A assistência técnica soviética na pós-graduação em engenharia da COPPE durante a ditadura militar (1968-1971): notas sobre uma pesquisa em andamento

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A ASSISTÊNCIA TÉCNICA SOVIÉTICA NA PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DA COPPE DURANTE A DITADURA MILITAR (1968-1971): NOTAS SOBRE UMA PESQUISA EM ANDAMENTO Sergio Tadeu de Niemeyer Lamarão* Jefferson dos Santos Alves**

RESUMO A presente comunicação reúne informações sobre a contribuição da União Soviética à organização dos cursos da Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia (COPPE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro no final da década de 1960 e início da seguinte. Iniciativa do criador da COPPE, Alberto CoImbra, a assistência técnica soviética – ocorrida em plena ditadura militar, a qual tinha no anticomunismo uma de suas principais bandeiras – acabou sendo interrompida antes do término do contrato dos profissionais, que tiveram de retornar à URSS.

Palavras-chaves Assistência técnica; COPPE/UFRJ; União Soviética.

Em 1969, professores soviéticos das Engenharias começaram a participar de cursos de pós-graduação na Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia, que viria a se tornar nacionalmente conhecida pela sua sigla COPPE1. Ligada à Universidade do Brasil, depois Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a COPPE originou-se do curso de pós-graduação em engenharia química da UFRJ, instituído pelo professor Alberto Luiz Galvão Coimbra em 1963, antes portanto do golpe militar que derrubou o presidente João Goulart em 1º de abril de 1964. O discurso dos militares e de seus aliados civis para justificar o golpe era baseado na necessidade de se combater a corrupção e a infiltração comunista na vida pública do país. Assim, não deixa de ser surpreendente que anos mais tarde, depois inclusive da 1

* Doutor em História Social pela UFF, pesquisador colaborador do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), e-mail: [email protected]. ** Mestre em História pela UNIRIO, pesquisador colaborador do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), e-mail: [email protected]. Em 1995, o nome foi alterado para Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia, mas a sigla original foi mantida.

promulgação do Ato Institucional nº 52 , o “golpe dentro do golpe”, que representou um significativo endurecimento do regime, uma das mais renomadas universidades brasileiras passasse a contar em suas fileiras com profissionais vindos da União Soviética, a pátria do socialismo. Antes de discorrermos brevemente sobre esse assunto, do qual poucos têm notícia e que a muitos pode parecer inacreditável, é conveniente frisar que, a despeito do afastamento ideológico, o Brasil não rompeu as relações diplomáticas com a URSS3 nem com os demais países do bloco socialista europeu após a subida dos militares ao poder. Essa informação é útil para tornar os acontecimentos que terão lugar no final da década de 1960 mais inteligíveis.

Os primeiros anos da COPPE e a assistência técnica estrangeira A COPPE continuou se expandindo no regime militar. Em 1965, foi inaugurado o curso de pós-graduação em engenharia mecânica, na Escola Nacional de Engenharia. Esse novo curso e mais o curso de química vieram a constituir formalmente a Coordenação de Programas de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE), tendo Alberto Coimbra como diretor. A preocupação central de Coimbra era que a pós-graduação viesse a formar “profissionais criadores, capazes de desenvolver novas técnicas, processos, métodos e aparelhagem” 4, em condições de atender às demandas do acelerado crescimento industrial que o país experimentava desde o governo de Juscelino Kubitscheck (1955-1961). De acordo com Coimbra, a presença desses profissionais romperia com a necessidade de se importar tecnologia, promovendo assim uma expansão industrial autônoma e profícua. É nesse contexto que deve ser entendida a contratação de especialistas estrangeiros, uma constante no início das atividades da Coordenação. Os convites a



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“[O] AI-5 autorizou o presidente da República, independente de qualquer apreciação judicial, a decretar o recesso do Congresso Nacional e de outros órgãos legislativos, a intervir nos estados e municípios sem as limitações previstas na Constituição, a cassar mandatos eletivos e a suspender por dez anos os direitos políticos de qualquer cidadão, a decretar o confisco de “bens de todos quantos tenham enriquecido ilicitamente” e a suspender a garantia de ​habeas-corpus. Ainda no dia 13 de dezembro, o AC-38 decretou o recesso do Congresso Nacional por tempo indeterminado” (CALICCHIO, 2209 (2001), v. 1, p. 420-421). 3 Interrompidas desde 1947, no início da guerra fria, as relações diplomáticas entre o Brasil e a URSS só seriam restabelecidas em novembro de 1961, como parte integrante da chamada “política externa independente” dos governos Jânio Quadros e João Goulart. 4 UNIVERSIDADE DO BRASIL. Catálogo 1963/64. Engenharia Química. Curso de Pós-Graduação. Rio de Janeiro: Universidade do Brasil, s.d. p.10.

