A contribuição da arquitetura para a segurança do paciente e o controle de infecções em ambientes de saúde

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A contribuição da arquitetura para a segurança do paciente e o controle de infecções em ambientes de saúde

Publicado em: Revista HealtArq, maio 2015. Acesso em: http://issuu.com/grupomidia/docs/healtharq_site/23?e=0/12817788

À arquitetura cabem mais responsabilidades que os resultados dos atributos vitruvianos expressos pela solidez, utilidade e beleza (firmitas, venustas et firmitas em latim). O arquiteto romano Marco Vitrúvio Polião que viveu no século I a.C. deixou a sua relevante contribuição através do livro De Architetetura Libri Decem onde apresenta premissas fundamentais à compreensão e ao desenvolvimento da função e da prática da arquitetura. O primeiro capítulo desse livro foi dedicado à importância das condições de saudabilidade proveniente do uso da água. Assim como o filosofo médico Hipócrates (Ilha de Cós, 460-375 A.C.) em seu texto sobre Ar, Ares e Lugares escrito no século III a.C. expressa a importância do conhecimento do ambiente para que o médico possa produzir ações de saúde eficientes. Parecem referencias distantes, mas podem trazer elementos que nos aproxima de necessidades e práticas fundamentais ao melhor desempenho e eficiência do planejamento da arquitetura para estabelecimentos assistenciais de saúde. Mais ainda para as edificações hospitalares contemporâneas onde as questões de segurança dos pacientes e o controle de infecções exigem práticas rigorosas, mas ainda e sempre em processo de construção. A Organização Mundial de Saúde apresenta importante preocupação com a transmissibilidade de infecções provenientes da "flora do ambiente de atenção à saúde (infecções ambientais exógenas endêmicas e epidêmicas)" em documentos diversos sobre o tema como o Guide for Developing National Patient Safety Policy and Strategic Plan, WHO, 2014). Ao mesmo tempo, enfatiza que vários tipos de micro-organismos sobrevivem bem no ambiente do hospital: em reservatórios de água, em regiões com alto nível de umidade e às vezes até em produtos estéreis e em desinfetantes. Condições e situações que devem também ser consideradas como componentes da segurança do paciente e segurança é a dimensão da qualidade com o conceito mais abrangente. Segundo o Manual da Agência Nacional de Vigilância Sanitária Assistência Segura: Uma Reflexão Teórica Aplicada à Prática (Anvisa, 2013) a "segurança é a dimensão mais crítica e decisiva para os pacientes". Por outro lado e com igual preocupação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) define as práticas de segurança do paciente como "processos ou estruturas que reduzem a probabilidade de eventos adversos resultantes da exposição ao sistema de cuidados de saúde através de uma variedade de doenças e procedimentos"(GUIDE FOR DEVELOPING NATIONAL PATIENT SAFETY POLICY AND STRATEGIC PLAN, WHO, 2014) Este mesmo documento apresenta e caracteriza que "os governos são responsáveis perante os seus cidadãos pela qualidade e a segurança dos cuidados de saúde". Torna-se, portanto, relevante acrescentar que a os ambientes a partir do projeto, da construção e da manutenção dos seus ambientes e equipamentos têm igual responsabilidade sobre a qualidade dos serviços de saúde. Há evidências sobre a importância destes aspectos que a infraestrutura podem determinar para a assistência à saúde e para qualidade da prevenção e controle de infecções em serviços de saúde.

Eis o papel que a arquitetura e a engenharia podem e devem assumir no processo de contribuir com a qualidade da assistência à saúde. Promover ambientes seguros também é um compromisso que cabe à arquitetura e a engenharia na mesma intensidade que aos profissionais de saúde cabem o direito de ter estruturas que permitam condições práticas para a segurança do paciente.

as questões referentes às práticas de segurança do paciente a partir da edificação são definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como processos ou estruturas que reduzem a possibilidade de ocorrerem eventos adversos The World Health Organization (WHO) defines patient safety practices as processes or structures that reduce the probability of adverse events resulting from exposure to the health care system across a range of diseases and procedures A Organização Mundial da Saúde (OMS) define as práticas de segurança do paciente como processos ou estruturas que reduzem a probabilidade de eventos adversos resultantes da exposição ao sistema de cuidados de saúde através de uma variedade de doenças e procedimentos

Os governos são responsáveis perante os seus cidadãos para a qualidade ea segurança dos cuidados de saúde . lá uma crescente evidência de que os resultados de atendimento ao paciente são sub-óptima , devido à ausência de clara políticas de segurança do paciente e estratégias de segurança dos doentes a nível nacional . Há evidências também que a segurança do paciente e métodos de qualidade de cuidados do paciente pode ajudar a melhorar os cuidados de saúde resultados e para resolver outros desafios enfrentados pelos sistemas de saúde de baixa e alta renda países igualmente.

Boa prática de controle de infecção devem ser baseadas em evidências disponíveis e implementação de políticas consistentes por todos os profissionais de saúde. Recentes estudos têm reiterado os custos significativos para os pacientes se padrões de melhores práticas não são seguidas. O relatório sugeriu que cada infecção adquirida por um paciente deve ser considerado uma, longa vida ou a vida em risco complicação potencialmente fatal de internação ou cirurgia.

Cada Departamento Operacional deve desenvolver o seu próprio manual de política IC. O relatório do National Audit Office sugere que 95% das confianças de NHS na Inglaterra têm Manuais de Controle de Infecção mas que 8% deles não tinha sido atualizado durante os últimos quatro anos e está seriamente desatualizado. O relatório sugere que o tempo poderia ser salvo e consistência alcançado se um Manual de Controle de Infecção foram desenvolvidos pelo Departamento de Saúde, para salvar a "re-invenção da roda". Eles elogiar o escocês Scottish Infecção Escritório Manual8 que foi publicado para "fornecer orientações sobre normas fundamentais para o controle da infecção no hospital, instalações de cuidados de saúde ea interface comunidade". Ele foi emitida e será alterado centralmente, todos os Conselhos de Saúde e hospitais na Escócia são esperados para estar em conformidade com ela. O relatório afirma que, em visitas recentes a NHS Trusts encontrou manuais IC não eram facilmente acessíveis. Razões para a redução do uso de manuais são: • houve número suficiente de cópias, • equipe não sabia onde as cópias são mantidos • equipe foram desencorajados pela maioria absoluta de alguns volumes O uso de intranets do hospital para divulgar informações e para manter-se com as políticas de data é citada como uma forma de ganhar aceitação e aumentar a utilização de políticas de IC dentro Trusts. 2.1 Precauções Universais - ou Padrão

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