A CONTEMPORANEIDADE NÃO-VERBAL NON- VERBAL CONTEPORARY Referencias humanas, objetividade e produção de sentidos. Humans reference, objectivity and sense production

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A CONTEMPORANEIDADE NÃO-VERBAL NON-VERBAL CONTEPORARY

Referencias humanas, objetividade e produção de sentidos. Humans reference,
objectivity and sense production

Pedro Moreira Nt[1]



RESUMO

O ícone não-verbal[2] dá acesso à criação simbólica, e a sua relativa
delimitação quanto ao objeto significativo, num determinado suporte, pela
ordem estruturada da linguagem, a escrita propriamente, se faz como um
espelhamento de uma realidade ainda não de todo compreendida. A tensão pela
construção da palavra em todas as suas partes gráficas se faz com imagens
intercaladas pelo vazio. A dimensão do vazio é sempre superior, isto quer
dizer que há mais no universo não-verbal a ser reconstruído pela palavra em
delimitações significativas. A modernidade amplia a dimensão não-verbal
buscando novos meios de interagir com os sujeitos compreendendo uma
realidade fragmentada que intercambia sentido através de múltiplas
plataformas tecnológicas em suportes que dinamizam interfaces entre palavra
e imagem, construindo divergências significativas. As Políticas Públicas da
Educação devem alcançar os suportes midiáticos para a inserção crítica do
sujeito na realidade contemporânea.

Palavras-Chaves: Não-verbal, suporte, imagem, sentidos, modernidade.



ABSTRACT

The non-verbal icon[3] gives access to the symbolic creation, and their
relative boundaries on the significant object in a particular medium, the
structured order of language, the writing itself, is made as a mirror of a
reality not yet fully understood. The tension for the construction of the
word in all its parts is done with graphic images interspersed by empty.
The size of the void is always higher; this means that there is more on non-
verbal universe to be reconstructed by the significant word boundaries.
Modernity expands the size of non-verbal working on new ways to interact
with individuals comprising a fragmented reality interchanging way through
multiple technology platforms on media that streamline interfaces between
word and image, building significant differences. The Public Policies of
Education must reach the media criticism for the inclusion of the subject
in contemporary reality.

Key Words: Non-verbal support, image, senses, modernity.

INTRODUÇÃO

A contemporaneidade realiza um olhar reflexivo quanto aos processos do
desenvolvimento, como que a idéia de progresso se perdesse de uma noção
ampliada do sujeito. Não há mais crença sociopolítica de uma realidade
progressista porque se tem compreendido que a marcha histórica não é
regular e se faz múltipla em sua aparente singularidade. Não há mais um
caminho certeiro, impulsionado por uma história cuja linearidade aparente
se dá a um fim mais ou menos definido, ou de conquista. O sujeito como
parte de uma história de vida não determinada pode se encaminhar para onde
queira desde que cumpra os desígnios do novo.

Investimentos com determinações de ganhos (lucros) em função de novos
investimentos promovem desestabilização sobre o investido, exigindo do
sujeito uma visão multifacetada da realidade para que possa dar
continuidade ao seu projeto de negócio, isto quer dizer que não há
durabilidade, certeza de futuro sobre as ações negociáveis. E o que hoje é
válido amanhã pode não ser.

O sujeito está em busca de realizar um caminho que se diz intercambiado
entre os novos processos do conhecimento e sua capacidade de aurir ganhos
por esta mobilidade aparente.

O caminho da vida, o mais agradável e o mais inofensivo, passa pelas
avenidas da ciência e do saber; e, quem quer que possa remover quaisquer
obstáculos desta via ou abrir uma nova perspectiva, deve ser considerado um
benfeitor da humanidade. (HUME, p. 4, 2006)

Vive-se na ante-sala da possibilidade do ir ou permanecer, sendo que o
estar se reduz à impossibilidade.

As condições locais estão impregnadas de um olhar que alcança todos os
espaços. A contemporaneidade está afetada em se reproduzir em todas as
instâncias, e não há como se deixar fora desse contexto. Ao mesmo tempo em
que se lança uma nova perspectiva sobre o tempo e espaço, as condições de
se estabelecer uma conexão com o futuro é dependente dos meios que se
oferecem de momento.

A rapidez cinética, a performance do sujeito em sua cultura o foca no
sentido imediato das reapresentações usuais da propagada em diversas mídias
ao mesmo tempo em que o põe em cheque no sentido de localização
identitária, e em uma existência que não o substancia para a subjetivação.
O espaço/tempo se comprime, a dinâmica da rapidez possibilita apenas as
nuances representadas, simbólicas utilitárias ou de passagem.

