A educomunicação como ferramenta na construção da cidadania

May 22, 2017 | Autor: Marcia Dementshuk | Categoria: Jornalismo, educominicação
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A educomunicação como ferramenta na construção da cidadania Márcia Elisabeth Dementshuk – Universidade Federal da Paraíba

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Resumo: O presente trabalho é o relato de uma experiência vivida entre os anos de 2012 e 2014 durante o projeto Repórter Teen, desenvolvido no suplemento infantil Correio Criança, do jornal Correio da Paraíba. Ao todo, 26 crianças participaram deste projeto, mas será narrada a participação de um adolescente que se destacou no processo. Ele demonstrou grande interesse em conhecer com mais profundidade as rotinas de produção da notícia e buscava oportunidades para acompanhar gravações de programas de outros veículos da mesma empresa, como a televisão e o rádio. Ao mesmo tempo, participava, pela escola, de grupo de protagonismo juvenil onde eram realizados debates e outras atividades que estimulavam os adolescentes a descobrirem os seus direitos, lutarem por eles e terem responsabilidade em seus deveres. Também integrou projeto social de um bloco de carnaval. Esse movimento pelas instituições formou um ecossistema comunicativo que contribuiu para a formação de um cidadão crítico e capacitado a expressar sua opinião. Palavras-chave: jornalismo infantil; cidadania; educomunicação; ecossistema comunicativo

1. Para começar, deixemos a criança participar Este estudo é parte de pesquisa maior que estamos desenvolvendo em nossa dissertação, no Programa de Pós-graduação em Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba. Nesse artigo relatamos, sobretudo, uma experiência unindo jornalismo, educomunicação, projetos sociais, infância e adolescência. Temos, como a concepção chave do estudo, a participação infantil e juvenil no jornalismo, aspecto presente nos estudos em Educomunicação. A problemática central do relato indaga quais os resultados que a formação de um ecossistema comunicativo pode trazer para os integrantes e em que medida pode ser pensado como uma estratégia bem sucedida de empoderamento do público infantil para o manejo de competências essenciais na sociedade. Para tanto, será narrado aqui uma experiência de participação de Caio Lucas Nóbrega, hoje com 15 anos, na construção de notícias para o suplemento infantil Correio Criança, do jornal Correio da Paraíba, uma publicação quinzenal, em formato tabloide, com oito páginas coloridas e circulação aos domingos, encartada no jornal. Caio Nóbrega começou a frequentar a redação do jornal Correio da Paraíba aos 11 anos e continuou participando da rotina produção de notícias até os 15 anos, enquanto o projeto foi realizado.

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Mestranda - Programa de Pós-graduação em Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba. Graduada pela Pontifícia Universidade Católica – RS. Com especialização em comunicação e Marketing pela ESPM-RS. Foi editora do suplemento infantil Correio Criança, do jornal Correio da Paraíba. ([email protected]).

O Correio Criança no seu uso, seja na escola, seja em casa, com o assessoramento dos pais ou dos professores, converte-se num instrumento no ciclo do “ecossistema educomunicativo” que envolve não só a escola ou a família, mas também as influências que a criança recebe em outros lugares, especialmente ao estar exposta aos meios de comunicação de massa. Vamos abordar esse ponto mais adiante. O suplemento foi capaz de estimular o hábito da leitura de jornais impressos visando o exercício da cidadania, da compreensão do funcionamento dos sistemas midiáticos, assim como para o exercício lúdico da criatividade, da arte e da ciência, ainda que na fase da infância.

2. Correio Criança da origem à extinção A primeira edição do Correio Criança2 circulou no dia 10 de outubro de 2010 e sua publicação perdurou por quatro anos, tendo a última edição sido impressa no dia 15 de março de 2015. Sua extinção deveu-se, de acordo com a diretoria da empresa, à política de redução de custos adotada. Posicionou-se como suplemento jornalístico informativo e foi usado por professores em algumas escolas da Educação Básica (pública e privada) com a função de informar, incentivar a leitura e a participação infantil no processo de produção. As crianças tiveram oportunidade de participar da elaboração de matérias do Correio Criança, seja como entrevistados ou como repórteres mirins, e ainda como produtores de textos literários ou de ilustrações. A atuação se dava presencialmente, por meio das redes sociais com sugestão de pauta, ou interagindo com as escolas, clubes e outros ambientes propícios, no momento da produção das matérias para o suplemento. E ainda, através dos concursos culturais promovidos pelo suplemento em parceria com empresas. O conselho editorial do Correio Criança contava com um psicólogo, duas professoras de escola particular, uma professora de escola pública, três adolescentes e colaboradores.

3. Projeto Repórter Teen Em 2011 teve início o acompanhamento informal de crianças que solicitavam voluntariamente participar da produção de matérias. A partir daí formatou-se um projeto-piloto de participação infantil.

