A eleição de 2014 no Jornal Metro em Curitiba

June 14, 2017 | Autor: Diogo Tavares | Categoria: Political Science, Comunicação, Comunicação e Política, Ciencia política, Eleições
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A eleição de 2014 no Jornal Metro em Curitiba1

DIAS, André L. C.2 FERREIRA, Diogo T. M.3 QUADROS, Doacir G.4

Resumo: Neste artigo objetiva-se descrever a agenda temática presente nas primeiras páginas do Jornal Metro (JM) distribuído em Curitiba, a fim de mensurar a visibilidade que o tema campanha eleitoral recebeu na cobertura desse jornal nas eleições de 2014. Identificouse no JM que o tema campanha eleitoral recebeu menor área total ocupada e menor freqüência nas chamadas de primeira página. Também constatou-se pelos dados analisados que o JM adotou o formato reportagens como o local de maior visibilidade do tema eleições em suas edições. A partir daí presume-se que o tema eleições passou a ser avaliado pelo jornal como detentor das características de noticiabilidade ao ser divulgado de maneira significativa nos formatos reportagens. Palavras-chave: Jornal Impresso. Cobertura Eleitoral. Política.

1. Introdução Neste artigo objetiva-se descrever a agenda temática presente nas primeiras páginas do Jornal Metro (JM) distribuído em Curitiba, a fim de mensurar a visibilidade que o tema campanha eleitoral recebeu na cobertura desse jornal nas eleições de 2014. A política paranaense e nacional na última década foi caracterizada por uma série de

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Trabalho apresentado no XVIII Seminário de Inverno de Estudos em Comunicação. UEPG, 2015. Graduando em Ciência Política, pesquisador do grupo de pesquisa Meios de Comunicação e Política do Centro Universitário Internacional UNINTER E-mail: [email protected] 3 Graduando em Ciência Política, pesquisador do grupo de pesquisa Meios de Comunicação e Política do Centro Universitário Internacional de Curitiba - UNINTER. E-mail:[email protected] 2

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Professor de Ciência Política e Coordenador do grupo de pesquisa Meios de Comunicação e Política do Centro Universitário Internacional de Curitiba – UNINTER E-mail: [email protected]

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escândalos envolvendo os executivos estaduais e federais. Nesse contexto de escândalos envolvendo as elites políticas reafirma-se a relevância das eleições como um instrumento crucial à disposição da população, que, por intermédio do seu voto, pode reprovar e conseguir mudanças no comportamento das elites políticas (MANIM, PRZEWORSKI & STOKES, 2006, p. 106). Para a definição do voto, é importante para a população que exista uma cobertura jornalística enfatizando temas relativos à campanha eleitoral: é em torno dessa expectativa que se situa o problema de pesquisa que orienta a investigação deste artigo.

2. Jornal Impresso e informação Entre as principais conclusões a que a literatura especializada tem chegado destaca-se o caráter parcial da cobertura jornalística sobre temas e assuntos referentes à política. É comum atribuir tal parcialidade da cobertura jornalística à manipulação intencional editorial, decorrente do desejo, da parte dos donos das empresas jornalísticas ou das elites políticas, de preservar os seus interesses políticos e econômicos (LIMA, 2001). Outras conclusões reputam como extremamente complexas a relação do jornalismo com a política para serem interpretadas simplesmente a partir da influência intencional dos jornalistas. Sugerem que a intencionalidade, ou a manipulação, do jornalismo na parcialidade de suas coberturas políticas devem ser abordadas considerando-se o contexto da produção da notícia, sem exclusivamente a reduzir à influência de fatores extra jornalísticos (ALBUQUERQUE, 1998). Na última década ocorreram avanços qualitativos e quantitativos em pesquisas na Ciência Política sobre a construção das notícias políticas pela indústria jornalística. Essas pesquisas giram em torno do pressuposto de que a notícia ou a informação produzida pelo jornal impresso “constrói” a realidade político eleitoral, de modo a pautar ou negligenciar alguns dos assuntos ou temas que devem ser expostos à opinião pública (FRANCISCATO, 2002; BERGER & MOTTA, 2003; AZEVEDO, 2006; QUADROS, 2010; SANTOS & QUADROS, 2012; CERVI & MASSUCHIN, 2013). Esses estudos baseiam suas investigações na consideração de um requisito fundamental para a manutenção da democracia: de acordo com Melo (2012, p. 285-310), a democracia, no seu viés deliberativo, assume como importante a produção de um fluxo contínuo e plural de informações relativas a temas de interesse público, para a partir dele a

