A educação profissional como reinvenção de si

July 15, 2017 | Autor: Maudeth Braga | Categoria: Disability Studies
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SEMIEDU2014 - EDUCAÇÃO E SEUS MODOS DE LER-ESCREVER EM MEIO À VIDA
- II COLÓQUIO INTERNACIONAL ESCRILEITURAS 
Autoria:
Maudeth Py Braga. Docente do Departamento de Psicologia da UFF.
Bárbara Gonçalves dos Santos. Graduanda em Psicologia UFF. Bolsista de extensão.
Tamires de Souza Santos. Graduanda em Psicologia UFF. Bolsista de extensão.
A educação profissional como reinvenção da vida no campo da (d) eficiência
RESUMO:
A proposta deste trabalho é colocar em cena a reinvenção da vida pela via da criação e produção de próteses ortopédicas. São focalizadas duas trajetórias de vida em que a educação profissional é o caminho da reinvenção de si a partir de ressignificações do corpo. O objetivo geral é o compartilhamento de experiências e informações a fim de contribuir para a atualização de situações de reabilitação e construção de programas de trabalho inclusivo. Com a realização de entrevistas são postas em cena as narrativas de pessoas com deficiência. Há um entendimento que a partir desta escuta, é possível subverter a noção hegemônica da deficiência pautada no modelo médico. Há uma concordância com a posição de Martins (2013) de que essa dimensão sensível de escutar se constitui também como elemento subjetivo e político da ação educativa. Acredita-se que a questão da inclusão, da acessibilidade nos processos formativos e da eliminação dos preconceitos não é uma cartilha a ser seguida, mas estão justamente no que emerge do encontro das diferenças
Introdução (justificativa, problema):

Este trabalho é um desdobramento da ação extensionista "Reabilitação Humana, Trabalho e Inserção Social", iniciado em 2006, através de uma parceria entre o Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense e a Associação Fluminense de Reabilitação (AFR), localizados na cidade de Niterói no Estado do RJ. Acredita-se na extensão universitária como agente formador e transformador, ou seja, é preciso estar atento aos comprometimentos e efeitos das ações em campo. Isso pressupõe considerar a ação educativa como espaço de transformação recíproca, ou seja, que movimentos e indagações ocorrem nos encontros com a deficiência? Nesse trabalho prima-se por uma escuta dos percursos e percalços das pessoas com deficiência em situações de protetização. Entende-se por esses espaços os momentos de reunião e organização da própria equipe bem como as atividades realizadas junto ao Laboratório de Órtese e Prótese da AFR. Também é considerada a promoção de fóruns realizados junto a Associação Brasileira de Recursos Humanos do Rio de Janeiro (ABRH-RJ) envolvendo vários agentes (empresas, órgãos públicos, organizações não governamentais, etc). Através do destaque de duas experiências de protetização de membros inferiores, tem-se como objetivo trazer à luz as possibilidades de reinvenção de si a partir de novas oportunidades de educação profissional e novas ressignificações do corpo. Assim sendo, consideramos as seguintes questões guias: Que espaço e lugar ocupa a educação profissional nas situações de reabilitação? Que reposicionamentos se dão a partir de viver, simultaneamente, a condição de protetizado e protesista? Como se dá a relação trabalho, deficiência e eficiência? Quais são as situações de preconceito e discriminação vivenciadas? Quais são os efeitos do trabalho e não-trabalho? De que maneira se dá um redesenho de vínculos quando há rupturas com modos de vida? Também foram consideradas questões que envolvem a qualificação e a certificação médica que prevalecem como requisitos para o acesso ao trabalho inclusivo, direitos sociais, aposentadoria etc.

Objetivos:
O objetivo geral dessas atividades é o compartilhamento de experiências e informações a fim de contribuir para a atualização de situações de reabilitação e construção de programas de trabalho inclusivo. São considerados objetivos específicos:
Identificar pontos de confluência entre a Educação e a Psicologia;
Promover e participar de fóruns, debates e encontros;
Pensar a relação trabalho, deficiência e reabilitação a partir de situações de protetização;
Realizar um trabalho de extensão com pessoas com deficiência a partir de seus contextos e redes de convivência;
Possibilitar ao aluno uma formação com comprometimento ético e social.

