A construção de uma proposta interdisciplinar para o trabalho com as Grandes Navegações

June 29, 2017 | Autor: S. Vissicaro | Categoria: História das Ciências, Ensino Fundamental, Grandes Navegações
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A construção de uma proposta interdisciplinar para o trabalho com as
Grandes Navegações

Suseli de Paula Vissicaro
Universidade Federal do ABC - UFABC
Mestranda em História da Ciência
[email protected]


Resumo

Pesquisadores e documentos oficiais brasileiros que norteiam o ensino têm
discutido sobre a inserção de componentes históricos no ensino das
Ciências, destacando a contribuição da História das Ciências para a
formação do cidadão, desde o Ensino Fundamental I. Segundo os Parâmetros
Curriculares Nacionais de Ciências Naturais, a História das Ciências deve
ter espaço já nas séries iniciais, pois visa a contextualizacão das
relações do ser humano com a natureza. Durante os primeiros anos do Ensino
Fundamental a aproximação com o conhecimento científico se faz
progressivamente, na medida em que o aluno ressignifica imagens, fatos e
noções, construindo explicações orientadas pelo conhecimento científico.
Desta maneira é possível, através dos conteúdos da História das Ciências
(HC), trazer às aulas de ciências a dimensão sociocultural do conhecimento
científico. Buscando contribuir no debate acerca das possibilidades de
utilização da HC no Ensino Fundamental, o presente trabalho apresenta uma
proposta didática com o tema das Grandes Navegações Portuguesas, numa
perspectiva interdisciplinar, favorecendo uma discussão contextualizada das
relações existentes, contemplando as ciências enquanto uma construção
humana, localizada em um determinado tempo e sociedade, contribuindo assim
para a formação crítica do cidadão.
Palavras-chave: História das Ciências, Ensino Fundamental I, Grandes
Navegações Portuguesas



Introdução




Na busca por uma eficiência no ensino, muitos professores procuram
inovar suas práticas introduzindo ou modificando elementos presentes, com
vista a torná-lo atrativo para o aluno, possibilitando uma aprendizagem
significativa para este. Porém, na maioria das vezes não é suficiente
apenas modificar ou introduzir novos materiais ou atividades, é preciso
rever a concepção teórica por trás dela. O mesmo acontece no ensino das
ciências, dada as diferentes tendências que ainda hoje influenciam a
prática pedagógica dos professores (modelo tradicional, tecnicista e
investigativo, expressas no breve histórico que os Parâmetros Curriculares
Nacionais apresentam) e as concepções acerca do que é ciência.
Dentro do contexto em que o ensino de ciências passa a ser cada vez
mais valorizado na formação do cidadão, e discute-se como torna-lo
significativo e mais próximo do indivíduo, emerge um termo ainda
desconhecido por boa parte dos professores. Atualmente, ao abordar-se o
ensino de ciências utiliza-se o termo Alfabetização científica, ou Educação
científica. Mas, o que entendemos por Educação Científica? O que significa
estar alfabetizado cientificamente? Como alfabetizar cientificamente os
alunos utilizando o livro didático? Antes de responder a estas questões é
importante refletir acerca do por que do termo alfabetização cientifica e o
que se entende por Educação Científica.
Segundo a proposta de Sasseron[1] há uma pluralidade de concepções
acerca do termo alfabetização cientifica. Diferentes autores buscaram
conceituar este termo, atribuindo-lhe diferentes significados e papéis
(LORENZETTI; DELIZOICOV, 2001; CARVALHO, 2007, 2010; ROSA; MARTINS, 2007;
SASSERON;CARVALHO, 2008). Em documentos da Unesco, o termo scientific and
tecnological literacy é traduzido como cultura científica e tecnológica. No
Brasil, utilizam-se os termos letramento, enculturação científica ou
alfabetização científica.
Alguns autores brasileiros utilizam o termo Letramento científico
baseado no significado definido por pesquisadores da Linguística, entre
elas Magda Soares (2000) e Angela Kleiman (1995). Magda Soares (2000)
define o termo letramento (tradução do termo literacy), como "o resultado
da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever: o estado ou a condição
que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se
apropriado da escrita" (SOARES, 2000:18).
Kleiman (1995:19, apud SASSERON; CARVALHO, 2008:334) adota sua
definição como sendo o "conjunto de práticas sociais que usam a escrita
enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos
para objetivos específicos".
Em outras palavras, o termo letramento científico pode ser assim
definido,