O não verbal se instala numa estética de consumo. O sujeito que não possui
"NET" ou ainda não passeou no shopping com o seu cachorro está carente,
fora do contexto. Todos ouviram um texto melodramático, cantado do
radialista anunciando, o cartaz do filme sobre um assunto de momento e sua
indicação, um olhar cínico faz entender que o sujeito não está no mundo e
precisa participar de uma atividade que se mobiliza do social para a sua
inserção. "O cinismo é um modo de amortecer o impacto emocional das
ansiedades através de uma resposta ou humorística ou enfastiada com o
mundo." (GIDDENS, p.122, 1991). A desorientação promove um senso cínico não
definido sobre a realidade, mas ele resiste com outro sorriso cínico porque
assistiu afinal ao Big Brother, nesse caso a coisa e o pertencimento se
desmancham quando alcançados

na miragem, na virtualidade da intenção.

O lugar onde se está não dá ancoragem significativa suficiente em razão das
infinitas possibilidades de partida (inclusive no ficar), o computador leva
o sujeito aonde queira, os objetos que traduzem alguma permanência estão
deslocados, forma, utilidade perderam a origem. O objeto pode vir de onde
for não há nele algo presente no cotidiano imediato local. É uma marca, uma
definição, apresentação publica de um design e sua incrustação ideológica
que pertence a uma categoria de vantagens, ideais e valores virtuais, isto
é, não conhecidos.

O processo globalizante não é diretivo, determinado, a expansão é gradual o
que promove repentinamente na vida do sujeito mudanças significativas de
sua percepção. O objeto se determina numa constante modificação de
qualidade de tempo e de espaço. Entrará uma nova tecnologia em breve para
acessar alguma parte da realidade ainda não apresentada, o carteiro virá
alguém telefonará, um estrangeiro dirá um nome conhecido, uma empresa será
instalada.

A atenção na contemporaneidade exige uma precipitação quanto ao que há de
vir no estado de ficar. Isso quer dizer que não há como abarcar entre
passado e futuro um presente estabilizado.

A mobilidade é ampla, e tudo em movimento em uma rapidez que não suporta
delineações subjetivas senão muito específicas sobre como e quando os
sujeitos podem realizar sua existência porque ela está pulverizada por um
industrialismo (GIDDENS, 1991) que se reveste do tempo e espaço em todas as
possibilidades.

O industrialismo e o resultante consumo tomam o tempo e espaço dos
sujeitos.

Não é mais a troca rápida ou a expectativa de algo que possa substituir
esse sistema por outro, não é mais o investimento em busca dos meios para
se realizar objetivos de vida, mas de se manter neles. Como se não fosse o
capitalismo que toma e domina a realidade cotidiana dos sujeitos com novos
processos.

"O caráter de rápida transformação da vida social moderna não deriva
essencialmente do capitalismo, mas do impulso energizante de uma complexa
divisão de trabalho, aproveitando a produção para as necessidades humanas
através da exploração industrial da natureza. Vivemos numa ordem que não é
capitalista, mas industrial." (GIDDENS, p.16, 1991).

Uma ordem que não industrializa, mas tecnologiza, de fato pós-industrial,
mas que se realiza na quantidade do que pode produzir. A palavra também
perdeu seu sentido unívoco de guiar a um universo simbólico em constante
modificação. Não se fala tanto quanto se mostra. A imagem já é a
representação da possibilidade muito maior do que a palavra possa entornar
significativamente e compreender o que o outro diz. Ele não é mais o
sujeito que fala tanto quanto é alguém que exibe algo proveniente da
indústria. A ideologia se apresenta na sua fala, a marca, os meios e a
forma de apresentá-la. Ele é afetado pela coisa. O seu gesto é uma bem-
coisa que diz quem é o sujeito naquele estado de ter. Ele é o sujeito que é
o ter. E é tido pela coisa. Não ter quer dizer o que a coisa lhe diz como
sua representação é como não existir. E não existir quer dizer alguém que
terá ou que mesmo não tendo por teimosia, o terá em não ter. Porque o
sujeito sabe o que não tem. Não tem o carro superesportivo, o i-pod, o
relógio digital daquela marca, o blackberry, o computador flexível, a conta
multidinâmica de um banco, um cartão de negócios onde está explicitamente
que se deve ter naquele ente a confiança para a realização de certas e
definidas ações – aliás, ações esperadas – de ter mais. Sem o ter inerente
à coisa não há palavra que produza sentido no seu espaço/tempo de ser.

