A Defasagem na Ministração da Família Imediata no Ministério Evangelico

July 1, 2017 | Autor: Dilson Cardoso | Categoria: Escritura Academica
Share Embed


Descrição do Produto



Graduado em Filosofia pela UNICAP, em Teologia pelo SALT-ENA, em Pedagogia pela FACHO, em Docência Universitária pela UNASP no Mestrado em Família na Contemporaneidade pela UCSAL, Prof. Do Seminário Adventista de Latino Americano de Teologia.
Acadêmicos do curso de Teologia Seminário Adventista Latino Americano de Teologia – IAENE

Benjamin D. Schoun Published December 1982 by Andrews University Pres, Berrien Springs, Michigan MI 49104: Helping Pastors Cope P. 34: Reprinted September 1986.)

David Goetz, Is the Pastor's Family Safe at Home? Leadership 13, n.2 (outono de 1992), 39.


A DEFASAGEM NA MINISTRAÇÃO DA FAMÍLIA IMEDIATA NO MINISTÉRIO EVANGÉLICO


Coordenador: Luiz Carlos Lisboa Gondim
Grupo de estudo:
Cleidir Lisboa;
Dilson Cardoso Gomes;
Edcarlos Virgolino Lima;
Regis Fernandes Migliorelli;
Richard Wagner Pinheiro



















RESUMO
Este artigo foi desenvolvido com a preocupação com os famílias de nosso ministros, pois se tratando de família hoje, temos uma outra realidade do que a de alguns anos atrás, os valores familiares estão a cada dia sofrendo alterações, e com isso a família pastoral tem sido afetada de uma forma muito intensa, e sempre lembrar que o pastor mesmo sendo um ministro separado por Deus ele também tem sua tarefa como pai de família. Com isso analisando o ministério pastoral em diversos aspectos tanto contemporâneo como na bíblia podemos tem uma visão muito ampla sobre o papel do pastor como membro ativo dentro de sua família, e a participação da família juntamente com o ministro na pregação do evangelho. Temos portanto a finalidade de buscar meio alternativos que vem trazer um esclarecimento para que a família pastoral tenha o interesse de priorizar sua família e analisar o quanto algumas ações realizadas que constantemente prejudica o êxito do seu ministério. Através de uma análise bibliográfica e uma pesquisa de campo, com ministros de diversas denominação e de deferente realidade social, podemos diagnostica uma gama muito grande de problema na família imediata do ministro. Explorando contudo o interesse no avanço e crescimento da obra, diminuindo assim os pontos de defasagens na vida imediata do ministro. Contudo o problema existe e com a ajuda da pesquisa de campo podemos confirma isso, muito dos ministros entrevista afirma que há no convívio com sua família um gama de problemas que muitas vezes afeta seu ministério.

Palavras-chave: Família, Ministério, Pastor, Família Pastoral.














ABSTRACT (resumo em língua estrangeira de preferência a inglesa)

































1. INTRODUÇÃO
A família forma a base de qualquer sociedade. Mas, justamente por ter esse valor tão grande para os propósito divinos, é que tem sido o alvo mais duramente atacado pelo inimigo há várias décadas. Não só ameaçada, mas principalmente através de movimentos intelectuais que são difundidos pela mídia, mas também através de movimento que não têm temor a Deus. Esse trabalho tenta responder ao questionamento quanto a importância do ministro do evangelho com respeito a sua família, que se bem administrada contribuirá para o êxito. Nunca pode o ministro esquecer desta área tão importante que está tão perto e que nem sempre é valorizada. De acordo com as pesquisas realizadas no âmbito da família imediata do pastor e no que se refere aos aspectos de sua vida tem sido claro e evidencia e a defasagem no âmbito familiar. Existe uma series de desafios, de acordo com os ministros, uma das principais causas dos problemas que tem ocorrido em seu dia a dia, sendo alguns dos aspectos: a falta de tempo e privacidade na convivência pessoal de seu lar e atenção a sua família, trazendo assim uma série de resultados negativos em sua vida pessoal. O trabalho está estruturado da seguinte forma: Conceito de Ministério e Família; Os ideais da ministração da família imediata em autores evangélicos e na bíblia; Os fatores de interferência para o ministério junto a família imediata; Quais alternativas para a defasagens observadas na família pastoral; Análise e discursão dos resultados feitas no campo de pesquisa.

