A dimensão escolar das Ocupações: uma questão de philía-ação

July 5, 2017 | Autor: Julia Krüger | Categoria: Filosofia da Educação, Filosofía Política, Pedagogia
Share Embed


Descrição do Produto

O presente trabalho disserta sobre o lado pedagógico e escolar que se faz presente na atuação dos jovens que participam dos movimentos de ocupação, baseando-se, mais especificamente, em relatos e notícias sobre a ocupação organizada pelo movimento “Ocupe Estelita”. Por escolar, aqui, entendemos o que é próprio da escola (o escolar da escola), trazendo o conceito de escola como skholé (“tempo livre”) proposta por Masschelein-Simons no livro “Em defesa da escola: uma questão pública” (2013). O “Ocupe Estelita”, por sua vez, tem como objetivo inicial o de evitar a construção e andamento do “Projeto Novo Recife”, que prevê a edificação de doze prédios residenciais e estacionamento em uma área antiga da cidade. O movimento, composto em sua maioria de estudantes, reivindica que essa área seja pública, porém, as metas de quem o integra estenderam-se também ao próprio ato de questionar, repensar e tentar reafirmar novas políticas de planejamento urbano com maior participação popular. Tentar-se-á, portanto, fazer um comentário sobre as relações de ensino-aprendizagem inscritas na convivência dos jovens que participam do “Ocupe Estelita” e compartilham experiências coletivamente, no intuito de pensar um pouco mais sobre a importância do caráter afetivo e de philía (amizade) tanto no âmbito pedagógico/escolar quanto no exercício político da juventude contemporânea, partindo da ideia de que os movimentos de ocupação política são, em certa medida, o mesmo que fazer e viver escola (skholé).Palavras-chave: Amizade; Juventude; Política; Escola.
Lihat lebih banyak...

Comentários

Copyright © 2017 DADOSPDF Inc.