Fundamentação Teórica e Metodologia:
Adota-se uma perspectiva histórica da noção de deficiência. As primeiras concepções de deficiência baseavam-se num modelo biomédico de compreensão que até hoje traduz um pensamento individualizante, ou seja, considera a deficiência como uma lesão ou uma falta que marca um corpo e que impede a participação plena do indivíduo na sociedade. Em contraponto, o modelo social da deficiência surgido no Reino Unido e nos Estados Unidos na década de 70, considera a deficiência a partir do encontro de um corpo com um contexto social, na maioria das vezes, pouco sensível a diversidade humana. Conforme Diniz (2007), esse modelo não reconhece a deficiência dentro de uma ótica hegemônica de normalidade, ainda que admita as necessidades de tratamento e/ou reabilitação. O que se propõe é a desnaturalização da deficiência como déficit e a necessidade de se politizar essa questão, uma vez que está ligada a uma dinâmica social que atravessa a todos. Nesse sentido, colocam-se também em questão as terminologias e nomenclaturas referentes à deficiência, que se atualizam de acordo com contextos históricos e movimentos sociais. Como Sassaki (2002) indica, o grande equívoco é o uso indiscriminado desses termos que podem marcar estereótipos e preconceitos. A partir disso, propõe-se pensar as práticas extensionistas e o papel do pesquisador na produção de conhecimento e sentidos acerca da deficiência. Para tanto, apropria-se do pensamento de Martins (2013), antropólogo que atua no campo da deficiência visual, que questiona o modo moderno de conhecimento, pautado numa lógica positivista e hierárquica, que se pretende única e universal. O autor aposta numa produção científica que leve em consideração que o conhecimento precisa ser situado, isto é, localizado em corpos e contextos, que podem ser muito particulares e que o pesquisador só acessa parcialmente. Desse modo, o negligenciamento desse tipo de postura pode vir a influir em um olhar vazio de narratividade, de cotidiano e de histórias únicas, o que o autor denomina, metaforicamente, de "olhar de Deus". Esse olhar que "tudo vê" representaria uma forma de olhar da ciência moderna que é descontextualizada e pretende produzir uma verdade única e um conhecimento "puro". Dessa forma, se aposta numa prática extensionista como uma via de mão dupla, em que não somente se presta um serviço, mas cria-se um vínculo de reciprocidade e troca de informações com a comunidade, ouvindo o que ela tem a nos dizer. Essa ideia se contrapõe a lógica de uma ciência positivista assentada na neutralidade que deixa de lado os impactos transformadores do conhecimento sobre o mundo (Martins, 2013). Colocar em cena as narrativas das pessoas com deficiência a partir de uma escuta é condição para subverter a noção hegemônica da deficiência como tragédia pessoal e nos permite acentuar que essa dimensão sensível de escutar se constitui também como elemento subjetivo e político. Essas questões trabalhadas por Martins (2013) dizem respeito à questão da diversidade humana, a qual é inerente a todo e qualquer modo de existência. Diante disso, pode-se fazer referência ao movimento de neurodiversidade explorado por Ortega (2009). O movimento que surgiu na virada do século XXI como um desdobramento das mudanças ocorridas ao longo do tempo, é composto por autistas e está pautado numa perspectiva que lida com o autismo não como uma doença a ser tratada, mas como expressão da diversidade cerebral que revela a existência de outras relações com o mundo. "Trata-se antes de uma diferença humana que deve ser respeitada como outras diferenças (sexuais, raciais, entre outras)." (Ortega, 2009, p.67). Essa posição conflui com a de Diniz (2007), que compreende a deficiência como um estilo de vida, como uma das formas de estar no mundo. Fica evidente que isso implica numa outra maneira de lidar com a diversidade e o pesquisador tem de estar poroso a essas questões. Essa outra maneira de lidar remete ao