A complexidade da competição esportiva diante do paradigma do ambiente social competitivo e das possibilidades pedagógicas que os professores de Educação Física dispõem.

October 11, 2017 | Autor: Renato Sampaio | Categoria: Psicología Social, Psicologia Do Esporte
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A complexidade da competição esportiva diante do paradigma do ambiente social competitivo e das possibilidades pedagógicas que os professores de Educação Física dispõem. Renato Sampaio Sadi Resumo Este artigo discute a competição esportiva e o ambiente social competitivo apresentando a competitividade humana como pano de fundo. As possibilidades pedagógicas para a área de educação física são mencionadas como temática interligada da complexidade e totalidade social. Palavras-chave: competição, esporte, competitividade, ambiente.

Abstract This article discusses the competitive sports and competitive social environment featuring human competitiveness as a backdrop.The possibilities for teaching physical education are mentioned as thematic complexity and interconnected with social totality. Key-words: competition, sport, competitiveness, environment

Introdução

Por ser considerado um patrimônio da humanidade, o esporte congrega questões de estudo e intervenção que se modificam ao longo do tempo. Entre tantas, tal constatação implica na afirmação de que o esporte é um dos maiores fenômenos culturais no mundo contemporâneo. (Bento, 2006) Como parte constituinte e significativa, a pedagogia tem como objetivo promover o ensino e a aprendizagem dos esportes. Para além da repetição/reprodução do gesto técnico, é a pedagogia que pode permitir uma iniciação esportiva consciente, crítica e reflexiva, fundamentada nos pilares da diversidade, inclusão, cooperação e autonomia, temas que se sustentam a partir de complexidades e totalidades filosóficas, sociais, políticas e ambientais, isto é, a partir das múltiplas formas de inteligências, de seus aspectos intencionais e psicológicos, de princípios éticos e valores humanistas.

Este artigo tem como objetivo demonstrar como a competição esportiva está contida no emaranhado complexo do ambiente social competitivo e, a partir daí, quais são as possibilidades pedagógicas que os professores dispõem. A demonstração envolverá as atuais mutações do paradigma da competitividade global e social incluindo os modelos de ensino e aprendizagem da pedagogia do esporte. Os aportes teórico-metodológicos utilizados indicam elementos centrais do debate sobre educação, formação e inclusão (Barbanti, 2005; Bohme, 2011; Medeiros, 2009; Oliveira de Azevedo & Gomes Filho, 2011), propostas pedagógicas (Santana, 2005; Galatti 2008; Reverdito & Scaglia, 2009; Sadi, 2010) e mundo político e conjuntural dos paradoxos da globalização econômica (Ardinat, 2012) Tais parâmetros possibilitam transitar entre a problemática e a programática da competição esportiva permeada pela competitividade social. A Educação Física como área acadêmica possibilitou a construção de uma crítica ao esporte, importante para solidificar bases de compreensão de uma cultura corporal e esportiva do ser humano. Desde a década de 1980 há uma série de mudanças no perfil de formação e no coração da área profissional. Há também, no dia-a-dia das pessoas envolvidas, diversas motivações para a prática esportiva e, portanto, para além das determinações da saúde e/ou do lazer, tanto a Educação Física como o esporte se unem na promoção do sonho e da esperança. Entretanto a crítica simplória e o pensmaento abstrato, isolados do contexto da complexidade e totalidade social, tem apresentado sérias limitações no tratamento pedagógico do esporte em geral e, principalmente na pedagogia da competição esportiva. Para situar esta problemática torna-se necessário, em primeiro lugar, compreender como o debate da Educação Física repercutiu de forma produtiva na área de pedagogia do esporte. Isso inclui a iniciação ao esporte e os diversos processos que necessitam se tornar mais eficazes, a qualidade dos espaços, materiais, equipamentos, recursos, bem como as renovações no ensino-aprendizagem (jogos simplificados para depois se tornar mais complexos, transformação de um grande jogo (oficial) em tarefas praticas, em mini-jogos, que são adaptações do espaço, da bola, do número de jogadores, das regras, para, com isso, o aluno jogar mais tempo e, consequentemente, aprender mais.