2. CONCEITOS
2.1 MINISTÉRIO
A Academia Brasileira de Letra (2008) afirma que ministro é: "Aquele que exerce o ministério religiosos (sacerdote, pastores): ministro da igreja evangélica".
Concordando com à Academia Brasileira de Letras, Champlin define ministério como: "é um termo coletivo que aponta para vários oficiais e autoridades religiosas e civis no contexto bíblico. É palavra usada para traduzir certo número de vocábulos hebraicos e gregos, que também, podem denotar ofícios específicos".
Palavra Hebraica:
Meshareth, alguém que assessorava pessoas de alta categoria (ver Êxo. 24:13; Jos. 1:1; II Reis 4:43); os auxiliares dos sacerdotes e levitas.
Palavra Grega:
Diákonos (diakonéa), respectivamente, o substantivo e o verbo. Essa palavra grega apontava para todo tipo Cristo, em certo sentido, eram diákonoi (ver I Cor. 3:5; I Tim. 1:12). De fato, Jesus servia (ver Luc. 22:27).
Para Houaiss (2009) acrescenta que ministro do: "Latim. Minister,tri, servente, sacerdote de um deus, o que serve ou ajuda, conselheiro, ministério".
2.2 FAMÍLIA
Em conceito de família Cunha (1986) define como: "Grupo de pessoas do mesmo sangue, unidade sistemática constituída pela reunião de gênio. Do latim: família."
Concordando com Cunha (1986), o Dicionário escolar da língua portuguesa (2008) diz que família é um: "grupo de pessoas que têm parentesco entre si, principalmente pai, mãe e filhos"
Com isso levando em conta que conceitos de família também existe na Bíblia Douglas (2006) traz um esclarecimento de Família tanto no Antigo e no Novo Testamento dizendo que:
"1 No Antigo Testamento, não existe palavra que corresponda precisamente ao moderno termo português "família", composta de pai, mãe e filhos. Aproximação maior é a que se encontra no vocábulo bet ("casa"), o qual, depois de significar o grupo de pessoas, provavelmente veio a referir-se à própria habitação. Na bíblia o termo podia ser usado para indicar não somente aqueles que se abrigavam sob o mesmo teto (Êx 12:4), mas também para indicar grupos bem maiores, como, por exemplo, "a casa de Israel" (Is 5:7), que é expressão que inclui a nação inteira.
"2 No NT, a família (gr., pátria) é mencionada penas três vezes como tal, embora a ideia relacionada de "casa" ou "aparentados" (gr., oikos, oikia) seja mais frequente. Uma família pode ser uma tribo ou até mesmo uma nação".

Concordando com Douglas (2006), em seu conceito de família, Vine (2007) traz em seu dicionário uma definição como:
Pátria, primariamente "ascendência, linhagem", significa no Novo Testamento "família" ou "tribo" (na Septuaginta é usado acerca de pessoas aparentadas, num sentido mais amplo que o nº 1, porém mais restrito que phule, "tribo", em, por exemplo, Êx 12:3; Nm 32:28). É usada para se referir à "família" de Davi (Lc 2:4); no sentido mais amplo de "nacionalidade, raças" (At 3:25); em Ef 3:15, "toda família", é referência a todos aqueles que são espiritualmente aparentados com Deus Pai, sendo ele na qualidade de seus filhos, estando eles unidos uns aos outros em comunhão "familiar" (patria é cognato de pater, "pai"); a tradução de Lutero, "todos os que levam o nome de filhos", é definido por Cremer (p. 474). Porém, a expressão é, literalmente, "toda família".