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Pode ser acessado em issuu.com/correiodaparaiba.

No ano seguinte foi estruturado o projeto Repórter Teen, oficializando o apoio da empresa à participação infantil e juvenil na produção do suplemento. Foi implementado com o propósito de dar ao aluno a oportunidade de conhecer os processos que envolvem as rotinas de produção de conteúdo midiático. Acreditou-se desde o início que a atitude de orientar e conduzir a criança na vivência da construção da notícia iria proporcionar a ela um entendimento concreto de como é construída a realidade em que vive. Desde a aurora da vida, portanto, a criança exercitaria a experiência de olhar ao seu redor sob um ângulo diferente, aquele que o jornalista usa para observar, checar, inquirir e formar suas conclusões. Para atuarem como repórter teen as crianças foram selecionadas nas escolas onde estudavam. Nas particulares, eram escolhidas pelos pedagogos e, nas públicas, o projeto foi conduzido em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de João Pessoa. Após essa etapa, a jornalista responsável pelo projeto e autora deste relato, fazia um primeiro contato com o aluno ou aluna selecionado(a) para definição de pauta e transmissão de orientações. Também era feito o contato com os pais ou responsáveis, que autorizavam a participação da criança no projeto e se responsabilizavam por trazê-la até a empresa e buscá-la ao final. Os repórteres mirins compareciam com a pesquisa pronta sobre a pauta (orientados pelos professores). Como repórteres, eles atuavam na produção da matéria, apuração, entrevistas e redação do texto. Ficavam durante um turno do dia na redação do jornal com acompanhamento da equipe do Correio Criança (jornalista, fotógrafo e motorista). Recebiam as orientações e conceitos sobre apuração de matérias, registro fotográfico, redação de texto jornalístico e outras questões do ambiente midiático. O ponto culminante era a publicação da matéria no suplemento impresso. Elas também concediam entrevista em programas locais das emissoras de rádio Jovem Pan AM ou da 98FM e conheciam os outros veículos de mídia do Sistema Correio de Comunicação que engloba o jornal Correio da Paraíba. Em 2012 o projeto alcançou dez escolas e onze crianças diretamente. No ano de 2013 o trabalho foi desenvolvido unicamente pelo jornal Correio em torno da demanda de alunos que voluntariamente solicitavam a participação no projeto. Cinco crianças participaram. O contato era feito por intermédio dos pais e das escolas. Se a quantidade de crianças foi pequena, a participação delas foi grande. Foram publicadas 13 matérias assinadas por eles ao longo do ano e três deles

passaram a compor o conselho editorial do suplemento. Além disso, neste ano deu-se início às oficinas de jornalismo mirim, ampliando o número de participantes. Naquele ano foram realizadas três oficinas em colégios que resultaram em três matérias coletivas. No ano de 2014, até o mês de outubro, foram publicadas 18 matérias assinadas por oito repórteres mirins novatos além dos três que integram o conselho editorial. Foram realizadas quatro oficinas de reportagem mirim. Em números totais, contando desde o projeto piloto aplicado em 2011 até outubro de 2014, 26 crianças estiveram nas dependências do jornal Correio construindo o conteúdo para o Correio Criança; foram feitas sete oficinas.

4. Quando Caio Lucas Nóbrega foi repórter Caio Lucas Nóbrega foi o terceiro aluno a ser repórter teen, em junho de 2012. Ele estudava na Escola Estadual de Ensino Fundamental Fenelon Câmara e participava do projeto de Protagonismo Infantil e Juvenil realizado na escola, em parceria com a Rede Margaridas Pró-Crianças e Adolescentes da Paraíba (REMAR), uma articulação de organizações governamentais e da sociedade civil cuja missão é mobilizar e integrar as instituições e a sociedade para a efetivação da Política de Proteção Integral da Criança, do Adolescente e de suas Famílias, em vulnerabilidade social no Estado da Paraíba. De acordo com as informações da coordenadora da Remar, Conceição Vanderlei3, uma das principais atividades que a Remar desenvolve em João Pessoa, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e escolas, entre outras instituições, é a programação da “Semana do ECA”, em julho. O tema escolhido é tratado em reuniões com o grupo de protagonismo formado por crianças e adolescentes de escolas públicas desde o início do ano letivo. A culminância do projeto é o “ECA na Praça”, um evento organizado pelos protagonistas em espaço público de João Pessoa. Caio Nóbrega integrava este grupo quando foi selecionado em 2012 para ser repórter teen do Correio Criança. “Ele tem uma liderança natural, inata. Tem responsabilidade e procurava expressar seu ponto de vista sempre”, resumiu Vanderlei, mencionando ainda que sempre chamava a atenção do adolescente para a exposição em excesso. Ele representou os adolescentes em diversos eventos institucionais, como lançamentos de campanhas em prol dos direitos da criança e do adolescente do

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Entrevista realizada dia 12 de abril de 2015.

