A emergência do capitalismo em \"Quincas Borba\", de Machado de Assis

June 19, 2017 | Autor: Vitor Cei | Categoria: History of Capitalism, Capitalism, Machado de Assis, Literatura brasileira, Capitalismo
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MARXISMO E MODERNISMO em época de literatura pós-autônoma

Organizadores: Junia Claudia Santana de Mattos Mattos Zaidan Luis Eustáquio Soares Sérgio da Fonseca Amaral

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I Congresso Internacional de Estudos Literários do PPGL e XVI – Marxismo e Modernismo em época de literatura pós-autônoma 27 e 28 de novembro 2014 Universidade Federal do Espirito Santo (Ufes) Reitor: Reinaldo Centroducatte Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG) Neyval Costa Reis Junior Diretor do Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN) Renato Rodrigues Neto Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Letras (PPGL) Leni Ribeiro Leite Edição do Livro Eletrônico dos textos apresentados no I Congresso Internacional e XVI Nacional Modernismo e Marxismo em época de pós-autonomia literária. Capa/Projeto: Gráfica Aquarius Organizadores: Junia Claudia Santana de Mattos Mattos Zaidan Luis Eustáquio Soares Sérgio da Fonseca Amaral ISBN: 978-85-60574-60-5 Revisão: Organizadores/ autores Catalogação: Gráfica Aquárius Programa de Pós-graduação em Letras – Ufes Telefone: (27) 3335 2515 E-mail: [email protected] Site: http://www.literatura.ufes.br/

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Capítulo LXXIII A emergência do capitalismo em Quincas Borba, de Machado de Assis sŝƚŽƌĞŝ1

1 - UFMG VITOR CEI é doutor em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais, com a tese intitulada A voluptuosidade do nada: o niilismo na prosa de Machado de Assis (2015). Atualmente é professor do curso de licenciatura em Filosofia da SEAD-UFES e membro do conselho editorial de Outramargem: Revista de Filosofia.

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O folhetim Quincas Borba foi publicado entre 15 de junho de 1886 e 15 de setembro de 1891, nas páginas de A Estação: Jornal ilustrado para a família, periódico quinzenal editado pela tipografia Lombaerts, no Rio de Janeiro. Para a versão em livro, de 1891, o autor fez várias alterações no texto, acrescentando e principalmente suprimindo palavras, frases e até capítulos inteiros, de modo que as duas versões da obra têm diferenças fundamentais, do primeiro ao último capítulo. Trabalho, aqui, apenas com a versão final. Quincas Borba é a biografia da desintegração da personalidade de Rubião. Embora a narrativa trate de um período da vida do professor que se tornou capitalista, o título do livro, ambíguo, faz referência tanto ao filósofolouco quanto ao seu cachorro homônimo, anunciando o descompasso entre o projeto biográfico e o texto. John Gledson sugere que o nome do protagonista é uma referência às rubiáceas, vasta família de árvores, arbustos, lianas e raras ervas, dentre as quais se destaca o café, produto de que dependia, na época, a riqueza do país. O boom do café transformou o Brasil, permitiu a expansão de algumas cidades, principalmente do Rio de Janeiro, e formou a base da estabilidade e da segurança do regime monárquico. Depois de algum tempo, no entanto, mostrou-se que a prosperidade do país foi apenas temporária, assim como a de Rubião: É um nome incomum, cuidadosamente escolhido, como está patente, e sua mais convincente interpretação é a de que se relaciona com o boom do café, em meados do século XIX, pois está muito próximo do nome latino do gênero ao qual pertence a planta do café, a rubiaceae. [...] Desta maneira alegórica, estabelecida já no início do romance, Machado realmente associa o personagem com o país: como o Brasil, Rubião enriqueceu subitamente e desperdiçará essa fortuna, deixando-se esbulhar por capitalistas cujos verdadeiros interesses estão no exterior (GLEDSON, 2003, p. 87-88).

Sérgio Alves Peixoto, em contrapartida, avalia que o nome Rubião é aumentativo de rubia, cor dourada, fazendo analogia com o amor do personagem por riqueza e grandeza – “Prata, ouro, eram os metais que amava de coração” (ASSIS, 2008, p. 762). Com relação ao sobrenome Alvarenga, originário de Álvaro, que significa “muito circunspecto”, ou “o que se defende de todos”, a relação é de contraposição irônica. O 939