Se havia um entendimento de que o sujeito no trabalho era alguém que
subjetivava sua existência em relação à atividade produtiva, na modernidade
visto pelo prisma das relações produção/consumo, personalidade e atividade,
o trabalho deixou de ser a referência do sujeito na construção do bem-estar-
social. O não-trabalho é um trabalho cuja produção é requestar novas fontes
técnico e científicas fetichisáveis dos movimentos sociais e de marketing
que se relacionam à construção modelar da moda, e a uma regulação
mercadológica. A relação da atividade e suas garantias não são conduzidas a
partir de uma participação direta do sujeito.

Os meios de consumo ampliaram e se difundiram eliminando em grande parte a
liquidez do dinheiro, utilizando-se de uma fé pública pelo virtual dos
cartões de crédito, de compra à vista, de negócios, para a saúde e compras
a prazo e realização de serviços.

"(...) o volume crescente dos meios de produção em comparação com a força
de trabalho neles incorporada expressa a crescente produtividade do
trabalho. O acréscimo desta última aparece, portanto, no decréscimo da
massa de trabalho proporcionalmente à massa de meios de produção
movimentados por ela ou no decréscimo da grandeza do fator subjetivo do
processo de trabalho, em comparação com seus fatores objetivos." (MARX, K.
p. 254, 1996).

A presença física de o sujeito no fazer do trabalho na modernidade, a sua
objetivação está relacionada à perda de funções e ações definidas numa
profissão. Os programas neoliberais cooptam forças de trabalho por tempo
determinado e com regras diferentes e nomes ausentes da atividade laboral.
O sujeito na ação laboral não possui identificação direta com o que
realiza, uma das razões é porque a profissão é temporal, isto é, sazonal ou
programada a uma terceirização de sua atividade da qual não se tem
garantias e percepções futuras creditadas na sociedade.

A virtualidade das ações virtualiza o sujeito, ocasionando uma não-
referência com o real, sendo que esta percepção virtualizada não o remete a
um sentido de valor ou de

significação subjetiva, porque não o alcança, não existe no ato fenomênico
da profissão, é uma transposição ideológica que não se fixa porque também é
mutável. O sujeito não é mais o que ele faz, a sua ação tem outro nome e
pode ser nomeada a cada tempo. O que obriga o sujeito a se suplementar de
novas coisas significativas para estabelecer a relação sociocultural. O
sujeito é por estágio e aguarda um novo período para retomar a si.

Parafraseando Benjamim (2004), podemos dizer que a "arte" do trabalho tanto
se reproduziu que se degenerou, perdeu sua "aura", por outro lado, o
profissionalismo diminui a sua carga e aumentou as atividades humanas que
realizam trabalhos suboperantes, ou que é convalidada no "Terceiro Setor"
como uma atividade de um "trabalho" pela falta dele. "A expansão desse
segmento é um desdobramento direto da retração do mercado de trabalho
industrial e de serviços, num quadro de desemprego estrutural". (ANTUNES,
R., p.339,2004)

A identificação ritualística de um lugar, de um espaço acometido de
referências, estabilizado em ações organizadas se realiza na modernidade
pela virtualidade. A confiança está presa na ação, o processo de vir a ser,
de um devir virtual não definido, não objetivo. O sujeito na modernidade é
alguém que tem um ato mais ou menos homogeneizado de possuir o óbvio, mas
que, sem a obviedade de possuir não tem em si finalidade. Está, portanto,
jogado a um plano diferente, um lugar em que se ausenta e a não se
determinar. Como aguarda, espera ansiosamente que algo se realize vive uma
esperança prometéica, um sagrado no profano. É como dizer: não tenho
celular, se quiser falar comigo por alguma urgência tente o do meu filho. O
não ter aqui é um ter compreendido em "ter" no outro, no saber que se pode
ter é um "ter" que se nega em ter- ser. O filho nesse caso é um telefone
com secretário. Não há como escapar dessas

condições conduzidas da realidade de consumo. Mesmo que não queira algo,
que não tenha, ele o tem pelo não ter.

Ser um sujeito contemporâneo é pelo menos viver a expectativa do novo, e
sua introdução nos processos do conhecimento através de uma resposta ao
desenvolvimento dos objetos, dos bens que o atualizam frente a uma
realidade que não mais se estanca num tempo de pensar e retomar. Cada
objeto ensina o seu manuseio, e não saber operar algo é tornar-se
analfabeto tecnológico e também se ausentar da participação de novos
sistemas.

O sujeito, portanto nessa perspectiva é o ato, aquele que age num tempo
espaço não mais reconhecido, mas um tempo espaço albergado pela novidade,
pelo que há de vir que se presentifica e se perde ao mesmo tempo. O que há
de vir é a própria ação imediata desse conhecimento.

A imagem traduz mais o que o sujeito é ou espera do que possa dizer todas
as suas palavras.