3. OS IDEAIS DA MINISTRAÇÃO DA FAMÍLIA IMEDIATA EM AUTORES EVANGÉLICOS E NA BÍBLIA.
O envolvimento da família pastoral e fundamental para o sucesso do pastor em sua afirmação Arrais (2011, p.56) diz: "Esposa e filhos devem entender que também foram chamados por Deus para servir e, por isso, como família, precisam se desenvolver a filosofia de trabalho em equipe". Contudo as igrejas as vezes exagera na exigência da família pastoral, cobrando de mais a família do ministro, sobre a sua atuação constante na igreja, no Guia para ministros adventistas do sétimo dia (2010, p.35) diz que:
"Frequentemente, os membros da igreja olham para a família do pastor como padrão de vida familiar, e esperam que seus membros representem o que a igreja ensina sobre comportamento familiar e pessoal. Conquanto essa expectativa tenha alguma validade, precisa ser reconhecido o fato de que todas as famílias estão sujeitas às fragilidades e imperfeições humanas, e que somente pela graça de Deus e a escolha de cada indivíduo sua vida poderá harmonizar-se com a vontade divina."
Na pesquisa feita por Schoun que foi Publicado em dezembro 1982, nos Estados Unidos da América traz o seguinte resultado: "Um levantamento das famílias de ministros Batistas revelaram que 85 % sentiam que esposas de ministros núnca geraram fronteiras reveladas para ninguem. 76% sentiam que os membros eperavam muito da esposa do pastor".
É claro que a família do pastor será bem sucedida ser trabalhar todos juntos, principalmente a sua esposa, falando sobre isso Costa (1999, p.21), em seu livro afirma que o Obreiro deve contar com a ajuda de sua esposa, pois essa ajuda e indispensável para seu sucesso, contudo a sua esposa deve amar e ser fiel ao seu marido e ao ministério pastoral ao qual ambos atuam.
Um bom relacionamento do pastor com sua família, e o melhor testemunho que ele pode dar a sua igreja Rainney (2003, p. 31), confirma isso ao dizer: "O relacionamento que você tem com seu cônjuge e seus filhos é a mensagem mais importante sobre a família que a sua igreja vai ouvir você pregar." Concordando com Rainney, Ellen G. White (2011, p. 204), em seus escritos diz:
"Ao passo que o pastor e a esposa cumpram fielmente seu dever no lar, restringindo, corrigindo, admoestando, aconselhando, guiando, estão-se tornando mais habilitados para trabalhar na igreja, e multiplicando meios de cumprir a obra de Deus fora do lar. Os membros da família tornam-se membros da família do Céu, e são uma força para o bem, exercendo influência de vasto alcance".
Quando o casamento de um ministro e tomado de plena alegria e encorajamento, ele se sente renovado, e com bastante animo e muito mais capacitado para ministrar a sua igreja, o qual espera de um pastor bem preparado. Mas se seu casamento está em desordem, pode causar em sua vida uma tremenda mudança em diferentes aspectos, chegando a lhe causa exaustão emocional e física e uma baixa em sua espiritualidade, prejudicando o seu ministério pastoral (RAINNEY, 2003, p. 32).
A Bíblia tem um padrão ideal para o ministro, e ela vem apresentando duas palavras no imperativo de Deus, para o ministro ter um compromisso sério com sua família, para ele dar um bom testemunho como pastor a sua igreja, o Apostolo Paulo dar uma dica como dever ser a vida de um pastor, na Bíblia Almeida Revista Atualizada em 1º Timóteo 3:4,5 (1993, p. 172) diz:
"Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?)".
E a Bíblia nos diz mais em Tito 1:6 na Bíblia Almeida Revista Atualizada (1993, p. 177), diz o seguinte:
"[...] que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados".
Em seu livro Macarthur (2007. p.165), concluí que se pode extrair desse textos: "Pelo menos três aspectos do casamento e da família do pastor são destacados:
Ele deve ser marido de uma só esposa, isto é, totalmente devotado, não pôr os olhos em outras mulheres nem se afeiçoar a elas (1 Tm 3:2; Tt 1:6). Ele deve demostrar o mesmo nível de amor que Cristo revela por sua noiva, a igreja, em seu amor firme e inabalável.
Ele deve lidera sua família (1 Tm 3:4), não podendo delegar a responsabilidade final da direção de seu lar, nem deixar de dar prioridade a este governo. Assim, não basta que simplesmente lidere, mas que a qualidade de sua liderança em casa seja excelente.
Os filhos devem viver em harmonia na casa pastoral, tendo o pai como exemplo e instrutor (1 Tm 3:4; Tt 1:6). Isso não significa que filhos de pastor não tenham problemas. Entretanto, significa que o padrão geral de comportamento deles não deve ser um embaraço para a igreja, uma pedra de tropeço para o ministério de seus pais, nem um padrão contraditório em relação à fé cristã".
E bom lembra que os padrões Bíblicos aqui apresentado para a família não se difere da vida do ministro, pois mesmo sendo um pastor ele também e pai e marido, havendo um simples diferencia que repousa sobre o ministro tendo uma responsabilidade maior, sendo ele marido e pai fica mais visível para a congregação o seu exemplo como participante da família, pois seu matrimonia e a educação de seus filhos servira de exemplo primordial para congregação o qual constantemente o observa, sendo assim o ministro deverá ser um incentivo para os demais irmãos. Levando em conta atuação da família imediata Costa (1999, p.20), esclarece que: a família do ministro chegar a ser a metade de seu ministério. Sendo isso uma verdade fundamental, e o obreiro de Deus não conta com o apoio de sua família, ele estará incompleto no seu exercício de sacerdote e tudo quanto fizer não terá êxito e será fatalmente deficiente em sua obra. Vendo a realidade apresentada por Costa, Arrais (2011, p.55) em sua preocupação com o sucesso do ministro diz: "A família do pastor e de valor incalculável. O fracasso no lar pode levar ao fracasso no ministério."
Vendo o grande valor que uma família tem na ação de pregar o evangelho juntamente com o ministro, Macarthur (2007. p.169), conclui dizendo:
"Quando um pastor e sua esposa abraçam as ordens de Deus para o lar e para o ministério com a mesma seriedade, dando-lhes as mais altas prioridades, eles podem construir uma verdadeira fortaleza que lhes servirá como primeira linha de defesa e protegerá a família quando surgirem as pressões e tensões inevitáveis".
Quando uma esposa é dedicada, e quando o marido tem responsabilidade com a igreja, ele sentirá prazer no seu ministério. E a família torna-se uma cooperadora ora, jejua para Deus enriquecer o ministério do seu esposo. (COSTA, 1999. p.24).