Para situar a problemática da competição esportiva deve-se, em segundo lugar, levar em consideração os aspectos físicos, culturas e sociais dos alunos, os materiais dentro do ambiente e o objetivo que se quer alcançar, possibilitando aprendizagens mais significativas. O êxito do ensino e da aprendizagem permite afirmar que o jogar se aprende, não apenas jogando, mas associado à tarefas práticas. Nesta direção, dois modelos de ensino de esporte podem ser destacados, o “Sport Education Model” e o “Teaching Personal and Social Responsability” (cf. Luguetti, 2012) Por fim, para situar a problemática da competição esportiva é fundamental que se compreenda o aluno em sua totalidade, contextualizando totalidades menores bem como a ação direta do movimento intencional, valorizando um ambiente formativo e produtivo, mediado e facilitado pela ação do educador. O compromisso com o ensinar, com a transformação e a autonomia do aluno, fundamentada nos princípios pedagógicos, em função do sujeito que joga, valorizando sua cultura corporal, esportiva e social devem ser inerentes à ação docente. A partir dos conhecimentos de caráter sociológico, a competição para crianças e jovens se apresenta como um reflexo da competição na sociedade. Os atores desta competição são responsáveis pela produção e reprodução de valores e formas esportivas, marcas inerentes à herança do esporte como patrimônio cultural dos povos. Estas são as lentes com as quais é possível situar a competição na sociedade como um conjunto de máquinas e armamentos de guerra: quanto maior o poder agregado, maiores são as chances de vitória. Na esteira de acirradas competições, entranhadas no tecido familiar e de convivência social, o jogo da formação e desenvolvimento humano ainda está por ser jogado. Sempre haverá um tempo para o campeão ser derrotado e o perdedor se tornar vencedor. Nesta lógica, as pessoas sempre lutarão contra as estruturas que as acomodam. Estabelecendo confrontos diários de subida na vida, de esperança e comprometimento, a luta individual ou coletiva é uma marca de mudança. Formar esportistas e atletas a partir de um escopo de desenvolvimento humano submetido à globalização competitiva não é tarefa fácil. Embora possamos contar hoje com variados recursos públicos e privados, as práticas formativas de qualidade tem sucumbido diante da precarização

educacional e esportiva do país. São muitas as questões que conspiram contra as melhorias para a educação física e o esporte.

O ambiente social competitivo, a globalização e seus impactos no esporte de crianças e jovens

A realidade do esporte e, principalmente das competições envolvendo crianças e jovens, permite colocar em prática os amplos conhecimentos oriundos da filosofia, sociologia, psicologia e ciência política. A educação e a formação no esporte e pelo esporte pode levar à reflexão crítica e criativa, aos questionamentos, ao mundo da descoberta, da proposição, inovação e resignificação. Para se tornar humano é necessário vivenciar um conjunto de aprendizagens, e relacionamentos sociais que possam se chocar com as contradições da vida possibilitando experiências significativas; dentro do esporte isso implica no reconhecimento de imitações, repetições e rituais. Quando inseridos em competição, somos autores das nossas ações, de nossos feitos dentro do jogo, afirmando autenticidades e identidades, fato que justifica o por quê do esporte funcionar como ferramenta pedagógica a favor da formação e obtenção de valores. Como criação humana, o esporte necessita da relação com o outro, sendo um rico espaço para relacionamentos e aprendizagens. Assim, a formação humana é um processo contínuo, que permite à sociedade eforçar sua civilização e tentar alcançar qualidade, superação, excelência e plenitude da vida humana. Desde a Grécia antiga o esporte apresenta-se como ferramenta disciplinadora e como meio de celebrar a vida, portanto, como um ato civilizador e humanizador. Em um mundo de diferentes culturas e linguagens, o esporte resurge e conquista uma aceitação universal, que busca unir divergências. A partir da herança de Coubertain, o esporte passou a ser universalizado, padronizado e globalizado. Nesta direção, vem ultrapassando as barreiras da simples atividade física, divertimento, ocupação de tempo ocioso, tornando-se plural, diante de diversas aplicações e intenções, humanizando-se. A