A experiência do sujeito frente à objetividade

O objeto dinamiza a experiência do sujeito em alcançar sua representação em
primeira instância, ele a percebe pelos dados mais ou menos indicados pela
indústria e pode antever: trata-se de um carro, de um celular, serve para
isso ou para aquilo. A objetivação significativa da coisa dá um parâmetro
de forma e conteúdo causal quase explicita. Os detalhes são poucos, as
funções diversas, a coisa está integrada no sujeito como uma
correspondência estético-significativa-significativa-funcional prevista
pela indústria. É um retorno a um homo ludus, um jogo da qual o
participante vence em

perder, porque outro jogo virá melhorado, com maior tempo de uso, com
funções melhor adaptadas, formas, conteúdos, sonoridades, etc.

Os objetos não mudam o todo contextualizado, eles não saltam de um design a
outro por correr o risco de criar um colapso investimento-lucro da
indústria. Para que isso não ocorra é feito um "trato" operacional
controlado pelas organizações mundiais da produção para que se faça um
conta-gotas das novidades a fim de não ocasionar uma quebra de parâmetros
nos sujeitos a fim de que não percam a semântica representativa da coisa. O
tele móvel (celular) é ainda o mesmo, ainda há identificações possíveis
naquilo, o carro a petróleo ainda continua apesar dos testes garantidos das
pastilhas elétricas, das novas performances.

A coisa não pode superar, portanto, a expectativa dos sujeitos, não pode
perder a historicidade que o faz compreender a sua representação, e não
pode ocasionar alguma dificuldade de leitura para que não se perca a sua
semântica e a capacidade de uma hermenêutica funcional. Ultrapassando os
limites de uma leitura a respeito dos modos de funcionamento da coisa e a
coisa propriamente não haveria mercado que sustentasse o novo do novo. Por
isso o acordo conta-gotas das mudanças são geradas por processos conhecidos
na economia como a curto, médio e longo prazo de investimentos. Mas que
investimentos são esses? A novidade? Investimentos que não se determinam
senão na confiança significativa de uma anti-coisa chamada, portanto,
dinheiro.

O dinheiro é a ficha simbólica de Giddens (1991) que nos leva a qualquer
parte desde que nos encaminhe a corresponder às expectativas de curto,
médio e longo prazo já determinados pelo industrionismo. A reconstrução do
já conhecido, do que já está presente e que não saem do design, função e
finalidade mercadológica.

Intermitente está a reflexividade dos acontecimentos, ele se transforma, e
em trânsfuga direta e não permanecem. Parece incidir sobre objeto uma
durabilidade menor e equivalente à durabilidade das relações humanas, os
sujeitos não perduram em descobrir, ou se inteirar mais sobre o outro se
tornando ausentes de uma contínua troca estimulada por ações comunicativas
presentes oriundas da palavra. Esse dissenso possibilita elaborar uma
perspectiva onde o sujeito (não fixo) é levado a uma contínua busca visual
e sonora

Por isso que a coisa possui uma semântica que se relaciona direta e
indiretamente ao sentido, a uma sintaxe de ser como é e evidente de certa
funcionalidade. Dessa forma podemos compreender que a modernidade, apesar
de aberta, também é controlada pela própria novidade medida. A mimese faz a
correspondência, segue a instância da novidade pelo saber comparativo entre
pássaro, avião, nave espacial, e algo mais por vir que siga esta
similitude.

O carro proveniente do coche, da animália com suas "quatro patas", boca,
dois olhos, garganta tem uma conotação significativa em se ver por
semelhança sintática, faz a motivação semântica de um sentido a espera e de
um futuro onde o subjetivo (conhecido) se abstrai pelo design. Isto é, pelo
deslocamento significativo. Como um quadro onde se adivinha pela
superposição da tinta na imagem a sua representação. O representado tem,
portanto, uma origem apesar de não aparente. A linguagem imagética propicia
um estreitamento da representatividade do objeto, delimita a sua
significação em sua funcionalidade e objetividade.

A racionalidade e a produção de sentido no mundo da modernidade

Advém desse raciocínio uma psicologia da coisa que diz que é o mundo
inteiro que está contido nesta relação de possibilidade. Para um pensar
desta natureza deve-se considerar a não existência do industrialismo, e a
coisa surgiu por espontaneidade. A crença de que encontramos no mundo o que
desejamos criar por similitude, como a pedra que "parece" um vaso, as
sementes derramadas "fazem" surgir um ícone, a flor artificial no jardim
garante uma "boa" florada anual, está na esfera de um desejo racional do
sujeito de se ajustar à modernidade. A coisa insólita torna-se a
referência.

Porém, o vínculo não é completo, a virtualidade promove essa ascensão
significativa que não perdura. A coisa tem uma duração que não é o quanto
pode permanecer, mas o quando deve ser desfeita. E se desfaz.