Envolve o uso de conceitos científicos necessários para
compreender e ajudar a tomar decisões sobre o mundo
natural. Também envolve a capacidade de reconhecer
questões científicas, fazer uso de evidências, tirar
conclusões com bases científicas e comunicar essas
conclusões. São utilizados conceitos científicos que serão
relevantes para serem usados pelos alunos tanto no
presente quanto no futuro próximo (INEP, 2006 apud
ROSA;MARTINS, 2007:04).


Estar alfabetizado cientificamente é "ser capaz de combinar o
conhecimento cientifico com a habilidade de tirar conclusões baseadas em
evidências de modo a compreender e ajudar a tomar decisões sobre o mundo e
as mudanças nele provocadas pela atividade humana" (OCDE, apud CARVALHO,
2007:30; 2010:283). Cachapuz (2005:20) destaca a importância da AC, ao
citar um trecho presente nos National Science Education Standars[2],
Num mundo repleto pelos produtos da indagação científica,
a alfabetização científica converteu-se numa necessidade
para todos: todos necessitamos utilizar a informação
cientifica para realizar opções que se nos deparam a cada
dia; todos necessitamos ser capazes de participar em
discussões públicas sobre assuntos importantes que se
relacionam com a ciência e com a tecnologia; e todos
merecemos compartilhar a emoção e a realização pessoal que
pode produzir a compreensão do mundo natural.

Mas e a Educação Científica? Como podemos definí-la?
Segundo Santos (2007:487) os significados da Educação Cientifica
podem ser entendidos como processos diferenciados de alfabetização e
letramento científico. Numa abordagem contextualizada a educação científica
se configuraria em "um processo de domínio cultural dentro da sociedade
tecnológica, em que a linguagem científica seja vista como ferramenta
cultural na compreensão de nossa cultura moderna".
Almejando promover uma educação científica para nossos alunos,
consideramos ser importante repensar o ensino da área de ciências de modo a
favorecer a formação do cidadão que se pretende formar, para uma sociedade
que valoriza cada vez mais o conhecimento científico e tecnológico e um
possível caminho para se trabalhar é dentro de uma proposta de Educação
Científica, através da História das Ciências, que apresenta a ciência como
um processo e dentro de uma proposta reflexiva.
Assim, o presente estudo buscou favorecer uma aprendizagem
significativa para os alunos, ao desenvolver uma proposta didática, tendo
como tema central o período das Grandes Navegações Portuguesas (cuja
temática traz em seu bojo um conteúdo interdisciplinar, que inclui
elementos da astronomia, tecnologia, história, geografia, entre outros), na
qual buscamos analisar a contribuição da História das Ciências para o
ensino de ciências, como elemento contextualizador, e através de uma
abordagem interdisciplinar.
História das Ciências no Ensino


As discussões acerca da importância da utilização da História das
Ciências no ensino não são novas, tendo sido abordadas e discutidas por
diferentes pesquisadores ao longo do tempo (MATTHEWS,1995; EL-HANI,2006;
ALVIM,no prelo:3; FORATO,2009, entre outros) e também nos documentos
oficiais.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) apontam algumas
possibilidades de trabalho na área, considerando a ciência enquanto
construção humana e destacam a importância do trabalho com a História da
ciência, destacando que
"A História das Ciências também é fonte importante de
conhecimentos na área. A história das ideias científicas e
a história das relações do ser humano com seu corpo, com os
ambientes e com os recursos naturais devem ter lugar no
ensino, para que se possa construir com os alunos uma
concepção interativa de Ciência e Tecnologia não –neutras,
contextualizada nas relações entre as sociedades humanas e
a natureza. A dimensão histórica pode ser introduzida nas
séries iniciais na forma de história dos ambientes e das
invenções. Também é possível o professor versar sobre a
história das ideias científicas, conteúdo que passa a ser
abordado com mais profundidade nas series finais do Ensino
Fundamental" (BRASIL, 1997, p. 32).