4. OS FATORES DE INTERFERÊNCIA PARA O MINISTÉRIO JUNTO A FAMÍLIA IMEDIATA.
Hoje as famílias passam por problemas de diferentes tipos, e não é de se imaginar que a família ministerial também sofre desajuntes em seu convívio, sabemos que e o pastor e pai e marido, sendo ele o maior exemplo para igreja as vezes falha nesse papel fundamental desenvolvido por ele e sua família, uns do principais fatore de interferência na família ministerial e a falta de tempo, que fica cada vez mais claro quando vemos o comentário de Sisemore (1990, p.82) ao afirmar que: "Ao longo desse ministério, o pastor pode deparar-se com algumas dificuldades, tais como o tempo limitado das pessoas e suas múltiplas funções." Sendo difícil para o pastor hoje encontrar tempo para sua família ele deve lembra a prioridade que sua família tem em seu ministério, Gondim (2012, p.73) em sua publicação diz:
"Mas, lastimavelmente, as esposas e os filhos de ministros são, em certos casos, os mais negligenciados do mundo. O esposo e pai não está com eles senão por pouco tempo. Contudo, o desígnio de Deus é que, em sua vida doméstica, o mestre da bíblia seja um exemplo das verdades que ensina, pois o seu primeiro dever é para sua esposa e filhos."
Nos escrito de White (1995, p.63) ela diz:
"Nós temos identificado como primeiro problema entre casais pastorais o resentimento e raiva por parte da esposa em função do papel que ela tem que cumprir e as dificuldades do pastor de entender os problemas. Um dos melhores suportes para a família é a presença do marido e pai, mas a família nigligênciada é um dos maiores problemas".
Outro fator de interferência e a pressão que o pastor recebe de sua igreja, onde a mesma as vezes não compreende seu ministro, Lutzer e Ribeiro (2001, p.20), defende que: "Também ficamos sobre pressão porque poucos membros da congregação conhecem as exigências dos nossos compromissos."
Portanto a correria do ministério pastoral tem em muitos casos interferido na sua atuação como membro imediato de uma família, Barriento (1999, p.61), diz que muitos dos problemas ocorrido no lar se deve à falta de atenção que o ministro como chefe da casa da a sua família, pois muitas das vezes a ênfase do pastor e só na visitação de irmãos e atendendo a sua igreja dando mais importância ao que se passa na igreja do que em sua própria casa. E de vez em quando ele passa em casa para comer ou chega muito cansado, não dando assim aos filhos e a esposa a devida atenção. Concordado com Barriento (1999, p.61), Arrais (2011, p.55) diz que: "Muitos pastores parecem ter a concepção errada de que precisam escolher entre trabalho e família. A verdade é que nenhum pastor pode ser bom cristão a menos que seja bom pai, esposo e bom cidadão."
Portanto os pastores não são diferentes de muitos homens quando o assunto é assumir a liderança no lar. Um pastor me disse que é mais fácil liderar espiritualmente sua igreja que ser o líder de sua esposa e da família (DENNIS, 2003.p.30).
E devemos sempre ter em mente que a família do ministro também deve dar o exemplo perante a congregação Costa (1999, p.21), define que:
"Uma esposa de obreiro que busca a santidade, quer nas palavras, nas atitudes, nas vestes e no comportamento, será de muita valia para ele e para a igreja, bem como para si mesma, pois recairá sobre ela confiança da igreja na sua autoridade para falar, ensinar, aconselhar, dirigir reuniões e departamentos".
Contudo devemos lembrar da importância que a família tem no ministério, principalmente a visão Bíblica sobre o cuidado do pastor com sua família a Bíblia Almeida Revista e Atualizada em 1º Timóteo 5:8 diz: "Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente". De acordo com Arrais (2011, p.55), afirma que:
"Se você não consegue ser feliz com sua esposa e seus filhos, como poderá aconselhar outros e pastorear as famílias da igreja? Então, você deve dedicar tempo e energia necessários para manter uma família saudável. A vida familiar do pastor é mais influente do que o púlpito. A família do pastor e de valor incalculável. O fracasso no lar pode levar ao fracasso no ministério".
Portanto a família do pastor é uma pequena vinha, a família como núcleo de afeto bem pode ser motivo de estabilidade ou motivo de perturbação. Há pastores que precisam abandonar o ministério devido a problemas familiares, outros nas situações mais adversas do ministério tem recebido apoio da família e tem conseguido sustenta-se. Isto significa que o lar requer a devida atenção, como o a igreja do senhor. (BARRIENTOS, 1999. P.61).
Segundo Arrais (2011, p.38), a muitos perigo de sacrificar o equilíbrio da vida pessoal em favor do ministério é real. Que vantagem existe em aumentar o número de membros da congregação e perder o cônjuge ou os filhos? Precisamos de líderes que valorizem a expressão do amor.