esses profissionais, requisitados “para suprir as necessidades de algumas áreas da COPPE tecnicamente carentes” (COIMBRA, 1988), eram encaminhados, à exceção dos Estados Unidos, pelo próprio Coimbra diretamente às embaixadas dos respectivos países. Os professores norte-americanos foram os primeiros estrangeiros a colaborar com a COPPE, e os únicos até 1966, ano em que o governo do Reino Unido e da França também enviaram professores, respectivamente por meio do Conselho Britânico e do Escritório de Cooperação Técnica da embaixada (UNIVERSIDADE DO BRASIL, s/d, p.11). Nos anos seguintes aumentou a presença de estrangeiros no corpo docente da instituição, que passou a contar com profissionais da Holanda, da Alemanha Ocidental e do Canadá. A iniciativa da COPPE fazia parte, de certo modo, de um movimento mais amplo do governo brasileiro em buscar “a transferência e a absorção da ciência e da tecnologia do desenvolvimento dos países industrializados”, conforme texto de circular datada de agosto de 19665 e enviada às várias missões diplomáticas pelo embaixador Manoel Pio Corrêa Júnior, secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores. Mais adiante, o texto esclarece: A par do esforço que o Brasil vem há anos realizando no seio da ONU com vistas a possibilitar às nações em desenvolvimento um maior grau de acesso ao conhecimento científico já alcançado pela humanidade, é propósito firme do Governo Brasileiro explorar todas as demais vias que propiciem a implantação no país de condições favoráveis à criação e difusão de soluções tecnológicas próprias.

A cooperação soviética Interessado também em especialistas da URSS, provavelmente pelo fato de que em determinadas áreas das Engenharias este país detinha uma ​expertise inegável6 , Alberto Coimbra iniciou as negociações em 1968, procurando a embaixada soviética no 5

A circular foi objeto de discussão em uma sessão do conselho deliberativo do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). A ata da sessão relaciona os países que a receberam. Foram eles, além dos da Europa Ocidental, África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Iugoslávia, Índia, Israel, Japão, México, Paquistão, Peru, Polônia, República Árabe Unida, Tchecoslováquia e União Soviética (cf. CNPq. Ata da 839ª sessão do Conselho Deliberativo do CNPq, 30 de agosto de 1966, p.157). 6 O reconhecimento da União Soviética como um país industrialmente desenvolvido ficou claro pelo fato de a URSS ter sido um dos países destinatários da circular mencionada acima. Vale destacar que mais três países socialistas europeus receberam a circular: Iugoslávia, Polônia e Tchecoslováquia.

Rio de Janeiro. Acompanhado dos professores Arthur Ripper Neto (Engenharia Mecânica), João Luiz Selasco (Engenharia Naval) e Walter Arno Manheimer (Engenharia Metalúrgica) (COIMBRA, 2014), [...] toquei a campainha da embaixada, que na época ficava na rua Dona Mariana, em Botafogo. Estávamos em fins da década de 1960, e o clima político em que o Brasil vivia não era propício a contatos com países do bloco socialista (COIMBRA, 1988).

Como desdobramento desse primeiro contato, o professor Victor Lenski, da Universidade de Moscou, foi enviado ao Brasil, ainda em 1968. Especialista em teoria da elasticidade, Lenski foi encarregado de analisar o pedido de assistência técnica feito por Coimbra e elaborar um relatório indicando professores adequados para a COPPE: “Ele ficou três meses conosco, para nos conhecer melhor e selecionar os professores soviéticos que mais se adequariam às nossas necessidades técnicas” (COIMBRA, 1988). Durante sua permanência no Brasil, Lenski participou do “Ciclo Internacional de Conferências sobre o Problema Universitário, Ensino e Pesquisa na Engenharia”, realizado no Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro, em parceira com a Escola de Engenharia da UFRJ, COPPE e Associação dos Antigos Alunos da Politécnica. O objetivo do encontro era trazer professores estrangeiros que discorressem sobre o ensino universitário em seus respectivos países, em um momento em que a discussão sobre a reforma universitária ganhava as manchetes no Brasil: visa o Clube de Engenharia recolher, das conferências e debates, subsídios para os trabalhos que vem realizando com o intuito de contribuir, de forma objetiva e eficaz, para a reclamada e tão necessária reforma universitária brasileira (​Correio da Manhã, 07/07/1968, 1º Caderno, p. 2; ​Jornal do Brasil, 07/07/1968, 1º Caderno, p. 7)7.

