A Articulação do som na Flauta

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TEIXEIRA, Helder. A Articulação do som na Flauta. Anais do VI Evento Científico da Associação Brasileira de Flautistas. Belém: ABRAF, 2014. P. 12-21.

A Articulação do Som na Flauta The Articulation of the Sound Flute Resumo: A relação entre a articulação do som na flauta e a articulação silábica sempre foi estreita. Isto ocorre em virtude da facilidade de exemplificação para algo que acontece internamente, por detrás da flauta. Todavia, qualquer idioma é contaminado de sotaques e regionalismos que interferem na compreensão de estudantes de diferentes culturas idiomáticas. O presente artigo pretende demonstrar que a correlação fonológica é problemática e propõe a utilização de uma linguagem fonética para expressar a articulação do som na flauta. Palavras-chave: articulação; flauta; fonética; fonologia; análise sonora. Abstract: The relationship between the articulation of the sound in the flute and the syllabic articulation has always been narrow. This occurs due to the ease of exemplification of something that happens internally, behind the flute. However, any language is contaminated with accents and regionalisms that interfere in the comprehension of students from different idiomatic cultures. This article intends to show that the phonological correlation is problematic and proposes the use of a phonetic language to express the articulation of the sound in the flute. Keywords: articulation; flute; phonetics; phonology; sound analysis.

A maneira mais simples de emitir um som na flauta é através da utilização de um meio articulador que obstrua e libere o fluxo de ar de forma controlada e direcionada – da mesma forma que na fala ao se pronunciar uma sílaba. Hipoteticamente, o toque da língua em diversas partes da cavidade bucal produz ataques de diferentes tipos na flauta. Segundo a fonética1, o trabalho realizado pelos órgãos do aparelho fonador resulta em fones2. As diversas possibilidades articulatórias capazes de serem emitidas se devem ao movimento dos chamados articuladores móveis3 em direção aos pontos de articulação fixos4 em diferentes posições. A atividade desses órgãos resulta na modificação da corrente de ar, ora obstruindo, ora liberando, ou interrompendo parcialmente, o fluxo de ar. Os diferentes tipos de fones são classificados pela fonética em dois grupos distintos: 1.

Modo de Articulação – A forma com que os sons são articulados. Os sons podem ser

Oclusivos ou Plosivos, quando ocorre uma interrupção total da corrente de ar; ou Constritivos ou Fricativos, quando a interrupção do fluxo de ar é apenas parcial. 2.

Ponto de Articulação – Trata-se da zona, ou ponto, onde um determinado articulador

móvel toca em outro articulador, fixo ou móvel, para alterar a corrente de ar. Com o propósito de verificar diferentes propriedades das articulações fonatórias, foram realizadas gravações de três tipos de articulações oclusivas, as quais nos fornecem

1

Ciência que estuda os sons da linguagem do ponto de vista de sua articulação ou de sua recepção auditiva. (Lovisolo 1993) 2 O menor fragmento linguístico; unidade da fonética; o som da fala. (Callou and Leite 1995) 3 Língua, véu palatal, lábios. 4 Dentes, palato.

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dados para uma comparação com as articulações na flauta5. Os sons foram gravados através do programa Audacity 2.0.36 e submetidos a análise por meio do programa Sonic Visualiser7. 2.2.

Articulação Oclusiva Linguodental – o ponto linguodental é constituído pela

oclusão do fluxo de ar através da língua no ponto dental. Articulador móvel (língua) + articulador fixo (dentes). Na articulação oclusiva linguodental, o som da vogal /e/ aparece rapidamente, sendo uma das consoantes oclusivas mais curtas (cc 10ms).8 Figura 1 – Fonema oclusivo linguodental /t/. Linhas verticais com sequências de 10ms; consoante oclusiva realizada em cerca de 10ms. Figura 2 – Articulação do som Ab5 no ponto linguodental. Oclusão do ataque linguodental inferior a 5ms.

2.3.