Ministério Público Estadual da Paraíba ou da Prefeitura Municipal de João Pessoa. O repórter teen Caio Lucas Nóbrega fez a primeira matéria no Corpo de Bombeiros, publicada no dia 24 de junho de 2012, edição Nº 45. Concluído o processo, Caio sugeriu para o Correio Criança a pauta do “ECA na Praça”, do qual era líder da programação de palco. Ele fez a cobertura do evento com um colega e redigiram em dupla a matéria publicada4 no dia 22 de julho, na edição Nº47. Este foi o início de uma vivência por três anos na redação e um crescente aprendizado na produção de notícias para o suplemento. Caio sugeria pautas, redigia, produzia matérias, apresentava colegas que também queriam ser repórteres teens e integrou o conselho editorial desde novembro de 2012. Na empresa, Caio acompanhou as gravações dos programas de televisão e rádio, concedeu entrevistas nestes veículos e até fez uma entrada ao vivo em um programa especial no Dia das Crianças em 12 de outubro de 2014. Um mês antes, ele, com os dois colegas “repórteres”, conduziu a apresentação da festa de aniversário do 4º ano do Correio Criança. Durante esses anos, Caio não deixou de participar do grupo de protagonismo da Remar, e ainda se envolveu com o projeto social de um bloco infantil de carnaval de rua, o Muriçoquinhas. A cada ano o bloco escolhe um tema relacionado ao ECA, organiza debates nas escolas públicas e privadas ao longo do ano e, no carnaval, reúne mais de 400 mil pessoas, famílias com crianças, no dia do seu desfile, conforme informações da presidente do bloco, Eliane Holanda.5 Caio acompanhou os puxadores do trio elétrico de cima do caminhão, gritando palavras de ordem pelo direito das crianças e dos adolescentes. “Ele não tinha muito tempo para ir conosco às escolas, mas estava sempre em contato, dava ideias e sua desenvoltura era marcante”, declarou Holanda. As atividades do adolescente tinham o apoio dos pais e sua participação era liberada conforme o desempenho escolar. Caio nunca repetiu um ano letivo. Escola-Remar-família-jornal-Muriçoquinhas.

A

circulação

do

adolescente

nestes ambientes com acompanhamento adequado de adultos contribuiu para sua formação. Ali eram estabelecidos os diálogos produzindo um conhecimento conjunto, transformador e humanizador do mundo, nos moldes sugeridos por FREIRE (1987): 4

As edições com matérias publicadas ou a participação especial de Caio Lucass Nóbrega são: 45, 47, 49, 50, 55, 61, 65, 67, 73, 76, 80, 82, 83, 84, 84, 86, 87, 88, 91, 95, 97, 98, 99, 101, 105, 108, 110, 113. Podem ser acessadas em issuu.com/correiodaparaiba 5 Entrevista realizada dia 12 de abril de 2015.

“A existência, porque humana, não pode ser muda, silenciosa, nem tampouco pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens transformam o mundo. Existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar.” (FREIRE, 1968, p. 44).

5. Ecossistema comunicativo se estabelece MACHADO e SOARES usam o termo “ecossistema” em uma das definições do campo de Educomunicação: “(...) a educomunicação pode ser definida como toda ação comunicativa no espaço educativo, realizada com o objetivo de produzir e desenvolver ecossistemas comunicativos.” 6 CITELLI (2011) argumenta que esse conceito é usado por BARBERO, KAPLUN, LÉVY, CITELLI e SOARES, entre outros, ao mostrar que sistemas atuais de circulação da mensagem provocam transformações sociais. E BARBERO coloca como uma das dinâmicas deste conceito o fato de que “a escola deixou de ser o único lugar de legitimação do saber, pois existe uma multiplicidade de saberes que circulam por outros canais difusos e descentralizados.”7 (BARBERO, 2000). Ao observar a circulação do adolescente Caio Nóbrega em ambientes favorecedores da construção da cidadania, entendemos o motivo pelo qual ele sugeria pautas relacionadas aos direitos da criança: queria transmitir a outras crianças conceitos que estava descobrindo e reconhecendo como fundamentais para viver em sociedade. Figura 1- Ecossistema comunicativo de Caio Lucas Nóbrega Escola Estadual de Ensino Fundamental Fenelon Câmara Projetos escolares integrados aos temas abordados nos projetos da Remar

Reuniões na Remar Participação no programa de protagonismo juvenil

Família Correio Criança – Jornal Correio da Paraíba Atuação como repórter teen no suplemento infantil

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Bloco de carnaval infantil Muriçoquinhas

Apoio

Participação nas atividades do Temas relacionados aos direitos da criança e do adolescente

Disponível em: Acesso em:26 jun. 2013. 7 Disponívelem: http://www.revistas.univerciencia.org/index.php/comeduc/article/view/4108/3860 Acesso em 30 jun. 2014.