O carro que pode nos remeter a um sentido de cuidado, um atávico da
caverna, de se estar no universo de Gea, estabelece uma aproximação como
que a um útero-móvel, confortado a se dirigir pela vontade do sujeito a
diversos lugares sem perder esta proteção compreendida como segurança. A
maternidade do objeto é a nascença de novas condições e meios de uso, de
ocupação de um território em expansão. Não interessa quantas vezes se vá
pela mesma estrada, a diversidade do olhar o faz diferente. Industrializar
essa maternidade do novo é o que faz a contemporaneidade buscando soluções
consideradas novas, um filho que está sempre a caminho do nascimento, de
algo que há de vir melhorado, de uma mãe indústria que reproduz a
expectativa dos sujeitos. Evidente que enfatizados por novos significados
de uma mesma utilidade, de um design de uma reflexividade do uso cultural.

Há, portanto, a necessidade da linguagem que representa a coisa em sua
função esperada, ou aguardada, certa empatia que diz que não se terá
dificuldade de

compreender, com um pouco do uso o fará apto a corresponder pelos processos
do mecanismo que a coisa imprime sobre o sujeito.

A linguagem nascente da vida cotidiana amplia o enfoque simbólico do que se
apresenta. Estabelece a conexão de um real que pulveriza um pensar que
retorna. O outro potencializa um conhecimento de si determinado pela
linguagem.

"Pode-se dizer, por conseguinte que a linguagem torna "mais real" a minha
subjetividade não só para o meu interlocutor, mas também pra mim próprio.
Esta capacidade da linguagem de cristalizar e estabilizar, para mim, a
minha própria subjetividade é conservada embora (com modificações) mesmo
quando a linguagem está desligada da situação frente a frente. Esta
característica muito importante da linguagem é bem captada no ditado que
diz que as pessoas devem falar delas próprias até se conhecerem a si
próprias". (BERGER e LUCKMANN, p. 50, 2004).

A cotidianidade não se perde, o que está em jogo é a subjetivação de uma
realidade que não suporta mais a permanência local. A interlocução
continua, mas o que está determinado são ideologias provenientes do que
chamamos não-verbal.

O suporte onde a palavra se estabelece o papel, a tela virtual é tomado
como um todo que representaria o todo não-verbal, o vazio que, preenchido
pela palavra consubstancia sentidos provenientes do universo não-verbal,
icônico, formador de sentidos.

O espaço entre a palavra verbal, e o ícone não-verbal, o seu desenho, a sua
marca (o que dá acesso à criação simbólica), e a sua relativa delimitação
do objeto num determinado suporte faz a conexão com o não-verbal (um
universo possível). Entre um e outro o vazio, e é esse vazio que se amplia
em justaposição ao desenho da letra. A tendência entre vazio e preenchido é
se tornar um todo significativo não havendo mais entremeios, vazios. Mas
isso só seria possível se a tecnologia alcançasse a mesma dinâmica da
crítica, ela não seria a mesma com cara nova ou com rapidez e definições

diferentes e no mesmo suporte. E não haveria nada mais a se comunicar
porque tudo já foi feito, e toda a significação estaria presente.

O não-verbal no vazio é a presença indistinta que preexiste numa
significação ainda não delineada. "... o espaço branco em torno da palavra,
o jogo tipográfico, a composição espacial do texto poético, contribuem para
envolver o termo em indefinição, para empregá-lo de mil sugestões diversas"
(ECO, U. p. 46, 1969) Sabendo-se que não constitui o texto, mas se subjazi
a ele, e que é fonte e razão simbólica que leva o sujeito a um não-verbal
intrínseco. O não-verbal posto no vazio de entorno recusa a causalidade
subjacente à ordem da palavra em suas infindáveis possibilidades.

Ampliando esse olhar poderíamos dizer que a escrita nos e-mails ou no uso
corrente de um blogger instala um sujeito que não mais diz o dito senão uma
"fonetização" aplicada. O não como naum, por exemplo. Nesse sentido, parece
haver essa necessidade reducionista do sintático oferecendo linguagens
variadas e variantes no próprio uso. Poderíamos dizer que o gesto, a não
verbalização é a nova linguagem que é explicitada, demonstrada, vivida no
objeto fetichisado.

A conexão não duradoura como uma quantidade explicita, controlada também é
evidente como no twiter que exige que as palavras não passem de 160 dígitos
o que equivale 480 bits e que, por html pode ainda mais ser reduzido e
pressionada a significação.