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perdulário e enlouquecido Rubião, deixando-se usar pelos amigos de ocasião, imprudentemente dilapida a herança deixada por Quincas Borba (PEIXOTO, 2001, p. 26). Eu acrescento que Rubião se assemelha a rubicão, o que impede ou dificulta o movimento ou o progresso, obstáculo. A locução “atravessar o rubicão” significa tomar uma decisão séria e enfrentar as consequências que possam advir. Nesse sentido, todos os eventos narrados na obra são consequências da decisão de Rubião de se mudar de Barbacena para o Rio de Janeiro. E se no início de suas aventuras cariocas ele serviu de catalisador do progresso de Palha, no final ele se tornou um rubicão, isto é, um obstáculo a ser ultrapassado. *** Um dos eventos mais importantes da narrativa de Quincas Borba, que desencadeia todos os acontecimentos subsequentes, a saber, o decisivo primeiro encontro com Palha e Sofia, que Rubião recorda no capítulo III, aconteceu em um vagão de trem. Durante a conversa, o matuto Rubião afirma que “a estrada de ferro cansava e não tinha graça; não se podia negar, porém, que era um progresso”, no que Cristiano Palha concorda e acrescenta: “Progresso e grande” (ASSIS, 2008, p. 776). O cenário não foi escolhido por acaso. Segundo Habermas, os trens e as estradas de ferro, por seguirem rotas preestabelecidas e obedecerem a horários precisos, contando-se inclusive os segundos, são símbolos da era industrial do século XIX. A invenção da locomotiva revolucionou os modos de produção e circulação de mercadorias, encurtando as distâncias e acelerando o tempo, rompendo com os limites fixados pela tradição. Assim, intensificou a difusão do sistema capitalista em direção ao limite máximo de um mercado global que será alcançado no século XX, disseminando cultura e barbárie: Por meio de muitos testemunhos literários sabemos como as primeiras estradas de ferro revolucionaram a experiência de espaço e tempo dos seus contemporâneos. A estrada de ferro não criou a moderna consciência do tempo, mas, no curso do século XIX, torna-se literalmente o veículo por meio do qual a consciência moderna do tempo se apodera das massas; a locomotiva torna-se o símbolo popular de uma mobilização vertiginosa de todas as relações da vida, interpretada como progresso (HABERMAS, 2002, p. 85).

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Vale lembrar que uma viagem como a de Rubião, naquela época, só era possível na ficção. A narrativa de Quincas Borba desloca para 1867 uma viagem que só se tornaria possível treze anos depois. Naquela época, os trilhos da Estrada de Ferro Pedro II chegavam apenas a Entre Rios (atual Três Rios). O trecho até Juiz de Fora só foi entregue ao tráfego em 1875 e o prolongamento a Barbacena, em 1880 (MACHADO, 2008, p. 301). A etimologia da palavra trem também é significativa. Em francês, train significa ato de puxar, arrastar. O trem é, assim, uma metáfora para a mudança de direção, transformação ou deslocamento, evocando perturbação. Nesse sentido aparece como metáfora para as transformações que ocorriam no Brasil entre as décadas de 1860 e 70. A despeito dos progressos do capitalismo e da modernização do Brasil no período abordado em Quincas Borba, as bases do edifício social estavam na escravidão, de certa forma consoante a moral, abençoada pela religião e protegida pelas leis, de tal modo que se operava um desvio de prática e de sentido, onde moderno e arcaico, barbárie e civilização, atraso e progresso se contaminavam mutuamente, trocando de lugar, de função e de sentido. Valentim Facioli avalia que: Machado discerniu que nosso pitoresco, nossa cor local e nossa originalidade estavam no funcionamento estrambótico e disparatado da moderna civilização ocidental num país escravista, periférico, atrasado. Isso, sendo tratado com humor e comicidade, era também posto como melancolia e ruína, formando assim um problema de fundo de extrema relevância (FACIOLI, 2008, p. 48).

Estrambótico é aquilo que é singular, diferente em todos os sentidos; excêntrico, e que causa certa repugnância ou aversão. Nessa perspectiva, podemos afirmar que o romance Quincas Borba configura literariamente os percalços da implantação estrambótica do capitalismo financeiro no Brasil, ainda dependente de formas de relação e de produção pré-capitalistas (ou até anticapitalistas) e as ambiguidades e contradições criadas a partir da justaposição de estruturas históricas díspares, que ligavam e antepunham impulsos modernizadores e reações conservadoras: Elemento fundamental na economia moderna e no enquadramento ficcional de Quincas Borba, o capital chega às mãos de Rubião mediante herança, que recebe do

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amigo Quincas Borba (capítulo quatorze), que, por sua vez, recebeu de um velho tio de Minas (capítulo cento e nove de Memórias póstumas de Brás Cubas). Este dado não é casual nem secundário: uma vez que vigorava o trabalho escravo no Brasil, existe grande dificuldade em identificar a gênese e o desenvolvimento do processo de acumulação primitiva; logo, como não se observa os mecanismos de formação de riqueza, ela já aparece pronta. O fato de não encontrarmos este processo exposto em Quincas Borba, ou em qualquer outro livro de Machado de Assis, mostra como ele identificou um problema de ordem econômica e como ele o internalizou, tornando-o elemento estruturador da trama romanesca (CORDEIRO, 2008, p. 113-114).