Mas, de que história da ciência estamos falando? Qual visão de
ciências que apresentamos? Certamente não é aquela centrada em
personalidades ou nos feitos de poucos, os precursores e gênios. Estamos
falando da ciência enquanto cultura, enquanto "construção humana sobre os
fenômenos do mundo natural a partir de elementos de seu universo cultural,
possuindo uma relação dialógica com a sociedade em que é produzida, pois a
ciência sofre e exerce impactos sócio-político-econômicos e culturais na
mesma" (ALVIM, p.3). Ciência feita por homens de uma determinada sociedade,
de um determinado tempo e localidade, influenciada por fatores econômicos,
políticos, sociais e culturais. Ciência enquanto processo.
Nesta perspectiva, a história das ciências, definida assim como
História Cultural das Ciências, transformar-se-ia num instrumento de
reflexão sobre a prática científica e da produção da ciência enquanto
objeto sócio-cultural, assumindo um papel primordial na educação,
incentivando uma postura mais crítica, reflexiva e cidadã, através de um
trabalho interdisciplinar.
Segundo SANTOS (2009, p. 534)
"Construir ambientes educativos que sejam eles próprios
ambientes de cidadania, e permear o ensino substantivo da
disciplina de princípios e valores que penetrem em questões
relacionadas com alguns conteúdos da ciência, com a sua
natureza e estatuto e com o lugar da história da ciência no
ensino da ciência, não é subestimar a dimensão conceptual
da disciplina, mas complementá-la com a dimensão
formativa".


Partindo deste pressuposto, Carvalho e Sasseron (2010:110-111)
destacam como importante, ou mesmo indispensável, que sejam focados quatro
pontos no planejamento das atividades que abordem a utilização da HC, tendo
por objetivo introduzir os alunos no universo das Ciências,

A Ciência é uma construção histórica, humana, viva, e,
portanto, caracteriza-se como proposições feitas pelo
homem ao interpretar o mundo a partir do seu olhar
imerso em seu contexto sócio-histórico-cultural;
A Ciência produz conhecimentos abertos, sujeitos a
mudanças e reformulações;
A construção destes conhecimentos é guiada por
paradigmas que influenciam a observação e a
interpretação de certo fenômeno;
O conhecimento científico não é construído
pontualmente, sendo um dos objetivos da Ciência criar
interações e relações entre teorias.

A partir destes quatro pontos, a questão que se coloca então, é o
planejamento de atividades que os contemplem e favoreçam a discussão destes
em sala de aula, levando-se em conta a abordagem histórica e a visão de
ciências adotada.