A participação de Lenski no encontro deixa claro o interesse das autoridades brasileiras pelo sistema universitário soviético. Sua conferência – a primeira do ciclo,

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Essas fontes indicavam outros dois conferencistas, ambos professores visitantes na COPPE: o norte-americano George Pincus, que discursaria no dia 10, e o holandês Arie Jacques Willem Lap, que discursaria no dia 12.

proferida em 8 de julho – , contou, sintomaticamente, com a presença na plateia do diretor do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), general Lucídio Arruda 8. O nome de Victor Lenski não consta dos catálogos de divulgação da COPPE como integrante do quadro docente da instituição. Essa omissão é digna de registro, uma vez que se dispõe da informação de que Lenski passou “três meses na COPPE, ministrando cursos de alto nível sobre Elasticidade, Plasticidade e Propagação de Ondas em Sólidos” (CORREIO DA MANHÃ, 29/06/1966, 1º Caderno, p.15). Isso indica que ele não teria se limitado a prestar uma consultoria. A primeira menção nos catálogos à assistência técnica soviética está presente no do ano de 1969: “a União Soviética presta uma assistência crescente a todos os programas da COPPE, enviando professores de alto nível que ministram cursos e dirigem pesquisas” (UFRJ 1969, s/d, p. 9). No catálogo de 1970 são mencionados como professores Dimitri Rostovtsev, Erlen V. Lenski9 , filho de Victor Lenski, e Yuri Scliarevsky, e no de 1971 seus nomes voltam a aparecer, juntamente com o de Elizaweta Rostovtsev, esposa de Dimitri. Os três primeiros estavam no Rio de Janeiro desde final de junho de 1969 e vinham dar continuidade ao programa iniciado por Victor Lenski em 1968 (CORREIO DA MANHÃ, 29/06/1966, 1º Caderno, p.15). Os salários dos quatro profissionais eram pagos pelo governo soviético (COIMBRA, 2014). Dimitri e Elizaweta, ambos engenheiros navais do Instituto de Construção Naval de Leningrado, lecionaram no curso de engenharia naval. Dimitri destacou-se igualmente na estruturação do curso, inaugurado em 1967, sob a coordenação de João Luiz Hanriot Selasco. Erlen Lenski era professor da Universidade de Moscou e atuou no curso de engenharia mecânica, embora também tenha orientado uma dissertação no curso de engenharia metalúrgica. Por fim, Yuri Scliarevsky, professor do Instituto de

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Vale informar que durante sua curta estada no Rio de Janeiro, Lenski teve o quarto de hotel onde se hospedava completamente revirado, provavelmente pela polícia, mas o episódio não teve nenhum desdobramento (COIMBRA, 2014). 9 No estágio atual da pesquisa, Erlen Lenski é o único dos quatro professores soviéticos sobre quem dispomos de informações, uma vez que ele retornou ao Brasil em algum momento após o colapso da União Soviética (1991). Graduado em Me​cânica e Matemática pela Universidade Federal Lomonossov, de Moscou (1960), fez o mestrado em Mecânica e Matemática na mesma universidade, concluindo-o em 1966. Depois da temporada na COPPE, retornou à URSS e anos depois, em 1987, doutorou-se em Mecânica e Matemática, mais uma vez pela Universidade Federal Lomonossov. Retomando sua carreira profissional no Brasil, ingressou na Universidade Federal Fluminense (UFF), no campus de Volta Redonda, na área de Engenharia Mecânica. Faleceu em 2002.

Energia de Moscou, atuou no curso de engenharia elétrica10. Todos, exceto Elizaweta, orientaram dissertações de mestrado, conforme pode ser visto no quadro que se segue 11

: Aluno Peter Kaleff Luiz Maurício da Silveira Portela Sergio Hamilton Sphaier Claudio Luiz Barauna Vieira Mário René Rosada Granados Alexandre Magalhães da Silveira José Celso Borges de Andrade Gustavo Suarez Diaz Sandoval Carneiro Júnior Carlos Alberto Rey Soto