Quando nos atemos às políticas públicas em educação, vimos que a um
desenfreado processo de valorização do não-presente, de uma configuração
que foge do princípio racional da construção do saber, uma tradição que
determina em promover nos sujeitos o

desenvolvimento de suas aptidões. A não-verbalização é a impossibilidade da
transgressão conhecimento, conservantismo cuja elaboração no espaço local
não é aportado.

"Uma instrução capaz de formar indivíduos com capacidade de pensamento
analítico, culturalmente descentrados e abertos para o respeito à
racionalidade como valor universal, torna-se cada vez mais "ultrapassada"
para quem defende as novas tendências curriculares, que buscam os valores
multiculturais, o resgate das identidades específicas, o desenvolvimento da
afetividade e das inteligências múltiplas". (SILVA, S.R., p.12 ///)

O não-verbal, preâmbulo da organização da palavra, na contemporaneidade
apresenta-se como algo que preenche pela própria estruturação dos vazios
iconográficos. Caso o vazio fosse tomado numa última e única representação
significativa seria a realidade completamente compreendida por algo que a
espelhasse definitivamente. O não-verbal construtor da palavra torna-se,
portanto, suficiente se os vazios forem tomados por todas as significações
possíveis, se todo o suporte for preenchido de todos os significados e
sentidos.

O não-verbal "rompe o automatismo verbal – que nos conduz à ilusão de que a
coisa só tem "significado" quando traduzidas sob a forma logológica –
resgatando, regenerando e desvelando o maravilhoso mundo das palavras. O
ícone é o Oriente dos signos; parafraseando Valery, é o Oriente do
Espírito" (PIGNATARI, D. 1987. p. 162). O vazio (não-verbal presente no
suporte onde se estabelece o texto) um e outro invadem o corpo de sentidos,
o espaço, o caráter visual do espaço, que é também invadido realizaria um
universo único, espelhamento perfeito. A unicidade daria conta da
realidade, não haveria mais vazios e mesmo não mais palavras, e, portanto
não mais educação.

A tendência de se dar sentido ao universo eqüidistante da palavra se
amplia. O

não-verbal compreendido num sujeito não pode ser da mesma maneira diluído
ou reapresentado pela palavra. A busca de sentido através da palavra é um
esforço de se tomar conta do não-verbal que escapa pela necessidade de se
antepor a cada ordem os vazios que a contém.

DISCUSSÃO

Dir-se-ia que a costura não é a roupa, o espaço não é tomado pelo objeto. A
hipótese é de que se caso todo o vazio de um suporte qualquer for
completamente tomado pela imagem, teremos um retorno ao não-verbal, tal
compreensão de realidade que não subjazi à palavra, ao verbal.

A presença do professor parece distanciar o aprendizado com a relação
subjetiva de um pensar que inclui professor aluno. São determinações
simbólicas, aportes que podem ser acessados a qualquer tempo sem a
conectividade física. Ao mesmo tempo em que a educação busca o gesto e a
inter-relação, o aprendizado do aprender com o outro se perde, o sentido da
palavra fica intermediado à forma, a um conteúdo despejado para as
garantias técnicas de um saber técnico. Expor o pensamento através da
clássica relação professor aluno, palavra e leitura, subjetivação, crítica
da realidade, e outros fundamentos estão colocados num plano individual que
não realiza uma comunicação direta, isto é, física e emocionalmente com os
sentidos representados junto com o outro. Este outro se tornou singular,
indiferente, independente e desnecessário porque o não-verbal, o
equipamento consolida a sua representação, a fórmula técnica ou o html
entre outras linguagens possibilita o acesso. No entanto, de forma
abstrata, distante de um real palpável.

O pensamento toma-se multidimensional não se restringe ao significado e
significante, razão sentida e percebida numa coerência que pretende dar
sentido a um único referente. Ele mesmo já é uma construção significativa
ponteada pelo vazio que não consegue abarcar. O não-verbal, portanto
domina.

A instrução necessita reavivar a expressividade cultural, a sua
subjetividade para superar a constante atualização do novo num universo
"liberalizado". O não verbal o dissocia ao invés de facilitar a sua
comunicação a partir de suas raízes, o salto transgressor qualitativo de
suas ações não ocorre porque está impedido de assumir o seu papel para
tomada de decisão.

Trata-se de superar as condições impostas pela ordem burguesa, hierárquica,
mantida por uma disciplina mecânica e autoritária, que exclui o compromisso
e a responsabilidade do indivíduo com a coletividade: na sociedade burguesa
basta obedecer à lei e à ordem e deixar que as ambições e paixões pessoais
dos pequenos grupos ativos decidam os destinos da sociedade. (SCHLESENER,
A.H., p.08, 2005)

A multidimensinalidade faz com que os sujeitos estabeleçam conexões
adiantadas sobre o que vêem.