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população poder formar uma opinião consistente sobre os assuntos de interesse público 5. Nesse contexto as investigações e as pesquisas sobre a cobertura jornalística de temas políticos tornam-se cruciais para verificar-se o comportamento da indústria jornalística no cumprimento de sua função, que é informar. Atualmente se questiona o real impacto das informações provenientes da cobertura jornalística sobre a opinião das pessoas. Page, Shapiro e Dempsey (1987, p. 24) sugerem que as informações podem mudar as expectativas das pessoas sobre a política desde que essas informações sejam acompanhas de algumas pré-condições: a) serem recebidas; b) serem entendidas; c) serem relevantes para avaliar-se a política; d) serem discrepantes em relação à opinião anterior; e) serem verossímeis. Quanto à relevância de uma informação, McCombs e Shaw (1972) propõem que a agenda temática jornalística tem considerável impacto sobre a opinião das pessoas, de modo que as informações que compõem a agenda tornam-se conversa no dia a dia, ao sugerir quais temas devem estar em relevo na agenda pública. Optou-se aqui pelo acompanhamento da cobertura jornalística eleitoral presente nas primeiras páginas do Jornal Metro (JM) em virtude de que, no campo da produção da notícia jornalística, a primeira página consiste no espaço cujos temas tendem a compor a agenda temática e a possui maior destaque e relevância no jornal (CERVI & MASSUCHIN, 2013, p. 222). A primeira página no jornal tem como função despertar a atenção do leitor ao trazer uma agenda de temas em diferentes formatos de chamadas informativas que o jornalista reporta como sendo temas de maior importância para a sociedade.

3. Metodologia A metodologia adotada na pesquisa consistiu em identificar a agenda temática dos jornais a partir dos temas presentes nas chamadas de primeira página. O período analisado corresponde às edições que foram publicadas no primeiro turno eleitoral, de 1º de agosto a 05 de outubro de 2014. Para verificar-se a visibilidade do tema campanha eleitoral nas primeiras páginas dos jornais adotaram-se os seguintes procedimentos: identificação dos temas que formaram a 5

Por “democracia deliberativa” entende-se que a legitimidade das decisões política sustenta-se nos processos de deliberação pública que ficam subordinados à formação da opinião e da vontade política (MELO, 2012, p. 303).

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agenda temática dos jornais durante o período investigado; identificação dos formatos e da abrangência do tema campanha eleitoral nas chamadas de primeira página; identificação do espaço em centímetros quadrados e da posição na primeira página em que se encontravam as chamadas. Com o uso da análise de conteúdo identificaram-se os temas que predominaram nas chamadas de primeira página. Selecionaram-se os seguintes temas: campanha eleitoral; político/institucional; economia; saúde; educação; atendimento a minorias; infraestrutura urbana; meio ambiente; violência e segurança; ético/moral; internacional; variedades e cultura; esportes. O tema campanha eleitoral abrange exclusivamente as chamadas relativas a informações sobre partidos políticos, candidatos a Governador ou a Presidente que disputavam o pleito. Após identificar as agendas temáticas, quantificou-se a freqüência com que os temas apareceram nas chamadas de primeira de página de cada jornal. Quanto maior a freqüência, maior a visibilidade do tema no espaço de destaque do jornal.

4. As primeiras páginas do Jornal Metro Uma primeira variável importante a identificar para conhecer-se a visibilidade que um dado tema ocupa na cobertura jornalística é a área ocupada em centímetros quadrados que o jornal cedeu aos temas que formaram a agenda temática no período. Observe-se a Figura 1 a seguir. FIGURA 1 - Distribuição das freqüências de temas em cm2 na primeira página. 12000 10000 8000 6000 4000

Campanha eleitoral Politico Inst. Esporte Vioilencia Variedade

2000 0

FONTE: Grupos de pesquisa Meios de comunicação e política (UNINTER).

Nas primeiras páginas do Jornal Metro os temas que tiveram uma maior área na primeira página no período investigado foram: variedade e cultura (10.914cm2); campanha 4

eleitoral (6.212cm2); esportes (3.938cm2). Identifica-se que as chamadas relativas ao tema campanha eleitoral em área ocupada ficaram no JM em segundo lugar Uma segunda variável útil para verificar-se a importância atribuída pelos jornais ao tema campanha eleitoral é saber o percentual de freqüência do tema nas primeiras páginas. No JM o tema campanha eleitoral ocupou o quarto lugar em visibilidade na primeira página e na FL, o quinto lugar. Veja-se a Figura 2 abaixo. FIGURA 2 - Distribuição das freqüências de temas na primeira página. 120 100 80 60 40 20 0 Variedades

Campanha

Esportes

Politico Institucional

FONTE: Grupos de pesquisa Meios de comunicação e política (UNINTER).