conceito de acessibilidade atitudinal trabalhado por Sassaki (2009). O autor desenvolve este termo referindo-se à eliminação de preconceitos, estigmas e estereótipos através de práticas do cotidiano, proporcionando a partir disso a abertura para oportunidades de inclusão. Esses estigmas também circunscrevem barreiras que não são de ordem geográfica, mas de ordem política, as chamadas barreiras invisíveis. Entende-se por barreiras invisíveis questões atreladas aos contextos do cotidiano estabelecidas a partir das relações de saber/poder, as quais podem vir a promover marginalização de minorias. Outro ponto a ser destacado é a questão do afeto e do papel do corpo e dos sentimentos nas formas de produção de conhecimento. Santos (2001) propõe o pensamento encarnado na ideia de afecção, que vai contra o rigor científico em que está pautado o pensamento moderno, pensamento este que não se contamina pela sensibilidade. É preciso ser afetado, ou seja, incluir a dimensão do corpo e das emoções nas práticas. A partir disso, é possível pensar as indagações trazidas por Santos (2013) em sua monografia através de uma vivência de estágio baseada em afetações. A autora propõe que, em meio a barreiras impostas, não se procure superá-las, pois isso remeteria a ideia de passar por cima delas. Abraçá-las seria outro modo que, além de não negligenciá-las, permitiria transformar o limite traçado por elas em um limiar, implicando uma ideia de flexibilização em contraposição ao caráter endurecido do que se entende por limite. Só sabemos lidar e transformar aquilo que conhecemos e vivenciamos. Assim podemos agir a partir do não enquadramento, permitindo que se criem agenciamentos baseados na confiança e no afeto. Por fim, acompanhamos Martins (2013) ao afirmar que a deficiência é uma luta. Sendo assim, a luta pela igualdade e a luta pela diferença são sempre lutas situadas, ou seja, temos que reivindicar a igualdade sempre que a diferença inferioriza, e reivindicar a diferença sempre que a igualdade descaracteriza (Santos, 2003,p.56).
Nosso traçado de intervenção, nessa ação extensionista, compartilha da posição de Martins (2013). O autor sugere que a postura do pesquisador seja a de uma testemunha, que não fala de qualquer lugar e nem está fora da cena, mas fala de certo lugar e também se afeta, ou seja, relata e leva adiante narrativas construídas mediante o que ouviu e vivenciou e não a partir de um "olhar de Deus". Assim, o pesquisador é aquele que, mesmo falando de fora da experiência, permite-se interrogar pelo outro e inclui isso no seu modo de pensar. É por essa via que adotamos uma estratégia qualitativa de investigação e optamos pela realização de discussões de textos e vídeos, entrevistas semiestruturadas, individuais e em grupo, e participação em fóruns diversos. Os entrevistados são usuários do Laboratório de Órtese e Prótese de um Centro de Reabilitação, estando ou não em tratamento. O local de realização das entrevistas é definido pelos entrevistados que podem optar pela realização em seu local de trabalho, em sua residência, na UFF ou na AFR. Neste trabalho, foram recortadas duas entrevistas. Desse modo, é proporcionado aos integrantes do projeto outro movimento que é ir ao encontro de, experimentar itinerários que diferem dos utilizados cotidianamente. Além disso, discutem-se diferenciações do dispositivo entrevista, considerando cenários diversos de realização. No encontro com a diferença, é preciso ouvir as pessoas e suas narrativas, antes de falar delas. Isso reflete um conhecimento localizado e nos permite encontrar surpresas e fazer conexões que não são dadas a priori. O grande desafio metodológico é promover um trabalho com essas pessoas a partir de seu ritmo, possibilidades e redes de convivência. Destaca-se o compartilhamento de informações e questões em diferentes encontros com a temática da deficiência nas Semanas de Psicologia da Universidade Federal Do Rio de Janeiro (UFRJ) e UFF e nos fóruns na ABRH-RJ. 