5. QUAIS ALTERNATIVAS PARA A DEFASAGENS OBSERVADAS NA FAMÍLIA PASTORAL.
Sabemos que para solucionar esse problema, devemos ter em mente que precisamos fazer uma boa escolha onde muitas vezes determinara o futuro de muitos, em seus escritos Costa (1999, p.20), afirma que: "O jovem que tem em seu coração um chamado ao ministério deve ter realizado ou deverá realizar um bom casamento. Caso contrário, dificilmente será um obreiro vitorioso". Como já foi citado por Costa (1999, p.20), a esposa e a metade do ministério, e se isto for verdade, e o obreiro não contar com o apoio dela estará incompleto no exercício do seu sacerdócio e tudo quanto fizer será fatalmente deficiente.
Devemos ter em contar como o casamento e importante na vida de um ministro pois o "casamento e família são dádivas de um Deus magnifico." (KOSTENBERGER; JONES, 2011, p.15). O casamento e uma benção sem medida na vida de um ministro, mesmo sendo isso claro, existe falhas enormes por parte dos ministro sobre como tomar decisões correta e qual prioridade mais importante em seu ministério: Talvez considere que os deveres do lar como de menor importância; em realidade, porém, esses deveres se encontram na própria base do bem-estar dos indivíduos e da sociedade. A felicidade de homens e mulheres, e o êxito da igreja, dependem, em grande parte, da influência doméstica do ministro. (WHITE, 1996, p.353). Contudo continua White (2011, p. 204), com afirmação que:
"Os deveres do pastor jazem em torno dele, próximos e distantes; mas seu primeiro dever é para com seus filhos. […] O mundo não precisa tanto de grandes espíritos, como de homens bons que sejam uma benção na própria família. Coisa alguma pode desculpar o pastor de negligenciar o círculo interior, pelo mais amplo círculo externo. O bem –estar espiritual de sua família vem em primeiro lugar."
Quando o pastor entende a sua prioridade ele será bem sucedido em sua obra, e o lar proporcionará um refúgio e fortaleza contra a pressão do ministério, em contraste com a definição que trazemos Mack (1977, p. 61), diz: quando deixo o refúgio de meu lar, retiro-me fortalecido, não fraco. Tendo a mesma opinião de Mack (1977, p. 61), Macarthur (2007, p. 169), diz: "sem a fortaleza de meu lar, eu não teria conseguido enfrentar meus vinte anos de ministério. Meu casamento e minha família proporcionam-me uma casa em que posso:
Retirar-me – fugir das pressões
Relaxar – desfrutar de um ambiente diferente
Ser recarregado – ganhar um novo suprimento de energia
Manter relacionamento – desfrutar de minha esposa e de meus filhos
Reabilitar-me – curar as feridas
Alcançar – vizinhos, amigos e rebanhos
Pesquisar – estudar, escrever sem interrupções
Criar uma família – filhos e netos
Amadurecer – crescer na graça de Deus
Alegrar-me – louvar ao Senhor
Refletir – momentos de silêncios para meditação
Reinvestir – em meus netos
Ganhar novas perspectivas – em oração e na leitura das escrituras."
Como vimos o lar tem que proporcionar benção na vida do ministro, e mais ele deve ter atividade envolvendo a sua família, no Guia para Ministro (2010, p.35), diz: "Façam coisas juntos. Participe das tarefas diárias juntamente com os membros da família. Envolva-se nas recreações e entretenimentos que cada membro da família aprecia". Além de participar de atividades com sua família o pastor deve lembrar que deve cortejar sempre a sua esposa, e conquista-la todos os dias, portanto Arrais (2011, p. 38) deixa uma dica:
"Escreva cartões românticos para sua esposa. Dê-lhe flores. Reserve o dia de folga para ficar a sós com ela. Não humilhe: em vez disso, elogia-a. Olhe em seus olhos ao falar com ela. Deixe os papéis de lado. Desligue a televisão. Ajude-a na limpeza da casa e a lavar louça. Faça uma festa para ela. Ame-a! Se não fizer isso, todo o sucesso obstinado como líder não significa nada comparado ao fracasso no lar. Amar sua esposa o ajudará a amar a igreja."
Portanto a solução para defasagem que hoje se encontra na família pastoral pode ser mudada, e a única maneira de reverter o declínio geral que atinge a família pastoral é voltar para os princípios deixados por Deus em sua palavra para o casamento e a família, na Bíblia Almeida Revista e Atualizada (1999), no livro de Efésios 5:25, diz: "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela". Em seu comentário sobre o texto Bíblico Henry (2008, p. 601), diz: "O amor de Cristo pela igreja e proposto como um exemplo disso. Esse amor era sincero e puro, uma afeição ardente e constante, e isso apesar das imperfeições e falhas dela. A grandeza desse amor pela igreja evidenciou-se no fato de Ele dar a sua vida por ela.". Contudo quaisquer que sejam as pressões hoje vigentes, elas já tiveram seus equivalentes no passado e terão paralelos no futuro. O próprio Deus preveniu-se contra as pressões incomuns que recaíram sobre a família do pastor, exigindo que o candidato ao pastorado já tivesse um forte compromisso nessas áreas antes de se qualificar para o ministério. (MACARTHUR, 2007, p. 175). E devemos sempre lembra que a família do pastor deve prioridade em seu ministério para assim ser bem sucedido em todas as áreas que e desempenhada pelo ministro de Deus.

