A Ermida do Espírito Santo em Almada: notícia preliminar sobre os testemunhos documentais

September 4, 2017 | Autor: F. Robles Henriques | Categoria: Almada, Património, Idade Moderna, Ermida, Idade Média (cristão)
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PATRIMÓNIO

RESUMO Apresentação de fontes documentais que permitem contextualizar historicamente a Ermida do Espírito Santo, localizada em Almada (Setúbal) e com referências que remontam a 1478. Sede da paróquia de Santa Maria do Castelo até à sua extinção, em 1878, a ermida perdeu a função religiosa, sendo depois adaptada para fins associativos e recreativos. PALAVRAS CHAVE: Capela; Idade Média (cristão); Idade Moderna; Património.

A Ermida do Espírito Santo de Almada

ABSTRACT The author analyses document sources that will make it possible to establish the historical context of the Espírito Santo Chapel, in Almada (Setúbal), whose first reference dates back to 1478. The chapel was used as mother church of the Santa Maria do Castelo parish until it was extinguished in 1878. After losing its religious functions, the chapel was adapted for associative and recreational purposes. KEY WORDS: Chapel; Middle Ages (Christian);

notícia preliminar sobre os testemunhos documentais Telmo António I e Fernando Robles Henriques I

Modern age; Heritage.

RÉSUMÉ Présentation des sources documentaires qui permettent de contextualiser historiquement l’Ermitage do Espírito Santo, situé à Almada (Setúbal) avec des références remontant à 1478. Siège de la paroisse de Santa Maria do Castelo jusqu’à sa disparition en 1878, l’ermitage a perdu sa fonction religieuse, ayant par la suite été adaptée à des fins associatives et récréatives. MOTS CLÉS: Chapelle; Moyen Âge (chrétien); Période moderne; Patrimoine.

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Câmara Municipal de Almada, Divisão de Museus e Património Cultural. [texto entregue para publicação em Dezembro de 2009, com revisão pontual em Março de 2012]

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o âmbito da aprovação de uma candidatura da Câmara Municipal de Almada ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), a preparação da intervenção arqueológica entretanto realizada na Ermida do Espírito Santo, na sequência da recuperação de que este imóvel actualmente é alvo, pretendendo-se a sua adaptação a Centro de Interpretação de Almada Velha, compreendeu a execução de uma pesquisa documental prévia que, não tendo sido exaustiva, permitiu recolher algumas informações relevantes acerca da história do edifício. A Ermida do Espírito Santo, templo de uma só nave, é um edifício baixo, fortemente contrafortado, apresentando-se bem apoiado nas respectivas paredes laterais autoportantes. Esta estruturação terá contribuído para os escassos estragos sofridos durante o terramoto de 1755. Sobre esta Ermida, à partida, pouco se conhecia, não só sobre o edifício em si, mas igualmente sobre a confraria que lhe estaria associada. Algumas das fontes bibliográficas mencionavam a sua construção durante o século XVI, embora outras apontassem uma origem mais remota, centrando-se em torno do século XIV. Como facto concreto, apenas que a ermida seria administrada pela igreja de Santa Maria do Castelo. Foi consultada documentação nos Arquivos Nacionais da Torre do Tombo (ANTT) e no Arquivo Distrital de Setúbal (ADSTB), incidindo essa pesquisa nos registos paroquiais de Santiago de Almada e de Santa Maria do Castelo, da respectiva Colegiada e, também, nas visitações efectuadas pela Ordem de Santiago às igrejas do Concelho. A partir desta investigação, foi possível constatar que a primeira referência identificada sobre a existência desta ermida remonta ao ano de 1478, encontrando-se documentada no registo de uma visitação da Ordem de Santiago a Almada na qual, para além da enumeração dos seus ornamentos, é apontada a sua localiza1 ANTT. Ordem de Santiago ção relativa: “Vesitaram os ditos vesitadores ha hermida de e Convento de Palmela, Maço 1, doc. 45. SSanto Espirito que he dentro na ditta vila d’almadaa” 1.

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FOTO: Câmara Municipal de Almada, Museu da Cidade.