O não verbal não suporta um único modo de pensar através de
imagens/palavras como um espelhamento do pensar. Não há interligação
completa entre realidade pensada e a palavra que lhe dá significado. A
palavra não é suficiente em si, e mesmo não pode contornar a realidade
icônica, não-verbal em todos os seus aspectos e também em parte deles. A
criação da palavra só é possível pela presença do vazio, pela constância do
não- verbal. Compreendendo a linguagem composta por símbolos é difícil
perceber o não verbal devido à rapidez e a incapacidade mediata de retenção
imagística e a falta definitiva de sua representação sobre o processo não-
verbal. E é por isso, de se utilizar

essa tecnologia milenar que a palavra se auto-representa enquanto imagem, e
busca ampliar os sentidos possíveis daquilo que dá sentido.

Uma obra de arte, uma escultura propriamente pode reter na imagem alocada
uma gama significativa devido à capacidade de o não-verbal instaurar no
sujeito outras múltiplas referências sobre o mesmo objeto, uma hermenêutica
que se funda na percepção do sujeito, intrínseca a ele e quase sempre
impronunciável e que a palavra não pode suster. Nesse sentido a palavra
torna-se índice da presença vívida de algo conhecido no sujeito, mas não o
define completamente. A coisa não está na coisa senão no sujeito que a
percebe.

A imagem mental necessita de algo que lhes corresponda, de um background em
processo, uma percepção centenas de vezes mais acuradas e determináveis do
que palavra/símbolo/significado.

Devido à sobrecarga de estímulos que levam a pensamento
(imagens/pensamentos) ocasionando conflitos que não corroboram para uma
percepção delineada dos significados aportados pelos sujeitos. Isto se dá
pela segmentação das interfaces, nos cortes significativos provocando uma
mudança de sentido/significado.

Os olhos vêem o que o cérebro não mais é capaz (devido à rapidez
imagística) de posicionar corretamente a imagem em sua estrutura, a
segmentação causa, portanto, estresse nos sujeitos que não mais alcançam
meios de se encontrar no processo da aprendizagem. "O todo da consciência é
composto de qualidades-de-sensação, como o espaço total é constituído de
pontos e o do tempo de instantes." (PEIRCE, 1974, p.95). A

realidade do não-verbal não consegue ser conhecida pelo não-verbal/imagem
que é, portanto, como a palavra recheada de vazios, secções ou cortes que
impossibilitam a suficiência de significados.

A desorientação no quotidiano dos sujeitos devido à quantidade de
interfaces que se dão na contemporaneidade diminui o senso pela obliteração
de grandes quantidades de imagens segmentadas. Os sujeitos não processam
uma linha de ação suficiente forte para que possam promover novas
significações, mas, para que possa então resistir a uma gama não coerente
de informações não significativas tornam-se desorientados. Mas é através da
própria desorientação que os afeta que intercambiam sentidos e desenvolvem
alguma trajetória existencial.

"Parece que enquanto o conhecimento técnico expande o horizonte da
atividade e do pensamento humanos, a autonomia do ser humano enquanto
indivíduo, a sua capacidade de opor resistência ao crescimento mecânico de
manipulação de massas, o seu poder de imaginação e o seu juízo independente
sofreram aparentemente uma redução." (FERREIRA, N. S. C., p.55, 2007).

Percebe o percebido e dão a ele outros sentidos em seus significados
através do pensamento não-verbal, diminuindo, portanto a angústia de se
viver o óbvio fragmentado (segmentado em várias possibilidades) e de se
ajuntar por si uma realidade criada, "platônica", virtualizada de uma
realidade que persiste em se dissolver. Essa percepção desorientada no
quotidiano dos sujeitos difere da percepção da palavra, da escultura e
filme, enfim, da arte, no entanto é um meio, ou mecanismo de se
interrelacionar objetiva/subjetivamente a existência na modernidade.

O não-verbal faz a coisa e sua provável função que se eleva como meio de
alcançar da realidade os objetivos mais adensados e que a coisa promove
como um limiar

entre a loucura e a sanidade. Devido a isso é que as coisas são facilmente
mudadas, perdem sua força e se tornam descartáveis sendo substituídas por
outras que possuem funções maiores e mais dinâmicas.

O não-verbal se estabiliza devido à verbalização de sua estrutura
significativa, de sua realização funcional e de sua capacidade de
representar.

A modernidade em seu processo fragmentário deslocou o sujeito de um local
referencial a um universo complexo, multifacetado de possibilidades cujas
determinações não têm um tempo de validade, e isso se dá tanto nas
interrelaçãoes sociais quanto com os objetos. O sujeito deseja aderir as
coisa, mas o bem tem tempo de validade e ele necessita de atualização
diária. Os parâmetros a cada tempo reflexivizados não permitem a
subjetivação ou encontros referenciais de um tempo espaço identificado, o
que pode ser válido hoje, amanhã não terá a mesma carga significativa.