6. ANALISE E DISCURSÃO DOS RESULTADOS
Para dar conta do objetivo principal deste trabalho, qual seja de refletir acerca da importância da atuação do ministro como pai e marido e também da atuação da família na pregação do evangelho, foram selecionados 11 pastores de diferentes denominações religiosas do estado da Bahia e do Rio Grande do Norte com a idade entre 25 a 60 anos e tendo de 5 a 35 anos de ministério. Foi utilizada um questionário investigativa apontando uma reflexão contextualizada e para moldurar um processo de reconstrução da realidade a ser pesquisada o processo foi realizado em três etapas, seguindo orientações de teóricos acerca da investigação científica em ciências sociais. Dessa forma, esta pesquisa segue as seguintes etapas: a) fase aberta ou exploratória; b) trabalho de campo (coleta de dados); e c) análise dos dados (codificação e processamento dos dados).
Foram feitas perguntas através de um questionário que foi semiestruturada com um roteiro previamente estabelecido, proporcionando aos entrevistados, a informação necessária e a oportunidade de expressar-se livremente sem se prender a indagação formulada. O questionário sendo respondido pelos entrevistados, foi seguido de uma análise do conteúdo, tendo como objetivo respaldar essa etapa da pesquisa no que houve de regular no questionário respondido pelos entrevistados.
Contudo para melhor análise do estudo de campo, em 1992 foi feito uma pesquisa pastoral, publicada em um importante jornal, onde descobriu as seguintes dificuldades significativas que produzem problemas conjugais nas famílias dos pastores. Chegando as seguintes conclusões:
81% tempo insuficiente em conjunto
71% uso do dinheiro
70% nível de renda
64% dificuldade de comunicação
63% expectativas da congregação
57% diferenças quanto ao lazer
53% dificuldades na criação dos filhos
46% problemas sexuais
41% rancor do pastor com relação à esposa
35% diferença quanto à carreira ministerial
25% diferenças quanto à carreira da esposa
Hoje, em nosso dias, ninguém questiona o fato óbvio de que a maioria dos pastores e suas famílias estão sofrendo pressões cada vez maiores por causa do ambiente em que estão ministrando. (SHELLY, 1994).
No questionário proposto para os entrevistado continha a seguinte pergunta:
"Quais os principais fatores negativos que podem comprometer a estrutura da família pastoral?"
Falta de tempo
Problemas sexuais
Comprometimento do crescimento espiritual
Negligencia do pastor com a família
Ausência de intimidade
Falta de atenção
Exigências da igreja
Incompreensão da esposa
Incompreensão dos filhos
Invasão de privacidade da família pastoral
Chegando a obter a seguinte respostas dos Pastores:
45,5% - Falta de tempo
18,2% - Problemas sexuais
36,4% - Comprometimento do crescimento espiritual
63,7% - Negligencia do pastor com a família
18,2% - Ausência de intimidade
36,4% - Falta de atenção
18,2% - Exigências da igreja
27,3% - Incompreensão da esposa
00,0% - Incompreensão dos filhos
54,6% - Invasão de privacidade da família pastoral
Embora se admita que as pressões no ministério contemporâneo seja enorme e isso está evidente. Ninguém que reflita um pouco pode negar que o ministério é potencialmente perigoso para o casamento e a família do pastor. (MACARTHUR, 2007). Contudo sabemos que a família ministerial se difere das demais família, e em sua declaração o pastor J. L. C. diz:
A família pastoral difere da igreja, pois a igreja "pensa" que a família pastoral deve ter o mesmo compromisso que o pastor tem com a igreja. Os filhos do pastor tem que dar bom exemplo, devem frequentar todos os cultos, a esposa do pastor deve ocupar um cargo de liderança na igreja na igreja. (Pr. J. L. C. da Igreja Batista da Bahia).
Complementando o pastor L. G. A. C. afirma:
A família ministerial difere das demais famílias pelo o fato de estar diante da responsabilidade. Isso requer uma diferença em todos os aspectos. (Pr. L. G. A. C. da igreja presbiteriana renova do brasil do Rio Grande do Norte)
Concordando com afirmação do pastor L. G. A. C., o pastor O. F. define o seguinte:
Sim, porque somos um testemunho para as demais família e por ser o líder maior naquela comunidade, em outras vezes somos semelhantes com as mesmas tendências e dificuldades. (Pr. O. F. da igreja da Igreja Adventista da Bahia)
Contudo a Bíblia nos deixa um padrão Bíblico para aquele que desejam ser ministro, na Bíblia Almeida Revista e Atualizada (1999), no livro de 1º Timóteo 3:1-4 diz:
Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja. É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito.
O exercício do ministério não dispensa que o obreiro tenha em sua responsabilidade o papel de esposo e pai. Infelizmente, em algumas igrejas locais, é comum cobrarem da família do pastor um padrão de perfeição que nem o Evangelho preceitua. (LIÇÕES BÍBLICAS CPAD, 2013).
Contudo na afirmação de Macarthur (2007, p. 166), difere dos demais ao diz:
É verdade que os padrões Bíblico para a família não são diferentes para o lar do pastor e para qualquer outra família de crentes, sendo assim a diferença está na responsabilidade que a família do pastor tem de ser um exemplo de matrimônio e de uma família cristã madura, tornando-se um incentivo para outras famílias do rebanho.
Portanto devemos considera a seguinte pergunta: Como a família ministerial deve se portar diante do público? Diante dessa pergunto o pastor C. M. diz o seguinte:
Como qualquer outra! Num exercício ético, humanizador e comprometido como bem comum. Deve-se romper com o comportamento coercitivo que exige santidade e participação em todas as atividades da igreja. Ora, sobre este tema, penso que tanto a comunidade quanto a família pastoral devem rever suas práticas, pois, muitos pastores(as), parceiras(os) e filhos(as) estão adoecendo por uma religiosidade que não encanta e ou emancipa as pessoas. (Pr. C. M. da Igreja Presbiteriana Unida da Bahia).
O pastor O.C. A. traz a seguinte afirmação:
Espera-se que como qualquer outra família cristã, sua postura deve ser moralmente inatacável e exemplar, mas esta vivência deve acontecer no âmbito da normalidade, levando em conta que a mesma é constituída de seres humanos, falhos, mas que se esforçam com a ajuda de Deus para progredir sempre na qualidade relacional. (Pr. O.C. A. da Igreja do Nazareno Rio Grande do Norte)
Confirma White (2011, p.352), "Muito mais poderosa do que qualquer sermão pregado é a influência do verdadeiro lar, no coração e na vida." Frequentemente, os membros da igreja olham para a família do pastor como padrão e modelo de vida familiar, e esperam que seus membros representem o que a igreja ensina sobre comportamento familiar e pessoal. Conquanto essa expectativa tenha alguma validade, precisa ser reconhecido o fato de que todas as famílias estão sujeitas às fragilidades e imperfeições humanas, e que somente pela graça de Deus e a escolha de cada individuou vida poderá harmonizar-se com a vontade divina. (GUIA PARA MINISTROS, 2010, p. 35).