Através da análise deste documento, é possível constatar que a construção do templo é seguramente anterior ao século XVI, ainda que não seja fácil perceber, com segurança, se a data de fundação será muito anterior ao ano de 1478. Pode, no entanto, inferir-se que a menção ao facto de a ermida se encontrar já no interior da vila implicaria situar a data da edificação em momento relativamente mais recuado, dado que, em regra, estes espaços religiosos se erigiam fora das povoações. Exemplo dessa realidade é a referência, perpetuada num documento de 1587, a um emprazamento de 2 ANTT. Colegiada de Santa Maria “duas courelas de vinha junto à her2 e Santiago de Almada, Maço 1. mida de S. Sebastião” , localizada próximo, embora no extremo do aglomerado populacional, o que parece indiciar uma ocupação ainda rara ou dispersa daqueles limites. Dez anos passados, em 1488, surge nova referência à ermida no decurso de uma outra visitação, desta vez com um rol de ornamentos mais extenso de onde se destaca: “huum retavollo de Santo Espírito husado que estaa no altar”. Emerge nesta visitação a primeira menção à existência de um retábulo com representação do Espírito Santo, resultando difícil perceber se ele já existiria antes e não foi mencionado na visitação anterior, ou terá sido concluído entre 1478 e 1488. Contudo, ele surge caracterizado como “husado” e, como veremos, é descrito, em 1537, como “veelho”. Na Visitação de 1527 surge uma interessante descrição do edifício (ver à direita).

VESSITAÇAM

DA I RMIDA DE

SANTO ESPÍRITO

SITUADA EM A DITA VILLA D’A LMADA

Vessitamos a dita Irmida de Santo Espírito a qual tem as paredes da capela moor de pedra e caall e o tepto de cima he forrado de bordos boons e o altar mor he d’alvenaria com huua lagea grande em çima e nelle estaa huum retavollo veelho de Espírito Santo quando veio sobre nosa senhora e os apóstolos e a imagem de santiago e de nosa senhora com ho minino Jhesus no colo e no meio da dita capela estaa huua alampada e tem de comprido cinquo varas e de largo tres varas e meia... E o corpo da dita irmida o arco da capelamor he de pedraria e as paredes do corpo da igreija sam de pedra e barro cuberto de telha vãa e o portal da porta primcipal he de pedraria velho com huuas portas nelle velhas e rotas e na parede da parti de ponente estaa huua canpainha pequena antre duas pedras e tem de comprido oito varas e meia e de largo cinco varas E pegado na dita irrmida da banda do sul estaa uma casinha pequena de pedra e barro cuberta de telha vãa em que ora vive hua Maria Alvarez que tem a chave da irrmida. ANTT. Ordem de Santiago e Convento de Palmela, Livro 177

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PATRIMÓNIO O relato resultante desta visitação permite verificar que, neste período, já existiriam alguns problemas de conservação do edifício, tal como dos respectivos ornamentos. Por outro lado, esta descrição confere uma visão muito nítida do espaço, a começar pelas dimensões do mesmo. Assim, a capela-mor teria um comprimento total de 5,5 metros por cerca de 3,85 metros de largura, enquanto o corpo da ermida teria um comprimento aproximado de 9,35 metros por 5,5 metros de largura. Refira-se, ainda, a tipologia de construção relativamente precária, com um aparelho, pelo menos de forma parcial, baseado em blocos de pedra unidos por barro e uma cobertura assegurada por telha vã. O retábulo mencionado em visitação anterior é agora descrito com maior pormenor, descrevendo-se uma representação do Espírito Santo descendo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos, representando uma iconografia bastante recorrente à época. Não voltarão a surgir referências ao retábulo após esta data, pelo menos nos relatos das visitações da Ordem de Santiago. O seu destino é desconhecido, em concordância, aliás, com o destino que a pintura retabular quatrocentista portuguesa terá tido no seu conjunto. Aos nossos dias apenas chegaram algumas dezenas de painéis atribuídos ao século XV, cuja origem é, na maioria dos casos, obscura. A restante produção desta riquíssima iconografia ter-se-á perdido irremediavelmente ou foi, pura e simplesmente, reutilizada em obras executadas durante o século XVI (CARVALHO 1995). Logo em 1533, segundo a narra3 ção de nova visitação, o estado de ANTT. Ordem de Santiago e Convento de Palmela, liv. 262. degradação parece ter-se agravado: “Esta Irmida estaa para cahir [… ]” 3. Com alguma probabilidade esta situação terá decorrido dos impactos do terramoto de 1531, que se sabe ter atingido a região de Lisboa com uma magnitude extremamente elevada. O aparelho de construção, bastante perene, como vimos, ter-se-á ressentido, motivando uma reconstrução ou, pelo menos, algum tipo de reabilitação num momento posterior, não sendo claro se a actual edificação corresponde, ainda que parcialmente, a essa fase de reestruturação. A descrição do edifício na visitação de 1527 será a última a fornecer elementos tão completos. Nas visitações posteriores será apenas mencionada de modo breve, em poucas linhas, ou simplesmente referida e integrada no rol de ermidas e capelas que, ao longo do século XVI, se foram construindo em Almada. Muito tempo depois, em 1898, um processo do Ministério das Obras Públicas relativo à realização de obras de reparação urgentes na ermida, traça, na memória descritiva respectiva, um quadro desolador quanto ao estado do edifício: “[…] A capela-mor é espaçosa com dois altares encimados por nichos em forma de oratório, nos ângulos do corpo da ermida com o arco cruzeiro e a chamada Capela do Senhor dos Passos, onde estão depositadas as imagens que compõem a Procissão de Ramos,