Articulação Oclusiva Velar – produzida por dois articuladores móveis (parte

posterior da língua + véu palatal). Por ser realizado no ponto velar, este fonema se apresenta como o mais lento dos fonemas oclusivos (cc 70ms). Figura 3 – Fonema oclusivo velar /k/. Oclusão da consoante realizada em cerca de 70ms. Figura 4 – Articulação do som Ab5 no ponto velar. Ataque velar em torno de 10ms.

2.4.

Vogais – As vogais são fonemas produzidos pelo ar que fazem vibrar as cordas

vocais e não encontram nenhum obstáculo em sua passagem pelo aparelho fonador. A língua e o palato se aproximam sem que haja uma fricção do ar. A oclusão desta articulação deve-se ao controle respiratório da musculatura tóraco-abdominal.9 (Callou and Leite 1995) p.26. Figura 5 – Sem a presença de consoante, o som da vogal /e/ se apresenta de forma quase imediata. Figura 6 – Som Ab5 sem articulação.

Todavia,

as

articulações

fonológicas

apresentam

traços

distintamente

característicos em cada modo e ponto de articulação, enquanto que nas articulações realizadas na flauta se busca uma articulação homogênea quanto à clareza de seus pontos, ou seja, o flautista procura deixar a articulação linguodental semelhante à articulação velar, bilabial, 5

Cada bocal de flauta possui uma configuração específica quanto à resposta das articulações. As articulações aqui apresentadas são de uma cabeça de nível intermediário, comum entre estudantes no Brasil. Entre três tipos de bocais de flauta, esta foi a que apresentou uma maior diferença na configuração dos pontos de articulação em questão. 6 O Audacity 2.0.3 é um programa livre desenvolvido por uma equipe de programadores voluntários de todo o mundo, disponível para download gratuito em http://audacity.sourceforge.net/. (Ash et al.) 7 O Sonic Visualiser é um programa para exploração, observação e análise de dados de som desenvolvido por Chris Canaam pela Queen Mary University of London, disponível para download também gratuito em: http://www.sonicvisualiser.org/.(Canaan) 8 O som do fonema é representado pela sua consoante e uma vogal. Assim, o fonema /t/ se pronuncia ‘tê’; /k/ ‘kê’, etc. 9 O fone /e/ – pronuncia-se [ê] – possui uma forma de articulação diferente das articulações das consoantes por não apresentar nenhum tipo de oclusão no aparelho fonador. É produzido diretamente pelo ar que faz vibrar as pregas vocais. A inclusão da vogal [e] na coleta de dados é devido à sua representação de uma articulação surda sem a utilização dos articuladores fixos ou móveis. (Teixeira 2014)

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etc., pois para a música não é importante a clareza das diferenças articulatórias, mas as semelhanças. Por este motivo as oclusões na flauta são mais velozes do que na fala. Em três tipos de cabeças examinadas foram observadas características claras dos pontos de articulação, não tão discrimináveis como nas articulações fonatórias, mas distintas o suficiente para se perceber singularidades nos diversos modos. A articulação musical se manifesta através da maneira pela qual um som começa e termina, e a forma com que se dá a relação de conexão entre sons de frequências distintas. Tais conexões podem ser classificadas de acordo com o modo pelo qual são processadas: se pelo som ou pelo silêncio. (Simões 2006) Não obstante a brevidade do momento, a articulação de uma nota deverá ainda se apresentar numa relação de submissão com a estética musical, ou seja, ser implantada no contexto da frase musical de forma tal que a articulação do som passe a ter traços textuais de uma representação artística. Isto se torna claro no momento da execução musical, quando a estética erudita exige uma clareza de articulação para um concerto clássico e uma gama de transientes10 nas articulações de um improviso no jazz. A boa articulação do som está sujeita à estética da música, e a estética define o estilo da performance. Não é aceitável uma articulação desfocada num concerto clássico, tanto quanto é inapropriada a articulação clássica para uma interpretação no jazz. Na linguagem oral, um vocábulo se difere de outro por diferentes sons preestabelecidos que caracterizam as palavras de uma língua vernácula. Os sons fonatórios dividem o objeto de estudo nesses dois distintos grupos: a fonologia11 e a fonética12. Os órgãos do aparelho fonador funcionam de modo a modificar a coluna de ar, obstruindo-a total ou parcialmente. A articulação poderá ser sonora se a glote13 no aparelho laríngeo14 estiver na posição fonatória; ou surda – ou desvozeada – se estiver na posição