Considerando as características da educomunicação, e trazendo para essa atividade o fazer jornalístico, podemos detectar o jornalismo inserido no ecossistema educomunicativo na construção da subjetividade do adolescente e de sua individualidade rumo à cidadania. A atividade jornalística é ligada às ações que podem contribuir de forma positiva na percepção ainda em formação das crianças, no ambiente onde elas atuam. As experiências em oficinas de jornalismo infantil demonstraram que, embora sejam crianças, elas podem ser agentes de transformação das condições em que vivem, não importando a classe social ou o poder aquisitivo da família. TRAQUINA considera o jornalismo como uma atividade intelectual. É a resposta a perguntas que normalmente são feitas entre os cidadãos: “O que aconteceu? No mundo? No meu País? Na minha cidade? Na minha comunidade?” O jornalismo é um conjunto de „estórias‟, „estórias‟ da vida, „estórias‟ das estrelas, „estórias‟ de triunfo e tragédia. (...) Os jornalistas vêem os acontecimentos como „estórias‟ e as notícias são construídas como „estórias‟, como narrativas, que não estão isoladas de „estórias‟ e „narrativas‟ passadas. (TRAQUINA, 2005, p. 21).

6. Do suplemento para a página 2 Em 2014 Caio Lucas Nóbrega havia pedido com insistência para acompanhar o debate dos candidatos ao governo da Paraíba na TV Correio, filiada à Rede Record, nos bastidores. Mas foi impossível atender à solicitação em função do desgaste que um debate transmitido ao vivo pela TV provoca. O estúdio não comporta muitas pessoas, os candidatos estão acompanhados de assessores e ainda por cima o número de técnicos envolvidos é maior. Mas o adolescente não se conformou com a resposta negativa, foi em busca de outras alternativas e garantiu sua presença no debate que haveria na rádio 98FM na semana seguinte. Caio pesquisou e estudou melhor sobre os candidatos e seus programas de governo e foi preparada uma pauta. O repórter teen iria explorar os programas dos candidatos para infância e adolescência e a editora do Correio Criança acertou com a editora geral do jornal Correio da Paraíba a produção de matéria para o dia seguinte. Então, no dia 2 de outubro Caio Nóbrega estava no estúdio da rádio 98FM, atento às falas dos candidatos e durante os intervalos entre os blocos do debate ele questionava os candidatos gravando a entrevista. Na edição do jornal Correio da Paraíba do dia seguinte a matéria foi publicada na página 2.

A

formação

da

cidadania

é

um

dos

fundamentos

do

campo

da

educomunicação, como aponta SOARES (2011) e não singularmente a formação cívica da criança, mas a compreensão de que os meios e comunicação exercem uma influência significativa nas pessoas expostas a eles. Assim, o processo de construção da notícia, executado pelo projeto “Repórter Teen” do Correio Criança, transformou a rotina de Caio em uma experiência na vivência dos fatos com a ótica onde este foi interpretado e narrado pela criança. Esta estará se expressando e gerando transformação do mundo onde atua, demonstrando seu ponto de vista de um acontecimento. Essa experiência mostra que crianças que têm a oportunidade de receber orientações

adequadas

no

ecossistema

comunicativo

adquirem

potencial

de

empoderamento. Elas compreendem como são feitas as notícias e passam a compreender melhor os assuntos de seus interesses. Quando estão fazendo notícia e contando uma „estória‟ que aconteceu e precisa ser narrada conforme foi presenciada, sem invenções. Compreendem como a mídia, de maneira geral, produz conteúdo e passa a ter outra percepção sobre o que ouve ou vê. E participar do processo de construção do conteúdo dos meios de comunicação de massa é um direito da criança. Cabe a nós abrirlhes os espaços do ecossistema.

Referências CITELLI, Adílson Odair & COSTA, Maria Cristina Castilho, Educomunicação – construindo uma nova área de conhecimento. São Paulo: Paulinas. 2011, 254 p. JORNAL CORREIO DA PARAÍBA, SUPLEMENTO CORREIO CRIANÇA, Ano IV, Edições alternadas de: 45 a 113, 2012/2015. Jornalista responsável: Márcia Dementshuk. _____ Editoria de Política. 3 de out. 2014. P. 2. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 17 ed.1987, 106p. TRAQUINA, Nelson. Teorias do Jornalismo. Vol.1. Porque as notícias são como são. Florianópolis: Insular. 2005, 223p. SOARES, Ismar de Oliveira. Educomunicação – O conceito, o profissional, a aplicação. São Paulo: Paulinas. 2011, 102 p.

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