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bastante recomendáveis por serem 4 ANTT. Ministério das Obras de boa esculptura […]. O estado do Públicas, Comércio e Indústria, edifício é bastante ruinoso especiMaço 504. almente no que respeita a madeiras…” 4. Segue-se um levantamento das reparações a efectuar, nomeadamente restauro do telhado, madeiramentos, vigas e paredes a serem picadas e rebocadas. No que concerne ao edifício em si, foram estes os dados que se obtiveram mediante a pesquisa documental efectuada, o que não invalida que uma futura pesquisa mais abrangente, incluindo outras fontes documentais, possa vir a fornecer novos elementos. Por outro lado, no que respeita à utilização da ermida no quotidiano da população, foi possível obter alguns dados relevantes para um melhor conhecimento da sociedade da época. Conforme exposto acima, relacionadas com o culto ao Espírito Santo, existiam confrarias organizadas um pouco por todo o país desde a Idade Média. Nas visitações de 1564-1565, é definido pelos visitadores o modo de escolha dos “mordomos das confrarias e ermidas”. Essa nomeação seria efectivada por eleição anual, a realizar no dia de invocação do santo da confraria 5 ANTT. Ordem de Santiago e ou no domingo seguinte 5. Convento de Palmela, Livro 206. No caso específico da Ermida do Espírito Santo, a referência à confraria que lhe estaria associada surge apenas no ano de 1607, no livro de visitações da paróquia de Santa Maria do Castelo: “E os Padres desta matriz diram as missas da Confraria de Nossa Senhora da Graça sitta na hermida do Espiricto Santo sua anexa […] como esta mandado nas visitaçois passadas […] E mando a Juis e officiais da ditta Confraria de Nossa Senhora da Graça mandem dizer as missas da ditta Confraria nos dommingos e dias sanctos de guarda pellos padres da ditta matriz por seu giro porque desta maneira não sentiram a falta que de ordiná6 ADSTB. Paróquia de Santa Maria rio se tem […]” 6. do Castelo, Pasta I-M: visitações. Com base na documentação consultada, esta foi a única alusão à Confraria de Nossa Senhora da Graça, sedeada na Ermida do Espírito Santo, o que pode, parcialmente, ser explicado pelo facto de os registos das visitações da paróquia estarem muito incompletos, resumindo-se a algumas folhas soltas. A citação correspondente a visitações passadas, com instruções neste âmbito, deixa apreender que a confraria existiria seguramente há algum tempo. Outro aspecto do enquadramento social deste templo está relacionado com a vida e a morte, ou seja, com o seu papel em cerimónias como os casamentos, ou enquanto espaço religioso sepulcral. Foram consultados os registos da paróquia de Santa Maria do Castelo, que administrava a ermida, e onde constam os assentos de óbitos, casamentos e baptizados no período compreendido entre 1584 e 1835.

FOTO: Júlio Diniz / Câmara Municipal de Almada, Museu da Cidade. FOTO: Câmara Municipal de Almada, Museu da Cidade.