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Conjunto de sons transitórios que ocorrem no início do som nos instrumentos de sopro. Os sons transientes não fazem parte do espectro harmônico do som, mas se apresentam no instante entre o ataque e a formação do timbre.(Houaiss 2009) 11 Que se ocupa do estudo dos sons dentro de um determinado idioma. (CALLOU; LEITE, 1995, p.11) 12 Trata dos sons produzidos pelo homem de uma forma geral, não importando a língua ou significação de determinado som para uma cultura. (CALLOU; LEITE, 1995, p.11) 13 Denomina-se glote, a abertura triangular na parte mais estreita da laringe, circunscrita pelas duas pregas vocais inferiores, com cerca de 16mm de comprimento e abertura máxima de cerca de 12mm. (Houaiss 2009) 14 A laringe é um órgão da fonação situado no trajeto das vias respiratórias. “Cavidade com paredes membranosas e cartilaginosas, situada entre a faringe e a traqueia, que contém as cordas vocais”. (Houaiss 2009)

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respiratória. Para articulações surdas, os mesmos órgãos são acionados, com exceção das pregas vocais15. (Callou and Leite 1995) As articulações podem ser mais oclusivas, produzindo sons com fortes acentuações; ou menos oclusivas, evitando acentos e suavizando os ataques. Todavia, alguns autores afirmam que as articulações podem ser suavizadas ao se alterar a área do toque da língua, dentro da mesma zona de articulação, mudando, por exemplo, o ponto de articulação de ‘te’ para ‘de’ – ambos linguodentais –, ou de ‘ke’ para ‘gue’ – ambos velares. Dentre os tais citamos: Comme il faut entonner quelques notes avec rudesse & d’autres avec douceur; il faut remarquer, que pour les notes bréves, égales, vives & vites, on doit emploïe le ti. Au contraire on se sert de di, quando le chant est lent, & même quando il est gai, pourvu qu’il soit agréable & foutenu.16 (Quantz 1752) p.63. Le louré est indique à la fois par le point et par la liaison. Il s’exécute em attaquant chaque note avec la plus grande douceur et sans aucun silence entre les notes. Pour cette articulation, la syllabe “Tu” de l’articulation naturelle sera transformée em “Du”. 17 (ALTÈS, [s.d.] ) p. 78. Notes piquées – On doit attaquer chaque note d’un coup de langue, em prononçant tu trés sec. Notes lourées – On doit frapper chaque note d’un coup de langue em prononçant du, la langue se déplacant contre les dentes du haut.18 (Gariboldi) p.13 Para interpretar los diferentes destacados, los flautista se ayudan con la lengua, percutiendo em el paladar o entre los dientes; se trata del “golpe de lengua”. Hoy em dia se utilizan dos tipos: te y ke (o de y gue para los ataques más suaves). 19 (Artaud 1991) p.74.

Não obstante uma sílaba ser mais sonora que outra na posição fonatória, o que importa para o flautista é o ponto de articulação das consoantes. Quando a laringe trabalha em posição respiratória, ou desvozeada, não há diferença entre sílabas mais ou menos sonoras. Assim, não há nenhuma diferença entre as sílabas ‘te’ e ‘de’, ou ‘ke’ e ‘gue’. O ponto de