A trajetória da ascensão social do protagonista Rubião é apresentada de maneira bastante clara, como o caipira “que está lá para ser ludibriado e tosquiado” (GLEDSON, 2011, p. 36). Depois de receber a herança, ele migra para o Rio de Janeiro, onde passa a ser conhecido como “um ricaço de Minas” e tratado como “Vossa Excelência”. “Tinham-lhe feito uma lenda. Diziam-no discípulo de um grande filósofo”, afirma o narrador (ASSIS, 2008, p. 786). As ilusões perdidas de um provinciano na cidade grande é um tema caro ao século XIX – o bom provinciano aparecia como tipo em várias comédias apresentadas com sucesso em palcos do Rio de Janeiro. Mas não era nenhuma novidade, pois o agroikos (rústico, roceiro ou matuto) é um dos personagens típicos da comédia desde os seus primórdios (REGO, 1989, p. 178-180). O matuto Rubião não entende que a posse de bens materiais por si só não mais garante o poderio financeiro e acaba por consumir sua herança por inteiro. Aproveitando-se do ricaço de Minas, Cristiano Palha, “zangão da praça”, que “ganhava dinheiro, era jeitoso, ativo, e tinha o faro dos negócios e das situações” (ASSIS, 2008, p. 787), percebe o funcionamento do sistema capitalista e consegue, espoliando o suposto amigo, acumular fortuna. Nas palavras do próprio Palha: Era rico, mas gastador. Conhecemo-lo quando veio de Minas, e fomos, por assim dizer, o seu guia no Rio de Janeiro, aonde não voltara desde longos anos. Bom homem. Sempre com luxo, lembra-se? Mas não há riqueza inesgotável, quando se entra pelo capital; foi o que ele fez. Hoje creio que tenha pouco... (ASSIS, 2008, p. 897).

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Rubião e Palha representam dois períodos da sociedade brasileira, ambos vividos por Machado de Assis: o primeiro de uma sociedade estamental, estabilizada em torno da aquisição de propriedade e dos privilégios dela resultantes; o segundo de uma sociedade permeada pela lógica cultural do capitalismo, ainda escravocrata ou recém saída da escravatura. Na hierarquia da vida patriarcal, a relação senhor-escravo introduziu as concepções de desqualificação do trabalho, menosprezo pelo uso das mãos e desdém pelo trabalhador. A noção da indignidade do trabalho estava incorporada à atitude dos homens livres e foi levada às suas últimas consequências, como expressaram Rubião e o indigente filósofo Quincas Borba, que não queriam trabalhar. O moderno burguês, em contrapartida, introduziu a ética do selfmade man, segundo a qual não há limite para quem se lançar ao trabalho e à conquista de riquezas materiais. Desse modo, os burgueses se estabeleceram como a primeira classe dominante cuja autoridade se baseia não no que seus ancestrais foram, mas no que eles próprios efetivamente fazem. Marx e Engels que pensaram dialeticamente o capitalismo como um progresso e uma catástrofe simultâneos, explicam que a burguesia surgiu como classe revolucionária e, posteriormente, se tornou classe dominante. O papel da burguesia seria, pois, dúbio, numa tensão entre construção e destruição, novidade e obsolescência: Onde quer a burguesia tenha chegado ao poder, ela destruiu todas as relações feudais, patriarcais, idílicas. Ela rompeu impiedosamente os variegados laços feudais que atavam o homem ao seu superior natural, não deixando nenhum outro laço entre os seres humanos senão o interesse nu e cru, senão o insensível “pagamento à vista”. Ela afogou os arrepios sagrados do arroubo religioso, do entusiasmo cavalheiresco, da plangência do filisteísmo burguês, nas águas gélidas do cálculo egoísta. Ela dissolveu a dignidade pessoal em valor de troca, e no lugar das inúmeras liberdades atestadas em documento ou valorosamente conquistadas, colocou uma única inescrupulosa liberdade de comércio. A burguesia, em uma palavra, colocou no lugar da exploração ocultada por ilusões religiosas e políticas a exploração aberta, desavergonhada, direta, seca (MARX; ENGELS, 1998, p. 10).