Naturalmente, foi dada especial atenção aos registos mais antigos e ao período imediatamente posterior ao terramoto de 1755, uma vez que a ermida terá funcionado como sede de paróquia, na sequência da destruição das igrejas de Santa Maria e de Santiago. Não obstante tratar-se de uma ermida anexa e sob administração da Igreja de Santa Maria, pôde documentar-se a celebração de casamentos, tendo por base os registos paroquiais, ainda que sejam nitidamente acontecimentos isolados e excepcionais, mesmo tendo em conta o facto de o estado de conservação dos registos nem sempre possibilitar a leitura. Naquele espaço religioso, foram consagrados três casamentos (1590, 1633 e 1640). A explicação para a realização destas cerimónias fora da sede da freguesia não é clara, podendo tanto estar relacionada com um impedimento pontual para a utilização da igreja de Santa Maria, como com uma eventual ligação dos noivos à confraria que se encontrava estabelecida na ermida. Do mesmo modo, no que concerne aos enterramentos, foi identificado, até 1755, apenas um registo de óbito com sepultamento no oratório, mais concretamente na capela-mor. Data do ano de 1623. Não se podendo excluir a existência de outros enterramentos, eles terão sido sempre muito raros e, tal como acontece em relação aos casamentos, a explicação permanece pouco clara. Esta realidade viria, contudo, a alterar-se por força da destruição do terramoto de 1755.

Em Almada, apenas a Ermida do Espírito Santo terá permanecido relativamente incólume. Consequentemente, passou a funcionar como sede da freguesia de Santa Maria do Castelo, recebendo nova imagem de N. Sr.ª da Assunção, oriunda de Lisboa, em substituição da figura original, arruinada durante o sismo. Num dos primeiros registos de óbitos posteriores ao cataclismo, a nova situação é descrita desta forma: “Em doze de Agosto de Mil, e Sette e Sincoenta e seis em esta Igreija do Spirito Santo que serve de freguesia de Nossa Senhora da Assunção do Castello desta villa de Almada foi

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PATRIMÓNIO sepultado o Padre Manuel da 7 Foncequa e Silva natural da villa ADSTB. Paróquia de Santa Maria do Castelo. de Alvarenga, Bispado de Lamego […]” 7. A consulta dos registos paroquiais correlativos a estes primeiros anos parece indicar que os enterramentos das pessoas mais pobres desta freguesia passaram a fazer-se no adro da igreja de Santa Maria, enquanto os restantes passaram a sê-lo na ermida do Espírito Santo, a funcionar como sede da paróquia de Santa Maria do Castelo durante algumas décadas. No último quartel do século XVIII começam a surgir referências a deposições funerárias no cemitério da ermida do Espírito Santo, quase sempre com a indicação de “pobre” na margem do assento. Durante alguns anos continuam a ser referenciados sepultamentos em simultâneo no cemitério e na ermida. Esta permanece descrita como sede de freguesia, até que, em finais do século XVIII, os registos passam a restringir-se unicamente ao cemitério da ermida até 1800. Um registo de óbito de 1800 especifica 8 mesmo que a ermida “serviu nouADSTB. Paróquia de 8 Santa Maria do Castelo. tro tempo de freguesia” .

FONTES

E

BIBLIOGRAFIA

SIGLAS ANTT: Arquivo Nacional da Torre do Tombo. ADSTB: Arquivo Distrital de Setúbal.

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Entre 1800 e 1833, data do último assento de enterramento na ermida, surge uma série de registos, todos executados no seu interior, mas sempre numa situação excepcional, mencionando invariavelmente o padre, expressões como “por licença minha” ou “com permissão minha”. Pôde constatar-se, em alguns casos, que essa prerrogativa se prendia com o facto de cônjuges e filhos dos falecidos já se encontrarem sepultados no interior do espaço religioso. Pelo que esta documentação deixa transparecer, a ermida do Espírito Santo terá sido amplamente utilizada como espaço sepulcral após 1755 e, em dado momento do final deste século, terá perdido o estatuto de sede de freguesia, passando a simples filial. As inumações aqui efectuadas foram, a partir de então, pontuais, provavelmente por vontade expressa em testamento de alguns falecidos. Ainda pertença da Igreja Católica, abandona a função religiosa em finais de século XIX, passando a funcionar, através de arrendamento, como sede da Academia Almadense entre 1919 e 1942. A partir de 1974 transita, com utilização similar, para a posse do Grupo Desportivo Cultural de Almada. É no decorrer do século XX que adquire a designação pela qual muitos almadenses, por razões óbvias, ainda hoje reconhecem o edifício: Salão das Carochas.

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