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Em uma extremidade, é ligado às cartilagens aritenóides, e em outra à tireóide. Em sua posição de relaxamento, as pregas vocais se encontram afastadas, não oferecendo resistência à passagem do ar (posição respiratória); quando tensionadas, resistem ao fluxo da coluna de ar e vibram produzindo som (posição fonatória). (Callou and Leite 1995); (Einsenlohr 1938) 16 Como é preciso entoar qualquer nota tanto de forma enérgica quanto suave; é necessário distinguir, que para notas curtas, iguais, brilhantes e rápidas, deve-se empregar o ti. De outra forma deve-se empregar o di quando for lento, e mesmo quando for alegre contanto que seja agradável. 17 O semi-ligado é indicado por sua vez pelo ponto e pela ligadura. Executa-se o ataque de cada nota com muita delicadeza e sem pausas entre as notas. Para esta articulação, a sílaba “Tu” da articulação natural será transformada em “Du”. 18 Staccato – Deve-se atacar cada nota com um golpe de língua com a pronúncia tu, muito curto. Semi-ligado - Deve-se bater cada nota com um golpe de língua com a pronúncia du, a língua se desloca contra os dentes de cima. 19 Para interpretar os diferentes tipos de staccatos, os flautista se utilizam da língua, percutindo-a entre o palato e os dentes; trata-se do “golpe de língua”. Hoje em dia se utilizam dois tipos: te e ke (o de e gue para os ataques mais suaves).

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articulação de tais consoantes é único (Callou and Leite 1995), cabendo ao instrumentista apenas suavizar a oclusão quando desejar uma articulação mais branda. Figura 7 – Glote vista de cima no aparelho laríngeo. À esquerda, a glote em sua abertura máxima: as pregas vocais encontram-se afastadas; posição respiratória. À direita, completamente fechada: as pregas vocais estão completamente aproximadas; posição fonatória.

Vale lembrar que, apesar de muitos autores abordarem a questão articulatória através de um prisma fonológico, tal relação é inadequada sob o foco científico, embora a abordagem seja de uso eficaz numa didática vernácula. Para exemplificar a inadequação desta relação fonológica, faço duas citações. Em primeiro lugar, a misteriosa articulação dupla did’ll, descrita por Quantz em seu livro L’Essai d’une Methode pour Apprendre à Jouer de la Flûte Travesière, mal compreendida por quem não conhece a língua alemã20: Le mot did’ll, qu’il faut prononcer em servant de la double langue, devrois être composé de deux silabes. Mais dans la seconde il n’y a point de voyelle: c’est pourquoi on ne peut prononcer ni didel, ni dili; mais did’ll, mangeant la voyelle qui devrois être dans la second syllabe. Mais, ce d’ll ne peut être exprime avec la point de la langue, comme le di.21 (Quantz 1752) p.69

E ainda o relato do tubista e educador Arnold Jacobs, citado por Fabris e Braga em seu artigo sobre articulação no saxofone: Treinar a língua através da musculatura é difícil, senão impossível. Jacobs prefere resolver os problemas da língua através da fala, com relações consonantais e vocálicas. Por exemplo, as sílabas ‘oo-thu’ e ‘kee-hoe’ são utilizadas para movimentos para trás e para frente. ‘Hah’ versus ‘ssssss’ move a língua da porção mais baixa para a mais alta da boca. Para experimentar um fluxo de ar contraído, diga ‘tee, yee, tee, yee.’ Para experimentar uma passagem de ar aberta, diga ‘ah, oh, ooh.’ (Frederiksen, 2006, p.127 apud FABRIS; BRAGA, 2013)

O saxofonista norte-americano David Liebman, também citado por Fabris e Braga, observa a dificuldade de se compreender associações idiomáticas na explicação da técnica da articulação para instrumentos de sopro: “O problema com estes exemplos é que a linguagem é idiomática e a mesma palavra pode ter sonoridades (pronúncias) múltiplas, dependendo da região geográfica do indivíduo, bem como o contexto e outros fatores”. (LIEBMAN, 1994, p. 23 apud FABRIS; BRAGA, 2013) 3. Conclusão 20

Embora o original seja em alemão Versuch einer Anweisung die Flöte traversiere zu spielen, aqui apresentamos uma tradução para a língua francesa, numa edição datada de 1752. Disponível em: http://imslp.org/wiki/Versuch_einer_Anweisung_die_Fl%C3%B6te_traversiere_zu_spielen_(Quantz,_Johann_J oachim) 21 A palavra did’ll, que se pronuncia com duplo movimento de língua, deveria ser composta de duas sílabas. Contudo, na segunda sílaba não há vogal. Por isso não se pode pronunciar nem didel, nem dili, mas did’ll , comendo a vogal que deveria estar na segunda sílaba. Portanto, d’ll não pode ser articulado com a ponta da língua, como o di.