As Grandes Navegações Portuguesas: uma proposta de trabalho


O desafio de introduzir a Histórias das Ciências no
planejamento de atividades para o Ensino Fundamental I, objeto de estudo
deste trabalho, por caracterizar-se como um campo fértil de investigação,
deve-se ao fato de encontrarmos poucas referências acerca de sua utilização
nesta modalidade de ensino. Assim, lançamo-nos ao desafio,
considerando os referenciais teóricos que embasam este estudo.
Frequentemente, os conteúdos de História, Geografia e Ciências
acabam, por vezes, se repetindo nos livros didáticos (LD) das disciplinas,
nos indicando que a divisão em campos do conhecimento, tem uma função
puramente didática. Assim, é comum ao professor ao abordar um determinado
assunto em sala de aula, fazer referências a conhecimentos de outras áreas,
visando garantir um maior entendimento dos conceitos e fatos trabalhados.
Um destes exemplos é o tema das Grandes Navegações Portuguesas.
As Navegações Portuguesas e o "Descobrimento" são abordados nos LD
de História, dentro do eixo temático História das Organizações
Populacionais – História do Brasil e formação do povo brasileiro, sendo
introduzidos em um ano e retomados no seguinte.
Da maneira como o assunto é exposto superficialmente no LD,
apresenta-se uma visão "romantizada" do período, excluindo-se as
dificuldades, os interesses, e todo o processo de construção do
conhecimento técnico/científico da época. Os instrumentos de navegação
utilizados naquele momento nem sempre são mencionados ou quando são, indica-
se apenas sua finalidade, sem evidenciar todo o processo envolvido em sua
criação e utilização. Abordado desta forma, o assunto torna-se enfadonho,
cansativo, restrito a memorização dos fatos e a apenas uma visão, a do
português colonizador (europeu).
A decisão de abordar o tema por meio da História das Ciências implicou
em um olhar para a história dos instrumentos de navegação utilizados no
período e, para a possibilidade de uma abordagem interdisciplinar, uma vez
que a expansão marítima e a aventura dos descobrimentos se caracterizam
pela necessidade de conhecimentos de diferentes ciências, pois segundo
Ramos (2008: 99-100) "era difícil para um piloto estabelecer com exatidão a
posição do navio no mapa. [...] A navegação se fazia por rumo e estima, uma
espécie de adivinhação, com base na direção que o navio havia tomado e na
orientação fornecida pela bússola e pelos astros".
A proposta de tornar o assunto mais significativo, através do uso
da HC, implicou em pesquisas, leituras, busca por materiais e estratégias
diversas para não apenas contextualizar melhor a "aventura do
descobrimento", mas também apresentar, ainda que dentro de um recorte em
cinco aulas, os conhecimentos das diferentes áreas que se fizeram
necessários para, bem como a natureza do conhecimento da época.
A Sequência Didática planejada e aplicada em alunos do 3º ano
Ensino Fundamental 1, foi realizada a partir da parceria da pesquisadora
com a professora da turma e foi organizada, contemplando a construção do
quadrante e uma atividade prática de medição de altura utilizando o
instrumento.
Organizamos a sequencia de atividades da seguinte maneira:
1. Leitura do livro "Pedro menino navegador", de Lúcia Fidalgo, Editora
Manati.
2. Conversa sobre a leitura e apresentação da problemática: Como os
portugueses chegaram ao Brasil? Que conhecimentos eles precisaram
desenvolver/construir?
3. Pesquisa sobre os instrumentos de navegação marítima.
4. Conversa sobre os instrumentos pesquisados: para que serviam, quem
inventou... Destaque para o quadrante que será construído pelos
alunos.
5. Construção do quadrante em grupos e proposta de atividade prática de
medição de alturas.
6. Socialização das descobertas dos alunos
7. Sistematização através de uma conversa com os alunos e desenhos.


No primeiro momento da SD apresentamos a capa do livro, antecipando
com os alunos qual o assunto do texto e levantando o que eles já sabem
sobre o assunto. Em seguida realizamos a leitura e ao final conversamos
sobre as informações apresentadas, lançando a questão: Como os portugueses
chegaram ao Brasil? Que conhecimentos eles precisaram
desenvolver/construir? Após ouvir as respostas e explicações dos alunos,
propusemos uma pesquisa sobre os instrumentos de navegação, que pode ser
realizada tanto na escola, com uso dos netbooks, como em casa.
De posse das pesquisas feitas pelos alunos, conversamos sobre os
instrumentos, sua história, sua utilização e origem, e apresentamos alguns
aspectos da história de Portugal, algumas características da sociedade da
época e o conhecimento técnico desenvolvido na prática.
O momento seguinte foi marcado pela construção do quadrante e pela
proposta de atividade prática de medir em grupos, a altura de algum objeto
da sala de aula, registrando as descobertas. Alguns grupos, durante a
realização da atividade observaram medidas diferentes entre os
componentes, e atribuíram essa diferença ao tamanho das passadas de cada um
(usamos 5 passos como medida de referencia para calcular a altura).
O momento final foi marcado pela discussão dos resultados e
observações da atividade prática e pela sistematização dos conhecimentos
construídos, cujos resultados ainda encontram-se em análise.