Outra questão de cunho importante é se existe problema em sacrificar a vida pessoal por causa do ministério, e sua declaração o pastor G. P. C. afirma:
Que sim. Nem sempre os filhos vão compreender a natureza do chamado dos pais. Creio que existem níveis de sacrifícios que os filhos suportam por causa do ministério. Mas isto também depende da forma como é colocado. (Pr. G. P. C. da Igreja do Nazareno do Rio Grande do Norte)
Ao contrário da afirmação do pastor G. P. C., o pastor I. L. S. diz:
Não! Deus nos chamou para isso, nós que somos fortes devemos suportar a debilidade dos fracos. (Pr. I. L. S. da Igreja Batista da Bahia)
Contudo a afirmação do pastor O. S. Q. e clara em dizer que:
O pastor deve entender que sua família é sua igreja central (assim eu faço). A família deve entrar na lista de compromisso diário, semanal, mensal e anual. A demanda de trabalho é tão grande que se o obreiro não colocar a família como compromisso para ser atendido, a família acabe por ser esquecida e sacrificada. (Pr. O. S. Q. da igreja Adventista do Sétimo Dia Bahia)
Portanto Arrais (2011, p.55) diz que: [...] Satanás tenta nos assalta com a tentação devemos negligenciar nosso lar. Ele tenta manter o pastor demasiadamente ocupado para que não tenha tempo para a família. A família do pastor e de valor incalculável. O fracasso no lar pode levar ao fracasso no ministério. Muitos pastores parecem ter a concepção errada de que precisam escolher entre trabalho e família.
A verdade é que nenhum pastor pode ser bom cristão a menos que seja bom pai, esposo e bom cidadão. A família do pastor é uma pequena vinha, a família como núcleo de afeto bem pode ser motivo de estabilidade ou motivo de perturbação. Há pastores que precisam abandonar o ministério devido a problemas familiares, outros nas situações mais adversas do ministério tem recebido apoio da família e tem conseguido sustenta-se e vencer as adversidades do ministério. Isto significa que o lar requer a devida atenção, como o a igreja do senhor. (BARRIENTOS, 1999. P.61).
Contudo vimos que o sucesso pastoral depende de uma boa harmonia com seu lar, mas muitas esposas de pastor reclamam por falta de amor, atenção e cuidado por parte do marido. E isso tem ficado cada vez mais evidente no ministério pastoral, na afirmação do pastor L. G. A. C. podemos ver essa realidade ao dizer que:
Sim, isso acontece com todos, pelo o fato da mulher ser mais emotiva ela requer mais atenção, carinho afeto e amor. E pelo o fato da vida corrida de um pastor, muitas vezes fica a desejar no quis diz respeito uma dedicação e afeição pessoal. (Pr. L. G. A. C. da igreja presbiteriana renova do brasil do Rio Grade do Norte).
Gondim (2012, p.73) afirma que: E muito, lastimavelmente, ver que as esposas e os filhos de ministros são, em certos casos, os mais negligenciados do mundo. O esposo e pai não estão com eles senão por pouco tempo. Contudo, o desígnio de Deus é que, em sua vida doméstica, o mestre da bíblia seja um exemplo das verdades que ensina, pois o seu primeiro dever é para sua esposa e filhos. Concordando com Gondim (2012, p. 73) Barrientos (1999, p.61) diz:
"Muitas vezes, muito de os conflitos no lar do pastor se devem a falta de atenção por parte do cabeça da casa, que emprega seu tempo visitando irmãos, atendendo a seara, cuidando dos cultos e outras coisas.de vez em quando chega em casa para comer, chega cansadíssimo para dormir, não dando assim aos filhos a devida atenção".
"Alguns dizem que ela [esposa] é a metade do ministério. Se isto for verdade, e o obreiro não contar com o apoio da família na retaguarda, ele estará incompleto no exercício do seu sacerdócio e tudo quanto fizer será fatalmente deficiente". (COSTA, 1999. P.20).
O pastor e constantemente dependente de sua família pois seu ministério depende dela, por isso a sua família e vista com perfeita e se ele não tiver um perfeito equilíbrio e sua vida familiar como poderá aconselhar outras famílias se ele não consegue ser feliz com a esposa e seus filhos. O pastor I. L. S declara o seguinte:
Com certeza!
Salmo 124: se você não edificar a sua casa em vão vigia o sentinela. Então se Deus não habita na família satanás habita. (Pr. I. L. S. da Igreja Batista da Bahia).
Concordando com essa declaração, afirma o pastor O. C. A ao dizer:
Faltar-lhe-iam autoridade, essencial no aconselhamento ou ensino bíblico. Insistindo em fazê-lo teria problemas com comentários negativos a respeito de sua família por terceiros e também teria dificuldades em que seus aconselhados lhe procurassem buscando a ajuda necessária, por falta de credibilidade. (Pr. O. C. A. da Igreja do Nazareno Rio Grande do Norte)
Em sua declaração diz o pastor:
Isso só acontece, quando há afastamento de Deus. Para salvar outros temos de começar com a nossa família. (Pr. O. F. da igreja da Igreja Adventista do Sétimo Dia da Bahia)
"Se você não consegue ser feliz com sua esposa e seus filhos, como poderá aconselhar outros e pastorear as famílias da igreja? Então, você deve dedicar tempo e energia necessários para manter uma família saudável." Argumenta (ARRAIS 2011, p.55). Em comparação "O relacionamento que você tem com seu cônjuge e seus filhos é a mensagem mais importante sobre a família que a sua igreja vai ouvir você pregar." (RAINNEY, 2003, p.31). Torres (2008, p. 145) diz que: "O pastor tem a responsabilidade de transmitir, por preceito e exemplo, os princípios bíblicos para sua família, bem como zelar pelos procedimentos religiosos e pela conduta dos membros da sua casa".
Entre diversos fatores que envolve a defasagem na ministração da família imediata, existe grandes prejuízos na ausência de privacidade na família ministerial, em sua afirmação o pastor G. P. C. diz:
Toda família precisa de privacidade. Dependendo do contexto e grau da falta de privacidade, pode gerar sérios danos a família. (Pr. G. P. C. da Igreja do Nazareno Rio Grande do Norte)
Portanto a definição do pastor J. L. C. diz que:
A falta de desfrutar os melhores momentos entre marido e mulher na sua intimidade, bem como desenvolver um relacionamento sólido com seus filhos e fornecer a eles como é que é uma família saudável! (Pr. J. L. C. da Primeira Igreja Batista da Bahia).
Concordando com J. L. C., em sua definição o pastor O. S. Q. traz:
O pastor é que deve colocar limites. Pois nem todos os membros tem essa noção! Cada membro da igreja acha que só existe ele, por isso o pastor é quem deve dar a direção certa. Equilíbrio esse é o resumo. (Pr. O. S. Q. da igreja Adventista do Sétimo Dia da Bahia)
A invasão a intimidade cresce a cada com frequência e muitas esposas de pastores ficam desconsoladas por não poderem ter um momento sequer de privacidade em seus lares e isso incomoda. A família é exposta à presença de outras pessoas 24 horas por dia. É um entra e sai diário, o que impede até a família de tratar de seus problemas particulares e íntimos, pois há sempre gente estranha por perto. (DUSILEK, 1995. p.78.)

