devia preservar muito bem o cadáver, seus bens, suas mulheres ou escravas do sexo (que por vezes eram mortas e embalsamadas junto com o cadáver), móveis, alguns alimentos e joias. Não se tratava de apenas um túmulo, mas também um armazém, uma obra de arte e por que não, uma segunda casa, porque tinha que ser duradoura.
Constituídas basicamente de adobe e pedra, essas câmaras funerárias tinham diversas divisões até chegar no sarcófago com o túmulo em si. Do lado de fora, uma porta bloqueada que seria por onde o espírito (Ka) retornaria ao corpo. Nesse mesmo local seria onde é feita oferendas e orações para o espírito.
Estes lugares eram incrivelmente pensados em todos os aspectos. Quando abertos pouco se vê de sujeira e bactérias pois pequenas passagens de luz são calculadas para a limpeza do local, tecnologia muito avançada para a época num lugar cheio de tempestades de areia. A mastaba, feita com blocos de pedra calcária cortados quase que cirurgicamente de forma inclinada para serem estáveis, dependiam de cálculos, transporte organizado, técnicas e ferramentas muito á frente do seu tempo. Embora uma simplicidade estética, sem dúvida se tratava de arquitetura.
As construções geométricas inseridas de forma calculada no relevo, contrastando com a imensidão azul do céu e o deserto uniforme mostram sem dúvida alguma que os egípcios tinham a percepção do impacto arquitetônico na paisagem.

A arquitetura e a Grécia
Tudo o que conhecemos hoje como cultura Helenística tem influência direta na Grécia Clássica.
Mas para chegar na perfeição escultórica grega quase com vida própria, o escultor grego observava e discriminava atentamente observando a arte de outros povos porém com uma diferença: ao invés de retratar sacerdotes e rituais, este era caracterizado pelo drama acrescentando outros atores na representação da luta do homem com o destino.
O drama grego, formal e sacerdotal, trazia as emoções de cada cena esculpida, quase como uma peça teatral. Foi acrescentado na religião, no teatro e na literatura. Embora proveniente de um povo com algumas restrições políticas (como a política regida por apenas alguns homens acima de 30 anos) em meio a grandes filósofos reconhecidos , a Grécia não trocou a cultura politeísta de sua religião pela monoteísta dos judeus.
Embora não tivessem se rendido aos deuses egípcios, os deuses gregos também personificavam os poderes da natureza apesar de terem algumas fraquezas humanas.
E em nome desses deuses que ergueram templos, santuários. Materializaram seus deuses na figura humana em sua mais perfeita forma eternizando-a na poesia, arte dramática, arquitetura. Seus deuses de formas atléticas esculpido em mármore se consagraram na história. Assim como na escultura, também se buscou a perfeição absoluta na arquitetura,. Mesmo que os gregos nunca tenham sido engenheiros, a inspiração em outros povos agregou conhecimento a eles. O uso das arquitravadas, apesar de não ter acrescido em nada na



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