De acordo com a Figura acima se identifica que no período eleitoral o assunto campanha eleitoral teve 57 chamadas na primeira pagina do JM. Analisando-se internamente os temas que foram divulgados nas primeiras páginas, chega-se à mesma conclusão obtida com os dados expostos na Figura 1: no JM o assunto campanha eleitoral foi pautado com menos freqüência (16,9%) em relação ao assunto variedade e cultura (29,9%). Esses dados sugerem algumas tendências na cobertura de primeira página do JM. Um primeiro ponto é que o JM atribui grande visibilidade no seu espaço de maior destaque a temas vinculados ao entretenimento do seu leitor, como mostram as freqüências dos temas variedade e cultura e esportes, nas Figura1 e 2. Essa característica identificada na cobertura JM em dar maior visibilidade ao tema variedades nas primeiras páginas está se tornando um padrão jornalístico comum adotado pelos jornais. Levantar a visibilidade que o tema eleições recebeu na cobertura eleitoral JM é o segundo passo para identificar algum traço do padrão jornalístico adotado pelo jornal. Para chegar-se à visibilidade que as eleições obtiveram é útil identificar o volume em quantidade

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de matérias e em espaço em centímetros quadrados que o jornal dispôs para o tema. Na Figura 3 o volume de matérias sobre as eleições está expresso pela quantidade de matérias que o JM publicou em cada eleição. Figura 3 - Número de matérias publicadas no JM nas eleições de 2014 no Paraná

160 140 120 100 80 60 40 20 0

Núm ero de m atérias

Gover.

Presid.

FONTE: Grupos de pesquisa Meios de comunicação e política (UNINTER).

Comparando as quantidades de matérias que o jornal publicou sobre a disputa eleitoral para governador (87) e para presidente (152), destaca-se que o número de matérias sobre a disputa presidencial publicadas pelo JM corresponde a quase 50% a mais do total de matérias publicadas sobre a disputa para governador do estado do Paraná. Para aprofundar essa análise inicial quanto ao volume da cobertura eleitoral do JM é pertinente converter o volume da cobertura sobre as eleições para presidente e para governador em centímetros quadrados. Figura 4 - Volume de matérias em cm2. 50000 40000 30000 Volum e de m atérias em cm 2

20000 10000 0 Gover.

Pres.

FONTE: grupo de pesquisa Meios de comunicação e política (UNINTER).

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Assim, identifica-se que para a disputa presidencial a cobertura foi equivalente a 43.406 cm2 e a cobertura sobre a disputa para o governo do estado do Paraná correspondeu a um espaço de 27.418 cm2. Esses números confirmam que em 2014 O JM proporcionou uma cobertura para o governo do estado inferior em volume de matérias se comparado à cobertura presidencial. Este viés identificado no padrão jornalístico do JM pode ter como explicação o fato do jornal ter sua sede em São Paulo e vinculado ao Grupo Bandeirantes o que contribui para dar maior ênfase na disputa para presidente. A sede fora do Estado do Paraná enviou um número grande de matérias para a Sucursal em Curitiba divulgar sobre a disputa presidencial. Outra explicação pode ser o fato que a disputa no estado apesar de apresentar três fortes candidatos ao governo se mostrou desde o início com reais possibilidades de não haver o segundo turno em razão do então governador e candidato a reeleição liderar as pesquisas. Os formatos das matérias apresentam-se também como uma variável importante, além do volume, para identificar alguns dos traços do padrão jornalístico da cobertura eleitoral promovida pelo JM nas eleições de 2014 no estado do Paraná. Dentre os formatos característicos na construção da notícia presentes na análise a seguir, estão: reportagem; coluna política; artigo assinado; ilustração/foto; chamadas de primeira página Na Figura 5 apresenta-se a distribuição das matérias sobre as eleições nos diferentes formatos jornalísticos em cada disputa.

Figura 5 - Distribuição das matérias nos diferentes formatos na eleição (em %) 80 70 60

Reportagem

50

Editorial

40

Coluna política

30

Carta ao leitor

20

Chamada 1 página

10 0 Pres.