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A trajetória de Rubião é exemplar desse desenvolvimento: herdeiro de uma fortuna (forma de acumulação pré-capitalista), foi sugado até a exaustão: quando deixou de ser atraente para aqueles que o espoliavam, foi reprimido e descartado, mas não de maneira drástica, e sim aos poucos. Segundo Raimundo Faoro, “O malogro de Rubião assinala a despedida de uma classe, que condições econômicas novas solapam” (FAORO, 2001, p. 262). A classe dos capitalistas, da qual Palha faz parte, se emancipa. Com papel social dinâmico, ganham relevo e autonomia, hostilizando o ócio dos proprietários como Rubião e Brás Cubas. A razão calculadora de homens como Palha trata pessoas como Rubião como material para a subjugação, revelando o caráter econômico da modernidade. Não surpreende, portanto, o final tragicômico de Rubião. Palha corrói e explode os fundamentos do caipira que se colocou em seu caminho, fazendo seu mundo em frangalhos. Nada mais elucidativo, nesse sentido, do que o malicioso provérbio “quem furtou pouco fica ladrão, quem furtou muito, fica barão”. Se Palha não chega a barão, ou a banqueiro, como desejava, ao menos controla todos os passos de Rubião, como indica uma alegórica passagem no primeiro parágrafo do romance: [Rubião] “Olha para si, para as chinelas (umas chinelas de Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha)” (ASSIS, 2008, p. 761). A relação de Rubião e Palha retrata o colapso da sociedade senhorial durante a emergência do capitalismo. Por um lado Palha mostra a lógica do capital que, em princípio, não é boa nem ruim, porque, como afirma um cronista machadiano: “A moral não condena a saída do dinheiro de uma algibeira para outra, e a economia política o exige. Uma sociedade em que os dinheiros ficassem parados seria uma sociedade estagnada, um pântano” (ASSIS, 2008b, p. 995). Por outro lado, a narrativa mostra o capitalismo como um “sistema econômico que há muito se tornou irracional” (ADORNO E HORKHEIMER, 2006, p. 79). A irracionalidade do explorador, ou ainda a racionalidade do direito à crueldade, o avesso do esclarecimento, é galhofeiramente alusiva ao nome de Sofia, que significa sabedoria. Esposa de Palha e musa de Rubião, a personagem em questão é marcada por vaidade, interesse financeiro e forte dose de sensualidade, atributos que só se aproximam do sentido de sabedoria em seu uso informal, de astúcia, manha, esperteza. 944

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O teatro orquestrado pelo casal Sofia e Cristiano, de simulação de amizade e dissimulação do desprezo que sentem pelo simplório matuto, tem como cenário uma sociedade onde as velhas formas de honra e dignidade, de ética e moral, são incorporadas ao mercado, ganhando etiqueta de preço, como mercadorias (BERMAN, 2007, p. 137). O fracassado sonho de esplendor de Rubião é satiricamente fundamentado no sistema filosófico do Humanitismo, pois a narrativa de Quincas Borba é uma espécie de exemplificação do princípio básico que, segundo a filosofia do Humanitismo, rege o mundo: ao vencedor, as batatas! Ou seja, a supressão de uma vida é a condição de sobrevivência da outra. Mas isso é assunto para outra ocasião.

Referências ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento: fragmentos filosóficos. Trad. Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. ASSIS, Machado de. Quincas Borba. In: Obra completa, em quatro volumes: volume 1. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008. ______. A Semana: Gazeta de Notícias (1892-1897). In: Obra completa, em quatro volumes: volume 4. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008b. BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. Trad. Carlos Felipe Moisés e Ana Maria Ioriatti. São Paulo: Companhia das Letras, 2007 (Companhia de Bolso). CORDEIRO, Marcos Rogério. A herança de Rubião. O eixo e a roda, Belo Horizonte, v. 16, p. 111-128, 2008. FACIOLI, Valentim. Um defunto estrambótico: análise e interpretação das Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Nankin, EDUSP, 2008. FAORO, Raymundo. Machado de Assis: a pirâmide e o trapézio. São 945

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Paulo: Globo, 2001. GLEDSON, John. Machado de Assis: ficção e história. Trad. Sônia Coutinho. São Paulo: Paz e Terra, 2003. ______.Quincas Borba: um romance em crise. Machado de Assis em linha, Rio de Janeiro, ano 4, n. 8, p. 29-50, dezembro 2011. HABERMAS, Jürgen. O discurso filosófico da modernidade: doze lições. Trad. Luiz Sérgio Repa e Rodnei Nascimento. São Paulo: Martins Fontes, 2002. MACHADO, Ubiratan. A viagem de Machado de Assis a Minas e o Quincas Borba. In: GUIDIN, Márcia Lígia; GRANJA, Lúcia; RICIERI, Francine Weiss (Orgs.). Machado de Assis: ensaios da crítica contemporânea. São Paulo: UNESP, 2008, p. 299-307. MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Trad. Marcus Vinicius Mazzari. Estudos Avançados, São Paulo, n. 12 (34), 1998. PEIXOTO, Sérgio Alves. Parábolas são parábolas, nada mais que parábolas: uma leitura de Quincas Borba, de Machado de Assis. O eixo e a roda, Belo Horizonte, v. 7, p. 17-27, 2001. REGO, Enylton de Sá. O calundu e a panaceia: Machado de Assis, a sátira menipeia e a tradição luciânica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1989.

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