competitividade humana como pano de fundo, é uma das formas de aplicação das competições, que pode funcionar como pedagogia a ser aplicada, testada e experimentada. Por outro lado, o desenvolvimento histórico, seja no aspecto social, econômico, político, religioso, educacional ou esportivo, sofre consequências diretas das mudanças do capitalismo. Como um sistema de permanente mutação, mas sempre orientado para o crescimento, somente por meio destas engrenagens é que os lucros são garantidos e o capital alimentado. A competição como chave do processo é um dos elementos estruturais da sociedade capitalista, estando arraigada na esfera esportiva. A valorização das formas competitivas da busca de vitória a qualquer custo e das próprias emoções de superação, reproduz características do capitalismo e de seus impactos no esporte, fazendo com que as crianças e os jovens assumam o conjunto de valores (positivos e negativos) das práticas esportivas. Deste modo, o sistema centra seus esforços no esporte de rendimento, com o objetivo

principal

de

difundir

a

idéia

das

potências

esportivas.

A

espetacularização do esporte, o transformou em indústria, mercado, fábrica atletas. Como exemplo destas interferências de viés econômico, temos as imagens fantásticas veiculadas antes, durante e depois dos chamados mega eventos. O consumo e a mercantilização em níveis elevados vem sendo motivo de destaque na vida cotidiana, com isso, as pessoas se assemelham à coisas, fato este que acelera a forte dependência do consumo irrefletido de bens materiais (e fúteis?), em outras palavras, acelera um tempo já acelerado, um tempo em que o fetichismo da mercadoria chega em seu ápice. Como o modo de produção capitalista é constituído por meio da exploração do trabalho humano, a equação é resolvida por uma intensificação na desigualdade. Ao gerar a necessidade de competir, seja entre as empresas no plano de produção tecnológica e mercado consumidor ou entre os próprios

trabalhadores, que buscam empregos e melhores salários o sistema imprime sua marca de desenvolvimento e acentua o fetichismo. (Sadi, 2012) Entre as diversas formas de competitividade, os capitais são invasores de novas esferas ou espaços virgens, potencialmente produtivos. No setor de serviços, os esportes para crianças e jovens ocupam parte importante das apostas educacionais e, não raro, a compra e venda de mercadorias relacionadas (tênis, camisa, luvas, raquetes, bolas, etc.) tem apresentado curva ascendente. Constituem também, uma tendência ascendente, a questão do doping e as várias formas de encontrar substâncias alternativas para aumentar o desempenho e passar pelo crivo ético das competições. Os condicionantes do

neoconservadorismo

estão

mesclados

com

os

determinantes

da

globalização neoliberal e apresentam-se, para o mundo do esporte com novas roupas, cada vez mais sofisticadas. Como a educação esportiva poderia intervir nestes temas? O lugar da competição esportiva como perspectiva educacional e as possibilidades dos professores Esporte e competição são lugares nos quais a emoção reina e transborda a todo o momento. Princípios ético-morais, sentimentos, valores construídos e comportamentos constituem a magia do esporte e, em função desta equação é que podemos redesenhar uma perspectiva educacional para a competição esportiva. O desporto é uma das manifestações mais interessantes e representativas da cultura do corpo, por isso tem um grande significado e um interesse particular para os mais jovens. (cf. Marques, 2004) O argumento de que o desporto é pedagógico e educativo quando proporciona oportunidades para colocar obstáculos, desafios e exigências, quando fomenta a procura do rendimento na competição perspectiva o enquadramento de uma humanidade na qual possamos visualizar o homo sprotivus (cf. Bento & Moreira, 2012) Como possibilidade educacional e instrumento pedagógico, a competição é um elemento do ensino de esportes que enriquece e alarga as alternativas de conteúdo do professor. Vivenciamos no esporte várias situações desafiadoras, que possibilitam a superação e, consequentemente, novas aprendizagens.