Gover.

FONTE: Grupos de pesquisa Meios de comunicação e política (UNINTER)

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O formato chamada de primeira página manteve na cobertura do JM sobre as eleições uma freqüência não superior a 20% do total da cobertura. Na cobertura para presidente (12%) e para governador (19%).

A não presença dos artigos assinados indica um padrão de

cobertura que direciona sua cobertura a partir dos formatos reportagens e colunas políticas, que são formatos escritos estritamente por especialistas sobre política. Observe a Figura a seguir. Figura 6 - Quantidade de matérias nos diferentes formatos.

140 120 Chamada 1 página

100

Reportagem

80

Editorial

60

Carta ao leitor

40

Coluna assinada

20

Artigo assinado

0 Pres.

Gov.

FONTE: Grupos de pesquisa Meios de comunicação e política (UNINTER)

Destaca-se na Figura acima, que nas eleições de 2014 o assunto eleições obteve um percentual maior no formato reportagem se comparado com os demais formatos. O assunto eleições foi divulgado na cobertura do JM para presidente em 121 matérias do total do formato reportagem e 8 matérias no formato coluna política. Na cobertura para governador do estado o formato reportagem apresentou 62 matérias. O tema eleições ao aparecer exclusivamente no formato reportagem sugere que a cobertura do JM em 2014 caracterizou-se por ser extremamente informativa. O formato reportagem remete aos espaços no jornal que se colocam como relatos combinando informação e interpretação. A primeira conclusão que se pode tirar a partir desses dados é que em 2014 o JM priorizou uma cobertura jornalística mais ampla em seus cadernos sobre as disputas eleitorais ao concentrar mais de 70% do volume total das matérias sobre eleições para presidente e para governador no formato reportagem. A segunda conclusão é que a cobertura eleitoral da JM

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caracterizou-se predominantemente como uma cobertura informativa procurando adotar um padrão jornalístico caracterizado pela divulgação de textos combinando informação e interpretação, em que a ênfase está em informar.

Considerações Finais Pelos dados levantados constatou-se em primeiro lugar a não confirmação da hipótese inicial, segundo a qual, em razão de ser um período eleitoral o Jornal Metro proporcionaria uma visibilidade maior ao tema campanha eleitoral em relação a outros temas. Identificou-se no JM que o tema campanha eleitoral recebeu menor área total ocupada e menor freqüência nas chamadas de primeira página. Essa conclusão é pessimista se confrontada com a noção de que a primeira página de um jornal é o espaço em que os jornais publicam as informações que entendem como sendo mais relevantes sobre as quais a população deve informar-se. Variedades e cultura foram alguns dos temas que obtiveram mais espaço nos jornais em um período exclusivo de campanha eleitoral; esses temas também superaram o tema campanha eleitoral em freqüência nas chamadas de primeira página. Nas disputas de 2014 também constatou-se pelos dados analisados que o Jornal Metro adotou o formato reportagens como o local de maior visibilidade do tema eleições em suas edições. A partir daí presume-se que o tema eleições passou a ser avaliado pelo jornal como detentor das características de noticiabilidade ao ser divulgado de maneira significativa nos formatos reportagens. Um padrão jornalístico, ao refletir uma cobertura eleitoral cada vez mais ampla e informativa como observado neste artigo a partir das variáveis volume e formato das matérias, contribui com a legitimidade da escolha eleitoral. Em torno de um padrão jornalístico informativo os eleitores podem rever suas posições e conhecer as preferências dos outros eleitores para então deliberarem sobre o voto.

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BIBLIOGRAFIA ALBUQUERQUE, A. 1998. Manipulação editorial e produção da notícia: dois paradigmas da análise da cobertura jornalística política. In: RUBIM, A. A. C.; BENTZ, I. & PINTO, M. (orgs.). Produção e recepção dos sentidos midiáticos. Petrópolis: Vozes. AZEVEDO, F. A. 2006. Mídia e democracia no Brasil: relações entre o sistema da midia e o sistema político. Opinião Pública, Campinas, v. 12, n. 1, p. 88-113, abr.maio. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/op/v12n1/29399.pdf. Acesso em: 23.abr.2013. BERGER, C. & MOTTA, L. G. 2003. Cobertura das eleições brasileiras pela imprensa espanhola: Lula põe a esquerda na pauta. Comunicação e Política, volume X, n. 1 p. 1135.

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Curitiba,

ano

6,

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