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A recomendação do estudo diário das articulações e o motivo de tantas abordagens literárias – adequadas ou não – vêm da necessidade e obsessão dos flautistas em se conquistar uma articulação precisa e bela. Todavia, ainda que a orientação individual direta exerça um aspecto dominante sobre a literatura flautística, o flautista moderno – armado de novas e eficientes ferramentas para o estudo de seu instrumento – deve tomar sobre si o dever de comprovar cientificamente as informações que têm sido repassadas ao longo dos séculos a fim de não transmitir à próxima geração equívocos quanto às técnicas descritas nos antigos métodos de flauta. Há, portanto, a carência de uma linguagem escrita mais eficiente que possa descrever a articulação musical sem excluir os que estão longe e que dependem de um texto explicativo eficaz. E, neste ponto, a fonética e a informática poderão preencher o abismo que se forma entre músicos, mestres e autores. Enfim, a indexação de uma correlação fonatória só se justifica num contexto regional, onde o aluno estuda sob a orientação direta do professor. Fora deste caso, quando o assunto é articulação, os autores deveriam se concentrar na correlação fonética, em lugar de descrever as sílabas que se modificam a partir de regionalismos e pronúncias imperfeitas de determinado idioma.

4.

Referências Bibliográficas

Altès. Célèbre Méthode Complète de Flûte. Edited by Alphonse Leduc. Paris. Artaud, Pierre-Yves. 1991. La Flauta. Barcelona: Labor. Ash, Richard, Michael Chinen, James Crook, Roger Dannenberg, Vaughan Johnson, and Martyn Shaw. “Audacity 2.0.3: Editor de Áudio Digital Livre.” Callou, Dinah, and Yonne Leite. 1995. Iniciação À Fonética E a Fonologia. 4th ed. Rio de Janeiro: Zahar. Canaan, Chris. “Sonic Visualiser”. London: Queen Mary University of London. Einsenlohr, Bernardo. 1938. “A Respiração No Canto.” Revista Brasileira de Música, v.5 n.4. Fabris, Bernardo Vescovi, and Luiz Otávio Rendeiro Corrêa Braga. 2013. “Da Articulação No Saxofone Aplicada À Música Instrumental Na Interpretação de Nivaldo Ornelas.” Anais Do XXIII Congresso Da AMPPOM - Associação Nacional de Pesquisa E Pós-Graduação Em Música. Gariboldi, G. Méthode Complète de Flûte. Edited by Alphonse Leduc. Edition en. Paris. Houaiss, Antônio. 2009. “Dicionário Eletrônico Houaiss Da Língua Portuguesa 3.0”. Rio de Janeiro: Objetiva.

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Lovisolo, Elena, ed. 1993. Dicionário Da Língua Portuguesa. São Paulo: Nova Cultural. Quantz, Johann Joachim. 1752. Essai D’une Methode Pour Apprendre a Jouer de La Flute Travesiere. Berlin: Chez Chretien Frederic Voss. Simões, Nailson de Almeida. 2006. “Uma Abordagem Técnico-Interpretativa E Histórica Da Escola de Trompete de Boston E Sua Influência No Brasil.” http://www.projetomusical.com.br/destaques/index.php?pg=des07. Teixeira, Helder da Costa. 2014. “Três Pontos de Articulação Na Flauta: Reflexões Fonéticas.” Revista Vórtex, v.2, n.1. Escola de Música E Belas Artes Do Paraná, July. doi:ISSN 2317–9937.

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