A competição é algo importante para a formação das pessoas estando ligado ao esporte ou não, fato explicado na presença dela na sociedade, e pelo simples ato de se competir em qualquer situação da vida. Os competidores e concorrentes são adversários que visam alcançar os mesmos objetivos que é a vitória. Demonstram suas habilidades e técnicas e buscam por meio de uma competição baseada no princípio da igualdade, com regras e normas que precisam ser obedecidas, vencer o outro ou vencer a si mesmo. Qualquer processo de ensino aprendizagem de alguma modalidade esportiva precisa levar em consideração o processo de preparação para competições, articulada à ideia de aprender a competir, permitindo aos competidores o envolvimento com situações complexas e desafiadoras. Tais circunstâncias possibilitam avaliar a aprendizagem das modalidades, além da avaliação de comportamentos, isto é, atitudes de cooperação, solidariedade, colaboração e autonomia. Como conteúdo da Educação Física o espaço da competição na escola, precisa estar claro e bem definido, de forma que ela não reproduza as competições do sistema olímpico, institucionalizado e, ao mesmo tempo, não se torne um espaço de simples brincadeira. É fundamental que as competições do alto rendimento esportivo, educacional e de lazer se apresentem como conteúdo ativo na escola, para que os alunos possam distinguir, na teoria e na prática, as diferenças entre as formas competitivas. Como momento de congraçamento, unificação e confraternização, a competição vem sendo apenas reproduzida no universo escolar. Para além desta perspectiva, é interessante situá-la como conhecimento de reflexão e crítica criativa. Com tais lentes é possível visualizar uma competição de amplas proporções, com espaços adequados e planejamento coerente com a idade e o nível dos envolvidos. Mesmo assim fica a pergunta: Por que há, por parte de alguns professores, a negação à competição? Mesmo sabendo que a competição é uma ferramenta pedagógica fundamental e importante para o esporte, existe a crítica de tom negativista que visa impedir e, até mesmo, descartar as atividades competitivas do processo de formação.

Prática qualificada e preocupação pedagógica podem contribuir para o desenvolvimento pessoal dos alunos, imprimindo valores educativos e saudáveis, fazendo com que a aprendizagem do esporte, funcione para a vida. As derrotas e vitórias estarão sempre presentes na vida, não seria diferente com o meio esportivo, entretanto, para o esporte como pedagogia, relativizar as vitórias e as derrotas ensinando uma adequada relação com a competição, faz parte de um processo paciente e demorado. Às vezes hoje, você vence amanhã, poderá perder, são situações da vida e dos esportes que funcionam como características estruturantes da formação humana. No caso da derrota, há nitidamente a questão do sofrimento, que pode ser um elemento estruturador para a superação. Ao se considerar os impactos da competição social sobre a competição esportiva, a questão se direciona à distinção da verdadeira extensão (e se é possível medi-la) do termômetro da competitividade. Em outras palavras, até que ponto há influência direta da competição social no esporte?

Considerações Finais

Ao refletir sobre o esporte e situá-lo como fonte de atração e conquista, visualizando sua magia, beleza e emoção que se materializam pelas formas competitivas e humanas, extraímos um conhecimento complexo da sociedade e seus impactos sobre a educação esportiva. A área de pedagogia do esporte veio para ampliar e qualificar o ensino dos esportes, destacando-se mundialmente como área de pesquisa e intervenção. Nesta conformidade, entendemos que articular elementos de competição com a perspectiva de um ensino qualificado, estruturado e planejado pode se constituir em uma alternativa metodológica produtiva para os professores. Entretanto é preciso estar atento nos determinantes da competitividade global, sua análise e crítica. Adotamos neste artigo, como método de revisão bibliográfica, o caminho polêmico dos significados da competição esportiva tendo como pano de fundo a competitividade humana.

Utilizamos argumentos e referências que afirmam e consolidam que a competição contribui para a formação/educação das crianças e jovens por meio de valores e atitudes e envolve, no caso da escola, articulação e integração com o projeto pedagógico, quando se trata de organizar uma competição esportiva escolar. A tentativa de aplicação prática dos conceitos discutidos na teoria, terão como resultado uma competição boa, com alto nível de aproveitamento e aquisição de valores ou ruim com baixo nível de aprendizagem e apenas reproduzindo a concorrência da sociedade capitalista. Nesta perspectiva, entendemos que é necessário um maior número de estudos sobre o tema. Como o modelo único de competição apresenta limitações claras, afirmamos que a competição, assim como o próprio esporte não é bom ou ruim, eles são o que fazemos deles. A competição esportiva de fins educacionais, quando pautada por objetivos claros e a preocupação de não reproduzir as formas fechadas e tradicionais de competição, pode ser uma ferramenta produtiva no ensino e na aprendizagem. A partir destas considerações concluímos que o emaranhado de conceitos que envolvem a competição esportiva e a própria competitividade humana pode ser mais ou menos complexo dependendo do contexto e daquilo que se faz com o esporte. Referências

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