Discussões e Conclusões:
Considerando os oito fóruns realizados até o momento: nas disciplinas Psicologia e Estudos da Deficiência e Políticas de Saúde, na ABRH, no Núcleo de Trabalho e Renda da AMPLA e no Grupo de Trabalho da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro e os encontros das entrevistas destacadas, assinalamos a seguir os principais pontos de discussão e reflexão. Em relação às entrevistas, esclarecemos que se referem a duas situações de amputação e protetização de membros inferiores e ambos os entrevistados são protesistas. Os entrevistados escolheram os locais de realização: uma aconteceu no local de trabalho e outra na AFR. A seguir apresentamos resumo do cenário das entrevistas recortadas:
A primeira entrevista foi realizada no local de trabalho do entrevistado, uma empresa de órteses próteses ortopédicas de pequeno porte, localizada na cidade de São Gonçalo, RJ. Nesse cenário sublinha-se a capacidade de recriação da vida através de uma opção de profissionalização que coloca o sujeito simultaneamente na condição de protetizado e protesista: "Faço a minha perna e a dos outros."
L, 54 anos, em decorrência de um atropelamento quando tinha 27 anos, teve amputada sua coxa direita. Passou por um processo difícil de reabilitação e protetização no Centro de Reabilitação do INSS. Dentre as opções de cursos profissionalizantes oferecidas, J. escolheu a de protesista ortopédico, profissão que exerce há 23 anos numa empresa privada. J. é também artista plástico. Lutou para desabilitar sua condição de aposentado por invalidez e, no momento, pretende se aposentar por tempo de contribuição de acordo com a Lei Complementar 142/2013.
A segunda entrevista destacada foi realizada na AFR. Neste cenário sublinham-se discriminações decorrentes de uma deficiência "invisível": "Uma vez, fui insultado por um motorista de ônibus que disse que eu não possuía nenhuma deficiência e que usava muletas apenas para não pagar a passagem. Em outra ocasião fui desacatado por um operador de caixa no banco porque estava na fila preferencial. Por isso, sempre saio na rua de bermuda para evitar passar por mais constrangimentos."
C. 61 anos. Trabalhou, desde 1991, numa clínica de reabilitação como auxiliar de serviços gerais, se interessou pela profissão de protesista, buscou capacitação e passou a trabalhar como técnico de órteses e próteses nessa mesma instituição. Em 1997, C. sofreu um acidente de moto ao sair do trabalho. Teve amputada a coxa esquerda e passou por um processo difícil de reabilitação. Parou de trabalhar após o acidente. Depois de 5 anos lutando por sua aposentadoria, C. foi aposentado por invalidez em 2002.
Em relação aos fóruns, podemos destacar avanços no que diz respeito à inclusão pela via do emprego com mobilizações de instituições em torno dessas questões. No entanto, as falas que surgiram nesses encontros revelam que ainda persistem dificuldades ligadas a dimensão atitudinal de acessibilidade e ganham destaque as barreiras invisíveis. Do mesmo modo, por mais que se propague uma tendência de conceituação da deficiência mais próxima do modelo social, conforme a Convenção da ONU (2006), a necessidade de uma prova através de uma certificação baseada no laudo médico predomina. Enquanto houver essa necessidade, ainda há resquícios do modelo médico. Com a intenção de tornar acessíveis os debates produzidos, a ABRH está produzindo com o apoio deste projeto um material de divulgação. Em um desses fóruns conhecemos uma psicóloga com especialização na área de gestão de pessoas, que usa prótese da mão esquerda por conta de um acidente na infância. O grupo ganhou um novo sentido desde que a mesma passou a integrá-lo, uma vez que as questões passaram a ser colocadas a partir de outro encontro com a deficiência. Neste percurso também, a partir da leitura do livro "Caminhando em Silêncio", foi possível conhecer o também psicólogo Emílio Figueira (www.emiliofigueira.com.br) , que adquiriu paralisia cerebral ao nascer. O mesmo fez uma palestra sobre educação inclusiva na VII Semana de Psicologia (8 a 12 de setembro de 2014). Emilio que ficou com seqüelas motora e na fala criou uma estratégia de apresentação que tornou factível entender seu percurso e uma visão histórica sobre o tema da inclusão e da deficiência no Brasil. Essas aproximações possibilitaram o reconhecimento da ênfase do lema: "Nada sobre nós sem nós". Bandeira defendida pelas pessoas com deficiência no sentido de afirmar e assegurar seu protagonismo nas decisões. Esse posicionamento coaduna com a afirmação de Martins (2013): "A deficiência é uma luta". Ainda que se reconheçam os avanços das políticas sociais persiste uma lacuna entre o legislado e o aplicado. Quais são os desafios para uma educação profissional emancipatória? Qual o lugar de participação das pessoas com deficiência na formulação de critérios decisórios quanto a concessão de benefícios e quanto a critérios definidores de avaliação de processos admissionais? De que modo os processos de reabilitação consideram o papel ativo do usuário? Destaca-se como isso se apresenta nas entrevistas recortadas de L. e Z. No caso de L. houve uma recusa a uma situação de aposentadoria por invalidez concedida, tendo ele conquistado a reversão desta situação, saindo da condição de "inativo" para "ativo" alcançando a possibilidade de, em breve, aposentar-se por tempo de trabalho. Ainda que a aposentadoria tenha sido por invalidez, em ambas as situações, não há uma marca de inatividade, mas sim uma postura ativa frente a própria vida. Desse modo, acredita-se que a questão da inclusão, da acessibilidade nos processos formativos e da eliminação dos preconceitos não é uma cartilha a ser seguida, mas estão justamente no que emerge do encontro das diferenças. Diferenças engendradas na diversidade de pessoas, nos diferentes modos de se articular e se afetar, diferença no modo de se colocar diante de uma situação. 




Referencias Bibliográficas:

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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2011. 

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