7. CONCLUSÕES
O presente estudo revelou o quanto é importante de se refletir acerca da vida do ministro é sua ministração na família, pois a família pastoral é de suma importância grande parte o êxito do ministro, e no mundo atual cada vez mais se exige do pastor, com isso é necessário ter bastante equilíbrio em suas atividades pois alguns não administram bem suas famílias e estão fracassando em sua atividade ministerial. Portanto, a família do pastor deve ser uma prioridade em sua vida, o compromisso se torna mais forte com o progresso ministerial, o qual protegerá e defenderá o pastor, sua esposa e filhos das catástrofes familiares que parecem estar aumentando no ministério contemporâneo.
Admitimos não ter encerrado tudo que se podia explorar em um tema tão complexo e sugerimos que novos estudos sejam realizado sobre a família pastoral que é uma área muito importante para o andamento da igreja e o bem família pastoral e a membresia.

REFERÊNCIAS
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Dicionário escolar da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
ARRAIS, Jonas. Procura-se um pastor. Tatuí: editora Casa Publicadora Brasileira, 2011.
BARRIENTOS, Alberto. Trabalho pastoral princípios e alternativas. 2. ed.: United press ltda,1999.
CHAMPLIN, Russell Normam. O Antigo Testamento Interpretado: versículo por versículo. Vol.7. 2.ed. São Paulo: Hagnos, 2001.
COSTA, Jose W. B. como ter um ministério bem sucedido. Rio de janeiro: casa publicadora das assembleia de Deus, 1999.
CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário etimológico da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Lexikon Editora Digital LTDA, 1986.
DENNIS Rainney. Ministério com famílias no século XXI. 8 grandes ideias para pastores e líderes. São Paulo: Editora Vida, 2003.
DICIONÁRIO ESCOLAR DA LÍNGUA PORTUGUESA. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
DOUGLAS, J. D.; Bruce, F.F. O novo dicionário da Bíblia. 3. Ed. São Paulo: Vida Nova, 2006.
DUSILEK, Nancy Gonçalves. Mulher sem nome: dilemas e alternativas da esposa de pastor. São Paulo: Vida, 1995.
GONDIM, Luiz Carlos Lisboa. Reflexões pastorais. Cachoeira: Ceplib, 2012.
GUIA PARA MINISTROS. 6. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2010.
HENRY, Matthew. Comentário bíblico: Novo Testamento: Atos a Apocalipse. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
HOUAISS, Antônio; Villar, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da Língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.
KOSTENBERGER, Andreas; Jones, David. Deus o casamento e a família reconstruído o fundamento bíblico. 2 ed. São Paulo: vida nova, 2011.
Lições Bíblicas. A Família Cristã no Século XXI: Protegendo seu Lar dos Ataques do Inimigo. São Paulo: CPAD, 2013.
LUTZER, Erwin; RIBEIRO, Josué. De pastor para pastor: respostas concretas para os problemas e desafios do ministério. São Paulo: Vida, 2001.
MACARTHUR JR., John. Ministério pastoral: alcançando a excelência no ministério cristão. 5. ed. São Paulo: CPAD, 2007.
MACK Warren. Strengthening your marriage. Phillipsburg, N.J.: Presbyterian and Reformed, 1977.
RAINNEY, Dennis. Ministério com famílias no século XXI. 8 grandes ideias para pastores e líderes. São Paulo: Editora Vida, 2003.
SCHOUN, Benjamin D. Published December 1982 by Andrews University Pres, Berrien Springs, Michigan MI 49104: Helping Pastors Cope Pg, 34: Reprinted September 1986.
SHELLY, Marshall. Well-Intentioned Dragons: Ministering to Problem People in the Church. Minneapolis: Bethany Houser Publisher, 1994.
SISEMORE, John T. O ministério da visitação. 4. ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1990.
SOCIEDADE BIBLICA DO BRASIL. A Bíblia sagrada: Antigo e Novo Testamento. Joao Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada. Barueri - SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.
VINE, W. E; UNGER, M. F; White, W. Jr. Dicionário Vine. 6. Ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleia de Deus, 2007.
WHITE, Ellen Gould. Pastoral Ministry; Copyright 1995 by the Ministerial Association General Conference of Seventh-day Adventists 12501 Old Columbia Pike Silver Spring, Maryland 20904-6699, U.S.A.
WHITE, Ellen Gould. O lar adventista: concelhos a famílias Adventistas do Sétimo Dia. 11. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1996.
WHITE, Ellen Gould. Obreiros evangélicos: instruções para todos os que são cooperadores de Deus. 5.ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011.

Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.