Área da Engenharia Oceânica

Ano de Conclusão 1971

Oceânica

1971

Oceânica Oceânica

1971 1971

Mecânica

1971

Metalúrgica

1971

Elétrica

1970

Elétrica Elétrica Elétrica

1970 1971 1971

Orientador

Dimitri Michailovitch Rostovtsev

Erlen Lenski

Yuri Scliarevsky

A presença dos professores soviéticos era vista com desconfiança pelos órgãos de segurança do regime. Alberto Coimbra não hesita em relacionar a criação da Subsecretaria de Cooperação Econômica e Técnica Internacional (Subin), do Ministério do Planejamento, em outubro de 1969, à chegada de Rostovtsev, Lenski e Scliarevsky alguns meses antes: Eu sei que a Subin foi criada porque a COPPE trouxe quatro professores soviéticos. Essa é a verdade verdadeira. Claro que não vão dizer isso; mascararam dizendo que era para controlar também todos os estrangeiros. Eu fui chamado duas vezes de madrugada, pelo setor de segurança do MEC. [...] Lá ia eu às seis horas para o prédio do MEC explicar a natureza e o porquê dos professores estrangeiros. Mas não era por causa dos ingleses e dos alemães, evidentemente. E daí surgiu a Subin, exatamente por isso: porque a COPPE tinha quatro soviéticos. É houve aquela onda toda contra os soviéticos. O reitor [da UFRJ] me chamava, [...] [mas] não tinha coragem de agir por que tínhamos relações diplomáticas com a União Soviética e os russos vieram com vistos, legalmente. [...] Parece engraçado hoje, mas na época era muito triste [...] (COIMBRA, 2010, p. 8).

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As informações sobre os professores constam dos catálogos da COPPE referentes aos anos de 1970 e 1971. 11 Esse quadro foi elaborado mediante consulta aos catálogos da COPPE dos anos de 1969 a 1972, a teses de mestrado depositadas na biblioteca do Centro de Tecnologia da UFRJ e aos currículos disponíveis na Plataforma Lattes, o repositório virtual de currículos do CNPq, disponível no ​site www.lattes.cnpq.br.

Pode-se depreender que com a entrada em funcionamento da Subin Coimbra deixou de manter uma relação direta com as embaixadas. De acordo com o artigo 2º do decreto de criação, “as solicitações de cooperação técnica só serão encaminhadas a qualquer organismo internacional ou agência de governo estrangeiro após prévia aprovação pelos Ministérios do Planejamento e Coordenação Geral e das Relações Exteriores” (BRASIL, 1969). Em 1972, Coimbra foi pressionado pela Reitoria da UFRJ a mandar embora os professores soviéticos, o que significava interromper o contrato de trabalho de três anos ao qual estavam ligados. A recusa de Coimbra, somada a outros fatores, talvez tenha contribuído para a sua saída da COPPE ainda naquele ano. Os quatro profissionais acabaram voltando para a União Soviética assim que terminaram as suas orientações. Pode-se afirmar, portanto, que a assistência técnica soviética foi uma experiência abortada (COIMBRA, 2014).

REFERÊNCIA BRASIL. Decreto nº 65.476, de 21 de outubro de 1969. Dispõe sobre as atividades de cooperação técnica internacional e dá outras providências. Disponível em http://www.planalto.gov.br. CALICCHIO, Vera. Atos Institucionais. In Abreu, Alzira Alves, Israel Beloch, Fernando Lattman-Weltmann e Sergio Tadeu de Niemeyer Lamarão. ​Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro Pós-30. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2009 (2001), v.1, p. 418-422. COIMBRA, Alberto Luiz Galvão. Alberto Luiz Galvão Coimbra. Entrevista concedida a Fernando Lobo Carneiro; Giulio Massarani; Luiz Pinguelli Rosa; Luisa Massarani. IBICT, 1988. Disponível em http://www.canalciencia.ibict.br. COIMBRA, Alberto Luiz Galvão. Alberto Luiz Galvão Coimbra I (depoimento, 1977/1978). Rio de Janeiro: CPDOC, 2010. Disponível em http://cpdoc.fgv.br/acervo/historiaoral/entrevistas. COIMBRA, Alberto Luiz Galvão. Alberto Luiz Galvão Coimbra. Entrevista concedida a Jefferson Alves; Patrícia Barreto; Sergio Lamarão. Rio de Janeiro, 2014. TAL, Fulana de. Entrevista I. [jan. 2010]. Entrevistador: Ana Maria Mattos. Porto Alegre, 2010. 1 arquivo .mp3 (60 min.). A UNIVERSIDADE DO BRASIL. ​Catálogo 1963/64. Coordenação dos Programas Pós-Graduados de Engenharia. Rio de Janeiro: Universidade do Brasil, s.d.

UNIVERSIDADE DO BRASIL. ​Catálogo 1966/67. Coordenação dos Programas Pós-Graduados de Engenharia. Rio de Janeiro: Universidade do Brasil, s.d. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ​Catálogo 1969. COPPE. Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia. Rio de Janeiro: UFRJ, s.d. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ​Catálogo 1970. COPPE. Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia. Rio de Janeiro: UFRJ, s.d. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ​Catálogo 1971. COPPE. Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia. Rio de Janeiro: UFRJ, s.d. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. ​Catálogo 1972. COPPE. Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia. Rio de Janeiro: UFRJ, s.d.

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