Considerações finais e implicações para o ensino


A inserção de conteúdos da História das Ciências em sala de aula é
apontada por diferentes pesquisadores e também nos documentos oficiais
(PCN's, por exemplo), a partir do Ensino Fundamental, sugerindo-se que
neste nível seja abordada através da história dos ambientes e das
invenções. Porém são poucos os trabalhos encontrados que apontem para sua
utilização (HC) no Ensino Fundamental I.
Assim, neste trabalho apresentamos uma proposta didática para o
Ensino Fundamental com o tema das Grandes Navegações portuguesas, numa
perspectiva interdisciplinar e contextualizada, através da abordagem
histórica, que favorece a compreensão da natureza da ciência e de como o
conhecimento científico é construído, contribuindo para a formação crítica
do cidadão.


Em virtude dos resultados estarem em processo de análise, optamos
por não realizar discussões mais aprofundadas no presente artigo.
Pretendemos ressaltar as contribuições que a História das Ciências trouxe
para o ensino e para a compreensão da ciência enquanto cultura, enquanto
processo.
As discussões realizadas com os alunos buscaram apresentar o
processo de construção do conhecimento da época, destacando os interesses
que influenciaram a expansão marítima, bem como destacar as contribuições
dos conhecimentos das diferentes áreas, haja vista que o quadrante agrega
conhecimentos de diferentes naturezas em sua utilização.
Em uma análise superficial, foi possível perceber um maior
interesse dos alunos durante a realização das atividades, perguntando e
expondo suas ideias, principalmente com a construção do quadrante e
observar em algumas falas o quanto os instrumentos de navegação tiveram um
papel importante na expansão marítima portuguesa.




Referências


ALVIM, Marcia H. Contribuições da História das Ciências para uma Educação
Científica reflexiva e cidadã. No prelo.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Secretaria de
Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.

________. Secretaria de Educação Básica. Acervos complementares :
alfabetização e letramento nas diferentes áreas do conhecimento. Ministério
da Educação, Secretaria de Educação Básica. -- Brasília : A Secretaria,
2012.

CARVALHO, A.M.P.; SASSERON, L.H. Abordagens histórico-filosóficas em sala
de aula: questões e propostas. In Ensino de Física. CARVALHO, A.M.P. et al.
São Paulo: Cengage Learning, 2010.

MATTHEWS, M. R. História, filosofia e ensino de ciências: a tendência atual
de reaproximação. Science & Education, 1(1), p. 11 – 47, 1992

RAMOS, Fábio Pestana. Por mares nunca dantes navegados: a aventura dos
descobrimentos. São Paulo: Contexto, 2008.

SANTOS, Maria E. V. M. Ciência como cultura – paradigmas e implicações
epistemológicas na educação cientifica escolar. Química Nova na Escola,
v.32, n. 2, p. 530 – 537, 2009.

TRINDADE, Diamantino Fernandes. A interface ciência e educação e o papel da
história da ciência para a compreensão do significado dos saberes
escolares. Revista Iberoamericana de Educación. n.º 47/1 – 25 de septiembre
de 2008.
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[1] Anotações de aula.
[2] O National Science Education Standards (NSES) são diretrizes para K-12
educação científica nas escolas dos Estados Unidos. Elas foram
estabelecidas pelo Conselho Nacional de Pesquisa, em 1996, para
proporcionar um conjunto de metas para os professores estabelecerem aos
seus alunos e para proporcionar desenvolvimento profissional aos
administradores. Os NSES tem influenciado significativamente vários
estados com o nosso aprendizado padrão de ciência e testando a
padronização em todos os estados. The National Science Education
Standards (NSES) are guidelines for K-12 science education in United States
schools. They were established by the National Research Council in 1996 to
provide a set of goals for teachers to set for their students and for
administrators to provide professional development. The NSES have
significnatly influenced various states' own science learning standards and
state-wide standardized testing. Fonte:
http://www.csun.edu/science/ref/curriculum/reforms/nses/index.html
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