CONCLUSÃO

A constante aproximação de novos sentidos, ou significâncias no meio
promove um desejo incontestável de novidades, de se tornar em algo que se
esparsa, apesar de presente num mundo que não permanece. A falta de
referência promove a incrustação do pensar pela imagem, pelo gesto
atualizado, pela sonoridade indistinta não necessitando de outros
componentes.

O filme, a narração, a publicidade apesar de uma presente verbalização é
uma estrutura, um bloco significativo, a imagem, o não-verbal antecipa o
sentido e realiza a forma. É uma quantidade de ondas repetidas e não um
sentido, uma coisa e não a sua subjetivação. É o verbal transfigurado numa
sonoridade subliminar, indicativa.

A não fala e a não leitura reduz o sujeito a um abstracionismo e de uma
lógica fragmentada. Como não se pronuncia também não se determina na
contextualização e subjetivação do real, um cotidiano que não se adianta,
portanto, onde não cabem medidas do virtual com o que é fisicamente
estabelecido.

Devido a essa quantidade fragmentada, dessa sobrecarga imagística, o não
verbal se integra à palavra e anuncia a sua presença no vazio. Os sujeitos
captam rapidamente o mundo eqüidistante e concebem dele novos sentidos re-
inventando a realidade que é ao mesmo tempo o sujeito que percebe e o
percebido. Isso é bem exemplificado no marketing, na propaganda que coopta
os sujeitos a um desejo de ser/ter o objeto fetichisado. Por outro lado há
uma contínua força de controle dos que podem subjetivar perceber com mais
intensidade um estado de acontecimentos com crítica de realidade. Isso quer
dizer que uma minoria tensifica a palavra, subjetiva em relação a uma
maioria que não constrói subjetivações e se relaciona com bens prontos.
Pensamentos coisificados. Nesse sentido a tendência pela tecnologia, pelas
matemáticas são mais evidentes porque a razão é utilitária, técnica,
abstrata não necessita de validade subjetiva, de referência sociocultural.
O algoritmo, a marca, a forma o globaliza porque não o posiciona dentro de
uma cultura local, ou de referencia personal, ele se abstrai, configura e
realiza algo que não necessita de mais outras operações subjetivas.

A individualidade que se exacerba não se comunica, utiliza-se de uma
iconografia mais ou menos reestruturada e em parte recriada numa linguagem
hermetizada (retornada ao próprio sujeito que a emite no ato comunicativo),
notemos a valorização do corpo, a expressão conservadora da tatuagem que
parece querer penetrar em algum vazio corporal e estabelecer na
corporeidade alguma referência.

A abstração supera a subjetivação na contemporaneidade porque não necessita
de referenciais, valores, moralidade. Segue apenas o pressuposto legal da
coisa e sua justificativa utilitária e modelar. A educação tende a uma
virtualidade que direciona a esse abstracionismo do real. Aprendizagem on-
line, aulas em multimídia que se pode levar ao shopping e ao banho.
Políticas Públicas em educação são necessárias para acompanhar essa rapidez
e o maior contingente possível de inserção tecnológica e os processos da
aprendizagem.

O direito ao saber se relaciona ao produto, ao bem que proporciona maiores
garantias de acesso. Se o não-verbal proporciona a virtualidade, por outro
lado desorienta os sujeitos que desejam imediata inserção
técnico/científica. Nesse sentido considera-se significativamente que os
sujeitos da modernidade desejam participar de um universo real do saber,
que lhes proporcione os meios para uma completa abstração de um cotidiano
que os massacra pela fluxo contínuo da novidade.

O aprofundamento em pesquisas desta ordem do não-verbal se faz necessário
para conhecermos quais Políticas Públicas em Educação se podem almejar para
o futuro, que suportes serão necessários para que a contínua ação do
ensino/aprendizagem possa promover uma racionalidade crítica da realidade.

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http://www.unicamp.br/cemarx/anais_v_coloquio_arquivos/arquivos/comunicacoes
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[1] * Pedro Moreira Nt: CV: http://lattes.cnpq.br/4328652537015326

http://propedromoreira.blogspot.com.br

http://www.barnesandnoble.com/s/Pedro+Moreira+Nt?_requestid=862041


[2] Prática em Dinâmica de Grupo:
https://www.youtube.com/watch?v=qy4kwyMiMSQ

[3] Practical Group Dynamic: https://www.youtube.com/watch?v=qy4kwyMiMSQ
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